Abusos da empresa podem afetar saúde mental dos trabalhadores

A depressão é um mal silencioso, que acompanha mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram suas próprias vidas a cada ano.

Muito mais do que uma tristeza repentina, a depressão é um fardo que paralisa, podendo ter como desfecho – em casos mais graves – o suicídio. Mas com o acompanhamento adequado, a doença tem cura. Por isso, é muito importante a divulgação de informações sobre o assunto.

Desde 2015 no Brasil, o projeto Setembro Amarelo busca da visibilidade ao tema, com ações preventivas.

Quando o trabalho adoece

Atualmente, o assédio moral no trabalho é uma das principais fontes de doenças psicossomáticas entre a população brasileira.

Na maior parte das vezes, o comportamento abusivo é aplicado por pessoas em cargos de chefia, sob os trabalhadores em posições inferiores.

As condutas abusivas podem acontecer das mais variadas formas. Alguns exemplos são humilhações, gritos, insultos e cobranças exageradas por produtividade.

Repetitivamente, isso vai minando a autoestima daqueles que sofrem com os atos e, junto disso, potencializando situações de trauma, estresse e ansiedade.

Como criar espaços de trabalho mais saudáveis?

A preocupação das empresas com a saúde mental dos trabalhadores deve acontecer o ano todo, aplicada em ações.

É importante que os gestores sejam capazes de realizar avaliações rotineiras sobre suas condutas, buscando criar relações que, apesar de hierárquicas, sejam conduzidas a partir do respeito.

Além disso, é fundamental o comprometimento da empresa na construção de ambientes emocionalmente saudáveis, ampliando espaços de escuta, valorizando os trabalhadores a partir de incentivos financeiros e capacitação, e identificando os desafios emocionais de cada área de atuação.

Fonte: sindeesmat