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Mecanismo de parto

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Mecanismo de parto
São movimentos exercidos pelo feto, sob ação das contrações uterinas ao transitar pelo canal de parto permitindo a sua adaptação as dificuldades do trajeto. Assim, a progressão do trabalho de parto é mais ou menos facilitada, de acordo com a relação entre as características de forma e tamanho da pelve materna e as do produto conceptual. 
Relações útero-fetal
Atitude fetal
é a relação das diversas partes fetais entre si. Depende da posição dos membros e da coluna cervical. A atitude mais comum é a de flexão, na qual o feto se apresenta com a coluna vertebral ligeiramente curva, com concavidade para face anterior, membros flexionados e anteriorizados. A ausência de flexão fetal pode ser indicativo de sofrimento fetal. 
Situação
é a posição entre o maior eixo da cavidade uterinas e o maior eixo fetal. É dividido em longitudinal, transverso e obliquo. 
Apresentação
É a região fetal que ocupa o estreito superior da bacia materna ou que está mais próximo a ele. E dividido de acordo com a situação fetal. 
Em situação longitudinal:
1) Cefálica: quando o polo cefálico ocupa a região inferior do útero
2) Pélvica: nádegas fetais ocupa a região inferior do útero.
A apresentação cefálica é dividida em fletida, a qual o mento do feto está aconchegado no esterno ou ode ser cefálica defletida, que é quando a cabeça está em extensão, com o mento longe do esterno. A última se divide em:;
· Defletida grau 1: fontanela bregmática no estreito superior
· Defletida grau 2: quando a fronte se encontra no estreito superior
· Defletida grau 3: quando a face se encontra no estreito superior.
A apresentação pélvica pode ser completa (quando as coxas estão fletidas e aconchegadas no abdome) ou incompleta (qualquer atitude assumida pelos membros inferiores do feto. A incompleta se divide em:
· Modo nadegas: membros inferiores estirados e rebatidos de encontro a parede abdominal do feto
· Modo joelhos e pés: quando os joelhos ou pés se encontram na parte inferior do útero. 
A apresentação em situação transversa pode ser córmica/ombro, que é quando o ombro ocupa a região inferior do útero, e se divide em cômica com dorso anterior e cormica com dorso posterior.
A apresentação em situação transversa se divide em: 
· Proincidência: quando uma parte fetal menor (costuma ser o bracinho) se antepõe a apresentação durante o trabalho de parto, ocupando a vagina e até mesmo a vulva, tendo bolsa rota. 
· Procúbito: quando uma parte menor se antepõe a apresentação durante o trabalho de parto, ocupando a vagina e vulva, porém com bolsa integra.
· Composta: quando ocorre procidência ou procúbito junto com a apresentação.
Posição
É a relação do dorso fetal com o lado materno. A variedade de posição é a relação entre um ponto de referência ósseo da apresentação fetal, com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando em consideração as faces anterior, posterior e lateral da gestante.
Pontos de referencia fetal: 
· Lambda e sutura sagital
· Extremidade anterior do bregma e sutura sagitometópica
· Glabela e sutura metópica
· Mento e linha facial
· Crista sacococcigea e sulco interglúteo
· Gradeado costal e acrômio
A cabeça fetal possui 2 fontanelas principais, a bregmática e a lambdoide. A primeira é anterior, mede 3cm de diâmetro, possui formato de losango e não desaparece pós parto. A lambdoide é posterior, triangular e deforma-se no parto. 
Variedade de posição materna- pontos de referência:
1) Pube
2) Eminencia ileopectinea
3) Extremidade do diâmetro transverso
4) Sinostose sacroiliaca
5) Sacro 
Variedade de posição – interpretação
1) Primeira letra: representa o ponto de referencia fetal, podendo ser occipício (o), bregma (B), naso (N), mento (M), sacro (S) e acromio (A). 
2) Segunda letra: lado materno, a qual esta voltando o ponto de referencia fetal, podendo ser direito (D) ou esquerdo (E).
3) Terceira letra: representa o ponto de referencia ósseo da bacia materna, sendo anterior (eminencia íleo pectínea), transverso (diâmetro transverso), posterior/pube (sinostose sacro-ilíaca) ou sacro (materno).
Tempos de mecanismo de parto
· Insinuação (flexão, acalvagamento, acincletismo). É a passagem do maior diâmetro da apresentação fetal através do estreito superior. Nas apresentações cefálicas é o diâmetro biparietal; nas apresentações pélvica é o diâmetro bitrocanterico. Quando a cabeça se encontra insinuada tem-se o plano 0 de De Lee.
· Descida: se inicia com o trabalho de parto e termina com a expulsão fetal. Aincronico com 1° e 3° tempo. Movimento de espira descendente da cabeça fetal.
· Rotação interna: traz o ponto de referencia fetal para junto do púbis materno. O grau de rotação varia de acordo com a variedade de posição. Em variedade direita sentido horário e variedade esquerda sentido anti-horário.
· Deflexão e desprendimento cefálico. Hipomoclio: movimento de deflexão da cabeça fetal para a sua expulsão. Há retropulsão coccígea nessa fase.
· Rotação externa: movimento de restituição da cabeça. Retorno do occipício fetal a ado que se encontrava antes da rotação interna. A cintura escapular ocupa o diâmetro AP da bacia.
· Desprendimento da cintura escapular e resto do corpo: apoio do ombro anterior no subpub. Movimento de flexão lateral do tronco. Desprendimento d ombro anterior. Movimento de flexão desprende ombro posterior. Restante do feto sai sem resistência.
A flexão na insinuação é resultante da pressão axial da contração uterina sobre o feto. Ocorre acalvagamento dos ossos do crânio. Para que se processe a insinuação é necessário que ocorra a flexão, o acalvagamento e o assincletismo. O acalvagamento é o fenômeno que reduz as dimensões do polo cefálico. Os lobos frontal e occiptal se locam por baixo dos paretais e a borda interna dos parietais se sobrepõe a outra. Esse mecanismo torna possível bipartir as metades parietais, para imprimi-las em direção ao canal do parto. O assincletismo são movimentos de flexão lateral da cabeça. Um osso parietal atravessa o estreito superior antes do outro.

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