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Empreendimento Lago Altear traz nova centralidade a Lisboa

Lago Altear é a mais recente aposta do Grupo Solyd. Com um total de 10 edifícios e 530 apartamentos, localizados na Alta de Lisboa, representa um investimento de 200 milhões de euros. A estes junta-se, mas de outros promotores, mais edifícios de habitação, unidades de coliving e estúdios que vão transformar esta localização na nova zona central da capital.

O projecto Lago Altear foi apresentado no dia 28 de Março pelos quatro sócios da Solyd – Gonçalo Cadete, João Cardão, João Paula Santos e Tiago Belo -, segundo os quais, vai ser construído de raiz de forma faseada, sendo que a primeira etapa, que inclui dois edifícios, deverá iniciar-se em breve e terminar em 2021. A arquitectura dos diferentes imóveis conta com a assinatura de dois gabinetes: arquitecto Arnaldo Barbosa e Saraiva + Associados.

 

A comercialização já foi testada no mês de Março com a realização de uma pré-venda onde todos os 39 apartamentos colocados no mercado foram vendidos em apenas um fim-de-semana. A procura foi sobretudo local, nomeadamente “famílias que já habitam na Alta de Lisboa e que querem mudar de casa”.

O sucesso das primeiras vendas poderá, no entanto, ditar uma antecipação dos timings previstos. Conforme Gonçalo Cadete, um dos sócios da Solyd, adiantou: “Tínhamos pensado fazer os lançamentos de seis em seis meses mas provavelmente vamos avançar com o próximo já dentro de dois meses, devido à procura elevada”.

70% das tipologias destes edifícios são T2 e T3 mas existem igualmente T1, T4 e T5. Os preços vão desde os 250 mil euros nos T1 com 68m2, aos 650 mil euros nos T4, até aos 900 mil euros nos T5 com 300m2. Existe, no entanto, um T5 com 900m2 que é só uma unidade e possui vista directa sobre o lago.

Entre os dias 30 e 31 de Março vão promover um “open day” junto do público para comercializar mais 62 apartamentos do segundo edifício. As vendas estão a cargo da Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) e o director de Vendas, Marketing e Comunicação, Miguel Lobo, confessa que “ficámos muito surpreendidos com o sucesso das primeiras vendas e, dado a elevada procura, penso, que vai continuar a ser um êxito”.

O Lago Altear conta com um lago, jardim, ginásio, piscina e 2000m2 de espaços de retalho cujo conceito ainda está a ser trabalhado em parceria com a consultora CBRE. Os sócios da Solyd referem que “poderá ter um restaurante, pastelaria, farmácia, lavandaria…”, o objectivo é ser “mais do que um dormitório”.

E acreditam que a Alta de Lisboa será a nova “zona central” na capital: “Aqui tem-se fácil acesso ao metro, existem pequenas superfícies comerciais, escolas privadas e públicas e novos projectos residenciais a nascer”. Acrescentam que a paredes meias está a construção de um edifício (de um outro promotor) já em curso “que esteve parado durante a crise” e vai avançar também a edificação de “smart studios” e “coliving”. E ainda que os habitantes do Bairro da Cruz Vermelha vão ser realojados devido “à degradação dos edifícios que não têm condições de habitabilidade” e, embora ainda a autarquia não tenha decidido sobre o uso que irá dar a esse espaço, os partners da Solyd, partners do fundo de investimento imobiliário norte-americano Oaktree Capital Managemen, não escondem que se o uso for residencial que irão estar “interessados” nos terrenos.