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TREINADOR: RUI VITÓRIA
Treinador de 46 anos, na 2ª época de Benfica após o título conquistado a temporada
passada e a excelente campanha na Champions está em alta. Aproveitou muito do
trabalho feito por Jorge Jesus, logo no sistema táctico mas igualmente nos processosbase da
equipa, sobretudo defensivos, ainda que alguns ofensivos (havendo uma
mudança de chip, não é tão vertical como JJ e hoje a equipa controla melhor o jogo com
bola).
Excelente na liderança e na criação de motivação, tem feito rotação no plantel, ainda
que com muitos lesionados, tem dado oportunidade a menos utilizados que entram bem
fisicamente e estão preparados para dar resposta como altamente motivados.
TREINADOR: JORGE JESUS
Treinador de 62 anos na segunda época ao serviço do Sporting após 6 anos no principal rival
onde conquistou 3 campeonatos e teve em 2 finais da Liga Europa.
Conhecido pela admiração do «Futebol Total» de Johan Cruijff, rigoroso na forma como quer
que a equipa defende e apreciador de futebol com «nota artística». Destaque para uma
liderança incontestada e até para algum sentido de admiração por parte de determinados
jogadores (basta ler o que disse Schelotto).
Importa referir a sua postura no banco: vive o jogo com grande intensidade, muito
comunicativo com a própria equipa e sem problemas em «protestar» as decisões não
favoráveis da equipa de arbitragem.
*Analisados ainda os jogos com Belenenses (F) e Paços (C)
Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO
1 Ederson 23 GR 187 83 Canhoto. Capacidade para reposição (bem) longa. Bom posicionamento e grande agilidade,
apresenta mais dificuldades em bolas baixas. No 1x1 desliza mas tende a cair para o seu lado
direito – desliza nessa posição-base, libertando o lado oposto.
12 Júlio César 37 GR 187 83 Canhoto. Enorme agilidade sendo difícil de o «apanhar» em contra-pé. Bom controlo da
profundidade – costas da defesa – e no 1x1, sendo que apresenta mais dificuldades nas
saídas a cruzamentos.
13 Paulo Lopes 38 GR 184 79 Destro. Forte no controlo do espaço aéreos das duas áreas, apresenta um bom
posicionamento, razoável jogo de pés e estatuto de líder.
2 Lisandro 27 DC 187 83 Destro. Forte no jogo aéreo ofensivo e defensivo. Rápido e de boa leitura de jogo apresenta
também uma boa capacidade para assumir a fase inicial da construção (passa com
qualidade).
4 Luisão 35 DC 193 90 Destro. Líder. Excelente leitura de jogo e posicionamento. Fortíssimo pelo ar, sendo que já
não tem a facilidade de ir buscar na profundidade de outrora, ainda que tenha uma passada
larga.
14 Lindelof 22 DC 187 83 Destro. Forte no desarme, imperturbável, rápido e de grande fiabilidade com a bola nos pés
(passa muito bem a médias e longas distâncias, em ruptura!) Forte no 1x1 defensivo e com
boa leitura de jogo.
16 Kalaica 18 DC 195 89 Destro. Excelente qualidade técnica, sendo um exímio cobrador de grandes penalidades
(parte superior da baliza, direita + usual) e demonstra grande qualidade na condução/passe.
Forte a antecipar e excelente na intercepção.
33 Jardel 30 DC 192 88 Destro. Fortíssimo no cabeceamento (e no jogo aéreo – bom poder de desmarcação nas
bolas paradas), veloz e com boa impulsão. Boa capacidade para interceptar e muito
competente na marcação/posicionamento.
34 André Almeida 26 DLD/
MDEF
186 80 Destro. De grande consistência defensiva, rigoso posicionalmente e agressivo na marcação,
cumpre ofensivamente não sendo um lateral de propensão ofensiva nem acutilante no
último terço. Equilibrado.
50 Nelson Semedo 22 DLD 177 69 Destro. Explosivo no corredor, garante largura e profundidade, com capacidade exterior
(cruzamento) e interior (meia-distância), consistente no 1x1 defensivo mas permeável
quando tem que defender em lances de cruzamento para sua zona.
Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO
3 Alex Grimaldo 21 DLE 170 63 Canhoto. Boa visão de jogo e capacidade no cruzamento, inteligente no 1x1 ofensivo
mas também defensivo, tem boa chegadas a zonas de finalização. Boa meia-
distância, revelando ainda uma boa leitura de jogo e posicionamento correto.
19 Eliseu 33 DLE 175 72 Canhoto. Agressivo no 1x1 defensivo – em excesso, faltoso – e sem se expor em
demasia, não é um jogador explosivo nem tão fiável como Grimaldo (nem tão
acutilante no último terço), apresentando uma potente meia-distância.
5 Ljubomir Fejsa 28 MDEF 185 81 Destro. Fundamental nos equilíbrios que garante, sendo posicionalmente
competente e com uma leitura de jogo apurada. Capaz nos choques e nos duelos, é
também esclarecido com bola – ainda que não arrisque muito.
7 Andreas
Samaris
27 MDEF
MC
189 83 Destro. Excelente qualidade técnica, destacando-se o passe a finalização de longas
distâncias. Evoluiu na cultura posicional continuando a destacar-se como um jogador
agressivo na marcação. É usado para «segurar» os jogos.
8 André Horta 19 MC 174 67 Destro. Apesar de assertivo posicionalmente revela ainda algumas lacunas na
agressividade que incute à marcação que executa. Criativo com bola, destacando-se
pela capacidade de passe, nem tanto pelo transporte (mais exterior).
28 Guillermo Celis 23 MC 178 73 Destro. Pouco rigososo taticamente no processo defensivo, ainda numa fase
prematura de adaptação à Europa, destaca-se pela boa visão de jogo, uma excelente
entrada em zonas de finalização e por um competente perfil técnico.
37 Danilo Barbosa 20 MC/
MDEF
182 77 Destro. Visão de jogo refinada e excelente capacidade de controlo da bola
(tecnicamente forte e com uso do corpo) destacando-se também pelo bom jogo de
rins e aceleração. Forte no desarme em pé e muito útil nos lances de bola parada.
15 André Carrillo 25 ML 180 73 Destro. Forte capacidade para acelerar e velocidade. Não está nos melhores índices
físicos mas é um jogador altamente dotado tecnicamente, com recursos no 1x1 e na
visão de jogo.
17 Zivkovic 20 ML 170 63 Canhoto. Prodigioso, revela uma enorme capacidade de condução e de drible utilizando
recursos técnicos inesgotáveis. Competente no 1x1, astuto a colocar (remate) a médias-
distâncias – incluindo b.p. – com enorme visão de jogo e capacidade para passes de ruptura.
18 Salvio 26 ML 173 68 Destro. Terrivelmente perigoso no 1x1 é fortíssimo no último terço bem como na
procura quer da profundidade, quer do 2º poste nas zonas de finalização. Astuto no
apoio aos DL’s.
Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO
21 Pizzi 27 ML/MC/
MO
179 72 Destro. Inteligente tomada de decisão, soberba visão de jogo e meia-distância.
Dotado tecnicamente, é muito forte nos apoios defensivos, sendo posicionalmente
sagaz e astuto na marcação.
22 Franco Cervi 22 ML/MO 166 60 Canhoto. Muito forte nos requisitos técnicos-base, revela uma enorme agressividade
nos duelos mas é, sobretudo, sagaz a surgir nos espaços de finalização e terrível no
1x1 utilizando toda a velocidade, criatividade e imprevisibilidade.
9 Raúl Jiménez 25 AC 190 84 Destro. Confere grande mobilidade buscando largura, apoio mas também
profundidade, sagaz e agressivo no ataque à bola. Grande agilidade e valências
técnicas. Enorme disponibilidade física.
10 Jonas 32 AC 181 75 Destro. Superior astúcia na decisão, sagacidade na procura do espaço na área,
qualidade no remate (todos os níveis!), oportuno no 1x1 e inteligente em todas as
ações, soberba leitura da trajetória e visão de jogo.
11 Mitroglou 28 AC 188 84 Canhoto. Terrível predador na área. Fortíssimo no jogo de cabeça – não tem grande
impulsão – e de pé esquerdo, tremenda capacidade para finalizar à meia-volta, opta
maioritariamente por finalizar para o espaço médio-inferior (10 em 13 no alvo)
20 Gonçalo
Guedes
19 SA/ML 179 73 Destro. Excelente qualidade técnica e capacidade no 1x1, cruzamento e finalização.
Astuto, como SA, nos movimentos exteriores em posse (corredor direito!) mas
também a jogar em apoios frontais no espaço entre linhas – quase sempre descaído.
27 Rafa Silva 23 SA/ML 170 63 Destro. Veloz e ágil, extraordinária capacidade de condução em «ziguezague» e
fortíssimo no drible e no 1x1. Destacar também a sagacidade no ataque ao espaço e
a participação no jogo defensivo (muito apoio ao DL, quando joga por fora).
SL BENFICA 3X1 SC BRAGA
RESULTADO AO INTERVALO SL BENFICA 1x0 SC BRAGA
COMPETIÇÃO LIGA NOS – 5ª JORNADA
DATA 19-SETEMBRO-2016 / 20H:00M
LOCAL ESTÁDIO DA LUZ, LISBOA
TEMPO NOITE LIMPA
RELVA BOM ESTADO
MARCADORES Mitroglou [27, 78], Pizzi [74] (Benfica);
Lazar Rosic [90] (Braga)
SUBSTITUIÇÕES
SAÍDAS ENTRADAS
Nº NOME Nº NOME
18 Salvio 15 Carrillo
11 Mitroglou 70 José Gomes
5 Fejsa 34 André Almeida
NAPOLI 4x2 SL BENFICA
RESULTADO AO INTERVALO NAPOLI 1x0 SL BENFICA
COMPETIÇÃO LIGA DOS CAMPEÕES – FdG – 2ª JORN.
DATA 28-SETEMBRO-2016 / 19H:45M
LOCAL SAN PAOLO, NAPOLES
TEMPO NOITE, SECO
RELVA BOM ESTADO
MARCADORES Hamsik [20], Mertens [51,58], Milik [54] (Napoli);
Guedes [70], Salvio [86] (Benfica)
SUBSTITUIÇÕES
SAÍDAS ENTRADAS
Nº NOME Nº NOME
8 A. Horta 18 Salvio
15 Carrillo 20 Gonçalo Guedes
5 Fejsa 70 José Gomes
DINAMO 0x2 BENFICA
RESULTADO AO INTERVALO DINAMO 0x1 BENFICA
COMPETIÇÃO LIGA DOS CAMPEÕES –FdG- 3ª JORN.
DATA 19-OUTUBRO-2016 / 19H:45M
LOCAL OLÍMPICO DE KIEV, KIEV
TEMPO NOITE LIMPA
RELVA BOM ESTADO
MARCADORES Salvio [9], Cervi [55] (Benfica)
SUBSTITUIÇÕES
SAÍDAS ENTRADAS
Nº NOME Nº NOME
11 Mitroglou 9 Jimenez
22 Cervi 28 Celis
20 Gonçalo Guedes 19 Eliseu
Organização Ofensiva
Estrutura ->
Movimento 1
Movimento 2
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
Equipa estruturada em 4-4-2 tradicional, denota-se facilidade na utilização dos 3 corredores – sobretudo dos corredores laterais – numa
equipa que se predispõem a jogar a um ritmo elevado e a um jogo de velocidade, sem problemas em recorrer a um jogo mais direto por
meio de lançamentos longos de Ederson para Mitroglou como também num jogo de contra-ataques «Campo grande» como princípio
fundamental – apenas 1 elemento aberto – permitindo assim que a equipa tenha uma forte ocupação do corredor central (sobretudo
para gerar linhas de passe, mesmo que privilegie o jogo exterior). Mobilidade nos elementos mais adiantados sendo que Guedes procura
mais vezes largura e profundidade conferindo também apoio frontal entre linhas (trabalho mais talhado para Mitroglou), sendo que em
Napoles e com Horta como SA a diferenciação de papéis foi evidente: Horta como total liberdade para cair nos corredores e gerar apoios
tanto frontais como no espaço enquanto Mitroglou limitou-se a estar mais fixo – menos capacidade relacional. Importância e
preponderância para os DL’s na capacidade para jogar em largura e conferirem profundidade no corredor. Adiantam muitos jogadores no
processo ofensivo também para reagirem mais alto à perda. Destaque para Gonçalo Guedes e para a capacidade de relacionamento com
os colegas – excelente entendimento, permutando com eles em vários momentos de forma a desestabilizar a marcação e conseguir
também forçar movimentos à profundidade letais. Pizzi é a peça-chave na dinâmica e conseguir anulá-lo ajuda e muito a «encerrar»
grande parte do jogo interior do Benfica sobretudo jogando como par de Fejsa, isto é tendo que assumir mais vezes a 2ª fase e não tanto
gerando apoios. Na 1ª fase, sobretudo, com Ederson é de capital importância vigiar os movimentos dos elementos mais adiantados pela
facilidade que tem em colocar a bola a longas distâncias (Mitroglou!). Paciente circulação por trás com qualidade, quando não
pressionados alto apostam numa saída com GR+2+4 – visível na imagem relativa ao jogo com o D. Kiev – enquanto que se forem
pressionados alto optam por uma saída a 3 na 1ª linha, isto é: GR+3+3 com o recuo do médio mais defensivos (normalmente L. Fejsa ou
como em Napoles jogando com Fejsa + A. Almeida, com o recuo do 2º). Preferencialmente optam por bolas exteriores, isto é, colocação
da bola nos DL’, sobretudo pelos DC’s enquanto que Fejsa (sobretudo) pode provocar o movimento interior do 2º médio ou até de um
dos ML’s que apareça em espaço interior (ver posicionamento de Pizzi no lance com o Braga, normalmente é quem melhor faz isso
partindo do corredor). Destacar ainda a importância que adquire o regresso à 1ª fase – rodar por trás – sendo que encaixa aqui duas
dinâmicas importantes: (1) o DC quando recebe tenta penetrar (condução para ganhar metros); (2) o tal «movimento 2» que depende do
padrão de «Campo Grande» utilizado (se está o DL ou ML por dentro e a capacidade de ruptura que apresentam também com os DL’s por
dentro no espaço entre DC-DL adversários). A 2ªfase por dentro normalmente tem inicio numa bola exterior (vinda dos DL’s) ou no passe
de Fejsa recuado para o 2º MC – menos usual nos DC’s mas se o adversário estiver num bloco muito baixo podem provocar essa ligação.
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
Destacar a importância dos DL’s na realização da largura total e dos movimentos interiores dos ML’s mas também dos movimentos em
apoio – particularmente – do 2º avançado (entre linhas ou lateralizada – mais visível com Horta) para criar uma linha de passe para o
portador. Contudo a linha de passe mais procurada é a exterior sendo também importante referir o «Movimento 1» que tem origem
precisamente numa bola exterior que vem para dentro, no posicionamento interior de Salvio que força a rutura e o passe para a
desmarcação. Por fora e sempre que podem os DL’s gostam de acelerar em condução sendo que são muito fortes nesse capitulo
(especialmente Semedo e Grimaldo), destacando ainda a importância que adquirem os apoios interiores gerados pelos AC’s mas
também pelos ML’s (perigosos também em movimentos de rutura em largura – ver Pizzi x Braga e Cervi x Kiev). Amplitude máxima sendo
de desconfiar desde este momento do movimento interior de Salvio – cortando a largura que deveria ser conferida por ele enquanto que
ML do lado oposto ao da bola. Importante também fazer notar a preocupação em ter sempre uma cobertura ofensiva não só para
pressionar na perda como também para dar uma linha de passe segura e indispensável para a variação de centro de jogo. Muito
perigosas as ações de procura de profundidade e rápidos a decidirem. Na 3ª fase por dentro é de importância máxima alertar para a
qualidade que dispõem nestes lances para explorarem remates da meia-distância (Gonçalo Guedes, Grimaldo, Fejsa, Semedo, Eliseu,
Salvio, Pizzi, Cervi,…) sendo que há duas nuances a destacar: 1- exploram bem os movimentos de rutura nas costas (p.e., 1º golo do
Benfica x Paços, Gonçalo) e também utilizar com qualidade a capacidade de Mitroglou para segurar e tabelar mas também os remates na
entrada da área (p.e., lance contra o Belenenses que termina com grande defesa de Joel Pereira, na 1ª parte); 2- Pizzi é o mais evoluído
tomando sempre boas decisões, sendo que explora com grande facilidade uma situação de drible-penetração aproveitando, de certa
forma, uma postura algo expectando em relação a um eventual remate. Segundas bolas ou tabelas (- usuais) e movimentos interiores em
diagonal são aos formas como chegam a este momento (também pelos DL’s, que se não forem «encaminhados» para fora procuram com
sagacidade espaço interior. Por fora é onde obedecem de forma mais fiel a um padrão: colocam 3 elementos na área com tentativa de
ocupar as 3 zonas (1º e 2º poste + coração) sendo de destacar o 1º poste pelo movimento de Mitroglou e o coração da área pela
sagacidade que Cervi demonstra a atacar essa zona (entre outros lances: um golo e uma bola na trave), sendo de destacar ainda a
capacidade de Salvio em surgir ao 2º poste (excelente!). Na fase de cruzamento também são quase sempre as mesmas dinâmicas sendo
que depende do entendimento entre o DL e o ML – excelente capacidade combinativa -, mas também de movimentos de rutura
anteriores provocados, por exemplo, por Guedes numa permuta posicional com o ML. DESTACAR: Em 132 remates na Liga NOS: 83 foram
no alvo, sendo que 61 dos 83 foram na zona inferior da baliza e apenas 22 foram no espaço superior da baliza.
Transição DefensivaPerda em zona alta leva a uma forte pressão sobre o portador com os médios e o
lateral do lado da bola a assumirem uma forte pressão sobre o portador (especial
atenção a uma contra-transição neste momento: bola dentro -> meia-distância).
Destacar ainda o papel do DL do lado oposto recuando para incorporar uma linha
defensiva que se fixa alta e que só recua com uma 1ª bola a entrar na sua frente.
Perda em zona recuada, em 1ª fase, geralmente dá-se uma postura mais passiva
– recuando o bloco. De todas as maneiras existe espaço para sair: mais subido
procurando explorar o espaço lateral e mais recuado procurando o espaço frontal
rapidamente atacando a baliza. Apresentam dificuldades no controlo da
profundidade, sendo que quer alto, quer baixo quer em zona intermédia será
sempre de equacionar uma bola na profundidade, sobretudo se tivermos um
avançado rápido e sagaz nos movimentos de ruptura. Importante passar 1ª vaga
de pressão, depois eles vão tentar recuar mas estão expostos. Se o AC recuar
para dar uma linha de passe, um dos DC’s acompanha.
Organização Defensiva
Estrutura ->
Liga NOS Liga dos Campeões
Liga NOS
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
Equipa estruturada em 4-4-2 tradicional numa defesa à zona de perfeito entendimento da dinâmica de «Bola coberta/Bola descoberta»
que aliado ao «Campo pequeno» são os princípios que orientam a equipa neste momento do jogo. Bloco médio-alto, pressionam alto
com equipas mais fracas ou em desvantagem, recuam o bloco em situações de vantagem no marcador. Destacar a grande capacidade
para ser compacto no espaço interior – dificilmente dão espaço dentro do bloco, curto espaço entre sectores: um jogador encostado à
última linha e que baixe (AC, por exemplo) para receber ou tabelar é acompanhado por parte de um DC, contudo após tocar/devolver
eles largam a marcação e reajustam na linha defensiva. Contudo, se for um médio e fugir da frente da 2ª linha para as costas ou forte de
fora para dentro não é acompanhado (ver 1ª fase Napoles, Hamsik e 2ª fase dentro Kiev, MC e Derlis). Destacar ainda a qualidade do
controlo da profundidade não só pela qualidade no processo de «Bola coberta/Bola descoberta» acima referido como pela
orientação/alinhamento competente da última linha (no último terço a cobertura posiciona-se na linha do elemento da contenção,
enquanto que nas restantes permanece um pouco atrás). Na 2ª linha (1ª de 4) destacar que a dupla Fejsa + André Horta e a menos
agressiva na pressão nas costas do duo da frente, subindo os níveis de agressividade com Fejsa + André Almeida (aqui Fejsa é o elemento
mais pressionante) mas também com Fejsa + Pizzi. Apresentam uma enorme concentração defensiva que ajuda a tornar forte a pressão
sobre o homem da bola, sendo que são muito agressivos a bascular com a linha médica ficando com a linha defensiva numa ação mais
passiva – recua (Bola descoberta). Na 1ª fase nem sempre pressionam a 1ª linha de forma agressiva (verifica-se mais quando estão em
desvantagem, não alternando muito a forma como pressionam apenas podendo destacar mais um dos médios se houver um médio
adversário solto para receber) procurando assim condicionar a saída por dentro, controlando o papel dos MC’s/Mdef do adversário com
a 1ª linha e basculando horizontalmente de forma a auxiliar a pressionar na 2ª fase. Para sair por dentro terá que ser, forçosamente,
através de um movimento como o de Hamsik – descrito acima e na imagem ou com a utilização de um dos DC’s numa saída a 3 – que
evitam sempre pressionar para não desequilibrar a 2ª linha e consequentemente todo o restante processo. Na 2ª fase por dentro
importante ação dos médios no encurtamento para evitar que haja um recuo da última linha que gere espaço entre linhas (ver imagem
do Dinamo Kiev x Benfica nesta fase), fazem pressão agressiva «convidando» à procura dos corredores laterais – veja-se nas imagens as
crateras nesses corredores para forçar variação da zona da bola – utilizar o «campo pequeno» para esticar o mais possível nas bandas
subindo os EXT’s ou os DL’s de forma a que se ameace rapidamente o último momento de organização defensiva. Se não existir pressão
por parte dos MC’s, então são os AC’s que também encurtam que ficam responsáveis – pouco utilizados, mais com Horta em campo
porque essa obrigatoriedade dos AC’s desestabiliza todo o controlo intersectorial (veja-se a colocação de 3 entre linhas no Benfica-Braga)
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
Por fora o controlo do espaço entre linhas é exercido pela ação de cobertura do MC e de equilíbrio do MC complementar. Procuram
colocar sempre uma situação de 3x2 sendo que se o EXT estiver dentro (acompanhado por um dos elementos das linhas, neste caso pelo
ML) e o DL projetado este não tem um adversário coberto – no caso DL – devendo entrar numa situação de 1x1 e profundidade, no caso
de estar recuado e o adversário na tal situação de 3x2 uma variação à profundidade pode ser venenosa e deve ser explorada com uma
bola interior para os MC’s circularem uma vez que em todos os momentos há uma enorme preocupação para que a contenção seja bem
curta em relação ao portador retirando-lhe margem de manobra e tempo de decisão. Na 3ª fase por dentro existem 3 tipos de situações
que devem ser previstas: (1) sempre que entramos no espaço entre linhas em posse, 1 dos DC’s encurta e ficam 3 elementos na
cobertura sendo que os MC’s também procuram ser agressivos por trás; (2) na situação anterior e existindo um passe «lateralizado»
como desenhado – e aconteceu – eles recuam a linha de cobertura e o DC que havia saído tenta reajustar (difícil ser exímio se formos
rápidos); (3) havendo uma variação mais longa e antes das duas linhas, a 1ª bascula tentando encurtar o espaço ao portador e a 2ª
bascula recuando, contudo geram um espaço interessante para uma bola larga para o lado de onde partiu, apanhando a defesa em
contra-pé. É também importante notar que é difícil explorar este momento com eles organizados pois retiram muito o espaço ao
portador sendo que retiram também espaço interior uma vez que encurtam bastante a largura o que pode ser usado para atacarmos
obrigando a deslocamentos laterais e uma rápida colocação da bola na grande área (2º poste). Por fora importa referir mais uma vez que
a cobertura é realizada na linha da contenção (sectorialmente), sendo que defendem de forma assertiva em linha destapando a zona do
2º poste (Semedo tem dificuldades e Grimaldo não é exímio). No caso de serem apanhados em contra-pé pela ausência dos ML’s –
subidos – obrigam um dos MC a bascular (2x1) ficando com apenas 1 elemento no coração (refutam inferioridade e igualdade,
procuram superioridade) da área, sendo que o movimento interior do EXT em posse gera espaço para rutura do MED por dentro e nas
costas do elemento da cobertura, bem como pode forçar um cruzamento largo ao 2º poste expondo a dificuldade que os DL’s tem nestas
bolas – por exemplo, foi assim o golo do Walter González ao Benfica (Arouca 1 x2 Benfica), precisamente sobre Nelson Semedo.
DESTACAR: Sofreram 9 golos em 12 jogos (Champions + Liga) sendo de destacar que nenhum deles foi no eixo central da baliza (cima ou
baixo) e que a zona mais frágil se demonstrou ser o «Low Left» (56%), seguido da zona «Low Right» com 22% e dos cantos superiores
direito e esquerdo com 11% cada.
Transição Ofensiva
Revelam uma boa tomada de decisão e sobretudo uma grande capacidade de
controlo emocional, isto é: são uma equipa rápida e que gosta de acelerar o jogo
neste momento, contudo – imagem 1 – se tem os caminhos fechados conseguem
ter discernimento para procurar uma linha de passe segura – lateralizada - e para
iniciarem a organização ofensiva em segurança. Por outro lado, se no momento
da recuperação – imagem 2 e 3 – o adversário é apanhado em contra-pé e não
exerce uma pressão imediata sobre o portador da bola, eles aceleram e fazem-no
em condução – quando desde trás – ou através do passe, mais no último terço e
para um colega em posição de maior ofensividade. Dar também importância ao
momento da recuperação por Ederson: excelente pontapé longo que facilmente
inicia um contra-ataque já muito perto do último terço, lançando para o espaço
ou para Mitroglou disputar.
CANTOS OFENSIVOS
Pizzi na marcação, preferencialmente, com a colocação de 5 elementos
na grande área:
3 fixam-se na zona do 1º poste e ficam 2 soltos na grande área, sendo
que é muito importante travar estes 2 que ficam soltos pois são os mais
perigosos e os que apresentam maior facilidade – pelo movimento – de
criarem perigo no coração e no 2º poste.
LIVRES LATERAIS OFENSIVOS
Atenção pois quanto mais perto da baliza forem os livres maior o perigo
da bola entrar ao 1º poste, sobretudo aumenta também a procura do
mesmo (Mitroglou). Neste tipo de lances Pizzi bate na esquerda e
Grimaldo na esquerda sendo que procuram muito mais a zona do 2º
poste quando é mais aberto.
Se o livre for numa zona lateral, um «canto de mangas arregaçadas»
então a estruturação é a mesma do canto.
LIVRES DIRETOS OFENSIVOS
Gonçalo Guedes na marcação na esquerda/meia-esquerda opta por
uma bola potente – sempre – sendo que quanto mais longe da baliza
maior a probabilidade de uma bola ao 1º poste por cima da barreira
enquanto que mais perto da área, maior a probabilidade de uma bola
potente ao 2º poste contornando a barreira.
Grimaldo também forte a marcar, excelente cobrança para o primeiro
poste e se mais descaído para a esquerda/central, também forte
probabilidade de bola a contornar a barreira por fora e ao 2º poste.
Atenção a segundas bolas!
GRANDES PENALIDADES OFENSIVAS
Salvio (18) -> Pequeno «skipping» alto nos primeiros passos e corrida
rápida para a bola, bate relativamente forte mas pouco colocado e
sempre para o espaço superior. Em 2 GP analisadas (x Santos e x Kiev, as
duas para a sua direita).
Raúl Jiménez (9) -> Coloca-se frontal à baliza e à bola mas os primeiros
passos são lateralizados para depois uma corrida lenta. Muito calmo.
Em 8 penalties observados demonstrou sempre uma grande
tranquilidade, batendo sempre fraco e pouco colocado, rasteiro sendo
aconselhável ao GR procurar esperar pela marcação.
LANÇAMENTO LATERAL OFENSIVO
Dinâmica frequente prende-se com a utilização de 1 dos DC’s para a
primeira bola levantando-a para o 2º poste.
O lançamento é executado por Salvio, longo para a zona do 1º poste
onde deve aparecer ou Lisandro ou Luisão (estáticos ou como na
imagem móveis) sendo bem preenchida a área para segundas bolas.
PONTAPÉ-DE-BALIZA OFENSIVO
Privilegiam uma saída curta mas o maior perigo advém deste tipo de
lances – utilizam a potência + precisão do pontapé longo de Ederson na
reposição e jogam com a não existência de fora-de-jogo para
explorarem esta situação com o movimento do AC à profundidade.
PONTAPÉ-DE-BALIZA DEFENSIVO
Procuram condicionar a saída curta do adversário adiantando o bloco e
fechando as linhas de passe mais próximas, recorrendo a um dos
médios no caso de ser necessário fechar um movimento de
aproximação.
PONTAPÉ-DE-SAÍDA OFENSIVO
Passe atrasado com Mitroglou deslocado para a direita: em caso de
desvantagem ou empate/inicio da partida procuram logo esticar em
Mitroglou, seja por Pizzi, seja por Grimaldo. No caso de estarem em
vantagem – como na imagem ao lado – optam por uma bola exterior
para Grimaldo, curta para manter a posse, mesmo mantendo Mitroglou
deslocado.
PONTAPÉ-DE-SAÍDA DEFENSIVO
Saída-de-bola pressionante com um adiantamento rápido da 1ª linha
para pressionar fixando as restantes duas para evitar uma saída longa.
Procuram de imediato uma pressão asfixiante em cima do portador,
devemos agir com cautela, procurando a manutenção da posse ou
então verticalizando mas através de uma variação de centro de jogo ao
contrário do previsto – por exemplo, procurando o espaço lateral
esquerdo em vez do «engarrafado» espaço lateral direito.
CANTOS DEFENSIVOS
Marcação zonal na área formando um «L» e colocando 1 a 2 elementos
no coração da grande área. Estão pertos da pequena área pelo que
podemos utilizar muito espaço para ganhar balanço, sendo que o 1º
homem zonal é ideal para um jogador mais rápido e menos potente no
jogo aéreo entrar, outro mais forte pode e deve explorar o espaço entre
centrais – criam mesmo um buraco entre eles, não é uma zona
geometricamente bem delineada – e outro igualmente forte a procurar
a zona do 2º poste onde podemos explorar o maior défice de qualidade
individual por parte do DL. Bolas longas sem problema pois os GR’s não
demonstram grande à vontade fora dos postes, sobretudo Júlio Cesar,
mas Ederson também não se expõem muito a este tipo de situações.
LIVRES LATERAIS DEFENSIVOS
Marcação zonal em linha bem subida mas descoordenada no momento
do recuo, sendo possível explorar o espaço entre defesas centrais que
seria, teoricamente, o mais difícil mas fruto de uma incapacidade para
manter um espaço «controlável» se torna acessível e claro a zona do 2º
poste com uma bola mais larga para um movimento agressivo
apostando no duelo com o DL ou com o MC (Pizzi).
Destacar também o posicionamento adiantado do GR que num livre
mais perto da área pode propor uma bola ao 1º poste potente forçando
um movimento distinto do sugerido para bolas mais longas.
LIVRES DIRETOS DEFENSIVOS
Barreira composta por 5 elementos + 1 (A. Horta), todos eles com boa
estatura sendo que procuram estar a «saltitar» antes da marcação e
saltam todos, exceptuando o de fora – Nelson Semedo – e fazem-no de
forma descoordenada. Os restantes defendem de forma zonal em 3+1
no coração da grande área (bola no 1º poste).
Se o livre for a meio do meio-campo (Agra fê-lo duas vezes direto –
Nacional x Benfica), então colocam apenas 1 elemento na barreira
(Horta) e colocam os restantes 9 em marcação zonal na grande área a
toda a largura, mais uma vez explorou o 1º poste – levou perigo. Ideal
para uma jogada combinada a 3 tempos provocando os dois lados.
GRANDES PENALIDADES DEFENSIVAS
Júlio César (12) -> Irrequieto, dá um pequeno passo para a frente antes
da marcação dando pistas apenas no último momento – já o adversário
tem a perna lançada – o que lhe retira facilidade no voo e aumenta o
sucesso nas bolas potentes nas malhas laterais.
Ederson Moraes (1) -> Postura de salto constante até ao aproximar do
adversário sendo que nesse momento baixa o centro de gravidade e
inclina para dentro o joelho do lado oposto ao da queda (tal e qual na
imagem – caiu para a sua direita, dobrou o seu joelho esquerdo).
Nº NOME POSIÇÃO
1 Rui Patrício GR
26 Azbe Jug GR
34 Beto GR
5 Ewerton DC
13 Sebastián Coates DC
15 Paulo Oliveira DC
35 Rúben Semedo DC
19 Douglas DC
2 Ezequiel Schelotto DLD
21 João Pereira DLD
4 Jefferson DLE
31 Marvin Zeegelar DLE
47 Ricardo Esgaio DL(d/e)
8 Petrovic MDef/MC
14 William Carvalho MDef
23 Adrien Silva MC
25 Marcelo Meli MC
30 Bruno Paulista MC
11 Bruno César ME/DLE
10 Bryan Ruiz ME/SA/MO
73 Matheus Pereira MD/ME
77 Gelson Martins MD
99 Alan Ruiz SA/MO
9 Islam Slimani AC
33 Lukas Spalvis AC
7 Joel Campbell AC/SA
16 André Souza AC
3 Markovic MD/SA
20 Luc Castaignos AC
28 Bas Dost AC
Rui Patrício: Agilidade dentro da baliza e forte em situações de 1x1, revela algumas
dificuldades no jogo com os pés e nos lances fora da baliza, sendo que hoje é um dos
líderes da equipa, tendo evoluído bastante na confiança que transmite à defesa.
Coates: Fortíssimo no jogo aéreo, tanto ofensivo como defensivo, é um jogador alto e que
transmite grande agressividade e poder físico. É o «patrão» que Jorge Jesus procurou na
temporada passada. Forte na interceção e com capacidade no passe curto.
William: Jogador com forte leitura de jogo e com capacidade de passe curto e médio. Boa
utilização do perfil físico, não sendo um jogador muito agressivo nos duelos. Inteligente
na ocupação dos espaços e que se destaca pela serenidade do jogo.
Adrien: Altamente agressivo e com grande rotação, jogador forte na pressão e importante
nos equilíbrios. Tomada de decisão simplista e algo rotineira, mas com grande capacidade
nas bolas paradas ofensivas e na boa chegada ao último terço.
Bryan Ruiz: Altamente dotado do ponto de vista técnico, forte na recepção, no passe e no
cruzamento. Excelente visão de jogo e enorme capacidade no 1x1, destaca-se pela brutal
criatividade que apresenta. Falta-lhe alguma velocidade e sobretudo regularidade.
J
O
G
A
D
O
R
E
S
C
H
A
V
E
SPORTING 2 x 0 MARÍTIMO
RESULTADO AO INTERVALO SPORTING 1 x 0 MARÍTIMO
COMPETIÇÃO LIGA NOS – 1ª JORNADA
DATA 13-AGO-2016 18h:15m
LOCAL ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, LISBOA
ESPECTADORES 42 775 – MUITO APOIO
TEMPO SECO, FINAL DE TARDE
MARCADORES Coates (21’); Bryan Ruiz (61’)
SUBSTITUIÇÕES
X SAÍDAS ENTRADAS
MIN N NOME N NOME
45’ 4 Jefferson 11 Bruno César
84’ 77 Gelson 2 Schelotto
90’ 17 João Mário 30 Bruno Paulista
PAÇOS 0 x 1 SPORTING
RESULTADO AO INTERVALO PAÇOS 0 x 1 SPORTING
COMPETIÇÃO LIGA NOS – 2ª JORNADA
DATA 20-AGO-2016 18h:15m
LOCAL ESTÁDIO CAPITAL DO MÓVEL, PAÇOS
TEMPO SECO, FINAL DA TARDE
RELVA
MARCADORES ADRIEN SILVA (45’)
SUBSTITUIÇÕES
X SAÍDAS ENTRADAS
MIN N NOME N NOME
66’ 99 Alan Ruiz 31 Zeegelaar
80’ 77 Gelson 36 Carlos Mané
90’ 10 Bryan Ruiz 30 Bruno Paulista
Organização Ofensiva
Estrutura ->
1ª FASE
William recua quando a 1ª
linha é mais pressionada
2ª FASE DENTRO
2ª FASE FORA
3ª FASE DENTRO
3ª FASE FORA
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA: Estruturada em 4-4-2 tradicional que não raras vezes desenha um 4-1-3-2 (subida territorial de Adrien), executam
«Campo Grande» com qualidade sendo que promovem maior ocupação do corredor central. Qualidade no espaço curto – tabelas sempre com
procura de profundidade -, e no aproveitamento dos espaços laterais – muitas vezes através de ações de condução por parte do DL. Sempre que
possível procuram um jogo mais vertical e de maior intensidade em detrimento de um jogo de maior circulação. Importante anular William e
Adrien, controlar as «pinceladas» de qualidade de Bryan Ruiz na zona de criação e de Slimani nas imediações da área, sabendo sempre que é
mais fácil pressionar por fora, isto é, devemos direcioná-los para o espaço exterior. Grande mobilidade interior por parte dos AC’s, MA’s e de
Adrien com os DL’s à largura e não raras vezes profundos (mais sóbrios, sobem quase sempre pela certa – falando de entradas no último terço).
Apesar de procurarem ter o campo «aberto» não o fazem colocando jogadores no lado oposto ao da bola nas faixas, ficam mais por dentro,
protegendo em caso de perda, e mal haja uma abertura conseguem rapidamente ganhar a largura desejada em posse. Na 1ª fase a equipa
privilegia uma saída a 2, também com algum apoio de Rui Patrício. Desde logo a procura de «encher» o corredor central e o espaço entre linhas,
o 1º apoio surge por William com os DL’s na mesma linha, variando o posicionamento de Adrien. Quando pressionados altos, os DC’s abrem e
William recua para o meio de ambos procurando uma saída a 3 com Adrien a assumir uma posição mais central no miolo. Por norma procuram
uma saída curta para dentro – William/Adrien – ou para fora, para os DL’s. Com Slimani ganham capacidade para sair longo, mas é pouco
utilizado. Na 2ª fase por dentro multiplicam-se as linhas de passe interior com os colegas em apoios frontais sugerindo esse tal passe para dentro.
1 ou 2 apoios exteriores (se MA aberto, então são dois apoios; se MA por dentro, então tem apenas 1 apoio exterior). Grande facilidade para
decidir pelas várias linhas de passe, sendo que, normalmente, preferem um passe para dentro – entre linhas. Destacar a capacidade de passes
médios de William Carvalho, demonstra-se muito forte neste tipo de passes para rutura, normalmente para um dos AC’s – importa controlar! Por
fora um apoio bem forte dado pelo avançado ora em rutura entre DC e DL, ora em apoio frontal ente linhas, sobretudo se o MA estiver aberto. Os
MC’s não dão grande apoio sendo, sobretudo, conferido pelo MA. Com espaço os DL’s são fortes a progredir em condução. Revelam alguma
capacidade nas ruturas pelo MA do lado oposto ao da bola no corredor central. Na 3ª fase por dentro procuram ter linhas de passe em apoio
frontal, não só para tabelar mas também. Grande aposta no corredor central para definir – ausência de largura. Importa ter em atenção o faro de
golo, a leitura e inteligência de Slimani para atacar a profundidade e cair nos espaços «mortos», não sendo, de todo, de descuidar ou desleixar a
possibilidade de uma definição individual, sobretudo através de meias-distâncias, mais até do que iniciativas de penetração, destacando aqui
Bruno César, mas também Adrien, sem esquecer Bryan Ruiz ou Alan Ruiz. Por fora obedecem quase sempre a um padrão: DL e MA abertos e com
grande facilidade em tabelar e sempre com grande capacidade para cruzar; 3 elementos (2 AC’s + MA do lado oposto) na grande área sendo
Slimani o principal perigo, mas todos demonstra alguma capacidade para responder a lances de bola cruzada – Bryan finaliza de qualquer forma e
Alan entra muito bem de carrinho na profundidade; Adrien fica quase sempre numa situação de cobertura – na esquerda, entre a banda e o
centro e na direita pelo centro. Nem sempre é assim mas tem boa chegada e entra quando um AC está deslocado, após tabela consigo ou não.
Organização Defensiva
Estrutura ->
1ª FASE
2ª FASE DENTRO
2ª FASE FORA
3ª FASE DENTRO
3ª FASE FORA
 Triangulação muito importante para arranjar
espaço – muito perigo.
 Defesa em linha orientada pelo DL quando o
portador está em «afundado», se não estiver
então a linha orienta-se pelo DC do lado da bola.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA: Estruturada em 4-4-2 tradicional (com a 2ª linha não muito bem em linha, tende a variar para um 4-1-3-2, isto
porque William tende a jogar uns passos atrás de Adrien) com referências zonais. Interpretação correcta – fulcral – das ações de bola
cobertra/bola descoberta, com uma boa capacidade para defender a profundidade fruto de uma última linha assertiva e sobretudo rápida. Bloco
médio/alto – varia – com pouco espaço entre sectores e agressivo. Nem sempre pressionam alto na 1ª fase mas estão sempre bem posicionados
e com grande compromisso por parte de todos os elementos. Procuram sempre dar pouco espaço na contenção para «apressar» decisão e
sobretudo dificulta-la, não são de entrar “à queima”. Apresentam alguma capacidade para bascular com fluidez e velocidade, mesmo defendendo
muito por dentro e curtos horizontalmente. Revelam ainda dificuldades nas trocas posicionais na fase de criação (quando há uma rutura e o DC
dobra o DL, este não fecha dentro e abre espaço na última linha). Na 1ª fase procuram não dar muito espaço ao portador, colocar o bloco denso
mas sobretudo curto. Quando pressionam alto dão mais espaço entre a 1ª e a 2ª linha (bloco alto), quando defendem num bloco médio retiram
esse espaço entre sectores, denotando-se desde logo a preocupação em ter Adrien um pouco mais à frente de William para cair em cima do
médio mais perigoso na ligação interior (Cléber, médio-defensivo do Marítimo; Leandro Silva, o 2º pivô da equipa do Paços de Ferreira), por isto
também, é mesmo convidativo uma saída por fora até porque jogam bastante por dentro e haverá espaço para uma saída limpa e segura. Na 2ª
fase por dentro dá-se uma ligeira subida da linha média para pressionar – nunca William, sempre nas costas – e o aproximar do 2º avançado (Alan
Ruiz nas imagens), nem sempre para pressionar mas também para dificultar. Bom controlo do espaço interior e bom povoamento da zona da
bola, sugere-se uma ligação lateral longa forçando a profundidade com um jogador a atacar o DL ou uma tentativa de ligação curta, por dentro,
para as «zonas laterais» do posicionamento de William. Por fora nem sempre há a ajuda por parte do duo da frente mas já sempre uma postura
forte de contenção sobre o portador e o MC numa situação de cobertura, com o DL aberto na pressão ou fechado, dependendo do
posicionamento do EXT contrário. Linha defensiva orienta-se, neste momento, pelo posicionamento do DC do lado da ola sendo que estão
bastante curtos horizontalmente. Mais uma vez se sugere uma variação à profundidade para a zona do DL – colocar elemento a partir lado-a-lado,
bem subido – ou então forçar uma situação de saída exterior explorando o corredor lateral (2x2) ou uma rutura nas costas do DL – DC são rápidos
e dobram com facilidade mas é sempre uma alternativa para abrir espaço por dentro, até pelo descrito acima. Na 3ª fase por dentro, há um DC
que encurta o portador (Semedo, por norma) que vai ser pressionado pelos MED’s nas suas costas mas cria-se um espaço interessante para
explorar pelo facto de ficar, praticamente, uma defesa a 3 (espaço entre unidade!), sendo que se pede uma definição rápida pois não existe
grande espaço entre sectores. Largura por largura não é uma opção ofensiva porque até se encontram bem largos, não retirando partido disso
mesmo. Por fora destaque para o pouco espaço entre sectores e para o duelo + cobertura na banda bem como a definição da última linha (se o
ADV “afunda” o DL, então é ele que define o posicionamento; se está recuado no terreno e o DL subido, então é definido pelo DC), desta forma
procurar a zona do 2º poste, sobretudo! DESTAQUE para a triangulação importante que pode gerar espaço e perigo, sobretudo entre linhas para
finalizar e ao 2º poste- atenção: Patrício desliza bem, finalizar devolvendo a bola para o 1º poste ou então para cima.
Transição Defensiva
Reação alta à perda, pressionantes e agressivos, destacam
dois elementos para a pressão alta: Adrien e o elemento ou
mais próximo ou o que perde (por norma). Encurtam de
forma muito rápida o espaço não recuando o bloco ou os
elementos próximos. Importante ultrapassar a 1ª linha de
pressão. Destacar o espaço entre o DC e o DL é sempre
existente (jogam com os DL’s subidos e por isso expõem
essa zona) e deve ser explorado para uma saída rápida.
Transição Ofensiva
Sempre que possível procuram acelerar, procurando não
raras vezes o corredor lateral pelo movimento exterior
de um dos AC’s ou pelo transporte (Alan Ruiz ou EXT).
Quando estão fechados ou recuados procuram uma
saída mais tranquila, em posse, por norma para os DL’s e
procurando abrir campo.
A largura é sempre perigoso, sobretudo quando o fazem
ameaçando a profundidade.
CANTOS
OFENSIVOS
João Mário marcou na direita e Bryan à esquerda, mas
Adrien também pode cobrar. Privilegiam duelos aéreos
para explorar a marcação individual e são mais arrojados
contra defesas zonais, de qualquer modo importa ter em
atenção os bloqueios, muito característico nas equipas
de Jorge Jesus. 6 elementos na área sendo que 2 são
fixos (William + Alan Ruiz) e 4 móveis (Gelson, 1º
elemento procura arrastar alguém para libertar o 1º
poste – zona mais perigosa, golo de Coates é por ali –
enquanto que os restantes 3 procuram atacar a pequena
área com referência do 1º e 2º poste bem como do
coração da mesma sobretudo em movimentos bem
agressivos (Coates, Semedo e Slimani!)
LIVRES OFENSIVOS
L. LATERAIS -> Colocação de 4 elementos para lá da última linha sendo que os 2
+ perigosos ficam de frente para a tal linha. Muita atenção aos bloqueios! Dos 4
elementos, pelo menos 2 vão tentar bloquear por trás para libertar o movimento
de Coates (2º poste – William Carvalho) e Semedo (1º poste – Gelson Martins).
L. FRONTAIS DIRETOS-> Bryan Ruiz em efeito ou Adrien de forma mais
potente com procura, sobretudo, do 1º poste. 4 elementos na área (2
na barreira + 2 nas «laterais» da barreira, sendo que João Mário e Alan
Ruiz – membro da barreira – atacam uma possível 2ª bola.
L. FRONTAIS INDIRETOS -> Duas formas de marcação: cruzamento ou
jogada curta (triangulação com William foi utilizada para remate
frontal). O cruzamento será mais perigoso no coração ou ao 2º poste.
LANÇAMENTOS LATERAIS OFENSIVOS
Lançamento lateral
longo para a zona do
1º poste onde surge
algum elemento –
por norma, Coates +
William + Semedo, -
a enviar para o 2º
poste onde surgirá
um elemento para
finalizar (Slimani!!)
PENALTIES
OFENSIVOS
Adrien Silva (23) -> Parte de forma rápida não tomando muito balanço. Remata forte normalmente para a metade de cima da
baliza. É o especialista da equipa.
William Carvalho (14) -> Parte com muita tranquilidade mas não bate nem forte, nem colocado. Apenas a calma o favorece
neste tipo de momentos.
Alan Ruiz (99) -> Parte com pouca velocidade e bate colocado mas não muito forte e para cima (é o único canhoto).
CANTOS
DEFENSIVOS
Marcação zonal em «L» na área com um elemento
no poste colocando ainda 2 elementos zonais no
coração da área para tentarem travar os principais
jogadores, mas não acompanham - «batem» contra
eles. Se o adversário não colocar ninguém para
canto curto, um fica na entrada da área e outro na
frente dos 3 primeiros zonais. 2º poste!!!
Se colocar alguém para canto curto, saem dois no
limite possível para anular. No caso de existir um
lance de bola curta, os elementos zonais que não
estão em linha sobem para essa linha – muito bem
feito.
LIVRES DEFENSIVOS
Nos livres laterais -> Defesa totalmente zonal com um
elemento na barreira + 1 elemento na frente da linha.
Comportamento de recuar não é homogéneo, entre o 1º
e o 4º elemento a equip abaixa rápido sendo convidativo
explorar os 3 zonais. O 2º poste também sobretudo
colocando a bola entre a linha e o GR. Podemos também
procurar o espaço onde parte (rectângulo).
Nos livres frontais -> Defesa zonal na totalidade com 1
elemento na barreira + 1 elemento na frente da linha e 1
no lado da bola. Melhor comportamento no recuo –
entre o meio (+ veloz) e as laterais. Forçar os primeiros
zonais, é o melhor.
PENALTIES
DEFENSIVOS
RUI PATRÍCIO -> Colocado no centro da baliza, irrequieto mas focado na bola, não treme nem evidencia sinais do
lado da queda (num 1º momento). Dá um pequeno passe para encurtar o ângulo quando o batedor está 2-3 passos
da bola e procura adivinhar, neste momento inclina-se no momento em que dá o tal passo – veja-se o
posicionamento corporal na imagem, joelho fletido, corpo direcionado. Muito rápido na queda e ágil a levantar-se.

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Rui Vitória e Jorge Jesus: Análise Tática dos Treinadores do Benfica e Sporting

  • 1.
  • 2. TREINADOR: RUI VITÓRIA Treinador de 46 anos, na 2ª época de Benfica após o título conquistado a temporada passada e a excelente campanha na Champions está em alta. Aproveitou muito do trabalho feito por Jorge Jesus, logo no sistema táctico mas igualmente nos processosbase da equipa, sobretudo defensivos, ainda que alguns ofensivos (havendo uma mudança de chip, não é tão vertical como JJ e hoje a equipa controla melhor o jogo com bola). Excelente na liderança e na criação de motivação, tem feito rotação no plantel, ainda que com muitos lesionados, tem dado oportunidade a menos utilizados que entram bem fisicamente e estão preparados para dar resposta como altamente motivados. TREINADOR: JORGE JESUS Treinador de 62 anos na segunda época ao serviço do Sporting após 6 anos no principal rival onde conquistou 3 campeonatos e teve em 2 finais da Liga Europa. Conhecido pela admiração do «Futebol Total» de Johan Cruijff, rigoroso na forma como quer que a equipa defende e apreciador de futebol com «nota artística». Destaque para uma liderança incontestada e até para algum sentido de admiração por parte de determinados jogadores (basta ler o que disse Schelotto). Importa referir a sua postura no banco: vive o jogo com grande intensidade, muito comunicativo com a própria equipa e sem problemas em «protestar» as decisões não favoráveis da equipa de arbitragem.
  • 3. *Analisados ainda os jogos com Belenenses (F) e Paços (C)
  • 4. Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO 1 Ederson 23 GR 187 83 Canhoto. Capacidade para reposição (bem) longa. Bom posicionamento e grande agilidade, apresenta mais dificuldades em bolas baixas. No 1x1 desliza mas tende a cair para o seu lado direito – desliza nessa posição-base, libertando o lado oposto. 12 Júlio César 37 GR 187 83 Canhoto. Enorme agilidade sendo difícil de o «apanhar» em contra-pé. Bom controlo da profundidade – costas da defesa – e no 1x1, sendo que apresenta mais dificuldades nas saídas a cruzamentos. 13 Paulo Lopes 38 GR 184 79 Destro. Forte no controlo do espaço aéreos das duas áreas, apresenta um bom posicionamento, razoável jogo de pés e estatuto de líder. 2 Lisandro 27 DC 187 83 Destro. Forte no jogo aéreo ofensivo e defensivo. Rápido e de boa leitura de jogo apresenta também uma boa capacidade para assumir a fase inicial da construção (passa com qualidade). 4 Luisão 35 DC 193 90 Destro. Líder. Excelente leitura de jogo e posicionamento. Fortíssimo pelo ar, sendo que já não tem a facilidade de ir buscar na profundidade de outrora, ainda que tenha uma passada larga. 14 Lindelof 22 DC 187 83 Destro. Forte no desarme, imperturbável, rápido e de grande fiabilidade com a bola nos pés (passa muito bem a médias e longas distâncias, em ruptura!) Forte no 1x1 defensivo e com boa leitura de jogo. 16 Kalaica 18 DC 195 89 Destro. Excelente qualidade técnica, sendo um exímio cobrador de grandes penalidades (parte superior da baliza, direita + usual) e demonstra grande qualidade na condução/passe. Forte a antecipar e excelente na intercepção. 33 Jardel 30 DC 192 88 Destro. Fortíssimo no cabeceamento (e no jogo aéreo – bom poder de desmarcação nas bolas paradas), veloz e com boa impulsão. Boa capacidade para interceptar e muito competente na marcação/posicionamento. 34 André Almeida 26 DLD/ MDEF 186 80 Destro. De grande consistência defensiva, rigoso posicionalmente e agressivo na marcação, cumpre ofensivamente não sendo um lateral de propensão ofensiva nem acutilante no último terço. Equilibrado. 50 Nelson Semedo 22 DLD 177 69 Destro. Explosivo no corredor, garante largura e profundidade, com capacidade exterior (cruzamento) e interior (meia-distância), consistente no 1x1 defensivo mas permeável quando tem que defender em lances de cruzamento para sua zona.
  • 5. Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO 3 Alex Grimaldo 21 DLE 170 63 Canhoto. Boa visão de jogo e capacidade no cruzamento, inteligente no 1x1 ofensivo mas também defensivo, tem boa chegadas a zonas de finalização. Boa meia- distância, revelando ainda uma boa leitura de jogo e posicionamento correto. 19 Eliseu 33 DLE 175 72 Canhoto. Agressivo no 1x1 defensivo – em excesso, faltoso – e sem se expor em demasia, não é um jogador explosivo nem tão fiável como Grimaldo (nem tão acutilante no último terço), apresentando uma potente meia-distância. 5 Ljubomir Fejsa 28 MDEF 185 81 Destro. Fundamental nos equilíbrios que garante, sendo posicionalmente competente e com uma leitura de jogo apurada. Capaz nos choques e nos duelos, é também esclarecido com bola – ainda que não arrisque muito. 7 Andreas Samaris 27 MDEF MC 189 83 Destro. Excelente qualidade técnica, destacando-se o passe a finalização de longas distâncias. Evoluiu na cultura posicional continuando a destacar-se como um jogador agressivo na marcação. É usado para «segurar» os jogos. 8 André Horta 19 MC 174 67 Destro. Apesar de assertivo posicionalmente revela ainda algumas lacunas na agressividade que incute à marcação que executa. Criativo com bola, destacando-se pela capacidade de passe, nem tanto pelo transporte (mais exterior). 28 Guillermo Celis 23 MC 178 73 Destro. Pouco rigososo taticamente no processo defensivo, ainda numa fase prematura de adaptação à Europa, destaca-se pela boa visão de jogo, uma excelente entrada em zonas de finalização e por um competente perfil técnico. 37 Danilo Barbosa 20 MC/ MDEF 182 77 Destro. Visão de jogo refinada e excelente capacidade de controlo da bola (tecnicamente forte e com uso do corpo) destacando-se também pelo bom jogo de rins e aceleração. Forte no desarme em pé e muito útil nos lances de bola parada. 15 André Carrillo 25 ML 180 73 Destro. Forte capacidade para acelerar e velocidade. Não está nos melhores índices físicos mas é um jogador altamente dotado tecnicamente, com recursos no 1x1 e na visão de jogo. 17 Zivkovic 20 ML 170 63 Canhoto. Prodigioso, revela uma enorme capacidade de condução e de drible utilizando recursos técnicos inesgotáveis. Competente no 1x1, astuto a colocar (remate) a médias- distâncias – incluindo b.p. – com enorme visão de jogo e capacidade para passes de ruptura. 18 Salvio 26 ML 173 68 Destro. Terrivelmente perigoso no 1x1 é fortíssimo no último terço bem como na procura quer da profundidade, quer do 2º poste nas zonas de finalização. Astuto no apoio aos DL’s.
  • 6. Nº NOME IDADE POSIÇÃO ALTURA (CM) PESO (KG) DESCRIÇÃO 21 Pizzi 27 ML/MC/ MO 179 72 Destro. Inteligente tomada de decisão, soberba visão de jogo e meia-distância. Dotado tecnicamente, é muito forte nos apoios defensivos, sendo posicionalmente sagaz e astuto na marcação. 22 Franco Cervi 22 ML/MO 166 60 Canhoto. Muito forte nos requisitos técnicos-base, revela uma enorme agressividade nos duelos mas é, sobretudo, sagaz a surgir nos espaços de finalização e terrível no 1x1 utilizando toda a velocidade, criatividade e imprevisibilidade. 9 Raúl Jiménez 25 AC 190 84 Destro. Confere grande mobilidade buscando largura, apoio mas também profundidade, sagaz e agressivo no ataque à bola. Grande agilidade e valências técnicas. Enorme disponibilidade física. 10 Jonas 32 AC 181 75 Destro. Superior astúcia na decisão, sagacidade na procura do espaço na área, qualidade no remate (todos os níveis!), oportuno no 1x1 e inteligente em todas as ações, soberba leitura da trajetória e visão de jogo. 11 Mitroglou 28 AC 188 84 Canhoto. Terrível predador na área. Fortíssimo no jogo de cabeça – não tem grande impulsão – e de pé esquerdo, tremenda capacidade para finalizar à meia-volta, opta maioritariamente por finalizar para o espaço médio-inferior (10 em 13 no alvo) 20 Gonçalo Guedes 19 SA/ML 179 73 Destro. Excelente qualidade técnica e capacidade no 1x1, cruzamento e finalização. Astuto, como SA, nos movimentos exteriores em posse (corredor direito!) mas também a jogar em apoios frontais no espaço entre linhas – quase sempre descaído. 27 Rafa Silva 23 SA/ML 170 63 Destro. Veloz e ágil, extraordinária capacidade de condução em «ziguezague» e fortíssimo no drible e no 1x1. Destacar também a sagacidade no ataque ao espaço e a participação no jogo defensivo (muito apoio ao DL, quando joga por fora).
  • 7. SL BENFICA 3X1 SC BRAGA RESULTADO AO INTERVALO SL BENFICA 1x0 SC BRAGA COMPETIÇÃO LIGA NOS – 5ª JORNADA DATA 19-SETEMBRO-2016 / 20H:00M LOCAL ESTÁDIO DA LUZ, LISBOA TEMPO NOITE LIMPA RELVA BOM ESTADO MARCADORES Mitroglou [27, 78], Pizzi [74] (Benfica); Lazar Rosic [90] (Braga)
  • 8. SUBSTITUIÇÕES SAÍDAS ENTRADAS Nº NOME Nº NOME 18 Salvio 15 Carrillo 11 Mitroglou 70 José Gomes 5 Fejsa 34 André Almeida
  • 9. NAPOLI 4x2 SL BENFICA RESULTADO AO INTERVALO NAPOLI 1x0 SL BENFICA COMPETIÇÃO LIGA DOS CAMPEÕES – FdG – 2ª JORN. DATA 28-SETEMBRO-2016 / 19H:45M LOCAL SAN PAOLO, NAPOLES TEMPO NOITE, SECO RELVA BOM ESTADO MARCADORES Hamsik [20], Mertens [51,58], Milik [54] (Napoli); Guedes [70], Salvio [86] (Benfica)
  • 10. SUBSTITUIÇÕES SAÍDAS ENTRADAS Nº NOME Nº NOME 8 A. Horta 18 Salvio 15 Carrillo 20 Gonçalo Guedes 5 Fejsa 70 José Gomes
  • 11. DINAMO 0x2 BENFICA RESULTADO AO INTERVALO DINAMO 0x1 BENFICA COMPETIÇÃO LIGA DOS CAMPEÕES –FdG- 3ª JORN. DATA 19-OUTUBRO-2016 / 19H:45M LOCAL OLÍMPICO DE KIEV, KIEV TEMPO NOITE LIMPA RELVA BOM ESTADO MARCADORES Salvio [9], Cervi [55] (Benfica)
  • 12. SUBSTITUIÇÕES SAÍDAS ENTRADAS Nº NOME Nº NOME 11 Mitroglou 9 Jimenez 22 Cervi 28 Celis 20 Gonçalo Guedes 19 Eliseu
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA Equipa estruturada em 4-4-2 tradicional, denota-se facilidade na utilização dos 3 corredores – sobretudo dos corredores laterais – numa equipa que se predispõem a jogar a um ritmo elevado e a um jogo de velocidade, sem problemas em recorrer a um jogo mais direto por meio de lançamentos longos de Ederson para Mitroglou como também num jogo de contra-ataques «Campo grande» como princípio fundamental – apenas 1 elemento aberto – permitindo assim que a equipa tenha uma forte ocupação do corredor central (sobretudo para gerar linhas de passe, mesmo que privilegie o jogo exterior). Mobilidade nos elementos mais adiantados sendo que Guedes procura mais vezes largura e profundidade conferindo também apoio frontal entre linhas (trabalho mais talhado para Mitroglou), sendo que em Napoles e com Horta como SA a diferenciação de papéis foi evidente: Horta como total liberdade para cair nos corredores e gerar apoios tanto frontais como no espaço enquanto Mitroglou limitou-se a estar mais fixo – menos capacidade relacional. Importância e preponderância para os DL’s na capacidade para jogar em largura e conferirem profundidade no corredor. Adiantam muitos jogadores no processo ofensivo também para reagirem mais alto à perda. Destaque para Gonçalo Guedes e para a capacidade de relacionamento com os colegas – excelente entendimento, permutando com eles em vários momentos de forma a desestabilizar a marcação e conseguir também forçar movimentos à profundidade letais. Pizzi é a peça-chave na dinâmica e conseguir anulá-lo ajuda e muito a «encerrar» grande parte do jogo interior do Benfica sobretudo jogando como par de Fejsa, isto é tendo que assumir mais vezes a 2ª fase e não tanto gerando apoios. Na 1ª fase, sobretudo, com Ederson é de capital importância vigiar os movimentos dos elementos mais adiantados pela facilidade que tem em colocar a bola a longas distâncias (Mitroglou!). Paciente circulação por trás com qualidade, quando não pressionados alto apostam numa saída com GR+2+4 – visível na imagem relativa ao jogo com o D. Kiev – enquanto que se forem pressionados alto optam por uma saída a 3 na 1ª linha, isto é: GR+3+3 com o recuo do médio mais defensivos (normalmente L. Fejsa ou como em Napoles jogando com Fejsa + A. Almeida, com o recuo do 2º). Preferencialmente optam por bolas exteriores, isto é, colocação da bola nos DL’, sobretudo pelos DC’s enquanto que Fejsa (sobretudo) pode provocar o movimento interior do 2º médio ou até de um dos ML’s que apareça em espaço interior (ver posicionamento de Pizzi no lance com o Braga, normalmente é quem melhor faz isso partindo do corredor). Destacar ainda a importância que adquire o regresso à 1ª fase – rodar por trás – sendo que encaixa aqui duas dinâmicas importantes: (1) o DC quando recebe tenta penetrar (condução para ganhar metros); (2) o tal «movimento 2» que depende do padrão de «Campo Grande» utilizado (se está o DL ou ML por dentro e a capacidade de ruptura que apresentam também com os DL’s por dentro no espaço entre DC-DL adversários). A 2ªfase por dentro normalmente tem inicio numa bola exterior (vinda dos DL’s) ou no passe de Fejsa recuado para o 2º MC – menos usual nos DC’s mas se o adversário estiver num bloco muito baixo podem provocar essa ligação.
  • 21. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA Destacar a importância dos DL’s na realização da largura total e dos movimentos interiores dos ML’s mas também dos movimentos em apoio – particularmente – do 2º avançado (entre linhas ou lateralizada – mais visível com Horta) para criar uma linha de passe para o portador. Contudo a linha de passe mais procurada é a exterior sendo também importante referir o «Movimento 1» que tem origem precisamente numa bola exterior que vem para dentro, no posicionamento interior de Salvio que força a rutura e o passe para a desmarcação. Por fora e sempre que podem os DL’s gostam de acelerar em condução sendo que são muito fortes nesse capitulo (especialmente Semedo e Grimaldo), destacando ainda a importância que adquirem os apoios interiores gerados pelos AC’s mas também pelos ML’s (perigosos também em movimentos de rutura em largura – ver Pizzi x Braga e Cervi x Kiev). Amplitude máxima sendo de desconfiar desde este momento do movimento interior de Salvio – cortando a largura que deveria ser conferida por ele enquanto que ML do lado oposto ao da bola. Importante também fazer notar a preocupação em ter sempre uma cobertura ofensiva não só para pressionar na perda como também para dar uma linha de passe segura e indispensável para a variação de centro de jogo. Muito perigosas as ações de procura de profundidade e rápidos a decidirem. Na 3ª fase por dentro é de importância máxima alertar para a qualidade que dispõem nestes lances para explorarem remates da meia-distância (Gonçalo Guedes, Grimaldo, Fejsa, Semedo, Eliseu, Salvio, Pizzi, Cervi,…) sendo que há duas nuances a destacar: 1- exploram bem os movimentos de rutura nas costas (p.e., 1º golo do Benfica x Paços, Gonçalo) e também utilizar com qualidade a capacidade de Mitroglou para segurar e tabelar mas também os remates na entrada da área (p.e., lance contra o Belenenses que termina com grande defesa de Joel Pereira, na 1ª parte); 2- Pizzi é o mais evoluído tomando sempre boas decisões, sendo que explora com grande facilidade uma situação de drible-penetração aproveitando, de certa forma, uma postura algo expectando em relação a um eventual remate. Segundas bolas ou tabelas (- usuais) e movimentos interiores em diagonal são aos formas como chegam a este momento (também pelos DL’s, que se não forem «encaminhados» para fora procuram com sagacidade espaço interior. Por fora é onde obedecem de forma mais fiel a um padrão: colocam 3 elementos na área com tentativa de ocupar as 3 zonas (1º e 2º poste + coração) sendo de destacar o 1º poste pelo movimento de Mitroglou e o coração da área pela sagacidade que Cervi demonstra a atacar essa zona (entre outros lances: um golo e uma bola na trave), sendo de destacar ainda a capacidade de Salvio em surgir ao 2º poste (excelente!). Na fase de cruzamento também são quase sempre as mesmas dinâmicas sendo que depende do entendimento entre o DL e o ML – excelente capacidade combinativa -, mas também de movimentos de rutura anteriores provocados, por exemplo, por Guedes numa permuta posicional com o ML. DESTACAR: Em 132 remates na Liga NOS: 83 foram no alvo, sendo que 61 dos 83 foram na zona inferior da baliza e apenas 22 foram no espaço superior da baliza.
  • 22. Transição DefensivaPerda em zona alta leva a uma forte pressão sobre o portador com os médios e o lateral do lado da bola a assumirem uma forte pressão sobre o portador (especial atenção a uma contra-transição neste momento: bola dentro -> meia-distância). Destacar ainda o papel do DL do lado oposto recuando para incorporar uma linha defensiva que se fixa alta e que só recua com uma 1ª bola a entrar na sua frente. Perda em zona recuada, em 1ª fase, geralmente dá-se uma postura mais passiva – recuando o bloco. De todas as maneiras existe espaço para sair: mais subido procurando explorar o espaço lateral e mais recuado procurando o espaço frontal rapidamente atacando a baliza. Apresentam dificuldades no controlo da profundidade, sendo que quer alto, quer baixo quer em zona intermédia será sempre de equacionar uma bola na profundidade, sobretudo se tivermos um avançado rápido e sagaz nos movimentos de ruptura. Importante passar 1ª vaga de pressão, depois eles vão tentar recuar mas estão expostos. Se o AC recuar para dar uma linha de passe, um dos DC’s acompanha.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Liga NOS Liga dos Campeões Liga NOS
  • 30. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA Equipa estruturada em 4-4-2 tradicional numa defesa à zona de perfeito entendimento da dinâmica de «Bola coberta/Bola descoberta» que aliado ao «Campo pequeno» são os princípios que orientam a equipa neste momento do jogo. Bloco médio-alto, pressionam alto com equipas mais fracas ou em desvantagem, recuam o bloco em situações de vantagem no marcador. Destacar a grande capacidade para ser compacto no espaço interior – dificilmente dão espaço dentro do bloco, curto espaço entre sectores: um jogador encostado à última linha e que baixe (AC, por exemplo) para receber ou tabelar é acompanhado por parte de um DC, contudo após tocar/devolver eles largam a marcação e reajustam na linha defensiva. Contudo, se for um médio e fugir da frente da 2ª linha para as costas ou forte de fora para dentro não é acompanhado (ver 1ª fase Napoles, Hamsik e 2ª fase dentro Kiev, MC e Derlis). Destacar ainda a qualidade do controlo da profundidade não só pela qualidade no processo de «Bola coberta/Bola descoberta» acima referido como pela orientação/alinhamento competente da última linha (no último terço a cobertura posiciona-se na linha do elemento da contenção, enquanto que nas restantes permanece um pouco atrás). Na 2ª linha (1ª de 4) destacar que a dupla Fejsa + André Horta e a menos agressiva na pressão nas costas do duo da frente, subindo os níveis de agressividade com Fejsa + André Almeida (aqui Fejsa é o elemento mais pressionante) mas também com Fejsa + Pizzi. Apresentam uma enorme concentração defensiva que ajuda a tornar forte a pressão sobre o homem da bola, sendo que são muito agressivos a bascular com a linha médica ficando com a linha defensiva numa ação mais passiva – recua (Bola descoberta). Na 1ª fase nem sempre pressionam a 1ª linha de forma agressiva (verifica-se mais quando estão em desvantagem, não alternando muito a forma como pressionam apenas podendo destacar mais um dos médios se houver um médio adversário solto para receber) procurando assim condicionar a saída por dentro, controlando o papel dos MC’s/Mdef do adversário com a 1ª linha e basculando horizontalmente de forma a auxiliar a pressionar na 2ª fase. Para sair por dentro terá que ser, forçosamente, através de um movimento como o de Hamsik – descrito acima e na imagem ou com a utilização de um dos DC’s numa saída a 3 – que evitam sempre pressionar para não desequilibrar a 2ª linha e consequentemente todo o restante processo. Na 2ª fase por dentro importante ação dos médios no encurtamento para evitar que haja um recuo da última linha que gere espaço entre linhas (ver imagem do Dinamo Kiev x Benfica nesta fase), fazem pressão agressiva «convidando» à procura dos corredores laterais – veja-se nas imagens as crateras nesses corredores para forçar variação da zona da bola – utilizar o «campo pequeno» para esticar o mais possível nas bandas subindo os EXT’s ou os DL’s de forma a que se ameace rapidamente o último momento de organização defensiva. Se não existir pressão por parte dos MC’s, então são os AC’s que também encurtam que ficam responsáveis – pouco utilizados, mais com Horta em campo porque essa obrigatoriedade dos AC’s desestabiliza todo o controlo intersectorial (veja-se a colocação de 3 entre linhas no Benfica-Braga)
  • 31. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA Por fora o controlo do espaço entre linhas é exercido pela ação de cobertura do MC e de equilíbrio do MC complementar. Procuram colocar sempre uma situação de 3x2 sendo que se o EXT estiver dentro (acompanhado por um dos elementos das linhas, neste caso pelo ML) e o DL projetado este não tem um adversário coberto – no caso DL – devendo entrar numa situação de 1x1 e profundidade, no caso de estar recuado e o adversário na tal situação de 3x2 uma variação à profundidade pode ser venenosa e deve ser explorada com uma bola interior para os MC’s circularem uma vez que em todos os momentos há uma enorme preocupação para que a contenção seja bem curta em relação ao portador retirando-lhe margem de manobra e tempo de decisão. Na 3ª fase por dentro existem 3 tipos de situações que devem ser previstas: (1) sempre que entramos no espaço entre linhas em posse, 1 dos DC’s encurta e ficam 3 elementos na cobertura sendo que os MC’s também procuram ser agressivos por trás; (2) na situação anterior e existindo um passe «lateralizado» como desenhado – e aconteceu – eles recuam a linha de cobertura e o DC que havia saído tenta reajustar (difícil ser exímio se formos rápidos); (3) havendo uma variação mais longa e antes das duas linhas, a 1ª bascula tentando encurtar o espaço ao portador e a 2ª bascula recuando, contudo geram um espaço interessante para uma bola larga para o lado de onde partiu, apanhando a defesa em contra-pé. É também importante notar que é difícil explorar este momento com eles organizados pois retiram muito o espaço ao portador sendo que retiram também espaço interior uma vez que encurtam bastante a largura o que pode ser usado para atacarmos obrigando a deslocamentos laterais e uma rápida colocação da bola na grande área (2º poste). Por fora importa referir mais uma vez que a cobertura é realizada na linha da contenção (sectorialmente), sendo que defendem de forma assertiva em linha destapando a zona do 2º poste (Semedo tem dificuldades e Grimaldo não é exímio). No caso de serem apanhados em contra-pé pela ausência dos ML’s – subidos – obrigam um dos MC a bascular (2x1) ficando com apenas 1 elemento no coração (refutam inferioridade e igualdade, procuram superioridade) da área, sendo que o movimento interior do EXT em posse gera espaço para rutura do MED por dentro e nas costas do elemento da cobertura, bem como pode forçar um cruzamento largo ao 2º poste expondo a dificuldade que os DL’s tem nestas bolas – por exemplo, foi assim o golo do Walter González ao Benfica (Arouca 1 x2 Benfica), precisamente sobre Nelson Semedo. DESTACAR: Sofreram 9 golos em 12 jogos (Champions + Liga) sendo de destacar que nenhum deles foi no eixo central da baliza (cima ou baixo) e que a zona mais frágil se demonstrou ser o «Low Left» (56%), seguido da zona «Low Right» com 22% e dos cantos superiores direito e esquerdo com 11% cada.
  • 32. Transição Ofensiva Revelam uma boa tomada de decisão e sobretudo uma grande capacidade de controlo emocional, isto é: são uma equipa rápida e que gosta de acelerar o jogo neste momento, contudo – imagem 1 – se tem os caminhos fechados conseguem ter discernimento para procurar uma linha de passe segura – lateralizada - e para iniciarem a organização ofensiva em segurança. Por outro lado, se no momento da recuperação – imagem 2 e 3 – o adversário é apanhado em contra-pé e não exerce uma pressão imediata sobre o portador da bola, eles aceleram e fazem-no em condução – quando desde trás – ou através do passe, mais no último terço e para um colega em posição de maior ofensividade. Dar também importância ao momento da recuperação por Ederson: excelente pontapé longo que facilmente inicia um contra-ataque já muito perto do último terço, lançando para o espaço ou para Mitroglou disputar.
  • 33.
  • 34. CANTOS OFENSIVOS Pizzi na marcação, preferencialmente, com a colocação de 5 elementos na grande área: 3 fixam-se na zona do 1º poste e ficam 2 soltos na grande área, sendo que é muito importante travar estes 2 que ficam soltos pois são os mais perigosos e os que apresentam maior facilidade – pelo movimento – de criarem perigo no coração e no 2º poste. LIVRES LATERAIS OFENSIVOS Atenção pois quanto mais perto da baliza forem os livres maior o perigo da bola entrar ao 1º poste, sobretudo aumenta também a procura do mesmo (Mitroglou). Neste tipo de lances Pizzi bate na esquerda e Grimaldo na esquerda sendo que procuram muito mais a zona do 2º poste quando é mais aberto. Se o livre for numa zona lateral, um «canto de mangas arregaçadas» então a estruturação é a mesma do canto.
  • 35. LIVRES DIRETOS OFENSIVOS Gonçalo Guedes na marcação na esquerda/meia-esquerda opta por uma bola potente – sempre – sendo que quanto mais longe da baliza maior a probabilidade de uma bola ao 1º poste por cima da barreira enquanto que mais perto da área, maior a probabilidade de uma bola potente ao 2º poste contornando a barreira. Grimaldo também forte a marcar, excelente cobrança para o primeiro poste e se mais descaído para a esquerda/central, também forte probabilidade de bola a contornar a barreira por fora e ao 2º poste. Atenção a segundas bolas! GRANDES PENALIDADES OFENSIVAS Salvio (18) -> Pequeno «skipping» alto nos primeiros passos e corrida rápida para a bola, bate relativamente forte mas pouco colocado e sempre para o espaço superior. Em 2 GP analisadas (x Santos e x Kiev, as duas para a sua direita). Raúl Jiménez (9) -> Coloca-se frontal à baliza e à bola mas os primeiros passos são lateralizados para depois uma corrida lenta. Muito calmo. Em 8 penalties observados demonstrou sempre uma grande tranquilidade, batendo sempre fraco e pouco colocado, rasteiro sendo aconselhável ao GR procurar esperar pela marcação.
  • 36. LANÇAMENTO LATERAL OFENSIVO Dinâmica frequente prende-se com a utilização de 1 dos DC’s para a primeira bola levantando-a para o 2º poste. O lançamento é executado por Salvio, longo para a zona do 1º poste onde deve aparecer ou Lisandro ou Luisão (estáticos ou como na imagem móveis) sendo bem preenchida a área para segundas bolas. PONTAPÉ-DE-BALIZA OFENSIVO Privilegiam uma saída curta mas o maior perigo advém deste tipo de lances – utilizam a potência + precisão do pontapé longo de Ederson na reposição e jogam com a não existência de fora-de-jogo para explorarem esta situação com o movimento do AC à profundidade. PONTAPÉ-DE-BALIZA DEFENSIVO Procuram condicionar a saída curta do adversário adiantando o bloco e fechando as linhas de passe mais próximas, recorrendo a um dos médios no caso de ser necessário fechar um movimento de aproximação.
  • 37. PONTAPÉ-DE-SAÍDA OFENSIVO Passe atrasado com Mitroglou deslocado para a direita: em caso de desvantagem ou empate/inicio da partida procuram logo esticar em Mitroglou, seja por Pizzi, seja por Grimaldo. No caso de estarem em vantagem – como na imagem ao lado – optam por uma bola exterior para Grimaldo, curta para manter a posse, mesmo mantendo Mitroglou deslocado. PONTAPÉ-DE-SAÍDA DEFENSIVO Saída-de-bola pressionante com um adiantamento rápido da 1ª linha para pressionar fixando as restantes duas para evitar uma saída longa. Procuram de imediato uma pressão asfixiante em cima do portador, devemos agir com cautela, procurando a manutenção da posse ou então verticalizando mas através de uma variação de centro de jogo ao contrário do previsto – por exemplo, procurando o espaço lateral esquerdo em vez do «engarrafado» espaço lateral direito.
  • 38. CANTOS DEFENSIVOS Marcação zonal na área formando um «L» e colocando 1 a 2 elementos no coração da grande área. Estão pertos da pequena área pelo que podemos utilizar muito espaço para ganhar balanço, sendo que o 1º homem zonal é ideal para um jogador mais rápido e menos potente no jogo aéreo entrar, outro mais forte pode e deve explorar o espaço entre centrais – criam mesmo um buraco entre eles, não é uma zona geometricamente bem delineada – e outro igualmente forte a procurar a zona do 2º poste onde podemos explorar o maior défice de qualidade individual por parte do DL. Bolas longas sem problema pois os GR’s não demonstram grande à vontade fora dos postes, sobretudo Júlio Cesar, mas Ederson também não se expõem muito a este tipo de situações. LIVRES LATERAIS DEFENSIVOS Marcação zonal em linha bem subida mas descoordenada no momento do recuo, sendo possível explorar o espaço entre defesas centrais que seria, teoricamente, o mais difícil mas fruto de uma incapacidade para manter um espaço «controlável» se torna acessível e claro a zona do 2º poste com uma bola mais larga para um movimento agressivo apostando no duelo com o DL ou com o MC (Pizzi). Destacar também o posicionamento adiantado do GR que num livre mais perto da área pode propor uma bola ao 1º poste potente forçando um movimento distinto do sugerido para bolas mais longas.
  • 39. LIVRES DIRETOS DEFENSIVOS Barreira composta por 5 elementos + 1 (A. Horta), todos eles com boa estatura sendo que procuram estar a «saltitar» antes da marcação e saltam todos, exceptuando o de fora – Nelson Semedo – e fazem-no de forma descoordenada. Os restantes defendem de forma zonal em 3+1 no coração da grande área (bola no 1º poste). Se o livre for a meio do meio-campo (Agra fê-lo duas vezes direto – Nacional x Benfica), então colocam apenas 1 elemento na barreira (Horta) e colocam os restantes 9 em marcação zonal na grande área a toda a largura, mais uma vez explorou o 1º poste – levou perigo. Ideal para uma jogada combinada a 3 tempos provocando os dois lados. GRANDES PENALIDADES DEFENSIVAS Júlio César (12) -> Irrequieto, dá um pequeno passo para a frente antes da marcação dando pistas apenas no último momento – já o adversário tem a perna lançada – o que lhe retira facilidade no voo e aumenta o sucesso nas bolas potentes nas malhas laterais. Ederson Moraes (1) -> Postura de salto constante até ao aproximar do adversário sendo que nesse momento baixa o centro de gravidade e inclina para dentro o joelho do lado oposto ao da queda (tal e qual na imagem – caiu para a sua direita, dobrou o seu joelho esquerdo).
  • 40.
  • 41. Nº NOME POSIÇÃO 1 Rui Patrício GR 26 Azbe Jug GR 34 Beto GR 5 Ewerton DC 13 Sebastián Coates DC 15 Paulo Oliveira DC 35 Rúben Semedo DC 19 Douglas DC 2 Ezequiel Schelotto DLD 21 João Pereira DLD 4 Jefferson DLE 31 Marvin Zeegelar DLE 47 Ricardo Esgaio DL(d/e) 8 Petrovic MDef/MC 14 William Carvalho MDef 23 Adrien Silva MC 25 Marcelo Meli MC 30 Bruno Paulista MC 11 Bruno César ME/DLE 10 Bryan Ruiz ME/SA/MO 73 Matheus Pereira MD/ME 77 Gelson Martins MD 99 Alan Ruiz SA/MO 9 Islam Slimani AC 33 Lukas Spalvis AC 7 Joel Campbell AC/SA 16 André Souza AC 3 Markovic MD/SA 20 Luc Castaignos AC 28 Bas Dost AC
  • 42. Rui Patrício: Agilidade dentro da baliza e forte em situações de 1x1, revela algumas dificuldades no jogo com os pés e nos lances fora da baliza, sendo que hoje é um dos líderes da equipa, tendo evoluído bastante na confiança que transmite à defesa. Coates: Fortíssimo no jogo aéreo, tanto ofensivo como defensivo, é um jogador alto e que transmite grande agressividade e poder físico. É o «patrão» que Jorge Jesus procurou na temporada passada. Forte na interceção e com capacidade no passe curto. William: Jogador com forte leitura de jogo e com capacidade de passe curto e médio. Boa utilização do perfil físico, não sendo um jogador muito agressivo nos duelos. Inteligente na ocupação dos espaços e que se destaca pela serenidade do jogo. Adrien: Altamente agressivo e com grande rotação, jogador forte na pressão e importante nos equilíbrios. Tomada de decisão simplista e algo rotineira, mas com grande capacidade nas bolas paradas ofensivas e na boa chegada ao último terço. Bryan Ruiz: Altamente dotado do ponto de vista técnico, forte na recepção, no passe e no cruzamento. Excelente visão de jogo e enorme capacidade no 1x1, destaca-se pela brutal criatividade que apresenta. Falta-lhe alguma velocidade e sobretudo regularidade. J O G A D O R E S C H A V E
  • 43. SPORTING 2 x 0 MARÍTIMO RESULTADO AO INTERVALO SPORTING 1 x 0 MARÍTIMO COMPETIÇÃO LIGA NOS – 1ª JORNADA DATA 13-AGO-2016 18h:15m LOCAL ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, LISBOA ESPECTADORES 42 775 – MUITO APOIO TEMPO SECO, FINAL DE TARDE MARCADORES Coates (21’); Bryan Ruiz (61’)
  • 44. SUBSTITUIÇÕES X SAÍDAS ENTRADAS MIN N NOME N NOME 45’ 4 Jefferson 11 Bruno César 84’ 77 Gelson 2 Schelotto 90’ 17 João Mário 30 Bruno Paulista
  • 45. PAÇOS 0 x 1 SPORTING RESULTADO AO INTERVALO PAÇOS 0 x 1 SPORTING COMPETIÇÃO LIGA NOS – 2ª JORNADA DATA 20-AGO-2016 18h:15m LOCAL ESTÁDIO CAPITAL DO MÓVEL, PAÇOS TEMPO SECO, FINAL DA TARDE RELVA MARCADORES ADRIEN SILVA (45’)
  • 46. SUBSTITUIÇÕES X SAÍDAS ENTRADAS MIN N NOME N NOME 66’ 99 Alan Ruiz 31 Zeegelaar 80’ 77 Gelson 36 Carlos Mané 90’ 10 Bryan Ruiz 30 Bruno Paulista
  • 48. 1ª FASE William recua quando a 1ª linha é mais pressionada
  • 53. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA: Estruturada em 4-4-2 tradicional que não raras vezes desenha um 4-1-3-2 (subida territorial de Adrien), executam «Campo Grande» com qualidade sendo que promovem maior ocupação do corredor central. Qualidade no espaço curto – tabelas sempre com procura de profundidade -, e no aproveitamento dos espaços laterais – muitas vezes através de ações de condução por parte do DL. Sempre que possível procuram um jogo mais vertical e de maior intensidade em detrimento de um jogo de maior circulação. Importante anular William e Adrien, controlar as «pinceladas» de qualidade de Bryan Ruiz na zona de criação e de Slimani nas imediações da área, sabendo sempre que é mais fácil pressionar por fora, isto é, devemos direcioná-los para o espaço exterior. Grande mobilidade interior por parte dos AC’s, MA’s e de Adrien com os DL’s à largura e não raras vezes profundos (mais sóbrios, sobem quase sempre pela certa – falando de entradas no último terço). Apesar de procurarem ter o campo «aberto» não o fazem colocando jogadores no lado oposto ao da bola nas faixas, ficam mais por dentro, protegendo em caso de perda, e mal haja uma abertura conseguem rapidamente ganhar a largura desejada em posse. Na 1ª fase a equipa privilegia uma saída a 2, também com algum apoio de Rui Patrício. Desde logo a procura de «encher» o corredor central e o espaço entre linhas, o 1º apoio surge por William com os DL’s na mesma linha, variando o posicionamento de Adrien. Quando pressionados altos, os DC’s abrem e William recua para o meio de ambos procurando uma saída a 3 com Adrien a assumir uma posição mais central no miolo. Por norma procuram uma saída curta para dentro – William/Adrien – ou para fora, para os DL’s. Com Slimani ganham capacidade para sair longo, mas é pouco utilizado. Na 2ª fase por dentro multiplicam-se as linhas de passe interior com os colegas em apoios frontais sugerindo esse tal passe para dentro. 1 ou 2 apoios exteriores (se MA aberto, então são dois apoios; se MA por dentro, então tem apenas 1 apoio exterior). Grande facilidade para decidir pelas várias linhas de passe, sendo que, normalmente, preferem um passe para dentro – entre linhas. Destacar a capacidade de passes médios de William Carvalho, demonstra-se muito forte neste tipo de passes para rutura, normalmente para um dos AC’s – importa controlar! Por fora um apoio bem forte dado pelo avançado ora em rutura entre DC e DL, ora em apoio frontal ente linhas, sobretudo se o MA estiver aberto. Os MC’s não dão grande apoio sendo, sobretudo, conferido pelo MA. Com espaço os DL’s são fortes a progredir em condução. Revelam alguma capacidade nas ruturas pelo MA do lado oposto ao da bola no corredor central. Na 3ª fase por dentro procuram ter linhas de passe em apoio frontal, não só para tabelar mas também. Grande aposta no corredor central para definir – ausência de largura. Importa ter em atenção o faro de golo, a leitura e inteligência de Slimani para atacar a profundidade e cair nos espaços «mortos», não sendo, de todo, de descuidar ou desleixar a possibilidade de uma definição individual, sobretudo através de meias-distâncias, mais até do que iniciativas de penetração, destacando aqui Bruno César, mas também Adrien, sem esquecer Bryan Ruiz ou Alan Ruiz. Por fora obedecem quase sempre a um padrão: DL e MA abertos e com grande facilidade em tabelar e sempre com grande capacidade para cruzar; 3 elementos (2 AC’s + MA do lado oposto) na grande área sendo Slimani o principal perigo, mas todos demonstra alguma capacidade para responder a lances de bola cruzada – Bryan finaliza de qualquer forma e Alan entra muito bem de carrinho na profundidade; Adrien fica quase sempre numa situação de cobertura – na esquerda, entre a banda e o centro e na direita pelo centro. Nem sempre é assim mas tem boa chegada e entra quando um AC está deslocado, após tabela consigo ou não.
  • 59. 3ª FASE FORA  Triangulação muito importante para arranjar espaço – muito perigo.  Defesa em linha orientada pelo DL quando o portador está em «afundado», se não estiver então a linha orienta-se pelo DC do lado da bola.
  • 60. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA: Estruturada em 4-4-2 tradicional (com a 2ª linha não muito bem em linha, tende a variar para um 4-1-3-2, isto porque William tende a jogar uns passos atrás de Adrien) com referências zonais. Interpretação correcta – fulcral – das ações de bola cobertra/bola descoberta, com uma boa capacidade para defender a profundidade fruto de uma última linha assertiva e sobretudo rápida. Bloco médio/alto – varia – com pouco espaço entre sectores e agressivo. Nem sempre pressionam alto na 1ª fase mas estão sempre bem posicionados e com grande compromisso por parte de todos os elementos. Procuram sempre dar pouco espaço na contenção para «apressar» decisão e sobretudo dificulta-la, não são de entrar “à queima”. Apresentam alguma capacidade para bascular com fluidez e velocidade, mesmo defendendo muito por dentro e curtos horizontalmente. Revelam ainda dificuldades nas trocas posicionais na fase de criação (quando há uma rutura e o DC dobra o DL, este não fecha dentro e abre espaço na última linha). Na 1ª fase procuram não dar muito espaço ao portador, colocar o bloco denso mas sobretudo curto. Quando pressionam alto dão mais espaço entre a 1ª e a 2ª linha (bloco alto), quando defendem num bloco médio retiram esse espaço entre sectores, denotando-se desde logo a preocupação em ter Adrien um pouco mais à frente de William para cair em cima do médio mais perigoso na ligação interior (Cléber, médio-defensivo do Marítimo; Leandro Silva, o 2º pivô da equipa do Paços de Ferreira), por isto também, é mesmo convidativo uma saída por fora até porque jogam bastante por dentro e haverá espaço para uma saída limpa e segura. Na 2ª fase por dentro dá-se uma ligeira subida da linha média para pressionar – nunca William, sempre nas costas – e o aproximar do 2º avançado (Alan Ruiz nas imagens), nem sempre para pressionar mas também para dificultar. Bom controlo do espaço interior e bom povoamento da zona da bola, sugere-se uma ligação lateral longa forçando a profundidade com um jogador a atacar o DL ou uma tentativa de ligação curta, por dentro, para as «zonas laterais» do posicionamento de William. Por fora nem sempre há a ajuda por parte do duo da frente mas já sempre uma postura forte de contenção sobre o portador e o MC numa situação de cobertura, com o DL aberto na pressão ou fechado, dependendo do posicionamento do EXT contrário. Linha defensiva orienta-se, neste momento, pelo posicionamento do DC do lado da ola sendo que estão bastante curtos horizontalmente. Mais uma vez se sugere uma variação à profundidade para a zona do DL – colocar elemento a partir lado-a-lado, bem subido – ou então forçar uma situação de saída exterior explorando o corredor lateral (2x2) ou uma rutura nas costas do DL – DC são rápidos e dobram com facilidade mas é sempre uma alternativa para abrir espaço por dentro, até pelo descrito acima. Na 3ª fase por dentro, há um DC que encurta o portador (Semedo, por norma) que vai ser pressionado pelos MED’s nas suas costas mas cria-se um espaço interessante para explorar pelo facto de ficar, praticamente, uma defesa a 3 (espaço entre unidade!), sendo que se pede uma definição rápida pois não existe grande espaço entre sectores. Largura por largura não é uma opção ofensiva porque até se encontram bem largos, não retirando partido disso mesmo. Por fora destaque para o pouco espaço entre sectores e para o duelo + cobertura na banda bem como a definição da última linha (se o ADV “afunda” o DL, então é ele que define o posicionamento; se está recuado no terreno e o DL subido, então é definido pelo DC), desta forma procurar a zona do 2º poste, sobretudo! DESTAQUE para a triangulação importante que pode gerar espaço e perigo, sobretudo entre linhas para finalizar e ao 2º poste- atenção: Patrício desliza bem, finalizar devolvendo a bola para o 1º poste ou então para cima.
  • 61.
  • 62. Transição Defensiva Reação alta à perda, pressionantes e agressivos, destacam dois elementos para a pressão alta: Adrien e o elemento ou mais próximo ou o que perde (por norma). Encurtam de forma muito rápida o espaço não recuando o bloco ou os elementos próximos. Importante ultrapassar a 1ª linha de pressão. Destacar o espaço entre o DC e o DL é sempre existente (jogam com os DL’s subidos e por isso expõem essa zona) e deve ser explorado para uma saída rápida.
  • 63. Transição Ofensiva Sempre que possível procuram acelerar, procurando não raras vezes o corredor lateral pelo movimento exterior de um dos AC’s ou pelo transporte (Alan Ruiz ou EXT). Quando estão fechados ou recuados procuram uma saída mais tranquila, em posse, por norma para os DL’s e procurando abrir campo. A largura é sempre perigoso, sobretudo quando o fazem ameaçando a profundidade.
  • 64.
  • 65. CANTOS OFENSIVOS João Mário marcou na direita e Bryan à esquerda, mas Adrien também pode cobrar. Privilegiam duelos aéreos para explorar a marcação individual e são mais arrojados contra defesas zonais, de qualquer modo importa ter em atenção os bloqueios, muito característico nas equipas de Jorge Jesus. 6 elementos na área sendo que 2 são fixos (William + Alan Ruiz) e 4 móveis (Gelson, 1º elemento procura arrastar alguém para libertar o 1º poste – zona mais perigosa, golo de Coates é por ali – enquanto que os restantes 3 procuram atacar a pequena área com referência do 1º e 2º poste bem como do coração da mesma sobretudo em movimentos bem agressivos (Coates, Semedo e Slimani!)
  • 66. LIVRES OFENSIVOS L. LATERAIS -> Colocação de 4 elementos para lá da última linha sendo que os 2 + perigosos ficam de frente para a tal linha. Muita atenção aos bloqueios! Dos 4 elementos, pelo menos 2 vão tentar bloquear por trás para libertar o movimento de Coates (2º poste – William Carvalho) e Semedo (1º poste – Gelson Martins). L. FRONTAIS DIRETOS-> Bryan Ruiz em efeito ou Adrien de forma mais potente com procura, sobretudo, do 1º poste. 4 elementos na área (2 na barreira + 2 nas «laterais» da barreira, sendo que João Mário e Alan Ruiz – membro da barreira – atacam uma possível 2ª bola. L. FRONTAIS INDIRETOS -> Duas formas de marcação: cruzamento ou jogada curta (triangulação com William foi utilizada para remate frontal). O cruzamento será mais perigoso no coração ou ao 2º poste.
  • 67. LANÇAMENTOS LATERAIS OFENSIVOS Lançamento lateral longo para a zona do 1º poste onde surge algum elemento – por norma, Coates + William + Semedo, - a enviar para o 2º poste onde surgirá um elemento para finalizar (Slimani!!)
  • 68. PENALTIES OFENSIVOS Adrien Silva (23) -> Parte de forma rápida não tomando muito balanço. Remata forte normalmente para a metade de cima da baliza. É o especialista da equipa. William Carvalho (14) -> Parte com muita tranquilidade mas não bate nem forte, nem colocado. Apenas a calma o favorece neste tipo de momentos. Alan Ruiz (99) -> Parte com pouca velocidade e bate colocado mas não muito forte e para cima (é o único canhoto).
  • 69. CANTOS DEFENSIVOS Marcação zonal em «L» na área com um elemento no poste colocando ainda 2 elementos zonais no coração da área para tentarem travar os principais jogadores, mas não acompanham - «batem» contra eles. Se o adversário não colocar ninguém para canto curto, um fica na entrada da área e outro na frente dos 3 primeiros zonais. 2º poste!!! Se colocar alguém para canto curto, saem dois no limite possível para anular. No caso de existir um lance de bola curta, os elementos zonais que não estão em linha sobem para essa linha – muito bem feito.
  • 70. LIVRES DEFENSIVOS Nos livres laterais -> Defesa totalmente zonal com um elemento na barreira + 1 elemento na frente da linha. Comportamento de recuar não é homogéneo, entre o 1º e o 4º elemento a equip abaixa rápido sendo convidativo explorar os 3 zonais. O 2º poste também sobretudo colocando a bola entre a linha e o GR. Podemos também procurar o espaço onde parte (rectângulo). Nos livres frontais -> Defesa zonal na totalidade com 1 elemento na barreira + 1 elemento na frente da linha e 1 no lado da bola. Melhor comportamento no recuo – entre o meio (+ veloz) e as laterais. Forçar os primeiros zonais, é o melhor.
  • 71. PENALTIES DEFENSIVOS RUI PATRÍCIO -> Colocado no centro da baliza, irrequieto mas focado na bola, não treme nem evidencia sinais do lado da queda (num 1º momento). Dá um pequeno passe para encurtar o ângulo quando o batedor está 2-3 passos da bola e procura adivinhar, neste momento inclina-se no momento em que dá o tal passo – veja-se o posicionamento corporal na imagem, joelho fletido, corpo direcionado. Muito rápido na queda e ágil a levantar-se.