Sexta-feira, 08 de março de 2024
Rio Branco registrou, nesta semana, 3ª mínima histórica na capital, Boa Vista (RR)
“Na Bacia do Rio Branco, desde 2023 tem chovido abaixo do normal; assim, os níveis dos rios da bacia como um todo estão muito baixos desde novembro. Com a chegada do período de estiagem, que ocorre entre fevereiro e março nessa região, a situação se agravou”, explica a pesquisadora em geociências do SGB Jussara Cury. Em Caracaraí, o Rio Branco está na marca de 46 cm e apresenta pequenas oscilações. O nível está dentro da faixa da normalidade, mas se aproxima dos níveis mínimos.
Já o Rio Acre vive o oposto. Após registrar o pico de 17,89 m, na cidade de Rio Branco (AC) – segunda máxima da história – o nível do rio começa a reduzir e está abaixo dos 17 m, ainda acima da cota de inundação. “No Rio Acre, a bacia é menor e a resposta é mais rápida. Nas últimas semanas a chuva foi acima do normal e, por essa razão, houve intensidade de subida, e os níveis ficaram muito próximos das máximas já registradas pelo monitoramento”, relata a pesquisadora. Jussara observa que os recordes foram registrados em 2015 e 2016, durante um ciclo anterior do fenômeno El Niño, que afeta o país desde junho.
De acordo com o monitoramento, outras estações estão em situação de normalidade. Em Manaus (AM), o Rio Negro mantém o processo de subida e está no nível de 22,62 m. Na cidade de Porto Velho (RO), o Rio Madeira chegou a 14,55 m e o Rio Amazonas também está em processo de enchente nos municípios de Itacoatiara, onde registra 9,26 m; em Parintins, que está na marca de 4,40 m; e em Óbidos, onde se registrou 4,37 m.
O Rio Solimões voltou a descer em Tabatinga (AM), mas está dentro da normalidade, registrando 10,01 m. Em Fonte Boa (AM), o nível é de 19,25 m e, em Manacapuru (AM), de 14,11 m.
Para consultar todos os boletins da Bacia do Amazonas, clique aqui.
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br