Educação Especial atende nas escolas municipalizadas
Atualizado em 24/04/2023 - 10:26
Escolas Municipalizadas recebem atendimento da Educação Especial na EMEFI Profº Nelson Ferreira da Silva. Foto: Claudio Vieira/PMSJC 17-04-2023
Nas escolas da rede de ensino municipal, a Educação Especial e Inclusiva contribui com a acolhida, acompanhamento e desenvolvimento dos estudantes em parceria com as famílias e uma rede de apoio. - Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Paula Pessoa
Secretaria de Educação e Cidadania

“Minha filha Isabelli tem, na escola, com os colegas e professores, mais inclusão. Ela conversa, socializa e aprende. Tudo feito aqui ajuda e muito.” A afirmação de Antonieta Guercio sobre a filha Isabelli Aparecida Guercio de Oliveira, 9 anos, no 4º ano da Emefi Nelson Ferreira da Silva, ressalta a importância do atendimento feito pela Educação Especial e Inclusiva na rede de ensino municipal. 

As ações já chegaram na escola do Bosque dos Eucaliptos e em todas as 17 unidades municipalizadas neste ano pela Prefeitura, com trabalho da equipe técnica da Secretaria de Educação e Cidadania, materiais pedagógicos e salas para atendimento no contraturno.

“Para mim, de tudo, o mais importante é o respeito. O ambiente é cercado de respeito por todos, da equipe da escola, alunos e profissionais. Um espaço de gentileza gera mais acolhida. A escola conhece e entende minha filha, acompanha e isto faz toda a diferença”, afirma a mãe da estudante.

Acolhida e Inclusão

Durante as atividades na sala de Atendimento Educacional Especial e Inclusivo, no contraturno escolar, Isabelli se diverte com jogos e afirma: “eu gosto mais de estudar”.

“A escola é legal pra estudar, aprender e tem colega”, conta a aluna que gosta de Matemática e das atividades na sala de aula. 

Para Sabrina dos Reis Silva Matias de Oliveira, mãe do Afonso dos Reis Matias, 6 anos, que está no 1º ano, o apoio da rede pública foi essencial no desenvolvimento do filho, especialmente com atendimento na Saúde e Educação. 

A família se mudou do interior do Rio de Janeiro para São José dos Campos há alguns anos e foi bem acolhida no município, com atendimento na Apae, no Gacc e na rede municipal, na educação infantil e agora iniciando o Ensino Fundamental. 

“O Afonso fez tratamento de saúde e precisou se ausentar da escola por um tempo, mas sempre tivemos contato e apoio, com materiais escolares para ele fazer em casa. Tudo ajudou e muito. Ele começou a falar aos 4 anos e a escola fez toda a diferença, com o trabalho dos professores e equipe”, conta Sabrina.

“Aqui na escola fomos muito bem recebidos. Ele ama vir para a aula e para as atividades do contraturno. Uma profissional de apoio acompanha meu filho e ele cresce e se desenvolve mais a cada dia. Me sinto segura e muito grata”, destaca a mãe do sorridente Afonso. 

O que dizem os professores

“Tudo é feito em parceria, com a escola e a família, para que o processo de adaptação e a rotina dos alunos aconteça da melhor maneira. Nosso objetivo é a aprendizagem dos alunos”, explica Kátia Maria, orientadora de ensino da Educação Especial Inclusiva na Secretaria. 

“Em pouco tempo já temos grandes conquistas na escola, tem sido muito prazeroso e produtivo. Os alunos chegam entusiasmados, o tempo no contraturno é importante para eles e, na prática, no dia a dia da escola vemos que a inclusão acontece”, afirmou a professora Érica Bento. 

Você conhece a Educação Especial?

  • O AEE (Atendimento Educacional Especializado) oferece atendimento aos estudantes com deficiência para complementar a formação desses alunos, com atendimentos no contraturno das aulas, em salas multifuncionais.
  • As Salas Multifuncionais têm recursos, como: jogos, tablets, tecnologias assistivas, materiais didáticos e de acessibilidade para a criação de um ambiente de atendimento educacional especializado contribuindo para o desenvolvimento dos estudantes.
  • Os professores do AEE, especialistas na área, estabelecem articulação com os professores da sala de aula, disponibilizando recursos pedagógicos e de acessibilidade, além das estratégias que promovem a participação dos estudantes nas atividades escolares.
  • Para os estudantes com deficiência visual (cegueira e baixa visão) são ofertados atendimentos em horário contraturno com professor especialista na área, com atividades de Braille e Orientação e Mobilidade, uso de recursos tecnológicos de acessibilidade, como: os óculos inteligentes e a bengala inteligente.
  • Os estudantes surdos, que têm a língua brasileira de sinais (Libras) como primeira língua, podem participar do “Projeto Especial de Libras e da Língua Portuguesa como Segunda Língua”,  na Emefi Prof. Maria Aparecida dos Santos Ronconi, com 12 professores interlocutores de Libras e professores especialistas bilíngues no contraturno. 
  • O Atendimento Psicopedagógico Institucional (API) acontece no contraturno para os estudantes com mais dificuldades em aprender, alinhado com as necessidades de cada um.
  • Entre outras ações e projetos, a equipe da Coordenadoria da Educação Especial Inclusiva na Secretaria de Educação e Cidadania acompanha e dá todo suporte para as escolas em prol da equidade e inclusão.




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