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10720
,T,5, L.
PRIMERA PARTE
DE LA FILOSO FIA
L L A M A D A S A L O G I C A, O P A R T E R A-
cional, la qual enfeña;comáha de vfar elhombre del^uino,yxeIc
ílialdondeh raz,on:afsi¡e.nloquepertenece alas den-
cias,como en lo que^eca a los negados.
D I R I G I D A A "DON IV A N :bE^IͻIA C ^ I Z
Cdmendador-de Monreal,deirconfe;o de fu MageíÜd.
CON VRIVILEG/O.
I M P R E S S A EN A L C A L Á DE H E N A R E S ,
en cafa de luán Gradan impreflbr de libros^año. 15 S7.
Aprouacíon
BtElorV tilles ¡-
E l R E Y.
O -R q a a n t o p e r parte de vos P e d r o Simón Abril Maeítro eis arte? , e f:!oíc
fia nos lia fulo fecha r e l a c i ó n , q u e e n t e n d i e n d o q u á neceífaria era la n o t i c i a
y c o n o c i n v e n t o d e la (Hoíbha, p a r a la s i ce<;uc tenia a fa c a r e o el ¡:ouierno
cielos p u e b l o s . y quanta falta au'a d e l l o p o r eftar eferita en l e n g u a s ÍH:C aun
q u e vn t i e m p o a n i a n (ido populares a c i a m u c h o s años c u e no !o cn.n : v d e f
í e a n d o n a z e r en efla parte algún f e r u í c i o a vucílra n a c i ó n y e m i q u e z e r k l e n g u a sisteraj
c o m o a u k n h e c h o l o s G i i e c o s , y L a t i n o ; a l a s foyas auíades p r o c u r a d o p o n e r - c u l e n g u a
Caítellana todas-las tres partes d é l a Elcfoña x¡ era n í a r a c i o n a l , natural, y i r o r a l p o r í é r c í
m e d i o e i n f a u m e n t o c o n q u e f e a u i a n d e d e p r e n d e r todas las otras dotrinas d e las- g u a l e s
hezífics p r c f e n t a c i o n . f u p l ¡ c a n d ó n o s , o s manda Temos dar l i c e n c i a y p r e u i i e g i o para l o p a
¿ e r imDrimir por v e y n t e años, o urano la nueília m e r c e d fuelle. L o qual viftc p o r l o s d e l
nueftro C o n f e j o , y c o m o en el d i c h o libro fe h i z o la diligencia que l a p r e m a t i c a p o r n o s
f e c h a l o b r e l a i m p r e s i ó n d é l o s d i c h o s libros d í í p o n e . F u e a c o r d a d o q u e d o m a m o s d e
«nadar dar cfta cédula para v o s en la dicha razo, c y© m u e l o por b i c . Y porla p r e f é t e p o r
os hazer bien y m e r c e d v o s d a m o s Iicecia y facultad.para q por t i é p o d e diez a ñ o s , p r i m e
ros fis;u!en¡cs,ci c o i r e n y fe cjuentan del'de ei día déla data d'cíla nueílra cédula en adelan
í e , v o s o la-períona q vueftro p o d e r v a l e r e , podáysh.azer unprimir y v e n d e r las d i c h a s
tres partes de BloíbGa intiínlauas, racional, narurrj,y moral, .qde f a l o fe baze m e n c ¡ 6 , y da
m o s u c e n c i a y.facultad a quajquíer impreJTor defios nticíirps r c y n c s , q u e v o s n o n . b r a r c
des para e r e p e r efl» v e z l o p ó d a y s imprimir, c o n que de'fpúcs d e í m p r e i f o ^ n t e s que fe,
v e n d a ' l o t r a y * a y s ante l o s o el-nuefiro-Confejo, j u n t a m e n t e con,eI'oríg!Íial q u e va rubrica
: los
al
e, . .... . . . . -r»
m a n d a d o fe v i o y c o r r í g i o l a d i c l i s ímpre'sií.n ce n el cr'igi-rul. y fe i m p r i m i ó c o n f c i m e a
t i y q u e d a n anfi m i f m o impreíías las erratas p e r el apuntadas , para cada v n l i b r o de l o s
q u e anfifueren rmprcfibs.y fe os taíle el p r e c i o eme b u u l e r e d e s de auer p o r c a d a v o l n m " .
Y mandamos q durante el d i c h o riempo-perfonaa]¿una fin vuc-ítralicécia n o l o p u e d a i m
p r i m i r , ni v e n d e r . S c p e u a q u e el q u e lo bíziere, aya p e r d i d o y pierda qualefquier l i b r o s ,
m o l d e s y aparejos q u e del tuuíere, o v e n d i e r e e incurra en pena d e cinotier.ia mil mará
Medís, p o r cada v e z que l o contrarió hizicre. La qual dicha p e n a , fea la tei c a p a r t e para
n u e f r a c á m a r a , y la otra tercia parte para el 4e.au ciadojvy, la, otra tercia parte para el j u e z
q u e lo fentenciare. Y m a n d a m o s a l o s del nuefíró C o n f e j o , Preíidente y Oydor-ts , de k-s
nuefiras audiencias, A l c a l d e s , A l g u a c i l e s de Ja'riheflra Cafa, y C o r t e , y Cbanciilerias , y a
« t r o s ¡ u e z e s . y juftieíast-ualefquierjde rodas Jas c / u d a d e s , v i l l a s y lugares , d é l o s n u e í í r o s
R e y í i o s y Señoríos, anfi a Jos que agora, i o n , c o m o a l o s q u e f e r a n de aqui adelante , q u e
v o s guarden y c u m p l a n y hagan guardar y c u m p l i r efla nueílra Cédula y m e r c e d q u e anfi
v o s h.azemos. Y contra fu tenor y forma n o vayan,ni pafTen,n¡ confíentan.yr n í p a í T a r p o r
alguna manera S o p e ñ a d e la nueílra m e r c e d , y d¿ d i e z mil marauedis para la nueílra c a m a
ra. D a d a e a M a d r í d s o c h o días del «ves de M a r c o , d e mil y q u i n i e n t o s y o c h e n t a y fietc
s-aos. ' ' • •:' .
YO EL REY.
V-*r mandad» defu ¡jMageflaA.
C A R T A D E D I C A T O R I A A DON
luán de Idiaquiz C o m e n d a d o r de M o n -
real, delconfejo de fu Mageííad.
Enten.cia es del principe de los filofófos Plátonj que en-
tonces fe'ranbien afíortunadas las repúblicas, ..quando
los quelas gouernajerj, fueren filofófos, o.quando los q
-fuerenfilofofoSituuíeren en ellas elgouiemo: la qualíen
tencia no es foiarrteníe depreciar por el autoridad delque la dixo,
fino tambierk;y,aun co mucha mayor, razón por lá.juílicia y razo,
en que fe funda. Pórc] la filofofia dérflas.dé fer vn don de Dios da-
do alos Hombres en fu origeny^principio paraqueleconocicUen
ael,y fe conocieffena fi, y cort efté conocimiento procuraííen de
hazer fu deuer para con el.y para cóíigo miímos y trata cofas tan al
tas> tanneceülirias/de'.tanta-vt^ no pue-
de'dexar deifer.para todós los hombres, muy perjudicial, y mas par
:
les fines quanlexos vayan del blanco del buen gouierno ,y quan-
ito-malprocedadellosalbieiipjublico, entenderianlo, fivmtEm
aprendido la moralfilol'ofiar pero ya que por aquí no lo-cntieñ^
"". d e n , echaíe.de ver fácilmente en el tanto numero de ,uezes eíírar-
ordinariosiqueay necefsidad de prouerpara enmendarlos auief-
fos, que.hazen.fus defordenadascodicias é inorancia. Eílo no lo
entienden, o no quieren entendello los que auiendo eítudiado en
: lengua eítraña dizen rnaldeLenfeñar en k coman .-Venían, di-
z e n , luego a fer despreciadas y tenidas enpocolasciencias, íife
hazen tan comunes, N o temen ellos que las ciencias fean despre-
ciadas, que bien faben. quera comunicación del bien no lo ha.-
ze fer tenido en p o c o . L©.que temen, es que ellos noferantaa
cílimados, como gente ¡ quefolos ellos tienen la iíaue deia do-
trina, puesfera cofa tan fácil elfaber. Demanera que ambición
es y amor propio de íi milmos , el que les hazedezir aquello;
pues Aiben que lanaturaleza del bien traeconfigo el fer comu-
nicable , y que las mas hermofas criaturas las hizo Dios mas
comunicables y mas generales para todos-: como eiíbl, --y lakraa,
y todos lo s cielos y elementos: y que el mifmo Dios , que es ti fu-
mo bien, por-lamifma razón es fumamentecomunicabie : y que
donde las ciencias fe enfeñaro,y dondeoy diafe enfeñan en Lisie
guas comunes no por efío dexaró ni dexan de fer eiiimadas ellas,
y los qué en ellas fe feñalan. Muy akotrario entiende éfio V.m co
ú claro don de entendimiéto, que Dios lecomunico, y con la eípe
ñencia de buenas y antiguas letras, que có fu ayuda y co propio y
particular trabajo a alcanzado ¡pues viedo todas eflas dificultades
vy .otras muchas,que aquí fe dexá de-poner, las quales íe offrece en
el aprender en lenguas eflrañas lafilofofia,y la falta del conocírnié-
to,o noticia.que por, efla caufaféhalla enía gente-mas granada,ha
tratado muchasvezes con élRey nueflro feñoríe dieífe orden en
5
c ~4 v it v i o ? ni mERO D E L \A O R 1-
ven y anvvuidad dela Filo fofa.
nera
o fílofofia raciocal. 4
ñera de tradición fin diuifió de iegoricas,delas quales • tenemos
fciecias y fujetos,dellas,fin orde muchas debaxo deíletitulo ,fym
ni metodo,mas como quiéacon bolos cf Pythagoras, Como fon,
íeja,q como quic demueílra, v - N o comas peleado, q tégala co»
fando de parábolas, y de otras la negra,porlo qual quéria dezir.
maneras í alegoriasjComofeecha q no buícaffemos plazeres,cuyo
de ver en los libros,q quedaron fin es trifteza y arrepetimiento.
dellos,aunq fon pocos, y parti- N o eícarues el fuego,q qria de-
cularméteporla dotrina de Mer zir,qno bufea Hemos cotiedas c<5
curioTrifmegiíto,por los libros gétes poderofas. Guárdate de co &¿*£?a#fh
delaíabiduria d^ Salomo,y por merhauas/jj^allezir,q no rueí
eüibro delefus hijo de Sirac,y lañosarñbiciofos en_eXpj£t¿def
mas particularméteporlos prece cargos ni dignidades publicas,
tos q dio Dios a fu pueblo, co- las guales enlos pueblos q fe rige
mo fueelno arar ca Buey y Af- po'rDemocratia,fueledarfe po-r
no,el no veítir cofa hecha de li- "votos ¿E ñauas- negrasy blacas,co-
no y lana, el no comer carne de lbTcíenus q tiene fu declarado a
puerco,ni de ningu animal, q vi la macera deílos. Tábicle toco
uieíTe cf rapina,el no ofrecer ani fu parte defto a Platón, el qual
mal q no rumiaíle lo q comia, énelTimeova declarado la na-
co otros femej!tes,cuyo intento turaleza del alma por proporcio
no es lo q fuena efteriormete, fi- nes alegóricas 3 números y figu
no otras graues moralidades, q ras • la qual manera de enfe -
alegoricaméte íe encierra, en aq- íí-ar aunque es artiriciofa, con
Uosdocuraétos^cf q Filos ludio todo eífb poniendo nueua difi-
Alexadrino q fue en los tiepos
y cultad en las Cofas por razón de
del\Saiuador,efcriuio muy dota las alegorias no mira bien por la
mete.Porq Pythagoras Samio,q validad de los que aprenden ha
fue diícipulo de Ferecides Syro ziendo la dotrina masadmirable
poco tiepo deípues cf los fíete ia q intclligible.Hypocrates, y def
bios figuiedo la manera de enfe- pues del Ariíloteles parecicn-
ñar alegórica de fu rrueítro enfe doles que auia harta dificul-
ñauaporfymbolos o fentccias a- tad de íüyo enel conocimiento
y apre-
L i b r o p r i m e r o de la Lógica
y ápreheníioñ délas mifmas co auiendo íldo eferito en lengua
las fin hazeilas mas diikuitofas Egiptica,lo traduxeró los Gñe-
co alegorias,dexado aquella ma gos en la luya,y en ella fe a con
ñera de enfeiíar figuieron otra leruado halla nueftros tiempos:
masfacii,q fuehazerdiuifió de y como vemosdelasfagrodasle
fujetos o materias enlas idiocias, trá^ascjuáles por mandado de
no mezclando las cofas de las v- "1^1clñeoF nadelfo fueron _tra-_
;
B T, del
Libro primero de la Lógica
del nacimiento, fcr, y fin de las Defpues con el diuino fauor
colas .naturales, de fusprincipios procuraremos de traduZílles los
y naturaleza delías..: yla moral, libros de Arillo teles,-que pa-
que confideraxl sitado del hom ra -ello hazen al cafo declaran-
bre en quánto a fus coítu mbres do los con fus argumentos y
y elgouiérno de fu 'vida llama comentarios en la parte racio-
da ais i deíte nombre Latino, nal y natural, déla manera que
mos,quefignifica coítübre, por a gloria de Dios auemos he-
que particularmente trata ella cho enla moral. En lo qual ya
parte délas virtudes y coílum- que el fucefíb no corre/ponda
bres, que hade tenervn hom- a mi defleojferuira alómenos de
bre para viuirvida perfeta.* Por lio elle mi trabajo de dar ani-
kqual razón en Griego fe lla- mo a otros entendimientos rae
mo la_gdiica,.ide ethos,que en a- jo res que el mió para que añá-
quella len gu a lignítica lo milmó danlo que yo dexaré,y enmien
quecollulTibreT Nofotros pues délos defcuydos, queyo tuuie-
coneldiuino fauor trataremos repara bien y vtilidad de toda
primero introdutoriay compen eíla-nacion.
diariamente de todas ellas tres
partes dejafJofofia,no ponien- C ^ P IT VIO,VI, £ iV QVE
do nada de nueiiro, porque ni fe trata déla orden, ejuc fe dc-
aun tengo que, aunque quie- ue guardar en el aprender eflas
ra, fino trayendo-aquilas do- partes de Lij tofo fia*
trinas de aquellos fabios anti-
guos por eítiio llano y popu - Viendo pues tantas
lar y en nucftra común lengua diferencias de artes y
para que la gente noble, a quien de fciencias, que de-
mas en particular fe endereza baxo del nombre de
eiletrabajo,tenga en fu lengua hlofofia fe contienen , de ne-
de donde podermatar la generó cefsidad ha de auer orden en
faied de la dotrina antigua, fin el aprendellas , pues vnas fir-
yrla a -bufcar a coíta.de tanta di- uen de medio para otras, y el
ficultad de tiempo y de trabajo. medio fe ha de poner en exfe-
cu-
p fílofofia racional,'
cucion primero que ci fin nc? dado vifoño , qué no entien-
ceíTanamente,pues firue de me de, que es lo que le íignifica el
dio para auello de alean car. fon del atambor . Defpues de
Conforme a ella razón- pare - bien entendida ta propiedad y
ce fer cofa conuenierite , que vio verdadero de la lengua, to-^
el que a de fer bien enfeñado, do el exercicio, fé ha ;¿f, emplear,
exercite primero la parte ra r •enefconoeimknto de:la fogi»
cional , pues .ella difpone el ca. Porque ella es la que ente-
entendimiento , ylohazeapto na la methodo y orden de las
para • comprehender la sV cofas feiencias, eíta la que el difiniry
fin error. Conuerna.pues ín- et'diuidir, el buícar medios pa-
llruyllo bien primero enla,grá ra hallar la verdad en fus pro-
marica, y en la. propriedad y pios lugares , el faber formar
elegancia de la lengua, en: que pronunciados, jcHiallar en ca-
huuiere de aprender . Porque da cofa la comradicíon,el"dif-
la ignorancia dellacaufagran- cernir lo neceífário délo cafcal,
de error en el conocimiento y lo vno.y lo otro de lo im-
de las cofas. Porquepueslos poísible,el furmar razones en-
términos de^dezir y las pala- teras y; perfetas' para inquirir la
bras fon vnas' léñales , con verdad , el defeubrir tos enga-
que nos; entendemos en el tra- ños .de los malos y engaño — 1
rara también en' lo que toque' fin ellas no* fe haria mas en
ala dotrina, y tomando vnas ello,que en edificar fin los in-
cofas por otras por la igno - ítrumentosneceflarios . Def-
rancia délos términos andará pues de bien entendida la ló-
errado y engañado; como fol- gica, y con muchos exemplos
y.ef-
Libro p r i m e r o de la Lógica
y eiperiencia bie exercitada fin to délas efcuelasyy fe pufo en co
duda ningunaíeria de grandifsi ftumbreel dudallo todo,el pone
ma importancia exercitar mu- lio en queílionesy difputa, fe
cho alos oyentes en las mathe- ha peruertido la dotrina, y le ha
maticas y particularmente en el vezado los oyentes acontradezi
arithmetica yenla geometria.Por lio todo,y finalmente a no hallar
que lo vno aqui fe tiene eíperié- en las cofas verdad i r m e . Def-
cia délo mejorde la lógica, que pues muy vtil cofafera elenfeña
es el definir y el demolTrar, y lo lies las cofas tocantes ala natura
otro,como aqui todas las cofas leza: Y vltimamente fenecer en
fon ciertas,y todas las verdades la parte moral como en dotrina,
demoftradas,auezafe el entendí que toca a los hombres propia-
miento a inquirir en las cofas la mente,y es lo que ella a fu cargo
verdad firme y cierta,y ahuyr ct encomendado . Nofotros pues
opiniones y dequeiliones dia- feguiremos eíla orden tratando
leticas,queestoque en las difci primero la parte racional, y de-
plmas haze mas titubear y defua xádola? mathematicas.para los
necer el entendimiento fin nin- que enfeñan a Euclides,y vinien
gún fruto ni prouechoTila ma do defpues ala natural, y vltima-
neradeenfeñar preciaron y fi- mente dando fin a nueilro curfo
guieron mucho los antiguos, co enla partemoral,afsien eíla in-
mo por fus libros y dotrinas fe t r o d u c i o n c o m o en la inter-
mueílra claramente-.y deípues q pretación ¡délos libros del filo-
cita manera de eníeñar fe qui- fofo.
LIBRO SEGVNDO
D É L A F I L O S O F Í A R A C I O N A L , EN
quefe trata de la parte racional, y délas calidades déla perfeta
oracion,que es el inítrumento de las fcie.ncias,y particu
larméte déla primeraparte déla Lógica llama
dala parte Topica'o inuétiua.
C^ÍPITVLO PRIMERO D E L^t S C^íLID^Í
des de laperfeta oracion^y de las artes que [asenjeñan.
Afsi pues lo haremos, que trata tor que cuéta Horacio, que no
s
de la l ó g i c a , q u e t r a t a , das c o n f i d e r a c i o n e s , p o r q car
dctks..CQmraiine.sy fegúda.s.có-- gan.fobje.las p r i m e r a s f i r u i e n -
• danos.
filofofía racional. 15
donbs dé medio d o . El quanto gar dialéctico por vna muy co-
fuere pofsible,ya auemos dicho ueniente metáfora tomada ds
atraSjComo a de.entenderfe. A r los caladores. Porque afsi co-
gumento es vna. terceraconfi^, mo fiíalieíTen dos a caca junta
¿leración halladaeneitos luga- mente,de los quales el vno fuef
res dJate^tícbs^olTcjue proua- fe dieltro; en faber, donde eíta
mos conueni/o no conuenir mas dé:ordinariola caca en tal
IoTterminos de la queition pro o en tal tiempo,y alli la fuelle a
jpiaeita.Como lile .propone ella bufcar,y el otro.nofupieíTe na
queítion,fi'puedé algún animal dadefto,fino qla bufcaííedon
fer inmortal?tomernos por me- de lo Ueuaffe la ventura,HaB.a;co
dio vn repugnante.de.la inimor. fa es que el primero en menos
tahdad,que fea eleítar compue- tiempo,y cómenos trabajo ver
íto de cofas contrarias, y proue: niarico.de caca-: y el otro def-
mos que no es pofsibie-delta pues déjauerfe canfado mucho,
manera-.Lo que omita de.cofas onotraeria n a d a , o feria por
cótrarias,y que ks vnas deítru- fortuna y no por fciencia n i a r .
yen a las otras,no puede fer in- tificio . Déla mifma manera íi
mortal : todo animal coníla de dosfepufiefíena buícar razo-
de quatro humores y de quatro nes para algún propoíito, y el
elementos, que fon contrarios vno íiendo ábilen el víodeitos -
entre íi-.luego no es pofsible,q lugare.s,lasbufcaíTe enellosi y
animal ninguno fea inmortal.. el otro íiguiendo. fü natu ralez a
A q u í el argumento o medio es. fin artejiinoticiadeíto fe dieíle
aquel confiar de cofas contra- ábufcallas,llaná cofa es, que el
rias , hallado.en los repugnan- primero hallaria muchas y bue-
tes de la. eternidad . Que cofa. nas razones dichas a propoíi-
fea queílion^fe dirá adelante en': to,y cl'dtróo no hallaranada, o
. otro lugar mas a pro palito. Ltí: ferá algún difparate.P.ór eíta ra
gar dialéctico e*s qualquiera de- zon fe llamaron lugares de los
ltas: fegundasy fgnzillas conílr • argumento seítas fegundas con
" aeraciones", de quien fe toman - iideraciones por vna elegante
~eiio.s argumentos ..llamóle,lu-- manera de. metáfora. De do fe
EL % colL?-
Libro f e c u n d o d é l a
colige, quan mal miran por el lidad.Pero filo prauarrios, por
bien de fus difcipulos los que queDiosle dixo al primer hó
en ella parte de la lógica no bre, queerapoluo,y que fe a-
ios exercitan. Los lugares eo- uía de conuertir en poluo,ya
muñes pues fe diulden muy bié es proualio por teítimonio,que
en aquellas dps diferencias > en es argumento, que el dialetico
que los diuidio Ariíloteles en no íelo finge , fino que ya fejo
el primer libro de fu rhetorica: halla hecho. Eila es pues muy
iaquaí diuifíó pareció muy bié buena dhjifion de los lugares
a M . Tulio,y defpues a Q u i n - di ale ¿lieos, y aprouadapor to-
filian o,y todos los dialécticos y da el antiguidad, que vnos ar-
rhetoricos dotos,dcfp.ues acá la gumentos ay artificiales,y otros
han abracado mucho,qloslu- que no fe hallan con artificio i
gares dialécticos o cófiftenen Y ai si trataremos primero de
iamifma cofa de q fe trata,-y el los artificiales, y defpues de los
tráimo dialéctico fe los a de- q fon fin artificio. Pero los que
"bufear con fu ingenio y'artifi- fon artificiales aun fe diuidejí
ció-, y por cito Ariíloteles los en otras dos diferencias-: p o r -
llamo argumentos artificiales •- que Vnos confiílen en la- mif-
o confi-ílen en cofas, que vie- ma naturaleza y fer de la mif-
11 en de fuera, y que el mifmo ma cofa,de que fe trata,y otros
dialéctico no fc'ias puede .fin- en cofas, que tienen cierta cor-
gír ni imaginar , ni bufcallas refpondencia con ella. Los que
con ingenio ni artificio: y por confiílen en la- mifma naturale-
é-íto Ariíloteles los llamó ar - za y fer delácofa fon eílos •• el
gumentos fin-artificio . Como todo,ias_partes, ú genero, la
íi prouamosque Pedro es mor "diferenciada eipecie,~ia propíc-
tal, porque cita-compueílo de dad natura}, la definición. Los
cofas contrarias, o porque es " que confuten en colas corref-
engendrado de otro hombre pondieñtes fon j, los vocablos
mortaljfon razones artificiales, conjugado sdgs firailes, los difi
y que el miftíJo dialéctico fe las miles,ios contrarios,los repug-
¿al^enlas caufas déla morta- nantes los.annexQS las.caufas,
í >
filofofia racional. 16
de DÍQnyíio fue'íacrilegio,y el
f
xn fu primera razón moles con
árbol q planto Pedrccs camue- /uiene^ Pues por quanto ¿1 gene
fo,y en todo lo demás de la mif ro va de nccéfsidad incluíb en
ma mancraiPero con todo tflb <cada vna de fus efpecies,-a quié
no diremos que es generólo q có verdad fele negare el genero,
fe les atribuye fino eípecie, aun con lamifma verdad fele nega-
que no le xronuenga aquello en ra la efpecie, como'fila dtmafia
quáto alíér de cfpecie.La diferé da feueridady rigor rios-s vir-
Ciafeatrilmyeinmediataméte a tud,tampocoíérajuíucía: fi lo
la efpecie q eóífiíuye,y por me- >quc clfuríófo concerto,no pu-
diodella a todo lo q debaxo de do fer contrato, tampoco pu-
lla fe contiene-.como elferfenfi do fer donación , íi el ydolo
tiuo inmediatamete fe atribuye no es animal,pucs no fíente, ni
filofofia rae i o n al. -.21
el ídolo feru hombre, ni menos cia,fmo come mas q lechugas,
Dios.Pero por quanto el gene- con íolas yeruas fe íüilenta:pe-
rocoriene debaxo de íu latitud ro porquáto debaxo de vn ge-
muchas eípecies, no a qualquie ñero íe contienen muchas eipe
ra,a quien le cuadre ti nombre cics, encadavna de las quales
y íer del genero,le quadrará por fe cónferua todo el fer y natura
ello.eldft.doitabeípecíe-.nifera lezadeíugenero, no porque a
buen modo de razonar elle-Pe vno íéle-riiege la eípecie,íe le ne
dro hizo edi£cio,luegoihizo ca gara por ello él genero, ni val-
fa;porc]ue pudo hazer torre, o dra nada cite arguméto, Pedro
templo,o otra qualquiermane- no a aprendido. xnuíica luego?
G 3 ma-
Libro-fegunio.de la
manera de namer¿iles,Como fon rno elhombre cpya por fer efpe
efinerddas>rubis,hierro,cobre cíe vltima,no fe puede mas diui
oro, plata, azogue^y °tra que tie dir en orden de categoría, pues
ne vida, como: Ion las yernas, no cótiene debaxo de fi mas de
las 'matas, los arboles, y todo ge hóbres particulares ,ios .quales
ñero de ortalizasjLa fuílaneia q no difiere entre íi fuifácialmete,
tiene vida, fe diuide en otras dos fino acidcntaria,como-quando
differencias. Porque vnas ay,q dczimos,q'vnos fon ricos,y o-
ttenen fulamente vida fin fenti- tros pobres, vnos íabios., y o-
miento,CQme fon todos los ge- tros inoran tes, vnos heimofos,
ñeros q ay de arboles y. yemas, y otros feos,vnos,mocos, y o -
otras ay q tienen vida có fenti- .tros viejos, vnos Eípañoies. y 5
r i a d e fuítancia.
Stiftancia genero fupftmo
vnket,{y atraes ^.
(Sorporal debaxo de quieny\. Espiritual en íi quarfe contiene todas lar
eftan todos los c u e r p o s / ^diferenciáis y ordenes de efpintus.
K 2 déla
Libro fe oÍI undo déla
la de otra: lo qual no es afsi en ferencia de v na efpecie compre
las partes-Porqué en apartarfe, hendemos todas las demás en la
ya no fon partes, ni componen negación cié aquella deíla mane
el todo-fino que cada vnadellas radas fu Jlácias corporales com
haze vn todo por fu Porque au- pueiias,y ñas tiene, vida y otras
que es verdad,, que, el'diuidir y carecen deiladas. que tienen vi-
partir rea'méte es todo vna mif da, vnas íienteny otras carecen,
ma cofa,como en fus Tópicos defentido '.dos., animales vnos;
lo.aduirtio diícretamente Mar-. tienen vfo de razón*y otro s ca- -
co Tul.io:,con todo eíTo el vfo recen del. Lo fegundo que la di
común de los hombres a ya oh, uiíion fe haga por efpecies,o di
tenido,queelrepartimientO;,del. ferenciasinmediatas y no por-
genero fe llame diuiíió, y el del remotas,lo qual al que tiene vfo
todo partición. Y realmente q decategoria,le fera fácil de ente
al p rincipio todo fe deuia de to der'y de aduertñv Porque no fe
mar.por.el repartimiento del to- ria eílabuena manera de dun-
do, que es lo natural: y defpues , dirías cofas que viuenjynas tie :
pidiédólo afsila- necefsidad par • nen vfo dé razon> y otras care» .
rahazer difdncion diuidieron-. cendel.Pbrquetener.vfo de ra- -
los vocablos por fer..las cofas, zon,o carecer del, no fon dife-
figniíicadas entre íi tan diferen rendas inmediatas alas cofas q
tes.En-elhazer pues bien hecha ¡. viue,fino al animal-.pues las Co-
vna diuiíion fe han de tener to- fas oue viuen, inmediatamente
das*.eftas cpnfidéraciones • Pri- fe diuiden delta manera,q vnas
meramente que la diuiíiqn fe ha,, tienenfehtidó, y otras carecen \
ga-p^las menos diferencias, o dehy los animales delta,q v n o s .
efpe.cies,que fuere .poísiblé, co=- tienen, vfo de razon,y otros ca- •
roojon^itasdós numeros,o fon recen del.Pórque con efla con--
pareSj.o nones-las fciéncias,o fe. uderacio n ..huyrerrios, de aquel'
aprenden por fu propio refpe- vicio, deque con; tanta, razón.
tcHocpmo medios y inflrumen, reprehende a. Epicuro. Marco,
tosdc,o:ra,S;F..llo podremos ha. Tullo en la.diuiíion, que hizo,
Zfí^l^AteyíííQitiandp hák de los delcytcs, como a hombre - :
inof-
filofofia racional. 19
inorante del arte de la lógica, vicióla manera de diuidir la lia
Forciue Epicuro diuidia delta mó Tuiio fabiamente contar el
manera los deleytes, que dezia. genero en cuéta de efpecie, por
fer vnos naturales yneceííarios que. fe pone como;efpecie lo q
como fo n los d el qu e b eu e y co es genero, en la fegu ndaa diu i fio
me con fedy con hamhre,pxros „hechadieítramente.Lo tercero,
:
F i n de la parte Tópica-
03
- Libro tercero d é l a
L I B R O TE R C E R O
D E L A F I L O S O F Í A R A C I O N A L , EN Q ^ V E
fe trata ¿le la manera del diíponer la demoitracion, y otra qual-
quier manera de arguméto por modo de difcurfo para el in-
quirir y aueriguar la verdad de la qucílion,que es la
fegunda parte de la lógica, llamada la parte
;" judicial, o'An¿lytica.
De ta»
fi Iofofia ra ció nal
fácil,.
Libro tercero, déla
fácil. El hombrees animal ami- ti-ngencia- Pronunciado ver-
go de viuir en comunidad.. dadero de neceísídad es aquel,
Pronunciado negatiuo es a- entre,-cuyofujeto y atributo
quel, en que fe finifica,quccl ayneccfíária conexión y vin-
atributo -no je conuiene al fu- culo , de manera que es impo-
jeto como la nobleza fola de
5 fsible el deípartirfc, como fon
linageno haze al hombre per- aquellos, donde la definición
fona de valor-, la.defucntura.de fe atribuye ala efpecie defini-
los malos ñ o l a curara ningu- da , como -. El hombre es ani-
na cantidad de tiempo; nin- mal capaz de vfo de razón, la
guna dotrina fe .aprende, fin lógica es ciencia de demoílrar
buen natural, <yfin'buen mae- la verdad déla queítion: lajuíli
ílro , y fin mucho exercicio y ciaes virtud de dar aerada vno
diligencia. 'Vltimamentc fe di lo que es íuyo: o aquellos, dóde
uide-el pronunciado fenzilio el genero fe atribuye a la efpe-
porrazon de fu ofhcioren dos cie,como.Laventa es contrato,
differecias: porque vnos fe di- la mufica es ciencia: o aquellos,
z,en pronunciados verdaderos donde la diferencia afsi general
y otros íalfos: pronüciado ver como.cfpecial fe atribuye ala ef
dadero es,el queccrtificala co- p e cié, com o: El ho mb re c s cap az
fa,como ella es en fi realmente, derazon -. tienefucrcadefentir
como; Dios crio todasías co- la lógica enfeña la fuetea de
fas de nonada:eltiépo corre fin la demoílracion; o aquellos,
parar. Pronunciado falfo es, el donde las partes fe atribuyen al
q certifica-la cofa de otramane todo,como-..El honbre eíla com
ra de como ella es en firealmen pueílodc cuerpo mortal y alma
te,Como : El-mundocs coeter- immortahla cafa fe haze $ cimic
nó co Dios,ía finjuílicia es ne- tos, paredes, y cubiertos: la lo
ceíTaria para poder bien goucr gica cofiíle enel fáber hallar bue
narla República. Eíto de fer el ñas razones, y iabellas bien dif
pronunciado verdadero o fal- poner:o aquellos, donde la pro
lo puede fer de dos maneras, o piedad fe atribuye a la efpecie,
de necefsidad, o con alguna co como-.el hombre es capaz de do
trina
filofofia racional.
trina: la piedra imán tiene fuer*- tes, yafedixoen fu lugar) co-
ca de tirar el hierro para-fi', el mo*, la fortaleza es vicio • El
ruybarbo tiene virtud ds- pur- que duerme eícriue: El enemi-
gar la colera; o aquellos, donde go haze voluntariamente bien
el efíeto propio íe atribuye a fu a íu enemigo. Pronunciado
caula; que obra- a íblas y con ne falfo verdadero, o falfo có con
cefsidad,como:El fuego calien- tingencia es aquel, entre cu-
ta: la cola pefada quitado el im- yo hijeto y atributo ni ay ne-
pedimento bufea el centro de-la cefiaria; correfpondencia , ni
grauedad por linea reta- o aque necefiaria repunancia -. fino
llos,donde al efeto fe le atribuye que íe puede atribuyr el atri-
fola vna caufa que tiene, como: buto al íubjeto con verdad y
El humo procede del fuego : la con mentira en diuerfos tiem-
que tiene leche enlos pechos ha pos y lugares, .como -. el hom-
parido: finalmente todos aque- bre duerme : el Cielo eíla anu-
llos, en trecuyo fujeto y atribu- blado :• la tierra tiembla : los
to vuiere.neceíTaria connexion rios van turnios. En ella ma-
feran pronunciados infahble- nera de pronunciados fiera -
mentc verdaderos, y de necefsi preel atributo es-cofaaciden-•
d a d , Pronunciadofalfo dene- . taria del fujeto , Llaman los lo
cefsidad es aquel,entre-Cuyo fu íricos atributo acidentario a-
jeto y atributo ay necefiaria re- queh,,que puede eílary dex-ar
punancia, como fon quando la de eHar enel fujeto fin que el fu
cofa de vna categoriafe aplica a jeto fe pierda, como Sócra-
la de otra no denominatiuamen tes íabe gramática •. Platón en
te,conio : el alma es numero , o feña filofofia. En ella manera
es armonía°.lalinea es figura •. o de pronunciados ay eíla regla
quando las efpecies de vn mif- infalible y general, que el pro-
mo genero fe atribuyen vnas a nunciado contraditorio , de
otras,como-.El cauallo csíeontía quien trataremos luego, ha de
juíliciaes liberahdad-o quando tener.la calidad al contrario de
vn repulíante fe atribuye a fu re fu contraditorio : como fi eíla
. púnante (q cofas fean repunan es neceílariamente verdadero-.
El
Libro tercero déla
El cielo fe mueue:eíte fera ne- Ero fiondo los pro-
cesariamente fallo:. El cielo no nunciados verdade-
íe mueue:y li eile.cs verdadero ros o falfos de nece-
con alguna contingencia: los fsidad, no ay difieren
ríos van turnios : eíle fera fal-
cia entre los del tiempo palla-
fo con la mifma contingencia:
do, pífente o venidero. Porq
los rios nováturuios'Tres pre
la mi'ma necefsidad tiene en
guntas pues fe puedehazer de
fu verdad eíle pronunciado: la
casia pronunciado : Que pro-
piedra baxara naturalmente pa
nunciado es eíle? Quanto es?
ra b a x o , o el fuego quemara,
Q u e tal es ?La primera pregun
queeilosla piedrabaxonatu-
t a , que fer es él del tal pronun-
ralmmte para abaxo : El fuego
ciado,fi es íenzillo, o cójunto:
quemóla piedra baxa, o el fue
hfiegunda la cantidad,fiesfin^
go quema. Mas fiendo tales có
guiar o comun,vniuerfal,o par
alguna contingencia mucha di
ticular,o indeterminado :1a ter-
ferencia ay entre ellos..'Porque
cera la calidad,fies áfirmatiuo,
por razó de que lo pafiado ya
o negatiuo, verdadero o falfo,.
no admitte eítoruo, como dize
de necefsidad tal, o con alguna
elvulgar prouerbio,y lo prefen
contingencia. Quando es n e -
te mientras es, es forcofamente
cesariamente verdadero o fal-
los pronunciados decontingé
fo el indeterminado, vale por
cia enel tiempo pafi"ado o pre-
r
TOÍ^O l ' f c n
Cétm/ss.
gírn en- 1on°eto en-
cana.
-y
Algií l'ífon A1gü lífon
gao ctiga gero no en
SocStrar.'
' gaña,
Eos-:
Libro tercero de la
UoSjcftos foldados, o aquéllos • el hombre tome medicinas, rio
fonmeneílcrvfino toda la efpe- : fe p odrahazer immortab lavida
cie junta fin diuidilla , como del hombre fe acorta, y fu deí-
qu ado dezimos que el hombre cuydo crece :o íehaderenüciar
es efpecie de animal, yelcolor el ligio por Dios, o perder a
genero de blanco y. negro, que Dios por el figlo : y otros afsi
no podemos dezir.eííe hombre deíla maiiera,que comprehen-
- o aqlcs,efpecie,nieiíecolor, o den muchas fentencias vnidas
aquel es genero,' fino tomando mediante alguna .conjunción.
/la cofa en toda íu comunidad y Tantas efpecies ayde p r o n u n -
latitud .'Porq todo cito no tie- ciados conjuntos, quantas ay
ne dificultad, ni es meneíter tra •de conjunciones, queílos pue-
tar dellojpues él coran vio cílha denajLintar: pero las quemas
blar lo entiende afsi.Dexemos ordinariasfon, ymas hazen al
pues cilasniñcriasy boluamos propofito foafiete, clccndicio
a tratar del fegundo. genero de nal, el aduerfatiuo., el cop ulati-
pronunciados,quellamauaraos üo,cl dijuntiuo, el correlatiuo,
conjuntos,,pues de los fimplcs el fcmejate,el'Caufal.-Pronücia-
auemos dicho yalo que conuc- . doCódicionalesqajuta fuspar
nia. tescó la conjunción condicio-
nal, fi, como es cite ¿fiel, alma fe
C^ep.Xl. QVEÍCOS A ES müeue por fi mifma, el alma es
fronmeiado conymtOyjqtiZtas eterna, fi voluntariamente le ha
tfpecies tiene, y como fe ba ze bien,de amigo le cs.La verdad
j tt^gari U yerdad de; Cádttl/na. deflepronunciado, nocófiíle
en que fu&partesfean verdade-
fé^^rS Ronunciado -con jú q fefigue ?ras,o falfas,{ino en que la parte
llamada elconfequen
^ l ^ ^ ^ t o d e z i a m o s f e r aquel
K j ^ ^ r a que efta compuefto 'tc'tengancceflaria correfpon-
dencia con la parte anteceden
de muchos íenzillos
te. Porquc'fi la tíene,auncj am-
vnidas mediante alguna conjú
bas partes fcan faifas, es verda-
ció, como fon eítos-fi Sócrates
dero todo el códicional, como
fíente, v.iuo eíla-. Aunque mas
cfte*
filofofia racional»
eñc'.fí la piedra és árbol, la pie- fe hará b l a n c o P o r q u e fi eítos
dra tiene vida-.aunq n i es ver- dos pronunciados pudiera fer
dad>que la piedra fea árbol, ni verdaderos juntamente: El ne-
# que tenga vida: porque entre el gro fe laua-.El negro fehaze bla
fer árbol y tener vidaaylacor- co:-falfo fuera aquel pronuncia
refpondencia neceflaria que ay do aduerfatiuo. Pronunciado
éntrela efpecie y fu genero, y Copulatiuoes aquel,que ajunta
finóla tiene,aunqueambas par fus partes con efla conjunción
tes íéan verdaderas, es falfo to- copulatiua,y,como es efle. La
do el condicional como, es eíle muerte esmuy cierta, y fu hora
ü Sócrates fue hombre, Sócra- muy incierta-.o fin ninguna có
tes fuefilofófo : aunque lo vno junción por la figura, quelos
y lo otro es verdad,que Sócra- rhetoricos llaman cócifion,co-
tes fue hombre, y fuefilofófo; mo aquel pronunciado de Hf-
porque entreel fer hombre y el pocrates-.La vidabrcue, el arte
ferfilofofo.no ayningunama- larga,ja efperiencia engañofa,
neradecorrefpondencia necef la determinado dificultofa¿Por
faria. Entre que cófideraciones quetanto vale,como íi dixera:
de cofas aya correfpóndencia La vida es breue, y el arte larga
neceíTaria, ya queda declarado y la efperiencia engañofa, y la
en la parte Tópica, y en la ma- determinación dificultofa. La
teria del difcernir las. verda - verdad del pronunciado copu
des de los pronunciados. Pro- latiuo confine en que todas fus
nunciado aduerfatiuo es, a - partesfean verdaderas, en lo
quel,que ajunta fus partes con qual parece mucho álpronun-
eíla conjunción aduerfatiua, ciadoíénzíUo vniuerfal,el qual
aunque, como es eíle: Aun- como ya diximos, para fer ver
que mas trabajes,nunca feras ri dadero requiere todos fus un-
có. La verdaddelfe pronuncia gulares verdaderos: yparafer
d o confute en tenerla partean falfobaílale que vnfinguiar fea
tecedente verdadera, y laconfe falfo -.afsi también el copulati-
quéte faifa, como es eíle: Aun- uo requiere todas fus partes
que mas el negro felaue,nunca verdaderas para queelfeaver-
S dadero
Libro tercera, de la
dad ero; y para fer falfo baílale, el hombre ílembraafsihaze la
q fola vna p arte téga faifa.Pro- cogida. La verdad deíle pro-
nunciado dijuntiuo es aquel, nunciado coníiíle en que las
que ajunta las partes con eíla partes tengan la femejanca,que
conjunción diíuntiua, o co- unifican, aquellas conjuncior
mo es eñe: o fe ha de tenerla ne nes, como es eíle : Afsi como
gligenciaeon la inorancia,o ai- el paílor a de defender fu gana
cancar la dotrina co mucha dili do de los lobos,.apacentallo
gencia. La verdad deile pronú en buenos palios,xurallela ro-
ciado coníiíle en tener fola vna ñ a , y las demás enfermedades:
de fus partes verdaderas, en lo Afsi también el buen Rey a de
qual p arece mucho al pronun- defender, fus vaíMos de los
ciado fenzillo particular,el qual enemigos, manténellosen bue-
fe.contenta con folo tener ver- nas leyes, y caíligarlos delitos
dadero vn Ungular, como es y maldades, que los malos co-
eíle-. o has de feruir aDios deí- metieren . Pronuciado: caufal
p redando almundo,o íiruien- es aquel, que ajunta fus partes
do al mundo has de carecer de con alguna conjunción , que
Dios eternamente,Pronuncia- de note.dCaufa:., como es eíle:
do correlatiuo es aquel, que Por auer gallado mal y defor.-
ajunta fus partes con eílas con denadamente fu patrimonio,
junciones correlatiuas, tanto vino atantanecefsidad y def-
quanto, como es.elle; Q_uan- uentura.. La verdad deíle pro-
to mas crecen las riquezas, tan nunciado requiere., que la par-
to mas crecen los cuy dados .La te cónfequente fea effecto de
verdad deíle pronunciado- con la. parte antecedente.,, como lo
fiile.en que fus partes tengan nota la conjunción caufal, co-
1
I B ° losdifcuWof
URA c
T a pro-
Libro tercero de la
propoílció, y atribute en el af- rir cofa n i n g ú n a : y afsi fon dif-
fun eró d c (laminera: Q_u al quic p o f i c i o n e s inútiles p^ra c o l e -
ra q fe fabecóretareófu fuerte gir, cofa n i n g u n a : por lo qual
es bienaudí turado:Qualquier l o s G r i e g o s l a s l l a m a r o n en fu
hr> mbi c fa b io fe fa be contentar l e n g u a c ó v n v o c a b l o m u y acó
cWfufusrte.': luego qualquier m )dado,e,truMo)'Us"c\j!T, q quiere
hombre fabió es biénauentura d e z i r , d i f p o f i c i o n e s , q u . c n o t i e -
do-El modo de ta figura es cier - n e n virtud de. c o l e g i r . En e d o s
ta ley y diípoficion de! difeur- m o d o s pues fe hallan quatro le
fo , que feúala de que cantidad trasvocaleSjCÓ que unificamos
y calidad han de fer los pronun las q u . t r o d i f T s r e n c i a s de p r o -
ciados, de que fe ha de compo- n u n c i a d o s : A , íinifica p r o n u n -
ner redi tal difeurfo j La cantidad ciado general affirraatiuo,E, g e
delpronuneiado, como ya en neral n e g a t i u o , Y , p a r t i c u l a r a f
fu lugar,lo declaramos, es, fi ha firmatiuOjO,particular negati-
deferi vniuerfal ¿o particular:y u o . T a l c s pues ha de fer los tres
tacalidad., fi ha de fer affirm ati p r o n ü c i a d o s de qua'quiera d e f
u o , o negatiuo. Son pues ellos tos m o d o s . , quales las tres p r i -
modos de. todas las tres figuras meras v o c a l e s los finificare: de
dczinuene-dela primera nueue l a s q u a l e s l a primera finificala
de Ufegúla quatro,y feys déla p r o p o f i c i ó , la fegunda el aíTun
f Cf cer a^eb y os nó.bre s fp n edos c i o n , la tercera la conclufion.El
B a rb <i r a, C e i a- rfen ;-j D a r i F c r i o,primer m o d o pues de la prime-
Barafipton, Celantes, D abitis, ra figura llamado Barbara-tiene
Fap.efmo,Frifefmo,de la prime la p r o p o í i c i o n , a f T u n c i o n , y có-
ra figura: Cefare j . Cameftrcs, cluíió g e n e r a l e s , y affirmatiuas,
FefcinojBaroco, de la fegunda. c o m o lo íinifica la letra, A , p u e f
Darapti,Felap tó,Difamis,Da- ta e n todos l o s t r e s lugares def
;
crul
Libro tercerode la
crueldades virtud '.Juego nirí- J ^ j j j ^ S A tercera difpoficio
guna crueldad esfortafeSa.De Klr^jgo figura del difcurfo
Celare fe deduce Féítihotoma f $ J | | j ^ f i m p l e es a q u e l l a e n
•do lasfubalternas del atTühcio ^ * ^ ' q u e e l medio es fuje-»
s t > v
ma conclufiodeílamanera: Al-
gunos Tyranos íbnlaperdido f|ftp/jf?.Lgunosfiiofofos hu-
dela repubiica-.Todoslos T y - SiíS^M^uo, que puíieró quar-
ranos fon hombres:luego algu h / ¿ ^ ^ ; , t a figura, en ia qual el
nos hombres ion la perdición ^ * medio fucile atributo
dt la república. Datiíi toma el en la propoíicicn, y fujeto en
aííuncion fubalterna de Darap • elaífuncion, lo qual dizéauer
ti y coli/e la mifma concha fion íido ínucaó y arce de aquel ta.
deíla manera: Todos los T y ra afunado medico GalenoTero
nos ion la perdición déla repu eda no fuerecibida, porque es
blica : Algunos Tyranos fon lamiíma que la primera trocan
hombres t luego algunos hom- do el lugar délas propofició-
bres fon la perdición de la repu nes, que es poniendo el adun-
blica. Bocardo tómala propoíi cien por propcíicion, y la pro
cion fubalterna de Felapton ,y poíicion por aíluncicn, cerno
y coli,e la m i ' m a cócluíion def- en elle diícurío: T o d o hombre
ta manera: Algunos Tyranos • T y rano perjudica a otro: Nin'
no íé deue tolerar enla republi- guno que perjudique a otro es
ca.Todoslos Tyranos fon hó hombre debienduego ningún
bres: luego algunos hóbres no Tyrano es hombre de bien.De
íe deuen tolerar en la república, todas ellas tresfguras la prime
Ferifon tomaelaílunció íubal- ra es la mas perfeta, afsi porqué
terna de Felaptó,y coléela mif- el medio tiene la'mas perfeta dif
ma concluílon deíla manera: poficion con los termines déla
V que-
Ibkrotercero, déla
queílion puescon el atributo otraslenguas > qucLtraten de la
della bazeofficio deíujeto, y mifma materia especialmente fie
ConeLfu^eto lo haze de atribu - do eíio.lo primero, que acerca
toncóme»,tambienporque tiene deíláanateria nace eneítalegua,
diípqficion para concluy r toda
manera de conclufiones, como C^P . XX. QVE REGLAS
arriba deziamos ••. y particular- . ay comunes para, todas ¡as tres
mente fus quatro. primerosamo . 'figuras y. que ¡ru? ¡as ¡jara cada
dos , quéíbnelniuelyláregla *>».*...
délos otros. Y no fe deue mará r
ra-.Nofecompadece,queelhd lastiené.duegc*verdad-es., q n o
bre Tyrano fea b u e n o , y que fon buenas las riquezas-la pri
fea perjudicial ala república; y metra manera,aiegatiua toma ta,
es verdad,q el'hombre Tyrano bien todo el di$untiuorporpro
es per,udial a la república: lúe- poficion ,-y de la certificación
. go.no es verdad que el hombre déla primera colijeda refuta-
Tyrano íeahwenOiEítamane- cion déla poitrera-deílamane-
ra de: argumentar es muy acó- ra-.o nole hazebien voluntaria
. modada paraexercitareilugar mente,o nolee&enenaigo: y es
. común de colas repun ates vPor vereiad que le haz ehuen volun-
ci pronunciado^ dijuntiuo ar- tariamenteduego no es'-verdad
gurnentamos de quatro mene- que le es enemigo*. Lafegimda
. rasados afHrmatiuas, y otras ta toma lamiíma propoficion, iy
. tas-ne-gatiuas.La primera es to- por aíTuncion la fegunda parte
mando por propoficid todo el affirmada, y de alli colije lapri-
..fír©nüciado dijütiuo^y por af- mera refutadeíla manera: o no
jfunsió la primera parte negada le haze bienvolútariaméte,o;no
.y por eonclufio la fegunda affir le es enemigoty-esllana verdad
.roada deílam-anera-.o las riqüe- qie-es enemigo: luego falfedad
.zas nunca fon perjudiciales, o csdtzirquelc hazebienvolun
• no fon busnasJas riqzas :Nofe tariamenie. D eíla ^manera de
puede dezircó verdacLqlas ri.- difeurfo nace vna manera de ar
quezas no fon algún a-vezper- gumento que fellama^Bilema,
judieialesduego verdad es q las que refutando ambas las partes
: riquezasno fon buenas-.la fegú del dijunto de mueíira íeflaco
. da es tomado la mifma propoíi fainútil, o impoísible deíla ma
, cion,y por anunció la parte po nera-.o el q fe caía .toma muger
ílreranegada,y porooclufiola pobre,obieaJfíortanada••: fila
-.primera affirmada deíla mane- toma pobre,cargáfe de gafto, fi
r a : o las riqzas no fon buenas, "bie afíortunada,pierde fu liber
o hazé buenos aiosq las tiene: tad-.luegono es eofavtil el cafar
fe.
filo ib fia racional.
íe. Cctvn Dilema co rnoeilefe dinero; pues~fi locondenauan,
refuta aqlerreor délo s Acadé- felo,deuia por fentencia *. y fi lo
micos nueuos,q íoñarólaincó abfoluianíelo deuia por elpa-
prehenfibihdad de las cofas lla- cto , pues ganaua la primera
mada por ellos, en Griego #¡X«T-K cauía. A l o mifmo tiran aque-
a.H^itf.Porque fe argumenta con llos pronunciados, quelíaman.
tra ellos dilematicamente deíla reflegiuos - com.o-<eile..:. Soñó el
mane ra,o aueys cóp reh endido rey Alexandre, que entre fuer
q las cofas no fe puede compre ños-le dezia Sugenio, que n o
hender, o no-I© aueys ccmpre- creyeflelos eníueños, porq tp
hcndido: fi lo aueys cóprehedi dos era falfos.Porq,o Alexanr
do, ya deílruy s vueíia pofício, drecree eíle fueño,o no ?bcree
pues poneys cóprehefibihdad: fi lo cree, luego es faifo pues es
fino lo aueys cóprehcdido., no enfueño, y todoslos eníueños
fabeyslo qdezis:y afsi es nin- fó fálfos-.íino íocree. luego por
guna vueíia poficion. .En eíla la mifma razo q no lo cree lo.ha
mifma manera fe fundan aque- decreer,pufs losenfüefiosno
llos difcurfos quellaman iníolu fóVfalío s. T ó do eílo fe refuta c 6
bles , como* aquel que cuenta dezir, q. todo eílo feentiedade
Aulo Geli© de aquel Retoñcoy manera, q^détro de fino copre-
quefe concertó con íu dicipu- heda repunácia¿ -Y afsi lacauía
Lo que leauia de dar cierto faía entre. el diícipulo y el maeílra
rio,(i ganaffela primera caufa;. fea de enteder- defendiedo otra-
y.fino,cj no le dieíTe nada: y la- cauía, q no haga reflexionon-
primera cania fue conera el mrf- tra fi mifma:,y elfueño de Ale-
m® maeítro negádoiela deuda. xádre de los demás íueños fue
Porque o ganaua la caufa, ola ra-de aqb y en todas las demás,
perdía-, fila ganaua, yalafen*. caufasfemeíatesautmos d.rejir
tenciaio dauapor libre:fi la per nos déla mifma manera. .Por el
dia Id, daua por libre, el paéfó- pronúciado fimil folaméte fe co
pues no ganaua la primera cau~ lije vna manera de conclufion,
fa- y el maeilro refpondió> que
-
q esafirmatiua tomado por pro
por U mifma razón ledeuia.el poficion rodó- el pronunciado
íimil
Libro tercero déla
fimil,y por aíluncion la certifi- difTérentes. Y pues ya todo lo
cación de la parte mas no toria qne toca a la forma de toda ma
y por conclufió la de la menos ñera de difeurfos ella dicho, fe
delta manera: Afsi fe aurian de ra cofa conueniente tratar de
auer los principes en elnóbrar las diferencias que ay dellos có
los gouernadores delarepubli forme a la materia, y particular
ca,-corno. íe han los hombres mente déla demoílracion, que
quenauegan, o contratan por e s el vitimo.findella facultad,y
la mar en el elegir pilotos para lomejor,que ay.en ella,y el mí-
el buen gouierno délas nau.es : trumento para aprender toda
y es verdad que ellos no elijen manera de dotrina.
por pilotos a los quemas parié
tes,o amigosles fon, ni aquien C^P.XXim.coMo SEDI- :
Jos que enfeñan,papeceles, que aqui y i-ene-, que los miímos lu-
• quanto mas cofas entremetan, gares,que firuen para hazer dc-
y mas dificul-tofas hagan las cié ..moílraciones, firuen también
•cías,, tanto mas.preciadosfeiran parafiazer di/curfos dkleticos:
ellos,y Iva'dot-riuanoferitanco .pues puede-el inquirido de la
: m u n ipupular-jloqual-ds-quan queílion conuenij en vn os-dif
buenanimo proceda^dei-aíe en .curíosprobaldemenr: conel me
. tender muy fácilmente.. Tal es dio, y hazer difcurfo dialetico,
pues la conclufion-defelifeurfo .y en otros neceffaria, y hazer.
. dialeticpiquaiesfon fus propo- demoílracióVy derná.s-de aqlios
. ÍÍGÍonesty tales fon fus propofi haaé difcurfo draletico.los f.mi
• ciones-, quales la conexionad . Ie3¡y las cóparaciones:y ks-dau
..terminomedio conlosf elpsó- .fas.no-neccfí¿:.rias,yloseff í.-,s,
...blémav-que-íre-s-needlaria haze . q.puede proceder .d-c.au [¿s-.dir-
demoflracj ©,y fifeme;ate a ver , -renten. Y puesdel cu'curie dia-
, dad y prouable,difcurfodialeti ..leticQ-naay mas' coiai.qu.e-.de-
filólo fía ra cío n al 96
zir, que'fcafí de momento y d'e para.enfeñar a engañar (pues
importancia, digamos breue- lómalo no lebadeeníeñar)lí-
mente lo que queda que dezir no para faber fe librar de hcm-
deldifcurfo engañoÍQ,para que. bres.,queeoníenie;añtes niñe-
con e.flo demos fina ella prime rías quieren ganar nombres de-
ra parte de la filofofia llamada la dotos entre gentes inorantes,
parte razional, o como la llama Es pues -el diícurfo engañofo
rolos Griegos, la parte lógica. aquel,que o por faifas propofi-
ciones,o por mala forma dc-cif
C~¿P. XXXIII. QVECOSjí pofion pretende engañar aleo
ts difeurfo cno-añojo
y qüan-
y quien trata, y traelio'aqüecon-
$as manerasay del, y> como^na fie íle algún error,-o difp arate,
• ¿ellas es realmente difeurfo, y con que de que reyra los- que
:otra partee ferio a los i ñor,tr." los eítuuieren e-fcuchaiido: por
tes : y quantas maneras ay de que íiempre la conclufion del
, engaños. difeurfo engaño fo es -vil3 cofa
deíla condición, cerno ttcon-
| L A na cofa e s, qu éaf- cluy Ue'.á vno, que es -hij O'dcvíi
jfi como los médicos perro,ohazellecaéren álgüñ fo
tratan délas cofas ve- lecifmo,o cofas ferhejatesDef-
nenofas no para vfar ta difinicid fe colige Han ámete,
dellas fino para euitallas: y afsi q ay dos maneras de difeurfos
como los j-uriflas tratan de los engañoíbs,vna q tomado priit
malos e intuitos contratos- no cipiosfálfósporverdaderosvie
para vfi>llos,fino para deshaze- ne en figura y triodo a colegir
líos :y afsi como los gramáticos vnacola faifa, y otra,q viciado
tratan délos vicios déla oración la figura, o el -modo, colije mal
barbarifmo yfolecifmo no para lo que preüéde-. entre las quales
vezar alus dicipulos a hablar dos maneras ay mucha difTe--
barbaraméte ni por folecifmos, recia.Porque la primera es.rcal-
fino para q los -lepan euitar-.afsi mete difeurfo, y colige muy bie
tambie lafilofofiaracional trata como en elle :Todo lo que bué
délos difeurfos engañólos no la,-tiene difeurfo derazon: T e
Aa 2 das
Libra tercero de la
das-las piedras.b&elasduego to, rno quando es vn vocablo,qi€
das las piedras tienen difeurío- puede tomara dos fentidos, y
de razón*..y n a e d a la.falta.cn Ja enla vna fe toma en el vno,y en
neceísidad déla ilacion,fino en la or.ra.enel otro>como en ede:
la necefsidad délo s,princip ios: T o d o peyne.es bueno íJapey
perolaiegundaipeca en la for- nar-.Laparte fuperior di pie hu
ma o-diípoiici.on del difeuríb,. mano espeyne: luego la parte
como en cite* Todos loshcm- fuperior del pie humano es buc
b're&nacé y mueren: Todas las na para peynar-.o como enede:
hedías.nacen y mueren: Luego T o d a palma puede pdmit d$
todas; las hedías fon hombres:, tiles daparte interior déla ma-
y aísi tien¿ la falta enla neccfsi-- no del hobre es palma: luego la.
dad déla ilación, por quanto parte interior déla mano delhó;
contra las leyes déla fegunda fi bre puede produzir dátiles. En¡
gura col gcconclufion afirma-, no guardar la diipoficio J l m o
tiua: y por. elfo noanerece nom do y la figura ella la fdta, quan
bre de.ddcurfoafsi abfolutamc: do no.fe guardan las leyes del
tCífijipíCon^dfcadjj-amentOjdif ddponerrelidiíCuríb,q arríbale
c u rfo en ganofo:. y aCsflo nom- ha.pnopuedio,como enede:To
bró Ariltoteles en iu Ibgica.En. da-virtud es codúhre-.Toda vir
elprimergenero hadede negar tud es; dina de alabanza: luego
el principio fufo> y en el fegun todacodumbre es dinade ala-
do la necefsidad! déla, ilación* batiqadé peca en la difpoficion
Hauer pues falta, enla. neceísi- de la forma, por colegir conclu;
dad de la ilación-.puede.fuceder fion general en la tercera figura:
de dbs,maneras, j&vna confif- CÓtra las leyes de fu diipoficio..
te enno, tomar bien el termino,
medios y la otra en n o guardar- CAP.XJCXJIII. COMO LOS
iadifpoficioifcdet mo do y;la fi- liaos dtltomar mal el medio ft
gura.. Eixel: medio edá lá<a, : reduce a 13. difjérecias,Jelas
quando -no:esív'n-.miímo¡ clmer qualcs lasfeys ctíjlflen ene\ >o-
dio enel nombre y. en lácofaen cabló,y las ftett en la JCOjaftni—
ambas las propoficiones,, c o - ficAdaforth. .
tas;
filofo fía racional* £7
As maneras pues de nadas.devna.manera hazen vn
engaños,, coquefue íentido, y de otra otro,fin con
, ien burlar los.lofiitas trauenir al vio déla lengua y le
a ios inorantes, en ef yes de gramática, como en elle
te arte, Arif..enlos libros delasrc dücurio:. lo que Sócrates vee,
preheníioneslasreduzea.treze:. aqllb mifmo vee: Sócrates vee
délas quales las fcys dize q cófi la paredduegola pared vee.Por
lien en el vocablo^y las.fiete em q aqllaspalabras: aqllomifmo
las cofas unificadas por elL Las. vee,puedenJbázer dosfenádoSj
que confiíle en el vocablb-íon^ el vno demanera.q aquello mif
la omonymia,el ambiguidád,la mo.-fea.fu pucílo del verbo vee-
cópoficion,la diuifió, chácelo, como dizen los gramáticos, y
y la.figura del" vocablo.Las que hará eíle fentido, que la mifma.
coníiílenien la.cofa fon efenga cofa q Sócrates; vee, tiene ella
ño del acídente, ef de el tomar, también fúerca.deuer el qual
laeoíaque fe dizeeon adítamé fentido es fallo mirando Socra
to, como fi fe dixeílc abfoluta- tes ala pared: el otro demanera
mente*, el de nofaber la ley del q-.aquelio mifmoftra la cofa vif-
redarguyr,,el delpedir el prin- ta,y la tranfició dclverbovee.,y.
cipio; el de poner por cauíade. noíivpueito ,,yhara eíle fer, ti-
necefsidad de ilación lo qae no do, q Sócrates vee aquello mif
loes, el de obligar a reípoñdcr moq,Socratesvee, elcuaiíéri-
a muchas queííiones ;untamen tido aunque es í o n t O j p u e s dize
te. Que- cofa pues fea omony- dbsvezes.vna.mifina cofá^ con
mía de vocablo, y quantas ma- todo efioes. verdadero. Della
ñeras ay a dellay ya queda, decía ma ñera <fe»ga ñosfoli aviar el o
radoenellíegundblibroarpriñ, ráculocTApaloenGrecia qca 3
di ffercte s f e n t i d p s , q u é p u edén p q j k i o n- c o n v n a c e n t o , y e n
hazer aqllas,.p.alabras,y pregun la otra., o en Ja conciufionícon
tar al cotrario^sii, qual de aque^ otro'.como f o n caló y cafo, cer
líos fentido.5 torna aquel p r o - ro y cerró-.aunque elle e n g a ñ o
n u n c i a d o .-.y conforme al que también fe puede e n x e r i r e n e l
rcfpondiere,ncgallo,o conce- e n g a ñ o de- la o m o n y m i a . E l e n
deÜo, E n g a ñ o de c o m p o f i c i o n g a ñ o déla figura delvocablo e s ,
quan-
fílofofía racional.
quando fe toma vn vocablo en dos fub'cót'r ario s,como íi le pa
diaeríaseípecies, quiero dczir reciefíe a v n o , .que prueua dos
en la vna ncmbre y en la otra pronúciados cótraditorios pro
verbo, o participio como fon muido, q el animal es capaz de
el cura,y la buena cura, y el me razon,y que-no lo es,,cntendié
dico cura.Pero también es efta do enel arfirmatiuo del hóbre,y
manera de omonymia de voca en el negad uo del león,o delca
blo.De los engaños-, que con- uallojlos quales tienen opofició'
filien en la coía el primero es el fo co n t raria, po r q u an to el arri -
engaño delacidente-.ekqual es, buto capaz de razó ni tiene co-
quando lo que conuiene poríi nexión neceílariacó animal.ni
al fujeto fe atribuye al aciden- t-apoco repunante.El-quarto es-'
re , o al contrario, como én-ef- el engaño delocófequéte, qe& ;
d e , por quanto cuelgan della neíler para fer los hombres per
los mas grauesc importantes ne fetamente vírcuoíos., que fon
gocios, que eslagentein.oble. buena naturaleza, dotrina,y ex
Pero lo que de mavor impor- éfciclo •• conforme alas quales
tanciaferia,es,queloS'hombres trataremos de la manera del en-
que íe.em pican en ellas, o. en fe- fe.ñar-la parte racional déla filo
Üando, o eícriuien do no-fe atre fofia. La-buena naturaleza pues
uerian a henchir las ciencias de es don particular de D i o s , que
cofas de curiofidad y no de ne- porta gran prouidencia,que tic
cefsidad,por hazeiias mas diffi- ne de ius criaturas cria vnos
cultofas., o por clara entender hombres aptos para vna coía,y
que faben mucho mas que los otros para otra, parque con la
otros, fiendo £odopoco,las qua Comunicación délos cfficios
les en lengua vulgarpor fu ver-- aya bailante fufficiencia délos
menef
filofofia racional 1 0 2
, A f o l q D i ó s J a h o n r a y la gloria.