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Abolir

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"A separação trabalho-lazer foi derrotada quando o trabalho se tornou tão massivamente improdutivo e inepto (no derrogatório “terceiro setor”), e o lazer se tornou uma atividade econômica tediosa e fatigante. As desigualdades diante da cultura foram abolidas em praticamente toda parte e para quase todo mundo com o novo analfabetismo"

Em junho de 1987, Guy Debord redigiu o verbete "Abolir" para a Encyclopédie des Nuisances, uma publicação periódica em 15 fascículos vigorando entre novembro de 1984 e abril de 1992. A enciclopédia se sitava na linha da Internacional Situacionista, ainda que de modo crítico, e havia sido anunciada em 1979, com o desafio de manter viva a linguagem crítica e a memória histórica.

"Abolir" é uma ferramenta atemporal posta em papel por Debord, impressa pela primeira vez pela sobinfluencia.

A edição conta com posfácio de Erick Corrêa, doutor em Ciências Sociais, co-organizador de "68: como incendiar um país" (2018) e "Insurgência Viral: autodefesa sanitária e despostismo ocidental (2020), ambos editados pela editora Veneta para a elementar Coleção Baderna. Também possui artigos e traduções publicadas em jornais e revistas do Brasil, como Angelus Novus, Kalagatos, Sopro e Passa Palavra; e do exterior, como Punkto, Mapa, Flauta de Luz, Lundimatin, Brooklyn Rail.

64 pages, Paperback

Published January 1, 2021

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About the author

Guy Debord

90 books656 followers
Guy Ernest Debord was a French Marxist theorist, writer, filmmaker, hypergraphist and founding member of the groups Lettrist International and Situationist International. In broad terms, Debord's theories attempted to account for the spiritually debilitating modernization of the private and public spheres of everyday life by economic forces during the post-WWII modernization of Europe. Alienation, Debord postulated, could be accounted for by the invasive forces of the 'spectacle'—"a social relation between people that is mediated by images." Central to this school of thought was the claim that alienation is more than an emotive description or an aspect of individual psychology; rather, it is a consequence of the mercantile form of social organization which has reached its climax in capitalism. Debord committed suicide, shooting himself in the heart at his property on November 30, 1994.

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Displaying 1 - 4 of 4 reviews
Profile Image for Bernardo Moreira.
103 reviews9 followers
September 5, 2021
Verbete curto de Debord, muito bem escrito como sempre. Interessante a questão da relação entre abolição e não-uso, o que nos faz pensar justamente sobre a importância da quebra com o paradigma da utilidade no projeto revolucionário. A reflexão sobre os pecados capitais, a "abolição ao revés" (reterritorialização?) e a transformação do trabalho também são ótimas. Bom pósfacios de Erick Correa também, contextualizando a relação entre Debord e a Enciclopédia das Nocividades, de onde sai tal verbete. Curto, mas muito bom.
Profile Image for Rafael Machado.
82 reviews1 follower
November 10, 2021
Depois de 1 ano sem conseguir terminar um mísero livro, uma dose de crítica anti-estado e capital talvez tenha sido um baita impulso. Flanantes me trouxe até Debord. Bela edição da sobinfluência.
Profile Image for Erika Scaffa.
13 reviews
June 14, 2023
“A história do Estado, de seus regimes de acumulação e dilapidação, de exploração e opressão, tampouco se repete, mas continua a se reproduzir e reinventar permanentemente os dispositivos civilizatórios, portanto hierárquicos, do colonialismo e do genocídio, da escravidão e do racismo, do patriarcalismo e do sexismo. Esse telos maléfico, próprio do capitalismo de acumulação, revela que nenhuma opressão foi ainda abolida da história diretamente pelas mãos dos oprimidos, mas somente por meio de uma abolição ao revés”
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Marina.
52 reviews1 follower
June 25, 2023
Tive dificuldade de entender, não achei a leitura muito fluida. Acho que o conceito, por mais claro que seja, precisava ter sido amarrado ao contexto muito antes do que realmente foi
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