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PATOLOGIA GERAL

Material didtico do Professor Esp.Axell Donelli


Apostila de Patologia Geral
Roteiros tericos
Professor: AXELL DONELLI
LEOPOLDINO LIMA
PATOLOGIA
= estudo
= doena
uma rea mdica !ue a"orda principalmente o mecanismo de forma#$o das doen#as e
tam"m as causas% as caracter&sticas macro e microsc'picas e as conse!()ncias destas so"re
o or*anismo.
O QUE DOENA ?
Exemplos da aparente omplex!dade do tema Patolo"!a#
+. Os mesmos mecanismos !ue defendem o or*anismo de infec#,es podem% em
determinadas ocasi,es% causar *ra-es les,es como a *lomrulonefrite p's estreptoc'ccica.
/
Estudo da doena
Para o $om l%n!o& a patolo"!a representa um me!o de apo!o e
de on'!rma(o de d!a"n)st!os*
Para o patolo*ista 0profissional treinado para recon1ecer morfolo*icamente as les,es2% a patolo*ia o
estudo das les,es decorrentes das doen#as. Mas para o "om patolo*ista% mais !ue um o"3eti-o% o *rande
desafio entender a doen#a 0sa"er como e por !ue determinadas les,es ocorrem em determinadas
circunst4ncias% e !uais as suas conse!()ncias.2. Isto explica por !ue muitas -e5es um !uadro patol'*ico muito
ruim 0para o paciente2 desperta nos patolo*istas exclama#,es com entusiasmo.
Para os cursos da rea mdica% a patolo*ia um importante elo entre as disciplinas "sicas 0anatomia%
1istolo*ia% em"riolo*ia% fisiolo*ia% micro"iolo*ia% "io!u&mica% imunolo*ia% "iolo*ia celular e parasitolo*ia2 e
as profissionali5antes 0cl&nicas% cirur*ias% dia*n'sticos e tratamentos2.
O QUE DOENA?
uma altera#$o or*4nica *eralmente constatada a partir de altera#,es na fun#$o 6sintomas7 de
determinado 'r*$o ou tecido% decorrentes de altera#,es "io!u&micas e morfol'*icas causadas por al*uma
a*ress$o% de tal maneira !ue se ultrapasse os limites de adapta#$o do or*anismo.
/. Os mesmos fatores !ue determinar$o a 1emostasia 6coa*ula#$o7 poder$o tam"m
determinar trom"ose.
8. 9ma clula endotelial lesada li"era% ao mesmo tempo% trom"oplastina 6coa*uladora7 e
ati-adores do plasmino*)nio 6anticoa*ulante7.
:. En5imas l&ticas 6li5o5imas7 de macr'fa*os e de polimorfonucleares usadas na di*est$o de
part&culas a*ressoras fa*ocitadas% podem tam"m ser li"eradas e a*redir os tecidos... Tudo
depender da situa#$o em !ue esti-er en-ol-ido o or*anismo... Mais uma -e5% o estudo das
doen#as n$o de-e ser encarado como o de uma ci)ncia exata% precisa;se% como 3 dissemos%
sa"er interpretar os fatos.
D!dat!amente& e para e'e!to de urr%ulos esolares& a patolo"!a + d!,!d!da em -
d!s!pl!nas#
+. Patolo*ia Geral ; !ue estuda os fundamentos das doen#as e o"3eti-a a compreens$o e a
classifica#$o das les,es "sicas !ue determinam e !ue s$o determinadas pelas mesmas.
/. Patolo*ia Especial ; !ue estuda as caracter&sticas de cada doen#a% de acordo com o 'r*$o
e sistema acometido.
De aordo om a .n'ase dado a determ!nado aspeto& a patolo"!a pode ser
su$lass!'!ada em#
+. Etiolo*ia ; Parte da patolo*ia !ue se atm <s causas das les,es.
/. Pato*enia ; Parte da patolo*ia !ue se atm ao mecanismo de forma#$o das les,es.
8. Morfopatolo*ia ; !ue por sua -e5 se su"di-ide em =
Anatomia Patol'*ica ; Parte da patolo*ia !ue estuda as caracter&sticas macrosc'picas das
les,es.
>istopatolo*ia ; Parte da patolo*ia !ue estuda as caracter&sticas microsc'picas das les,es.
:. ?isiopatolo*ia ; Parte da patolo*ia !ue se dedica ao estudo das altera#,es da fun#$o de
'r*$os lesados.
8
OUT/A0 DENO1INA2E0#
Patolo"!a m+d!a3
Patolo"!a ,eter!n4r!a ou patolo"!a an!mal3
Patolo"!a omparada 5m+d!a e ,eter!n4r!a63
Patolo"!a exper!mental3
Patolo"!a d!a"n)st!a 5mor'opatolo"!a63
Patolo"!a !r7r"!a 5estudo de $!)ps!as63
Patolo"!a l%n!a 5la$orat)r!o l%n!o63
Patolo"!a espe!al!8adas 5om a ,!rtual explos(o das !n'orma9es !ent%'!as :
neuropatolo"!a& dermatopatolo"!a& !munopatolo"!a& et***6.
O$ser,e ;ue a nossa capacidade de entender a doena depende do nvel de resoluo no
qual as informaes importantes so captadas*
Comprometimento
causado pela
agresso:
moleular elular e
su$elular
t!ssular e
elular
or"<n!o e
t!ssular
s!st.m!o
e
or"<n!o
Nvel de resoluo $!o;u%m!o ultraestrutural =!stopatol)"!o an4tomo
patol)"!o
l%n!o
Constatao por t+n!as
moleulares
m!rosop!a
eletr>n!a
m!rosop!a
)pt!a
ol=o n7 s!ntomas
@eAton 3 di5ia= BA cada a#$o corresponde uma rea#$oCB O or*anismo tam"m o"edece essa
lei natural. Assim% a cada a*ress$o% o or*anismo rea*e. Estas rea#,es% no entanto% -$o
depender da intensidade e da persist)ncia da a*ress$o e da resist)ncia do local a*redido.
:
O importante no simplesmente olhar , mas sim enxergar
/ea9es ?s A"ress9es
Adapta(o Alt* pro"ress!,as
Nerose
Alt* /e"ress!,as 5atro'!a@de"enera(o6
Alt* In'lamat)r!as
Alt* Neopl4s!as
O QUE AAB U1 PATOLOGI0TA ?
@a -erdade o patolo*ista apenas um profissional !ue procura recon1ecer% interpretar e
entender as les,es e as doen#as% de modo a esta"elecer racionalmente 6sem empirismoC7 o
dia*n'stico morfol'*ico 0<s -e5es tam"m o dia*n'stico etiol'*ico pro--el2 e o
pro*n'stico.
D
A0PECTO0 C/ONOLDGICO0 DE U1A DOENA
Eausas
Per&odo de incu"a#$o
Per&odo prodrFmico
Per&odo de estado
E-olu#$o
o Eura
o Eronifica#$o
o Eomplica#,es
o G"ito
1TODO0 DE E0TUDO E1 PATOLOGIA
o Exames cl&nicos
o Exames Anatomopatol'*icos
o Anlise Morfol'*ica
o @ecropsia
AGENTE0 AG/E00IEO0 OU ETIOLDGICO0#
Hual!uer a*ente !ue determine rea#,es anormais na clula% podendo le-ar < perda da
capacidade de compensa#$o e *erar altera#,es "io!u&micas% fisiol'*icas e morfol'*icas.
A les$o "io!u&mica precede a les$o fisiol'*ica !ue
precede a les$o morfol'*ica.
I
Causas da les(o elular#
Class!'!a(o#
1od!'!a9es no "enoma& na =ered!tar!edade e na em$r!o".nese3
Erros meta$)l!os !natos3
D!s'un9es !munol)"!as 5auto!mun!dade3 =!persens!$!l!dades3 !munossupress(o&
rea(o ana'!l4t!a63
D!st7r$!os !rulat)r!os3
D!sendor!n!as3
D!st7r$!os ner,osos e ps%;u!os3
En,el=e!mento3
F!p)x!a#
Is!uemia 0aterosclerose2.
Insufici)nica cardiorrespirat'ria.
Anemia.
En-enenamento pJ mon'xido de car"ono.
A"entes '%s!os#
Traumas mec4nicos.
Hueimaduras 0frio% calor2.
Press$o atmosfrica.
Radia#$o.
Kons e ultra;sons.
Ma*netismo%
A"entes ;u%m!os#
Produtos !u&micos.
Poluentes am"ientais.
Inseticidas% 1er"icidas.
Llcool% dro*as narc'ticas.
Terap)uticas.
Qu%m!os#
Ex)"enos Inor"<n!os G!dos& $ases& meta!s pesados
M
Or"<n!os Tox!nas& ,enenos& or"ano:s!nt+t!os
End)"enos Form>n!os& ata$)l!tos& en8!mas& ant!orpos& et***
A"entes In'e!osos#
A"entes
Aelulares
Pr!ons 5HI nm63 ,!ro!des 5HI nm63 ,!rus 5-J:-JJ nm6
A"entes
Un!elulares
C+lulas proar!)t!as 5-JJ:-JJJ nm6# lam%d!as&
m!oplasmas& r!Ketts!as& $at+r!as
C+lulas euar!)t!as 5L-JJJ nm6# 'un"os& proto8o4r!os
A"entes
1ult!elulares
Eermes
Artr)podes

LE0MO CELULA/
Les9es elulares re,ers%,el e !rre,ers%,el*
N
Fomeostas!a Estresses
'!s!ol)"!os
Est%mulos
patol)"!os
Adapta9es
elulares# '!s!ol)"!os
e ou mor'ol)"!os
Estado no,o
Preser,a(o da
,!a$!l!dade elular
A adapta#$o% les$o re-ers&-el% les$o irre-ers&-el e morte celular podem ser
consideradas estados de intromiss$o pro*ressi-a na fun#$o e estrutura normais da clula.
A morte celular a maior conse!()ncia da is!uemia% ou se3a% aus)ncia de fluxo
san*u&neo. @ecrose ou necrose de coa*ula#$o. o tipo mais comum de morte celular ap's
est&mulos ex'*enos% ocorrendo ap's estresses como is!uemia e les$o !u&mica. Tumefa#$o
intensa% ruptura da clula% desnatura#$o e coa*ula#$o das prote&nas citoplasmticas e
de*rada#$o das or*anelas celulares.
O apoptose% !uando a clula morre mediante a ati-a#$o de um pro*rama de
suic&dio controlado internamente.
As causas de les9es elular re,ers%,el PLC/ e morte -ariam desde -iol)ncia
f&sica externa de um acidente automo"il&stico a causas end'*enas internas% como a car)ncia
*entica sutil de uma en5ima -ital !ue compromete a fun#$o meta"'lica normal. Pode
ocorre por=
Pri-a#$o de oxi*)nio; *erada por =!p)x!a& pre3udicando a respira#$o oxidati-a
aer'"ica ou is!uemia onde o n$o suprimento do fluxo arterial ou da drena*em -enosa em
um tecido causa a falta de su"stratos meta"'licos% incluindo a *licose .
De acordo com a intensidade do estado 1ip'xico% as clulas podem se adaptar%
sofrer les$o ou morrer. Os fatores !ue podem acarretar les,es nas clulas re-ers&-eis ou
irre-ers&-eis% dependendo da intensidade do a*ente s$o. a*entes f&sicos% a*entes !u&micos%
a*entes infecciosos% rea#,es imunol'*icas% anormalidades *entica e dese!uil&"rio
nutricionais.
Os mecanismos "io!u&micos respons-eis pela les$o celular re-ers&-el e pela a
morte celular s$o complexos% porm% existem princ&pios "io!u&micos rele-antes < maioria
das formas de les$o celular.
A resposta celular a est&mulos noci-os dependem% do tipo de les$o% sua
dura#$o e sua intensidade.
As conse!()ncias da les$o celular dependem do tipo de les$o% estado e
adapta"ilidade da clula lesada.
Existem% ainda% sistemas intracelulares !ue s$o particularmente% -ulnerreis% e
deles depende a inte*ridade da clula% entre esse sistemas temos% a respira#$o aer'"ica%
en-ol-e a fosforila#$o oxidati-a mitocontrial e produ#$o de trifosfato de adenosina ATP%
alm da inte*ridade do aparel1o *entico da clula.
As altera#,es morfol'*icas da les$o celular tornam;se e-identes depois de al*um
sistema "io!u&mico crucial dentro da clula a ser atin*ido. Eomo seria esperado as
manifesta#,es morfol'*icas da les$o letal demoram mais tempo para desen-ol-er;se !ue as
da les$o re-ers&-el.
As altera9es ultra: estrutural s$o -is&-eis mais cedo !ue as altera#,es a
microscopia 'ptica.
Em certos a*entes noci-os% os locais "io!u&micos de ata!ue est$o "em definidos%
muitas toxinas causam les$o celular ao interferir nas mem"ranas internas mitocFndriais.
Muitas toxinas causam les$o celular ao interferir nos su"stratos ou en5imas end'*enos. Os
principais s$o a *licose o ciclo do cido n&trinico e a fosforila#$o oxidati-a nas mem"ranas
internas mitocondriais.
Q
Os temas "io!u&micas comuns importantes na medica#$o da les$o e morte
celular s$o os se*uintes.
Deple#$o de ATP% e redu#$o da s&ntese de ATP s$o conse!()ncias comuns da
les$o is!u)mica e t'xica.
A morfolo*ia da les$o re-ers&-el s$o dois padr,es de les$o re-ers&-el ao
microsc'pio 'ptico= tumefa#$o celular e de*enera#$o *ordura.
A tumefa#$o celular aparece sempre !ue as clulas s$o incapa5es de manter a
1omeostase iFnica e 1&drica.
A de*enera#$o *ordurosa ocorre na les$o 1ip'xia e em -rias formas de les$o
t'xica ou meta"'lica. manifestada pelo aparecimento de -acRolos lip&dicos pe!uenos ou
*randes no citoplasma e ocorre na 1ip'xia e em -rias formas de les$o t'xica.
As altera#,es ultra estruturais da LER incluem altera#,es da mem"ranas
plasmtica% como forma#$o de "ol1as % apa*amento e distor#$o das micro-ilosidades.
cria#$o de fi*uras miel&nicas. e afrouxamentos das fixa#,es intercelulares altera#$o
mitocFndrias% incluindo tumefa#$o% rarefa#$o e o aparecimento de pe!uenas densidades
amorfas ricas em fosfolip&dios. dilata#$o do ret&culo endoplasmtico com desprendimento e
desa*re*a#$o dos elementos *ranulares e fi"rilares.
A les$o elular !rre,ers%,el:LCI um espectro de altera#,es morfol'*icas !ue sucedem
a morte celular no tecido -i-o% em *rande parte resulta da a#$o de*radati-a pro*ressi-a de
en5imas so"re a clula letalmente lesada. Kua manifesta#$o mais comum a necrose de
coa*ula#$o% caracteri5ada por desnatura#$o prote&nas citoplasmticas% de*rada#$o das
or*anelas celulares e tumefa#$o celular.
A LEI resulta de dois processos. 0+2 di*est$o en5imtica da clula e 0/2
desnatura#$o de prote&nas. Ocorre aut'lise e 1eter'lise.
As clulas necr'ticas mostram eosinofilia aumentada% atri"u&-el% em parte% < perda
da "asofilia normal conferida pelo R@A no citoplasma e% em parte% < maior li*a#$o de
eosina <s prote&nas intracitoplasmticas desnaturadas% podem ocorrer calcifica#$o das
clulas mortas. S microscopia eletrFnica% as clulas necr'ticas caracteri5am;se por
descontinuidades francas nas mem"ranas plasmticas e or*anelas% dilata#$o acentuada das
mitocFndrias com aparecimento de *ra-es densidades amorfas% fi*uras de mielina
intracitoplasmticas restos osmiofilicos amorfos e a*re*ados de material felpudo%
pro-a-elmente representados por prote&na desnaturada.
Altera#,es nucleares aparecem% a "asofilia da cromatina pode esmaecer% uma
altera#$o !ue% supostamente reflete a ati-idade D@Ase. 9m se*undo padr$o a pinose%
caracteri5ada por retra#$o nuclear e aumento da "asofilia. O D@A aparente se condensa em
uma massa "asofilia s'lida e encol1ida.
F!pertro'!a N Aumento do -olume celular e do seu meta"olismo
Atro'!a N Resposta adaptati-a na !ual 1 uma diminui#$o do taman1o e do funcionamento
da clula.
0em adapta9es =L les$o celular
Les(o elular re,ers%,el =L at certo ponto.
Les(o elular !rre,ers%,el =L E-olu#$o pJ morte celular.
Is;uem!a =L ?alta de fluxo san*u&neo.
+T
Les(o !s;u.m!a e =!p)x!a
; A !s;uem!a lesa o te!do ma!s rap!damente ;ue a =!p)x!a.
Padr9es mor'ol)"!os de 1orte elular
Cone!tos em Patolo"!a#
a: Is;uem!a# Ocorre aus)ncia total de afluxo san*u&neo em uma oxida#$o. Para as
diminui#,es parciais do aporte san*u&neo% costuma;se empre*ar o termo oli*oemia% usa;se
++
1orte elular nerose
apoptose
O omum# Nerose de oa"ula(o =L Est%mulos ex)"enos pro,oam estresses&
ta!s omo !s;uem!a e les(o ;u%m!a e man!'esta:se por uma "ra,e tume'a(o
elular ou ruptura elular& desnatura(o e oa"ula(o de prote%nas
!toplasm4t!as& $em omo por de"rada(o de or"anelas !toplasm4t!as*
A"ente no!,o 5Ca
-O
6



1!to>ndr!a 5Ca
-O
6 /et%ulo endoplasm4t!o 5Ca
-O
6
Aumento do 5Ca
-O
6 !tos)l!o
ATPase Aos'ol!pase Protease Endonulease
ATP
redu8!do
Aos'ol!p%deos
redu8!dos
/uptura da
mem$rana e
prote%nas
es;uel+t!as
Les(o na
romat!na
nulear
P&Qmol 5Ca
-O
6
J&Pmol 5Ca
-O
6
anemia nos casos em !ue 1a diminui#$o total do -olume san*u&neo% sendo utili5ada
tam"m como sinFnima da is!uemia e da oli*oemia. nesse caso% mais ade!uado utili5ar
anemia local. Dficit no fluxo san*u&neo tecidual% de-ido uma insufici)ncia locali5ada de
irri*a#$o san*(&nea% pro-ocado pela constri#$o ou a o"stru#$o arterial% e !ue pode ocorrer
em maior ou menor *rau. Ex= infarto "ranco ou is!u)mico.
$: F!p)x!a# A 1ip'xia% uma causa extremamente comum e importante de les$o celular e
morte celular% atua na respira#$o aer'"ica oxidati-a. A perda de suprimento san*u&neo
0is!uemia2 !ue ocorre !uando o fluxo arterial impedido por arteriosclerose ou por
trom"os a causa mais comum de 1ip'xia. 9ma outra causa a oxi*ena#$o inade!uada de
san*ue de-ido a insufici)ncia cardio;respirat'ria. A perda da capacidade de transporte de
oxi*)nio pelo san*ue% como na anemia ou en-enenamento por mon'xido de car"ono% e uma
terceira e menos fre!(ente "ase de pri-a#$o de oxi*)nio. Dependendo da *ra-idade do
estado 1ip'xico% as clulas podem se adaptar% sofrer les$o re-ers&-el% irre-ers&-el e at
mesmo pro*redir para uma necrose ou apoptose celular.
: 1etaplas!a# Eorresponde a uma altera#$o da 1istoar!uitetura normal de uma estrutura%
caracteri5ada por reposi#$o do par)n!uima destru&do% por re*enera#$o parcial desordenada
deste% e do seu arca"ou#o ori*inal% por tecido con3unti-o fi"roso 0repara#$o cicatricial
simples2 como se -erifica% por exemplo% nas cicatri5es% cirroses% nefroscleroses%
arteriosclerose. A exist)ncia de uma or*ani5a#$o normal do tecido fundamental para o
dia*n'stico de uma 1eterotopia ou de uma metaplasia% desor*ani5a#,es le-es constituem as
displasias en!uanto !ue as *randes desor*ani5a#,es% dimorfismo nuclear e mitoses at&picas
s$o o selo das anaplasias.
d: F!pertro'!a= o aumento do -olume das clulas !ue condu5 conse!(entemente
aumento do -olume dos 'r*$os como um todo% este -olume celular resultante de uma
maior s&ntese protica *erando uma produ#$o de maior nRmero de componentes estruturais
e 0por -e5es2 aumento de funcionalidade. Podendo ser ?isiol'*ica ou Patol'*ica.
e: Atro'!a# refere;se a uma diminui#$o no taman1o da clula e no taman1o do 'r*$o% em
conse!()ncia da perda de su"st4ncia celular. Temos atrofiamento por infec#,es 0ex.
poliomielite2% por fatores traumticos 0ex. pra ou tetrapl*ico% com atrofiamento dos
mem"ros2% doen#as de*enerati-as 0ex. Al5eimer2 e insufici)ncia de nutri#$o% !ue se
exteriori5a por des*aste ou diminui#$o de taman1o de clula% tecido% 'r*$o ou estrutura do
corpo.
': Nerose# O con3unto de altera#,es morfol'*icas% "io!u&micos e funcionais !ue indicam
morte celular ap's uma a*ress$o% 1a-endo incapacidade irre-ers&-el de retorno <
inte*ridade% a !ual pode -ariar% em extens$o% de al*umas clulas a por#$o de 'r*$o.
Podemos tam"m definir a necrose como a manifesta#$o final de uma clula !ue sofreu
les,es irre-ers&-eis. Ke*undo Guidu*li;@eto 0+QQM2% o conceito de morte somtica en-ol-e
a Bparada definiti-a das fun#,es or*4nicas e dos processos re-ers&-eis do meta"olismoB. A
necrose a morte celular ou tecidual acidental em um or*anismo ainda vivo% ou se3a% !ue
ainda conser-a suas fun#,es or*4nicas. Uale di5er !ue natural !ue a clula morra% para a
manuten#$o do e!uil&"rio tecidual. @esse caso% o mecanismo de morte denominado de
+/
BapoptoseB ou Bmorte pro*ramadaB. A etiolo*ia da necrose en-ol-e todos os fatores
relacionados <s a*ress,es% podendo ser a*rupadas em a*entes f&sicos% a*entes !u&micos e
a*entes "iol'*icos. Outra defini#$o% pode ser citado como o Bponto finalB das altera#,es
celulares% sendo uma conse!()ncia comum de inflama#,es% de processos de*enerati-os e
infiltrati-os e de muitas altera#,es circulat'rias. o resultado de uma in3uria celular
irre-ers&-el% !uando o ent$o Bn&-el 5ero de 1a"ilidade 1omeostticaB 0ou Bponto de n$o
retornoB ou ainda Bponto de morte celularB2 ultrapassado% caracteri5ando a incapacidade
de restaura#$o do e!uil&"rio 1omeosttico.
": Apoptose# Por defini#$o% apoptose ou morte celular pro*ramada um tipo de
Bautodestrui#$o celularB !ue re!uer ener*ia e s&ntese protica para a sua execu#$o. Est
relacionado com a 1omeostase na re*ula#$o fisiol'*ica do taman1o dos tecidos% exercendo
um papel oposto ao da mitose. O termo deri-ado do % !ue referia;se < !ueda das fol1as das
r-ores no outono ; um exemplo de morte pro*ramada fisiol'*ica e apropriada !ue tam"m
implica em reno-a#$o. ?isiolo*icamente% esse suic&dio celular ocorre no desen-ol-imento
em"rionrio% na or*ano*)nese% na reno-a#$o de clulas epiteliais e 1ematopoiticas% na
in-olu#$o c&clica dos 'r*$os reproduti-os da mul1er% na atrofia indu5ida pela remo#$o de
fatores de crescimento ou 1ormFnios% na in-olu#$o de al*uns 'r*$os e ainda na re*ress$o
de tumores. Portanto consiste em um tipo de morte pro*ramada% dese3-el e necessria !ue
participa na forma#$o dos 'r*$os e !ue persiste em al*uns sistemas adultos como a pele e o
sistema imunol'*ico. A apoptose um processo rpido% !ue se completa em
aproximadamente 8 1oras e n$o sincroni5ado por todo o 'r*$o% portanto diferentes
est*ios de apoptose coexistem em di-ersas sec#,es dos tecidos. De-ido < taxa rpida de
destrui#$o celular necessrio !ue apenas / a 8V das clulas este3am em apoptose em
determinado momento para !ue se o"ten1a uma re*ress$o su"stancial de tecido% atin*indo
mesmo a propor#$o de /DV por dia. Microscopicamente ocorre fra*menta#$o nuclear e
celular em -es&culas apopt'ticas. Diferente da necrose% n$o existe li"era#$o do conteRdo
celular para o interst&cio e portanto n$o se o"ser-a inflama#$o ao redor da clula morta.
Outro fato importante a fra*menta#$o internucleossFmica do D@A% sem nen1uma
especificidade de se!()ncia% porm mais intensamente na cromatina em confi*ura#$o
a"erta. conse!()ncia da ati-idade de uma endonuclease.
Oorr.n!a de apoptose '!s!ol)"!a
Apoptose ?isiol'*ica
+8
Mem"ranas interdi*itais
Desen-ol-imento da mucosa intestinal
?us$o do palato
In-olu#$o normal de tecidos 1ormFnio;
dependentes
Atresia folicular o-ariana
Leuc'citos
Matura#$o linf'ide e pre-en#$o de autoimunidade
Eitotoxidade
=: Neoplas!a# 0*r. BneoB W BplasisB X neoforma#$o2= Prolifera#$o local de clones celulares
at&picos% sem causa aparente% de crescimento excessi-o% pro*ressi-o e ilimitado%
incoordenado e autFnomo 0ainda !ue se nutra as custas do or*anismo% numa rela#$o
tipicamente parasitria2% irre-ers&-el 0persistente mesmo ap's a cessa#$o dos est&mulos !ue
determinaram a altera#$o2% e com tend)ncia a perda de diferencia#$o celular.
!: Tume'a(o elular# Kinon&mia= B>idropsia celularB% Edema intracelular. AcRmulo
intracelular de *ua 01iper1idrata#$o celular2% conse!()ncia de dese!uil&"rios no controle
do *radiente osm'tico < n&-el de mem"rana citoplasmtica e nos mecanismos de a"sor#$o e
elimina#$o de *ua e eletr'litos intracelulares. Tam"m o"ser-amos a tumefa#$o
mitocondrial e crist'lise 0com diminui#$o da fosforila#$o oxidati-a e da s&ntese de ATP2%
dilata#$o das cisternas e fra*menta#$o do Ret&culo Endoplasmtico e do Eomplexo de
Gol*i% lise do protoplasma 0 citosol2% perda das especiali5a#,es superficiais da mem"rana
celular 0c&lios% micro-ilosidades% desmossomos2 e altera#$o nos contornos celulares%
desa*re*a#$o ri"ossomica do RER 0com diminui#$o da s&ntese protica2% ruptura da
mem"ranas formando as B?i*uras de MielinaB no citosol. Tumefa#$o e ruptura lisossomica
e J ou forma#$o de autofa*ossomas. Temos como pincipaios causas a >ip'xia% infec#,es
"acterianas e -irais% 1ipertermia% intoxica#,es end'*enas e ex'*enas% etc...
R: Estase# Esta*na#$o% no or*anismo% de matrias de consist)ncia e de ori*em di-ersa%
como san*ue% urina% fe5es% etc.
D!'erenas entre les(o elular re,ers%,el e !rre,ers%,el
+:
a6 les(o elular re,ers%,el#
i. Diminui#$o da respira#$o aer'"ia X diminui#$o da fosforila#$o oxidati-a.
ii. Diminui#$o da ati-idade da "om"a s'dio;potssio ATPase oua"a&na dependente X
tumefa#$o celular.
iii. Aumento da *lic'lise anaer'"ia de-ido a falta de oxi*)nio X aumento do cido ltico e
fosfatos com acidose e diminui#$o do *lico*)nio.
+D
i-. > desprendimento dos ri"ossomos do ret&culo endoplasmtico ru*oso com perda da
s&ntese protica.
-. Ke o processo continuar 1a-er forma#$o de Y"ol1asZ na superf&cie celular com
desaparecimento das -ilosidades X De*enera#$o >idr'pica.
$6 Les(o elular !rre,ers%,el# os marcos morfol'*icos deste tipo de les$o incluem
tumefa#$o das mitocFndrias% dos lisossomos e les$o extensa da mem"rana plasmtica.
i. > influxo maci#o de clcio para o interior da clula 0principalmente se a re*i$o for
reperfundida2.
ii. Os lisossomos rompem;se li"erando en5imas !ue de*radam a pr'pria clula 0R@Ases e
D@Ases2.
iii. O nRcleo celular sofre picnose P cariorrxis P cari'lise.
i-. Ap's a morte celular 1a-er de*rada#$o dos componentes celulares por 1idrolases
cidas sendo fa*ocitados e res&duos de cidos *raxos s$o calcificados P De*enera#$o
*ordurosa X Esteatose.
-. Import4ncia cl&nica= neste processo de morte celular 1a-er li"era#$o de en5imas
intracelulares para o plasma P Por exemplo= o miocrdio infartado li"era en5imas como
transaminases% de*enera#$o ltica e creatino!uinases.
D!'erenas entre les(o !s;u.m!a e d!str)'!a
Is!u)mica= Insufici)ncia locali5ada de irri*a#$o san*(&nea% de-ida a constri#$o ou a
o"stru#$o arterial% e !ue pode ocorrer em maior ou menor *rau.
Distr'fica= pertur"a#$o *ra-e da nutri#$o% principalmente muscular
T:; Expli!ue as altera#,es moleculares e estruturais en-ol-idas nas les,es re-ers&-eis e
irre-ers&-eis.
Les(o re,ers%,el#
Diminui#$o na concentra#$o de O/ intracelular 01ip'xia2
Diminui#$o de ATP
Aumento na *lic'lise citoplasmtica
Diminui#$o do P> do citosol celular 0aumento na "asofolia citoplasmtica2
Li"era#$o dos ri"ossomos do RER
Aumento no influxo de @a
W
e Ea
W
no citosol
+I
Diminui#$o na s&ntese protica
Aumento do influxo de *ua
Aumento da tumefa#$o celular 0edema celular2
Les(o !rre,ers%,el#
Aumento na produ#$o de proteases 0de*rada#$o das prote&nas2
Aumento na produ#$o de l&pases 0de*rada#$o dos lip&dios2
Aumento na produ#$o de endonucleases 0de*rada#$o do D@A2
Aumento na produ#$o de super'xido de 1idro*)nio 0>/O/2
Destrui#$o do nRcleo
Destrui#$o de todo o arca"ou#o ultra estrutural celular
En,el=e!mento elular
Di-ersas fun#,es celulares declinam pro*ressi-amente com a idade. A fosforila#$o
oxidati-a por mitocFndrias redu5ida% "em como a s&ntese de cidos nuclicos e de
prote&nas estruturais e en5imticas% receptores celulares e fatores de transcri#$o. As clulas
senescentes t)m uma capacidade redu5ida de capta#$o de nutrientes e de reparo de les$o
cromossFmica. As altera#,es morfol'*icas nas clulas em en-el1ecimento incluem nRcleos
irre*ulares e com lo"os anormais% mitocFndrias -acuoli5adas pleomorfas% ret&culo
endoplasmtico redu5ido e aparel1o de Gol*i distorcido. Ao mesmo tempo% 1 um acRmulo
+M
constante do pi*mento lipofuscina% !ue representa um produto da peroxida#$o lip&dica e
uma e-id)ncia de les$o oxidati-a. produtos finais da *lica#$o a-an#ada% !ue resultam da
*licosila#$o n$o;en5imtica e s$o capa5es de reali5ar entrecru5amento de prote&nas
ad3acentes% e prote&nas anormalmente do"radas. Os produtos finais da *lica#$o a-an#ada
s$o importantes% podem participar do en-el1ecimento.
+N
+Q
Es;uema dos mean!smos en,ol,!dos na les(o de mem$rana na !s;uem!a
/ad!a!s l!,res
Os radicais li-res s$o espcies !ue tem Rnico eltron n$o pareado em um or"ital externo.
Em tal estado% o radical extremamente reati-o e inst-el% e participa de rea#,es com
su"stancias !u&micas inor*4nicas ou or*4nicas% prote&nas% lip&deos% car"oidratos%
particularmente com molculas importantes nas mem"ranas e cidos nuclicos. Podem ter
inicio dentro das clulas pela a"sor#$o de ener*ia radiante 0 ultra;-ioleta% raio [2 % por
rea#,es end'*enas% *eralmente oxidati-a% !ue ocorrem durante processos meta"'licos
normais% ou por meta"olismo en5imtico de su"st4ncias !u&micas ou dro*as ex'*enas.
/T
Exemplos de apoptose elular
Dele#$o celular em popula#,es de clulas em prolifera#$o
In-olu#$o dependente de 1ormFnio no adulto
Les$o celular em certas doen#as -irais
LE02E0 /EEE/00SEEI0 E I//EEE/00SEEI0
+; Cone!to= ocorre !uando o e!uil&"rio 1omeosttico das clulas rompido.
TA DEGENE/AMO + um proesso re"ress!,o re,ers%,el& resultante de les9es n(o:
leta!s& em ;ue s(o man!'estadas altera9es mor'ol)"!as e 'un!ona!s da +lulaU*
a. De"enera(o =!dr)p!a= acRmulo de *ua no citoplasma celular.
i. Etiolo*ia= anoxia e 1ip'xia.
ii. Pato*enia= @a W
iii. >istol'*ico= clulas tumefeitas.
". De"enera(o "ordurosa ou Esteatose= acumulo lipidico nas clulas.
i. Etiopato*enia=
ii. Eonse!()ncias=
iii. >istol'*ico=
c. De"enera(o =!al!na= meta"olismo protico alterado.
i. Etiolo*ia=
d* De"enera(o mu)!de#
e. De"enera(o "l!o".n!a=
i. Etiolo*ia=
/+
Compara(o das arater%st!as da nerose e da apotose
NEC/O0E APOPTO0E
Est&mulos >ip'xia % toxinas ?isiol'*icos e patol'*icos
>istolo*ia Tumefa#$o celular Eondensa#$o de cromatina
@ecrose de coa*ula#$o
Rompimento de
Or*anelas
Mecanismo de Aleat'rias% deple#$o Internucleossomal
De*rada#$o difusa de ATP Ati-a#$o *)nica
Do D@A Les$o mem"ranosa Endonucleases
Danos por radicais li-res
Rea#$o tissular Inflama#$o Kem inflama#$o
?a*ocitose de corpos
apopt'ticos
Carater%st!as mor'ol)"!as en,ol,!das no apoptose elular
Retra#$o celular
Eondensa#$o da cromatina
?orma#$o de "ol1as citoplasmticas e corpRsculos apopt'ticos
?a*ocitose das clulas ou corpRsculos apopt'ticos
1O/TE CELULA/
APOPTOSE: um tipo de autodestruio celular que requer energia e
sntese protica para a sua execuo. Est relacionada com a omeostase
na regulao !isiol"gica do tamano dos tecidos# exercendo um papel
oposto ao da mitose. $ um exemplo de morte programada e !isiol"gica# que
implica em reno%ao celular.
APOPTO0E
&espons%el por e%entos !isiol"gicos# adaptati%os e patol"gicos:
'estruio programada de clulas durante a em(riog)nese
*n%oluo dependente de orm+nio
//
'eleo celular em popula,es de clulas em proli!erao
-orte celular em tumores
-orte de neutr"!ilos
-orte de clulas imunes
-orte celular indu.ida por clulas T citot"xicas
Atro!ia patol"gica
/eso celular em certas doenas %irais
-orte celular por estmulos noci%os
! necrose difere da apoptose por representar um fen"meno degenerativo
irreversvel, causado por um agresso intensa# $rata%se pois da degradao
progressiva das estruturas celulares sempre que existam agresses am&ientais
severas*
0E1&OSE:
A/TE&A23ES 041/EA&ES 'A 0E1&OSE:
a) Picnose:
b) Cariorrexe:
c) Carilise ou cromatlise:
1/ASS*5*1A26O 'AS 0E1&OSES:
a) Necrose por coagulao ou necrose isqumica:
b) Necrose Caseosa:
c) Necrose Gomosa:
d) Necrose do tecido adiposo ou necrose enzimtica ou citoesteatonecrose:
e) Necrose liquefativa:
f) Necrose Hemorrgica:
/8
Causas da necrose
78 9ip"xia:
uma causa extremamente importante e freqente da agresso e necrose
tecidual. Os fatores que provocam a squemia que ocorre quando a corrente
sangunea arterial ! interrompida como" por exemplo" na arteriosclerose obstrutiva
ou nas tromboses ou tromboembolias" se constituem nas causas mais comuns de
#ipxia. $ma outra causa de #ipxia ! a oxigena%o inadequada do sangue
devido & insufici'ncia cardaca e(ou respiratria.
:8 Agentes !sicos:
)entre os agentes fsicos mais comuns" capa*es de indu*ir agresso
celular" esto os traumatismos mec+nicos" as varia%,es da temperatura" as
varia%,es repentinas da presso atmosf!rica" as radia%,es ioni*antes que
produ*em radicais livres e o c#oque el!trico.
;8 Agentes qumicos:
-o in.meros os agentes qumicos" incluindo aqui as drogas" que podem
produ*ir les,es celulares. /gentes potentes como venenos" os sais mercuriais" o
ars'nico" so exemplos de subst+ncias que em pequenas doses podem destruir
c!lulas em minutos. /t! mesmo o oxig'nio em altas concentra%,es ! gravemente
txico. -ubst+ncias do dia0a0dia" como os poluentes ambientais" inseticidas"
#erbicidas" riscos ocupacionais" como a exposi%o 1 slica e os estmulos sociais
como o &lcool" o fumo" as drogas" al!m de uma grande variedade de
medicamentos" so causas de morte celular.
<8 Agentes (iol"gicos:
Os agentes biolgicos podem variar de vrus at! os grandes vermes e entre
eles se intercalando as !ic"ettsias# as bact!rias" os proto*o&rios e os fungos" que
causam agresso celular pela via direta" com replica%o no interior da c!lula como
acontece com os vrus.
=8 -ecanismos imunes:
/s rea%,es imunes tamb!m podem ser letais" causando in2.ria celular por
meio de fen3menos ligados 1 imunidade celular ou imunidade #umoral. / rea%o
anafil&tica a uma protena estran#a ou a uma droga ingerida ! exemplo cl&ssico
de agresso. O organismo pode desenvolver anticorpos contra antgenos do
prprio corpo" e assim desenvolver as c#amadas enfermidades auto0imunes.
/:
>8 'ist?r(ios genticos:
Os dist.rbios gen!ticos causam les,es celulares podendo produ*ir desde
pequenos erros metablicos at! malforma%,es cong'nitas" porque a c!lula ! mal
programada para seguir a sua diferencia%o normal.$m exemplo cl&ssico ! a
anemia falciforme" na qual um pequeno defeito gen!tico causa anomalia na
mol!cula da #emoglobina.
@8 'ist?r(ios nutricionais:
Os dist.rbios nutricionais" nos pases em desenvolvimento" continuam a ser
causas importantes de les,es celulares. / defici'ncia de vitaminas especficas
causa n.mero elevado de mortes. O excesso de alimentos causa leso celular.
A8 En%elecimento:
O envel#ecimento talve* se2a uma forma programada geneticamente de
morte celular.
EBO/426O 'AS 0E1&OSES:
CA0C&E0A: ! a necrose em massa de uma parte" cu2a cor ! consist'ncia so
modificados pelo contato com agentes externos como: ar e bact!rias.
A CA0C&E0A PO'E SE&:
$eca: tam$+m =amada de V1um!'!a(oV e est4 usualmente asso!ada ?
nerose !s;u.m!a de extrem!dades& ;uando esta se desen,ol,e lenta e
"radualmente& poss!$!l!tando a perda de l%;u!do atra,+s da !nsu'!!.n!a do
'luxo de l%;u!dos nutr!entes& da drena"em e da e,apora(o dos mesmos no loal
a'etado pela !s;uem!a*
o 'tiologia:
A!s!ol)"!a no ord(o um$!l!al3
Intox!a9es om alal)!des do Er"ot 5produ8!dos pelo 'un"o
Claviceps purpureum e Cl# paspali& paras!tos do espor(o de
ente!o e de outros erea!s63
Intox!a9es om (estuca arundinacea 5"ram%nea omum no sul
da Am+r!a do 0ul& om propr!edades ,asoonstr!toras63
Doena de /aWnaud 5espasmos ,asulares63
Ar!o @ Con"elamento3
Gesso e $anda"ens mu!to apertadas3
/D
o Caractersticas macrosc)picas:
/esseamento& endure!mento& es'r!amento e Vaper"am!n=amentoV do
)r"(o& om esure!mento 5>r pode ,ar!ar de amarelo es,erdeado ?
pardo ene"re!do& em deorr.n!a da deompos!(o loal da
Femo"lo$!na6* A rea(o !n'lamat)r!a do te!do ,!,o adRaente + !ntensa
e del!m!ta uma l!n=a de separa(o n%t!da entre o te!do sad!o e a
"an"rena* Pode oorrer tam$+m separa(o do te!do sad!o do te!do
ner)t!o por solu(o de ont!nu!dade e ;ueda do se"mento
"an"renado**
Gangrena %mida ou p%trida: tam$+m =amada de VGan"rena p7tr!daV e
;uando a'eta a a,!dade oral ree$e a denom!na(o espe!al de VNomaV
5denotando a ontam!na(o om (uso&acterium spp6* Pode oorrer tanto em
extrem!dades 5pele& mem$ros apend!ulares& "l<ndula mamar!a6 ;uanto em
,%seras !nternas 57tero& pulm9es& !ntest!nos& et***6 O !mportante + ;ue =aRa
'4!l aesso de $at+r!as ao te!do ner)t!o*
o 'tiologia:
Nas extrem!dades oorre em onse;X.n!a de !s;uem!as "ra,es&
!ntensas e de r4p!da !nstala(o& de mane!ra ;ue o proesso de
nerose seRa desenadeado sem ;ue =aRa tempo para se
des!dratar o te!do em nerose*
Trom$o:an"e%te o$l!terante e trom$ose 5tam$+m =amados de
VGan"rena sen!lV& determ!nando !n'artos de extrem!dades :
onse;X.n!as de ateromas e ,ar!8es& nos mem$ros !n'er!ores :
Pode tam$+m e,olu!r para "an"rena sea& dependendo da
,elo!dade de !nstala(o do proesso6
Aer!das traum4t!as "ra,es& !n'etadas 5a!dentes de trans!to&
'er!das de "uerra& et***6
E,olu(o de apend!!tes e ole!st!tes "ra,es3
Tor9es de alas !ntest!na!s e @ ou trom$ose de art+r!as
mesent+r!as& produ8!ndo nerose !s;u.m!a de alas !ntest!na!s&
l!$erando a prol!'era(o desontrolada da 'lora $ater!ana
sapr)'!ta*
E,olu(o de Pneumon!as por asp!ra(o de orpos estran=os3
E,olu(o da metr!te puerperal& se n(o tratada ade;uadamente

/I
o Caractersticas macrosc)picas:
Aumento de ,olume 5edema6 e amole!mento pro"ress!,o
5ol!;ua(o te!dual6 om =emorra"!as e esure!mento
5deompos!(o loal da =emo"lo$!na6 do loal* A a(o das
$at+r!as sapr)'!tas determ!na tam$+m um odor extremamente
'+t!do e a produ(o de "rande ;uant!dade de tox!nas& o ;ue
determ!nara uma toxem!a "ra,e& "eralmente 'atal& =amada de
V*apremiaV& ;ue se n(o tratada rap!damente 5amputa(o ou
ex+rese da 4rea "an"renada6 aa$ar4 por oas!onar a morte do
pa!ente*
Gangrena gasosa: tam$+m on=e!da omo VGan"rena en'!8ematosaV&
V"an"rena rep!tanteV ou V"an"rena $ol=osaV* Trata:se de um "rupo de
ent!dades nosol)"!as espe%'!as 5VEdema mal!"noV e VCar$7nulo
s!ntom4t!oV6* 0(o ausadas por $at+r!as anaer)$!as produtoras de "4s 5F-&
CO-& CFY& NFQ& 0F-6& de 4!do $ut%r!o 5de onde o odor arater%st!o de
mante!"a ranosa6 e de 4!do a+t!o* En8!mas proteol%t!as produ8!das
de"radam os te!dos tornando:os esuros& tume'e!tos e rep!tantes*
Etiolo*ia=
Zat+r!as do ".nero Clostridium 5Cl# perfringens+ Cl# nov,i+ Cl# norsi+ Cl#
septicum+ Cl# h,stoliticum+ Cl# feseri-chauvoei+ Cl# &ifermentans6*
O"s= a perman)ncia da parte *an*renosa pre3udicial ao or*anismo !ue passa a a"sor-er
su"st4ncias t'xicas formadas pela desinte*ra#$o dos tecidos. Por isso% se fa5 a amputa#$o
cirRr*ica da parte necr'tica.
Fetero'a"!a e auto'a"!a elular
Auto'a"!a# As or*anelas intracelulares e partes do citosol s$o inicialmente se!(estradas do
citoplasma em -acRolo autof*ico formado de re*i,es li-res de ri"ossomos do reticulo
endoplasmtico ru*oso% !ue ent$o se fundem com lisossomos primrios preexistentes ou
elementares de Gol*i para formar um autofa*olisossoma.
Fetero'a"!a# @este fenFmeno os materiais do am"iente externo s$o captados pelo processo
de endocnose. A capta#$o de material particulado con1ecida como fa*ocitose% e o de
macomoleculas menores solR-eis como pinocitose. A 1eterofa*ia mais comum nos
fa*'citos YprofissionaisZ% tais como neutr'filos e macr'fa*os. Os exemplos de 1etero*afia
incluem a capta#$o e di*est$o de "actrias por leuc'citos.
Cal!'!a(o patol)"!a
/M
A calcifica#$o patol'*ica si*nifica o dep'sito anormal de sais de clcio% 3untamente
com !uantidades menores de ferro% ma*nsio e outros sais minerais. \ um processo comum
!ue ocorre em uma -ariedade de distRr"ios patol'*icos.
o dep'sito de sais de clcio ou calcifica#$o nos tecidos% ossos e cartila*ens.
O clcio nas clulas com patolo*ia selam sua morte. ele acumula;se nas suas
mitocFndrias ini"indo as suas fun#,es.
T!pos de al!'!a(o#
P: Cal!'!a(o d!str)'!a#
-: Cal!'!a(o metast4t!a#
Q: Cal!'!a(o !d!op4t!a#
D!'eren!e al!'!a(o d!str)'!a de metast4t!a
Cal!'!a(o metast4t!a# A calcifica#$o metasttica ori*inada de uma 1ipercalcemia.
Essa situa#$o pode ser de-ida < remo#$o de clcio dos ossos 0comum em situa#,es de
c4nceres e inflama#,es 'sseas% imo"ilidade% 1iperparatireoidismo2 ou < dieta
excessi-amente rica desse &on. Aumentando os n&-eis de clcio% imediatamente a rela#$o
desse &on e o fosfato dese!uili"rada% o !ue contri"ui para a com"ina#$o de am"os e para a
sua posterior precipita#$o nos tecidos !ue entram em contato com essas altas concentra#,es
calc)micas.
Cal!'!a(o d!stro'!a# A calcifica#$o patol'*ica constitui um processo m'r"ido de
ori*em nas altera#,es meta"'licas celulares. Essas altera#,es indu5em a uma deposi#$o
anormal de sais de clcio e outros sais minerais 1eterotopicamente% ou se3a% em locais onde
n$o comum a sua deposi#$o. Em outras pala-ras% a calcifica#$o patol'*ica assim
definida por se locali5ar fora do tecido 'sseo ou dental% em situa#,es de altera#$o da
1omeostase e da morfostase.
/N
C!atr!8a(o e /eparo
/eparo
] C+lulas do te!do onRunt!,o
P A!$ro$lastos
P 1!o'!$ro$lastos
P Per!!tos
P Ad!p)!tos
P Le!om!)!tos
] 1atr!8 onRunt!,a 51EC6
P 1atr!8 !nterst!!al 5ol4"eno '!$r!lar e n(o:'!$r!lar& '!$ronet!na e
proteo"l!anos6
P 1Z 5ol4"eno IE& lam!n!na& "l!oprote%nas6
] /eparo [ /e"enera(o
] Te!do de "ranula(o
] /eparo oorre por#
P An"!o".nese
/Q
P A!$rose
P /emodelamento
An"!o".nese
] De"rada(o proteol%t!a da 1Z
] 1!"ra(o de +lulas endotel!a!s
] Prol!'era(o de +lulas endotel!a!s
] 1atura(o de +lulas endotel!a!s e remodelamento em tu$os
] /erutamento de +lulas per!endotel!a!s
] Easulo".nese
] An"!o".nese
A!$rose
] Prol!'era(o de '!$ro$lastos !ndu8!da por 'atores de res!mento& IL:P e TNA:
al'a produ8!das por els* In'lamat)r!as& pla;uetas& mar)'a"os
] TGA:$eta
P 1!"ra(o e prol!'era(o de '!$ro$lastos
P Aumento da s%ntese de ol4"eno e '!$ronet!na
P D!m!nu!(o da de"rada(o da 1EC por metaloprote!nases
P Qu!m!ot4t!o para mon)!tos*
] 0%ntese resente de ol4"eno 5TGA:$& PDGA e TNA6
] De"rada(o do ol4"eno*
/emodela"em Te!dual
] De"rada(o do ol4"eno e de outras prote%nas da 1EC + real!8ada pelas
metaloprote!nases* 0(o elas#
P Cola"enases !nterst!!a!s
P Gelat!nases
8T
P Estromel!s!nas
P 1etaloprote!nases da matr!8 l!"adas ? mem$rana 51Z116
] Produ8!das por mar)'a"os& '!$ro$lastos& neutr)'!los e al"umas +lulas
ep!tel!a!s*
] Indu8!das por PDGA& AGA& IL:P& 'a"o!tose& e estresse '%s!o*
] In!$!das por TGA:$ e ester)!des*
] 0(o produ8!das em 'orma !nat!,a e s(o at!,adas por prote!nases omo a
plasm!na*
] At!,adas ,(o de"radar a 1EC*
] 0(o !n!$!das pelos ini&idores teciduais especficos das metaloproteinases .$/012
C!atr!8a(o de 'er!das
] Por pr!me!ra !nten(o
] Por se"unda !nten(o
] Aatores ;ue !n'luen!am a !atr!8a(o
] Aspetos patol)"!os do /eparo
] Aorma(o de'!!ente da !atr!8
] Aorma(o exess!,a
] Contratura
Pr!n!pa!s med!adores ;u%m!os e suas respet!,as 'un9es nos proessos !n'lamat)r!os
8+
] >istamina= intera*em com receptores espec&ficos como >+% >/ e >8. Aumentam a
permea"ilidade -enular p's;capilar% -asoconstri#$o pulmonar% aumento da secre#$o de
muco% aumento de GMPc e AMPc% produ#$o de prosta*landinas no pulm$o.
] PA?= li"erado pelas pla!uetas% neutr'filos e mast'citos% ati-am a s&ntese de leucotrienos
0LTE:2 e prosta*landinas% ati-am o sistema complemento% indu5 des*ranula#$o de
neutr'filos e eosin'filos. Eausam eritema e edema de infiltrado leucocitrio%
"roncoconstri#$o% 1iper;reati-idade e -asoconstri#$o 0-asodilata#$o em concentra#,es
muito "aixas2.
Al"umas patolo"!as om proessos !n'lamat)r!os
a: 0II# A KII pode estar relacionada a fenFmenos psicol'*icos e altera#,es de
comportamento% tais como= alto *rau de ansiedade% -aria#$o de 1umor% triste5a% perfil
depressi-o e distRr"ios do sono. Aumento da sensi"ilidade < dor. @a KII existe uma
sensi"ilidade exa*erada aos est&mulos dolorosos na re*i$o a"dominal% ou se3a% um mesmo
est&mulo% !ue n$o tem intensidade suficiente para causar dor a"dominal em pessoas
saud-eis% capa5 de causar dor nos pacientes com KII. poss&-el !ue infec#,es intestinais
se3am respons-eis pelo aparecimento da KII em al*umas pessoas.
$: 0!nus!te# O fluxo da secre#$o mucosa dos seios da face permanente e impercept&-el.
Altera#,es anatFmicas% !ue impedem a drena*em da secre#$o% e processos infecciosos ou
alr*icos% !ue pro-ocam inflama#$o das mucosas e facilitam a instala#$o de *ermes
oportunistas% s$o fatores !ue predisp,em < sinusite.
8/
: Enxa;uea 9ma das teorias da causa da cefalia da enxa!ueca !ue emo#$o ou tens$o
prolon*adas pro-ocam -asoespasmo reflexo de al*umas das artrias da ca"e#a% inclusi-e
da!uelas !ue suprem o cre"ro. O -asoespasmo teoricamente produ5 is!uemia de por#,es
do cre"ro !ue seria respons-el pelos sintomas podrFmicos. Ent$o% como resultado da
is!uemia intensa% al*uma coisa acontece com a parede -ascular% tal-e5 a exaust$o da
contra#$o do mRsculo liso% !ue l1e permite tornar;se flcida e incapa5 de manter o tFnus
muscular por /: a :N 1oras. A press$o san*u&nea nos -asos fa5 com !ue estes se dilatem e
pulsem intensamente% e foi postulado !ue o estiramento excessi-o das paredes das artrias P
inclusi-e de al*umas artrias extracranianas como a Temporal P causa a dor -erdadeira das
cefalias da enxa!ueca.
d: La$!r!nt!te Parece !ue a la"irintite causada por um -&rus% mas ela tam"m pode
ocorrer de-ido < infec#$o por "actria% les$o na ca"e#a% aler*ia ou rea#$o a um determinado
medicamento. Tanto a la"irintite -iral como "acteriana pode causar perda de audi#$o
permanente% em"ora isso se3a raro.
e: Ot!te A otite mdia a*uda uma infec#$o por "actrias e -&rus !ue pro-oca inflama#$o
eJou o"stru#,es !ue se n$o for tratada pode le-ar < perda total da audi#$o. Eostuma ocorrer
durante ou lo*o ap's *ripes% resfriados% infec#,es na *ar*anta ou respirat'rias. um tipo de
otite comum em crian#as% mas pode ocorrer em pessoas de !ual!uer idade.
': Aar!n"!te A farin*ite *eralmente causada por infec#$o -iral 0QDV2 ou "acteriana 0DV2.
A infec#$o causada por estreptococo do *rupo A denominada de infec#$o de *ar*anta por
estreptococos. A forma crFnica pode ser causada por infec#,es prolon*adas dos seios
nasais% pulm,es e "oca e pela irrita#$o prolon*ada da mucosa por ta"a*ismo% inala#$o de ar
altamente polu&do e consumo de "e"idas alco'licas ou de su"st4ncias !ue podem escaldar%
corroer ou escoriar a *ar*anta.
D!'erenas entre !n'lama(o a"uda de !n'lama(o r>n!a
Inflama#$o a*uda=
; Dura#$o curta.
; Exsuda#$o de l&!uido e de prote&nas plasmticas 0edema2.
; Emi*ra#$o de leuc'citos 0predominantemente de neutr'filos2.
Inflama#$o crFnica=
; Dura#$o maior.
; Presen#a de linf'citos e macr'fa*os.
; Prolifera#$o de -asos san*u&neos e de tecidos con3unti-os.
Es;uema dos e,entos moleulares e elulares en,ol,!dos no proesso de at!,a(o
leuo!t4r!a at+ a transm!"ra(o no proesso !n'lamat)r!o
88
A medida em !ue a estase se desen-ol-e o"ser-a;se uma orienta#$o perifrica do leuc'citos
0principalmente neutr'filos2% ao lon*o do endotlio -ascular% mar*ina#$o leucocitria.
Os leuc'citos aderem e pouco depois mi*ram atra-s da parede -ascular do interst&cio.
Ap's mi*rarem para fora do -aso os leuc'citos s$o atra&dos para o campo inflamat'rio por
um mecanismo de !uimiotaxia. @o campo inflamat'rio os leuc'citos neutrofilos iniciam o
processo de fa*ocitose% auxiliados pelos macr'fa*os dos tecidos.
Tr.s omponentes $4s!os da !n'lama(o a"uda
+2 altera#,es do cali"re -ascular% !ue acarretam um aumento no fluxo san*u&neo
/2 altera#,es estruturais da micro-asculatura% !ue permitem !ue as prote&nas. plasmticas e
leuc'citos deixem a circula#$o.
82 emi*ra#$o dos leuc'citos da micro circula#$o e seu acRmulo no foco da les$o.
D!'erenas entre exsudato e transutado
Exsudato= \ um l&!uido extra-ascular inflamat'rio !ue tem uma alta concentra#$o de
prote&na% muitos restos celulares e uma densidade acima de +%T/T. Tradu5 uma altera#$o
si*nificati-a da permea"ilidade normal dos pe!uenos -asos san*u&neos na rea da les$o.
8:
Transudato= \ um l&!uido com "aixo n&-el de prote&na 0a maior parte da !ual al"umina2 e
uma densidade inferior a +%T+/. \ essencialmente um ultra filtrado do plasma san*u&neo e
resulta de dese!uil&"rio 1idrosttico atra-s do endotlio -ascular.
Os proessos ,asulares& press9es !ntra,asulares e olo!dosm)t!as en,ol,!das na
!n'lama(o a"uda 5edema6
As altera#,es do fluxo e cali"re -asculares come#am pouco ap's a les$o e desen-ol-em;se
em -elocidades -ari-eis% de acordo com a intensidade da les$o.
A perda da prote&na do plasma redu5 a press$o osm'tica do l&!uido intersticial% 3untamente
com a press$o 1idrosttica ele-ada de-ido a -asodilata#$o% isto acarreta um efluxo
acentuado de l&!uido e seu acRmulo no tecido intersticial. Esse aumento final do l&!uido
extra -ascular denomina;se edema. A troca l&!uida normal e a permea"ilidade micro
-ascular depende criticamente de um endotlio intacto.
A(o da selet!na& !nte"r!nas& en,ol,!das na ;u!m!otax!a e d!apedese leuo!t4r!a
Kelectinas= s$o assim c1amadas por!ue se caracteri5am por um dom&nio @;terminal
extracelular relacionados a lectinas mam&feras !ue se li*am a a#Rcares% a"ran*em a E;
selectina !ue confinada ao endotlio.
Inte*rinas= s$o *licoprote&nas 1eterodimricas aderentes transmem"rana% constitu&das de
cadeias ^ e _% !ue tam"m funcionam como receptores da matri5 extracelular.
Os pontos ardea!s do proesso da !n'lama(o
Dor% ru"or% edema e calor.
*n!lamao cr+nica
A !n'lama(o r>n!a dura semanas& meses ou anos% en!uanto a inflama#$o a*uda tem
curta dura#$o% 1oras ou dias.
A !n'lama(o a"uda caracteri5ada pelos 'en>menos ,asulares e exsudat!,os en!uanto
a !n'lama(o r>n!a caracteri5ada pelos 'en>menos prol!'erat!,os% com forma#$o de
fi"rose.
As possi-eis e,olu9es da !n'lama(o a"uda s$o=
/esolu(o
Cura por '!$rose
Pro"ress(o para !n'lama(o r>n!a
8D
?i*ura += E-olu#$o da inflama#$o a*uda 0do li-ro Ro""ins and Eotran Pat1olo*ic `asis of
Disease ; aumar% A""as and ?austo 0eds2 Mt1 Edition ; International Edition2
Ocorre resolu(o !uando o processo inflamat'rio a*udo $em sued!do% atin*indo o seu
o"3eti-o de conter% diluir e destruir o a*ente a*ressor% ocorrendo poua destru!(o
te!dual. @este caso o edema e as prote&nas s$o drenados pelos -asos linfticos. os
leuc'citos polimorfonucleares neutr'filos do foco inflamat'rio sofrem apoptose e s$o
fa*ocitados pelos macr'fa*os 3untamente com os restos necr'ticos. Depois disso o tecido
inflamado ,olta ao normal*
Ocorre ura por '!$rose !uando o dano tecidual maior e n$o poss&-el resta"elecer a
estrutura normal do 'r*$o ou tecido lesado% sendo a 4rea ner)t!a su$st!tu%da por uma
!atr!8 '!$rosa. @este caso ocorrem fenFmenos semel1antes aos da resolu#$o porm 1
prolifera#$o -ascular e de fi"ro"lastos !ue se encarre*am de produ5ir e depositar col*eno
no interst&cio.
Huando o a*ente a*ressor n$o destru&do prontamente ou o material necr'tico n$o
rea"sor-ido ou eliminado 0a"scessos por exemplo2% ocorre a !n'lama(o r>n!a*
A inflama#$o crFnica ocorre nas se*uintes situa#,es=
8I
+. In'e(o pers!stente por certas "actrias como por exemplo o "acilo da tu"erculose
/. Expos!(o prolon"ada a determinadas su"st4ncias irritantes tais como a s&lica
8. /ea9es auto!munes como por exemplo no lupus eritematoso sist)mico
Carater%st!as mor'ol)"!as
+. In'!ltrado !n'lamat)r!o por +lulas mononuleares 0macr'fa*os% linf'citos e
plasm'citos2
/. Destru!(o te!dual !ue produ5ida pela persist)ncia do a*ente a*ressor ou pelas
clulas inflamat'rias
8. Tentati-a de reparo !ue produ5 te!do onRunt!,o.
8M
?i*ura /= Os papis dos macr'fa*os na inflama#$o crFnica 0do li-ro Ro""ins and Eotran
Pat1olo*ic `asis of Disease ; aumar% A""as and ?austo 0eds2 Mt1 Edition ; International
Edition2
Os mar)'a"os s$o as principais clulas da inflama#$o crFnica e acumulam;se no foco
inflamat'rio por tr)s mecanismos=
+. Qu!m!otax!a
/. Prol!'era(o de macr'fa*os no foco inflamat'rio
8. Li"era#$o no foco inflamat'rio de um 'ator de !n!$!(o da m!"ra(o de
mar)'a"os% !ue os impede de a"andonar o foco inflamat'rio
8N
?i*ura 8= Mecanismos de acumula#$o de macr'fa*os nos tecidos 0do li-ro Ro""ins and
Eotran Pat1olo*ic `asis of Disease ; aumar% A""as and ?austo 0eds2 Mt1 Edition ;
International Edition2
Outras +lulas !mportantes na inflama#$o crFnica s$o=
+. L!n')!tos : mo"ili5ados em rea#,es imunes 0T e `2 e n$o imunes. Intera*em com
os macr'fa*os.
/. Eos!n)'!los P s$o particularmente a"undantes nas rea#,es imunes mediadas por I*E
e nas parasitoses
8. 1ast)!tos P s$o clulas a"undantes no tecido con3unti-o e !ue podem li"erar
1istamina% particularmente nas rea#,es anafilticas a dro*as% -enenos de insetos e
rea#,es a alimentos
:. Leuc'citos polimorfonucleares P em"ora se3am mais caracter&sticos das inflama#,es
a*udas% podem ser encontrados tam"m nas inflama#,es crFnicas.
As inflama#,es crFnicas podem ser di-ididas% so" o ponto de -ista antomo;patol'*ico% em
!n'lama9es r>n!as espe%'!as 0*ranulomatosas2 e !nespe%'!as.
As inflama#,es espec&ficas s$o caracteri5adas pelos "ranulomas% !ue s$o acRmulos
locali5ados de mar)'a"os e mar)'a"os mod!'!ados% 0clulas epiteli'ides e clulas
*i*antes inflamat'rias2. Os *ranulomas podem ainda apresentar outras +lulas tais como
linf'citos% eosin'filos e fi"ro"lastos% alm de necrose e do pr'prio a*ente a*ressor.
8Q
?i*ura := Granuloma constituido por clulas epiteli'ides% contendo clula *i*ante central e
1alo linfocitrio. 0fotomicro*rafia % mdio aumento% >E2
> dois tipos de *ranulomas= *ranulomas tipo corpo estran1o e *ranulomas imunes.
Os "ranulomas t!po orpo estran=o s$o pro-ocados por corpos estran1os 0fios de sutura
por exemplo2 relati-amente inertes e !ue n$o pro-ocam resposta imune. O exame
1istol'*ico destes *ranulomas permite -er o corpo estran1o no seu interior.
O os "ranulomas !munes s$o causados por a*entes% insolR-eis ou de di*est$o dif&cil%
capa5es de pro-ocar uma resposta imune celular.
@este tipo de resposta% os macr'fa*os in*erem o material estran1o e apresentam;no aos
linf'citos T% !ue s$o ent$o ati-ados% produ5indo citocinas% ati-ando outras clulas T e
outros macr'fa*os.
O estudo 1istol'*ico dos *ranulomas importante pois al*umas doen#as tais como a
tu$erulose% es;u!stossomose e a $lastom!ose podem ser dia*nosticadas !uando os seus
a*entes etiol'*icos s$o encontrados no *ranuloma.
4igura 5: 6ranuloma da esquistossomose. Observar fragmentos da casca do ovo
de $& mansoni '7fotomicrografia " m!dio aumento" 89)
Os %asos lin!ticos e os lin!onodos drenam e !iltram o material existente no
interstcio e so de import+ncia fundamental no processo inflamatrio.
:T
Os vasos linf&ticos" por no apresentarem membrana basal" so capa*es de
rea(sor%er facilmente o lquido de edema e as protenas do interstcio. :&lvulas
no seu interior impedem o refluxo da linfa.
C#egando aos linfonodos" a linfa ! exposta aos macrfagos fixos a contidos
7isti"citos sinusoidais) que fagocitam agentes agressores e outras partculas.
)urante este processo pode ocorrer inflama%o na parede do vaso linf&tico
7lin!angite)" e muitas ve*es este pode ser visto como uma lin#a vermel#a no seu
tra2eto sob a pele em dire%o ao linfonodo de drenagem.
;uando o processo inflamatrio alcan%a os linfonodos 7lin!adenite) estes
aumentam de taman#o por causa da #ipertrofia e #iperplasia dos folculos linfides
e das c!lulas sinusoidais e tornam0se dolorosos.
E!eitos sist)micos da in!lamao:
5e(re 0 ! produ*ida como resposta a subst+ncias 7pir"genos) que
provocam a libera%o de mediadores que agem no #ipot&lamo"
desencadeando a libera%o de neurotransmissores que reprogramam o
nosso termostato corporal para uma temperatura mais alta. um
mecanismo de defesa.
Proteinas da !ase aguda 0 proteina 1 reati%a# !i(rinog)nio# proteina
amil"ide A srica so produ*idas pelo fgado e aumentam nas infec%,es"
podendo ser dosadas ou indiretamente estimadas para diagn"stico. 9m
infec%,es cr3nicas" a produ%o continuada de protena amilide / s!rica
pode levar 1 amiloidose secundria.
/eucocitose0 ocorre por causa do aumento da li(erao de
leuc"citos pela medula "ssea 7estimulada por citocinas)" inclusive
leuccitos ainda imaturos 7desvio para a esquerda).
Sepsis 0 em infec%,es bacterianas graves" a grande quantidade de
bact!rias ou de lipopolissacarideos bacterianos 7<P- ou endotoxinas)
presentes na circula%o provocam a produ%o de grande quantidade de
citocinas que por sua ve* desencadeiam coagulao intra%ascular
disseminada" consumo de fatores da coagula%o e #emorragias. Citocinas
podem causar les,es epticas e pre2udicam a sua fun%o e
consequentemente ipoglicemia por baixa da gliconeogenese. /umento
da produ%o de xido ntrico leva a fal'ncia cardaca aguda e coque. 9sta
trade 7coagula%o intravascular disseminada" #ipoglicemia e insufici'ncia
cardaca aguda ! con#ecida como coque sptico. / inflama%o e as
tromboses percebidas em diversos rgos podem ocasionar fal'ncia d
m.ltiplos rgos tais como os pulm,es 7sndrome da angustia respiratria
do adulto 0 -/=/)" os rins 7insufici'ncia renal aguda 0 >=/) e os intestinos.
Outras mani!esta,es 0 taquicardia" tremores" calafrios" anorexia"
sonol'ncia" palide*.
:+
Carater%st!as maros)p!as& m!ros)p!as e as poss%,e!s ausas e e,olu9es para a
esteatose =ep4t!a
Carater%st!as maros)p!as#
a. As modifica#,es no -olume e colora#$o do 'r*$o afetado depender$o da causa da
esteatose e da !uantidade de l&pide acumulado.
". Geralmente ocorre b de -olume%c consist)ncia 0'r*$o mais pastoso2% b
fria"ilidade e amarelamento% alm da presen#a de *orduras emulsionadas na faca ao
corte.
c. @o f&*ado= b de -olume e peso 0<s -e5es de +%D para 8 a I a*% no ser 1umano2
com "ordas a"auladas e consist)ncia amolecida% colora#$o amarelada% superf&cie
externa lisa e "ril1ante% e superf&cie de corte untuosa% sem marca#$o lo"ular.
d. @o cora#$o= afeta principalmente os mRsculos papilares% determinando o
aparecimento de listas amareladas 0Btipo cora#$o ti*radoB2 !uando focal. Todo
amarelado e flcido !uando difusa.
e. @os rins= b de -olume% palide5 e amarelamento.
Carater%st!as m!ros)p!as#
a. Ocorre -acuoli5a#$o citoplasmtica !ue de-e ser diferenciada da De*enera#$o
1idr'pica ; -acuolar e da Infiltra#$o *lico*)nica atra-s de colora#,es especiais.
". @os 1epat'citos= UacRolos pe!uenos e mRltiplos 0fase mais precoce2 !ue podem
se coalescer formando um Rnico e -olumoso% deslocando o nRcleo para a periferia
0BElula em anel de sineteB2% as -e5es le-ando inclusi-e < ruptura celular formando
os BEistos *ordurososB. Huando afetando a re*i$o periportal e 3ustasinusoidal% n$o
tem si*nificado ou est associado < t'xicos. !uando periacinar 0Bcentrolo"ularB2
decorre *eralmente de 1ip'xia e !uando panlo"ular causada principalmente pela
dia"ete canina e acetonemia "o-ina.
:/
c. @o epitlio dos tR"ulos renais 0"asalmente2 e nas fi"ras do miocrdio 0entre
miofi"rilas2= *eralmente pe!uenos e mRltiplos.
d. @o processamento de rotina 0e utili5ando;se de >E2% o lcool e o xilol dissol-em
os l&pides tornando o lipossomo um -acRolo -a5io 0espa#o claro X ima*em ne*ati-a
do l&pide2. Para confirma#$o do l&pide intracelular o mel1or usar microtomia de
con*ela#$o e corantes lipossolR-eis como=
Kudam III ; laran3a a-ermel1ado.
Kudam IU ; Uermel1o escarlate.
Lcido 'smico ; ne*ro.
Kulfato a5ul do @ilo ; Uioleta a5ulado 0predom&nio de cidos *raxos2 ou -ioleta
a-ermel1ado 0predom&nio de *ordura neutra2.
Carater%st!as mor'ol)"!as das neroses
a: nerose '!$rose# o tecido necr'tico ad!uire uma% acidof&lico% semel1ante a fi"rina. Pode
aparecer na ateroesclerose% na Rlcera pptica etc.
$: '!$rose aseosa= tecidos es"ran!ui#ados% *ranulosos% amolecidos% com aspecto de
Y!uei3o fri-elB. Microscopicamente% o tecido exi"e uma massa amorfa composta
predominantemente por prote&nas. comum de ser o"ser-ada na tu"erculose% em
neoplasias mali*nas e em al*uns tipos de infarto. @a s&filis% por ter consist)ncia
"orrac1'ide% denominada de necrose *omosa.
: nerose oa"ulat!,a= @ecrose por coa*ula#$o 0X is!u)mica2= causada por is!uemia do
local. fre!(entemente o"ser-ada nos infartos is!u)micos. > perda da nitide5 dos
elementos nucleares e manuten#$o do contorno celular de-ido < perman)ncia de prote&nas
coa*uladas no citoplasma% sem 1a-er rompimento da mem"rana celular.

d: nerose en8!m4t!a "ordurosa# ocorre !uando 1 li"era#$o de en5imas nos tecidos. a
forma mais o"ser-ada a do tipo *ordurosa% principalmente no p4ncreas% !uando pode
ocorrer li"era#$o de lipases% as !uais desinte*ram a *ordura neutra dos adip'citos desse
'r*$o.
:8
Alteraes celulares reversveis
As altera#,es celulares re-ers&-eis s$o assim c1amadas pois permitem !ue a clula lesada
-olte a ter aspecto e fun#$o normais !uando o est&mulo a*ressor retirado.
Ocorrem so" di-ersas formas% dependendo do tipo% dura#$o e intensidade da a*ress$o e do
tipo de clula lesada e do seu estado meta"'lico. Os dois principais tipos de les$o celular
re-ers&-el s$o o edema celular e a esteatose.
O edema elular 0anteriormente con1ecido como tumefa#$o tur-a e de*enera#$o
1idr'pica2 ocorre !uando a clula a*redida acumula *ua no seu citoplasma.
1arosop!amente o 'r*$o acometido por este distRr"io *eralmente aumenta de peso e
taman1o% torna;se plido e mais tRr*ido.
1!rosop!amente o"ser-amos aumento de -olume das clulas% !ue se apresentam menos
coradas 0mais plidas2 e ocasionalmente apresentam -acRolos nos seus citoplasmas.
O edema celular ma!s 're;uentemente ,!sto nas clulas tu"ulares renais e nas clulas
musculares card&acas de pacientes com distRr"ios 1idro;eletrol&ticos.
Huando 1 acRmulo de *ordura no citoplasma das clulas paren!uimatosas de um 'r*$o%
ocorre a esteatose.
1arosop!amente o 'r*$o apresenta;se amarelado% mole% com -olume aumentado.
::
1!rosop!amente o"ser-amos -acRolos n$o corados no interior das clulas acometidas.
Isto ocorre por!ue durante o processamento la"oratorial para confec#$o das l4minas o
tecido exposto a su"st4ncias !ue s$o sol-entes das *orduras% !ue portanto retirada. Easo
1a3a necessidade de corar as *orduras% necessrio um processamento especial !ue
conser-a as *orduras e a utili5a#$o de corante especifico das *orduras.
A esteatose ma!s omum no f&*ado e no musculo card&aco. @o f&*ado pode assumir o
aspecto micro-acuolar 0!uando se formam muitas *ot&culas pe!uenas2 e macro-acuolar
0!uando se forma um -acRolo -olumoso2.
:D
:I
Ed@EER





P* INT/ODUMO#
E4ncer sempre foi pala-ra assustadora para todos% mesmo para os mdicos. Huando
rece"em este dia*n'stico% muitos t)m a rea#$o de !uem aca"ou de ser condenado < morte.
Apesar das informa#,es dos *randes a-an#os terap)uticos o"tidos na rea nos Rltimos anos%
a primeira rea#$o de desespero.
Existem% no entanto% muitas idias erradas em nosso meio so"re o c4ncer. >o3e% no
`rasil% poss&-el fa5er dia*n'sticos precisos% tratamentos apropriados% o"ter !ual!uer tipo
de informa#$o. E isto tudo% !uando acompan1ado de um "om suporte emocional% pode
curar ou controlar o tumor e ainda oferecer uma "oa !ualidade de -ida aos pacientes.
Estude so"re o c4ncerC




:M
C\NCE/

-* De'!n!(o

As clulas dos di-ersos 'r*$os do nosso corpo est$o constantemente se
reprodu5indo% isto % uma clula adulta di-ide;se em duas% e por este processo% c1amado
mitose% -ai 1a-endo o crescimento e a reno-a#$o das clulas durante os anos. A mitose
reali5ada controladamente dentro das necessidades do or*anismo. Porm% em determinadas
ocasi,es e por ra5,es ainda descon1ecidas% certas clulas reprodu5em;se com uma
-elocidade maior% desencadeando o aparecimento de massas celulares denominadas
neoplasias ou% mais comumente% tumores.

@as neoplasias mali*nas o crescimento mais rpido% desordenado e infiltrati-o. as
clulas n$o *uardam semel1an#a com as !ue l1es deram ori*em e t)m capacidade de se
desen-ol-er em outras partes do corpo% fenFmeno este denominado metstase% !ue a
caracter&stica principal dos tumores mali*nos.
Por outro lado% um tumor $en!"no si*nifica simplesmente uma massa locali5ada de
clulas !ue se multiplicam -a*arosamente e se assemel1am ao seu tecido ori*inal%
raramente constituindo um risco de -ida.
Os diferentes tipos de c4ncer correspondem aos -rios tipos de clulas do corpo. Por
exemplo% existem di-ersos tipos de c4ncer de pele por!ue a pele formada de mais de um
tipo de clula. Ke o c4ncer tem in&cio em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele
denominado ar!noma. Ke come#a em tecidos con3unti-os como osso% mRsculo ou
cartila*em c1amado de saroma.
Outras caracter&sticas !ue diferenciam os di-ersos tipos de c4ncer entre si s$o a
-elocidade de multiplica#$o das clulas e a capacidade de in-adir tecidos e 'r*$os -i5in1os
ou distantes 0met4stases2.

:N
Q* O ;ue + o <ner?
7.4ma er%ila
0o comeo# as clulas cancerosas se multiplicam at atingir o
tamano de uma er%ila. Para crescer# alm disso# o tumor
precisa de muito sangue.
:. Adu(o maligno
Para o(ter sangue# o tecido doente solta protenas que !uncionam
como !ertili.ante. Elas promo%em a angiog)nese# isto # o
surgimento de no%os %asos# criando uma rede de irrigao
exclusi%a.
;. 1omer e crescer
Por esse sistema# o tumor a(sor%e nutrientes e o oxig)nio e
apro%eita a corrente sangDnea para espalar clulas doentes
pelo corpo.


Y* O ;ue Causa o C<ner?

As causas de c4ncer s$o -ariadas% podendo ser externas ou internas ao or*anismo%
estando am"as inter;relacionadas. As causas externas relacionam;se ao meio am"iente e aos
1"itos ou costumes pr'prios de um am"iente social e cultural. As causas internas s$o% na
maioria das -e5es% *eneticamente pr;determinadas% est$o li*adas < capacidade do
or*anismo de se defender das a*ress,es externas. Esses fatores causais podem intera*ir de
-rias formas% aumentando a pro"a"ilidade de transforma#,es mali*nas nas clulas
normais.
:Q
De todos os casos% NTV a QTV dos c4nceres est$o associados a fatores am"ientais.
Al*uns deles s$o "em con1ecidos= o ci*arro pode causar c4ncer de pulm$o% a exposi#$o
excessi-a ao sol pode causar c4ncer de pele% e al*uns -&rus podem causar leucemia. Outros
est$o em estudo% tais como al*uns componentes dos alimentos !ue in*erimos% e muitos s$o
ainda completamente descon1ecidos.
O en-el1ecimento tra5 mudan#as nas clulas !ue aumentam a sua susceti"ilidade <
transforma#$o mali*na. Isso% somado ao fato de as clulas das pessoas idosas terem sido
expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para c4ncer% explica em parte o
por!u) de o c4ncer ser mais fre!(ente nesses indi-&duos. Os fatores de risco am"ientais de
c4ncer s$o denominados cancer&*enos ou carcin'*enos. Esses fatores atuam alterando a
estrutura *entica 0D@A2 das clulas.
O sur*imento do c4ncer depende da intensidade e dura#$o da exposi#$o das clulas
aos a*entes causadores de c4ncer. Por exemplo% o risco de uma pessoa desen-ol-er c4ncer
de pulm$o diretamente proporcional ao nRmero de ci*arros fumados por dia e ao nRmero
de anos !ue ela -em fumando.


F O "r4'!o a!ma mostra ;ue o!to em ada de8 asos de <ner s(o d!sparados
por 'atores ;ue poder!am ser e,!tados* 0) PJ] dos tumores s(o =ered!t4r!os*
DT

I* Como 0ur"e o C<ner?



As clulas !ue constituem os animais s$o formadas por tr)s partes= a mem"rana celular% !ue a parte
mais externa da clula. o citoplasma% !ue constitui o corpo da clula. e o nRcleo% !ue contem os cromossomas
!ue por sua -e5 s$o compostos de *enes. Os *enes s$o ar!ui-os !ue *uardam e fornecem instru#,es para a
or*ani5a#$o das estruturas% formas e ati-idades das clulas no no or*anismo. Toda a informa#$o *entica
encontra;se inscrita nos *enes% numa Bmem'ria !u&micaB ; o cido desoxirri"onucleico 0D@A2. atra-s do
D@A !ue os cromossomas passam as informa#,es para o funcionamento da clula.
9ma clula normal pode sofrer altera#,es no D@A dos *enes. o !ue c1amamos muta#$o *entica. As
clulas cu3o material *entico foi alterado passam a rece"er instru#,es erradas para as suas ati-idades. As
altera#,es podem ocorrer em *enes especiais% denominados protoonco*enes% !ue a princ&pio s$o inati-os em
clulas normais. Huando ati-ados% os protoonco*enes transformam;se em onco*enes% respons-eis pela
mali*ni5a#$o 0canceri5a#$o2 das clulas normais. Essas clulas diferentes s$o denominadas cancerosas.

^* Como se Comportam as C+lulas Canerosas ?

+
As +lulas alteradas passam ent(o a se omportar de 'orma anormal*
Multiplicam;se de maneira descontrolada% mais rapidamente do !ue as clulas normais do tecido <
sua -olta% in-adindo;o. Geralmente% t)m capacidade para formar no-os -asos san*u&neos !ue as
nutrir$o e manter$o as ati-idades de crescimento descontrolado. O acRmulo dessas clulas forma os
tumores mali*nos.
Ad!uirem a capacidade de se desprender do tumor e de mi*rar. In-adem inicialmente os tecidos
-i5in1os% podendo c1e*ar ao interior de um -aso san*(&neo ou linftico e% atra-s desses% disseminar;
se% c1e*ando a 'r*$os distantes do local onde o tumor se iniciou% formando as metstases. Dependendo
do tipo da clula do tumor% al*uns d$o metstases mais rpido e mais precocemente% outros o fa5em
"em lentamente ou at n$o o fa5em.
As clulas cancerosas s$o% *eralmente% menos especiali5adas nas suas fun#,es do !ue as suas
correspondentes normais. Eonforme as clulas cancerosas -$o su"stituindo as normais% os tecidos
in-adidos -$o perdendo suas fun#,es. Por exemplo% a in-as$o dos pulm,es *era altera#,es
respirat'rias% a in-as$o do cre"ro pode *erar dores de ca"e#a% con-uls,es% altera#,es da consci)ncia
etc.

_* Como + o Proesso de Car!no".nese

O processo de carcino*)nese% ou se3a% de forma#$o de c4ncer% em *eral se d lentamente% podendo
le-ar -rios anos para !ue uma clula cancerosa prolifere e d) ori*em a um tumor -is&-el. Esse processo passa
por -rios est*ios antes de c1e*ar ao tumor. K$o eles=

: Est4"!o de !n!!a(o ; o primeiro est*io da carcino*)nese. @ele as clulas sofrem o efeito dos a*entes
cancer&*enos ou carcin'*enos !ue pro-ocam modifica#,es em al*uns de seus *enes. @esta fase as clulas se
encontram% *eneticamente alteradas% porm ainda n$o poss&-el se detectar um tumor clinicamente.
Encontram;se BpreparadasB% ou se3a% BiniciadasB para a a#$o de um se*undo *rupo de a*entes !ue atuar no
pr'ximo est*io.
: ; Est4"!o de promo(o ; o se*undo est*io da carcino*)nese. @ele% as clulas *eneticamente
alteradas% ou se3a% BiniciadasB% sofrem o efeito dos a*entes cancer&*enos classificados como
oncopromotores. A clula iniciada transformada em clula mali*na% de forma lenta e *radual. Para !ue
ocorra essa transforma#$o% necessrio um lon*o e continuado contato com o a*ente cancer&*eno
promotor. A suspens$o do contato com a*entes promotores muitas -e5es interrompe o processo nesse
/
est*io. Al*uns componentes da alimenta#$o e a exposi#$o excessi-a e prolon*ada a 1ormFnios s$o
exemplos de fatores !ue promo-em a transforma#$o de clulas iniciadas em mali*nas.
: Est4"!o de pro"ress(o ; o terceiro e Rltimo est*io e se caracteri5a pela multiplica#$o descontrolada e
irre-ers&-el das clulas alteradas. @esse est*io o c4ncer 3 est instalado% e-oluindo at o sur*imento das
primeiras manifesta#,es cl&nicas da doen#a.
Os fatores !ue promo-em a inicia#$o ou pro*ress$o da carcino*)nese s$o c1amados a*entes oncoaceleradores
ou carcin'*enos. O fumo um a*ente carcin'*eno completo% pois possui componentes !ue atuam nos tr)s
est*ios da carcino*)nese.

`* Como o Or"an!smo se De'ende

@o or*anismo existem mecanismos de defesa naturais !ue o prote*em das a*ress,es impostas por
diferentes a*entes !ue entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao lon*o da -ida% s$o produ5idas
clulas alteradas% mas esses mecanismos de defesa possi"ilitam a interrup#$o desse processo% com sua
elimina#$o su"se!(ente. A inte*ridade do sistema imunol'*ico% a capacidade de reparo do D@A danificado
por a*entes cancer&*enos e a a#$o de en5imas respons-eis pela transforma#$o e elimina#$o de su"st4ncias
cancer&*enas introdu5idas no corpo s$o exemplos de mecanismos de defesa.
Esses mecanismos% pr'prios do or*anismo% s$o na maioria das -e5es *eneticamente pr;determinados%
e -ariam de um indi-&duo para outro. Esse fato explica a exist)ncia de -rios casos de c4ncer numa mesma
fam&lia% "em como o por!u) de nem todo fumante desen-ol-er c4ncer de pulm$o.
Kem dR-ida% o sistema imunol'*ico desempen1a um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele
constitu&do por um sistema de clulas distri"u&das numa rede complexa de 'r*$os% como o f&*ado% o "a#o% os
*4n*lios linfticos% o timo e a medula 'ssea% e circulando na corrente san*(&nea. Esses 'r*$os s$o
denominados 'r*$os linf'ides e est$o relacionados com o crescimento% o desen-ol-imento e a distri"ui#$o das
clulas especiali5adas na defesa do corpo contra os ata!ues de Bin-asores estran1osB. Dentre essas clulas% os
linf'citos desempen1am um papel muito importante nas ati-idades do sistema imune% relacionadas <s defesas
no processo de carcino*)nese.
Ea"e aos linf'citos a ati-idade de atacar as clulas do corpo infectadas por -&rus onco*)nicos 0capa5es de
causar c4ncer2 ou as clulas em transforma#$o mali*na% "em como de secretar su"st4ncias c1amadas de
linfocinas. As linfocinas re*ulam o crescimento e o amadurecimento de outras clulas e do pr'prio sistema
imune. Acredita;se !ue distRr"ios em sua produ#$o ou em suas estruturas se3am causas de doen#as%
principalmente do c4ncer.

a* 1odal!dades Terap.ut!as

P* CI/U/GIA. o mais anti*o e mais definiti-o% !uando o tumor locali5ado% em circunst4ncias
anatFmicas fa-or-eis. Para al*uns tipos de c4ncer apenas a cirur*ia n$o suficiente% de-ido <
dissemina#$o de clulas cancerosas local ou difusamente.
-* /ADIOTE/APIA. o mais utili5ado para tumores locali5ados !ue n$o podem ser ressecados
totalmente% ou para tumores !ue costumam rescidi-ar localmente ap's a cirur*ia. Tem srios efeitos
colaterais% principalmente por les$o de tecidos normais ad3acentes ao tumor. A !uantidade de radia#$o
utili5ada depende do tipo de tumor% e medida em rads.
Q* QUI1IOTE/APIA. ?oi o primeiro tratamento sist)mico para o c4ncer. @a maioria da -e5es
consiste em uma associa#$o de dro*as% pouco efica5es se utili5adas so5in1as% pois nos tumores 1
su"popula#,es de clulas com sensi"ilidade diferente <s dro*as antineoplasicas. Os mecanismos de
a#$o das dro*as s$o diferentes% mas sempre aca"am em les$o de D@A celular. A toxicidade contra
clulas normais a causa dos efeitos colaterais 0nuseas% -Fmitos% mielossupress$o2. Pode ser usada
8
como tratamento principal 0leucemias% linfomas% c4ncer de test&culo2% mas normalmente ad3u-ante%
ap's tratamento cirRr*ico ou radioterpico.
Y* TE/APIA ZIOLDGICA. 9sa;se modificadores da resposta "iol'*ica do corpo frente ao
c4ncer% Ba3udando;oB a com"ater a doen#a 0linfo!uinas% anticorpos monoclonais2. 9sa;se tam"m
dro*as !ue mel1oram a diferencia#$o das clulas tumorais% tornando;as de mais fcil controle. Este
tipo de tratamento% em estudo% o mais promissor para o futuro.

PA/TE - N INAO/1A2E0 0OZ/E O0 TIPO0 DE C\NCE/ 1AI0 CO1U1

C\NCE/ DE ASGADO

0!na!s de alerta
Geralmente n$o existem sinais e sintomas% precocemente% ocorrendo !uando a doen#a 3 est
a-an#ada. Os principais s$o= dor a"dominal% perda de peso% diminui#$o do apetite% nusea% alm de
fe"re% icter&cia 0pele e mucosas amareladas2% aumento do -olume a"dominal% mal;estar *enerali5ado%
inc1a#o nas pernas e massa palp-el no a"dome. Esses sintomas em *eral s$o tam"m relacionados
com outras doen#as "eni*nas. O c4ncer de f&*ado s' passa a ser considerado como 1ip'tese !uando os
sintomas demoram muito tempo para passar% ou ent$o pioram a"ruptamente.


O carcinoma 1epatocelular representa a !uase total maioria dos tumores primrios do f&*ado%
sendo respons-el pela ocorr)ncia de NTV.
@as crian#as% o tumor primrio mais comum o 1epato"lastoma 0fi*s.2



Os tipos !ue mais comumente d$o metstase para o f&*ado s$o= o carcinoma do p4ncreas% o carcinoma colo;
retal 0fi*.+2% o carcinoma de estFma*o% o carcinoma da mama 0fi*./2% o carcinoma do esFfa*o e o carcinoma
do pulm$o.
fi*.+ fi*./

Aatores de r!so
Muitos casos est$o associados com a cirrose 1eptica e 1epatite causadas por -&rus% principalmente dos
tipo ` e E. Os pacientes com cirrose secundria a 1epatite -iral de-em ser al-o de um ri*oroso
acompan1amento% pois t)m uma maior predisposi#$o ao tumor. A -acina#$o contra a 1epatite ` tem% portanto%
carter pre-enti-o.
:
Tratamento
O tratamento "asicamente cirRr*ico. A situa#$o ideal a!uela em !ue o paciente apresenta apenas um
tumor pe!ueno e n$o tem *rande acometimento da fun#$o 1eptica.


C\NCE/ DE 1A1A

Aatores de r!so
Muta#,es *enticas% 1ereditrias 0*enes `REA+ e `REA/2. Aumento da idade. In&cio precoce da
menstrua#$o. Menopausa tardia. @$o ter fil1os% ou t);los depois dos 8T anos. >ist'ria pessoal ou familiar de
c4ncer de mama. Dieta rica em *orduras.
0!na!s de alerta
A percep#$o de um n'dulo doloroso na mama t&pica% mas a dor pode aparecer apenas tardiamente.
Hual!uer altera#$o da colora#$o% superf&cie ou textura na pele da mama% ou do mamilo. Descar*a 0sa&da de
secre#$o2 atra-s do mamilo

0!na!s de alerta
A percep#$o de um n'dulo doloroso na mama t&pica% mas a dor pode aparecer apenas tardiamennte.
Hual!uer altera#$o da colora#$o% superf&cie ou textura na pele da mama% ou do mamilo. Descar*a 0sa&da de
secre#$o2 atra-s do mamilo.

D!a"n)st!o preoe
O auto;exame de mama o principal. Exame da mama pelo mdico. Mamo*rafias uma -e5 por ano%
para mul1eres acima de DT anos% e para al*umas mul1eres 3o-ens% dependendo dos fatores de risco.

Como se espal=a
Depois !ue o c4ncer aparece% pode;se demorar al*uns anos at !ue apare#a um n'dulo palp-el. O
comportamento muito diferente% de uma pessoa para outra. O tumor pode ficar confinado < mama por -rios
anos% ou podem sur*ir metstases em linfonodos ou em outros 'r*$os distantes antes mesmo de se perce"er
al*um n'dulo na mama.

Tratamento
Para tumores locali5ados% a mastectomia 0retirada da mama2 pode ser apropriada% mas uma cirur*ia
conser-adora% onde se fa5 remo#$o apenas do tumor e do tecido ad3acente% se*uido por radioterapia local% <s
D
-e5es prefer&-el. Apesar das recorr)ncias ocorrerem mais fre!(entemente na cirur*ia conser-adora% elas
podem ser ent$o tratadas com mastectomia. A so"re-ida semel1ante para os dois tratamentos. Em am"os os
casos% pode ser necessrio !uimioterapia% ap's a cirur*ia% ou tratamento com "lo!ueadores 1ormonais. Ke as
clulas do tumor forem positi-as para receptores para estr'*eno% um "om sinal% por!ue a terapia com
"lo!ueadores 1ormonais pode parar o crescimento do c4ncer.


C\NCE/ DE P/D0TATA
A pr'stata um pe!ueno 'r*$o situado lo*o a"aixo da "exi*a% em forma de uma castan1a portu*uesa%
atra-essada pela uretra. s' os 1omens possuem pr'stata e o seu desen-ol-imento estimulado pela
testosterona% o 1ormFnio sexual masculino produ5ido pelos test&culos.

Para ;ue ser,e a pr)stata?
A pr'stata um 'r*$o *landular !ue produ5 uma su"st4ncia !ue% 3untamente com a secre#$o da
-es&cula seminal e os espermato5'ides produ5idos nos test&culos% -ai formar o s)mem ou esperma. Kem o
l&!uido produ5ido pela pr'stata% os espermato5'ides n$o -i-eriam at atin*ir o '-ulo no momento da
fecunda#$o. Alm de conferir prote#$o% contm alimentos para o espermato5'ide% na sua lon*a camin1ada ao
encontro do '-ulo.


A pr'stata% ao contrrio do !ue se pensa% sede de um *rande nRmero de doen#as !ue atin*em o 1omem desde
a adolesc)ncia at a -el1ice.


I
Tumor $en!"no da pr)stata

Tam"m con1ecido como adenoma de pr'stata% a doen#a mais incidente. Eonsiste em um
crescimento das *l4ndulas prostticas e% conse!uentemente% de toda a pr'stata. Eomo ela atra-essada pela
uretra% esta passa a ser comprimida% dificultando a passa*em da urina.

0!ntomas#
; O 3ato urinrio -ai se tornando cada -e5 mais fraco e fino.
; A pessoa urina muitas -e5es durante a noite.
; Ap's urinar% lo*o sente -ontade de urinar de no-o% e urina mais um pouco.
; Ss -e5es% ap's urinar% sente !ue ainda ficou com urina na "exi*a.
; Pode sentir forte -ontade e ter !ue sair correndo para urinar% podendo at fa5er na roupa ou na cama.

Tumor mal!"no da pr)stata
O *rande pro"lema !ue% na *rande maioria das -e5es% o c4ncer de pr'stata% na sua fase inicial% n$o
apresenta nen1um sintoma. @uma fase adiantada% come#ar a o"struir a urina% como ocorre com o tumor
"eni*no% mas o tratamento curati-o 3 mais dif&cil.
Tra"al1os 3 mostraram !ue em aut'psias reali5adas em +TT indi-&duos de :T a DT anos !ue -ieram a
falecer de -rias causas% !uatro deles eram portadores de c4ncer da pr'stata% sem nunca terem se !ueixado de
!ual!uer sintoma. O tumor mali*no da pr'stata pode estar associado ao tumor "eni*no% lo*o% os sintomas
podem ser os mesmos.

Exames Pre,ent!,os
To;ue retal : O indi-&duo do sexo masculino% a partir dos :T anos% de-e reali5ar o exame de to!ue retal pelo
menos uma -e5 por ano. @este exame% o mdico pes!uisa o taman1o% consist)ncia% pontos endurecidos
dolorosos e mo"ilidade. O reto a Rnica -ia natural de acesso por ter sua parede intimamente li*ada <
pr'stata. O *rande pro"lema !ue os latinos% de um modo *eral% t)m *rande preconceito com esse exame. @o
exrcito americano se d tanta import4ncia ao exame !ue o militar o"ri*ado a se su"meter a partir dos 8D
anos. Este to!ue ser-e para se fa5er o dia*n'stico precoce do tumor% mesmo !uando n$o 1 sintomatolo*ia% o
!ue% na maioria das -e5es%
ap's tratamento cirRr*ico % le-a < cura.

M

Aatores de r!so
A idade a-an#ada o principal. Possi-elmente% dieta rica em *orduras. >omens com parentes de
primeiro *rau com a doen#a t)m um maior c1ance de desen-ol-);la tam"m.

D!a"n)st!o preoe
Todo 1omem com mais de DT anos de-eria fa5er um exame de to!ue retal% anualmente. Dosa*em de
PKA 0prostate;specific anti*en2 no san*ue pode sinali5ar anormalidades% tam"m num est*io inicial.

Tratamento
A remo#$o total da pr'stata rotina. Radioterapia tam"m lar*amente utili5ada como alternati-a% ou
suplemento da cirur*ia. Eontra doen#a metasttica% pode;se fa5er supress$o 1ormonal% com dro*as% ou
or!uiectomia 0retirada dos test&culos2.






Eomo outras formas de c4ncer% nasce da prolifera#$o de clulas defeituosas !ue perderam a capacidade
de controlar o pr'prio crescimento e reprodu#$o.
CUIDADO0
A exposi#$o ao sol sem uso de protetor n$o causa apenas !ueimaduras% mas aumenta o risco de se
desen-ol-er c4ncer de pele% a lon*o pra5o.

O 0OL; ?unciona como um enorme reator e a radia#$o dos seus raios ultra-ioletas diminui as defesas do
sistema imunol'*ico. Tem a#$o extremamente noci-a das +T1 <s +D1. O mel1or tomar apenas /T minutos de
sol por dia% nos 1orrios de calor menos intenso= pela man1$% "em cedo% e no final da tarde.



TIPO0 1AI0 A/EQUENTE0 DE C\NCE/ DE PELE#

N
Ed@EER DE PELE
Car!noma $asoelular# pode;se manifestar de -rias maneiras% feridas !ue n$o cicatri5am ou les,es !ue
san*ram com facilidade de-ido a pe!uenos traumatismos% podem representar um Earcinoma "asocelular.



Car!noma esp!noelular# acomete mais reas da mucosa aparente% como "oca ou o l"io%
cicatri5es de !ueimaduras anti*as ou reas !ue sofreram irradia#$o0raios x2% e da exposi#$o prolon*ada
e repetida da pele ao sol.




1elanoma mal!"no# tumor mali*no *ra-e !ue se ori*ina das clulas !ue produ5em o pi*mento da
pele0melan'citos2. ?re!uentemente en-ia metstases para outros 'r*$os% sendo de extrema import4ncia
o dia*n'stico precoce para a sua cura.



Outros#
E8ema de ontato !n'etado Ferpes 8oster o't4lm!o
Q


[eroderma p!"mentoso Estr!as por uso !nde,!do de ort!oster)!de


Pre,en(o e tratamento
Huando a doen#a 3 est instalada% o tratamento mais se*uro a cirur*ia de retirada da les$o. Mas 1 a
op#$o de se fa5er a destrui#$o das clulas mali*nas !ueimando com nitro*)nio l&!uido 0frio2 ou com "isturi
eltrico 0calor2.



C\NCE/ DE ZE[IGA

Aatores de r!so
O fumo o principal causador do c4ncer de "exi*a. Tam"m t)m um risco aumentado tra"al1adores de
indRstrias de "orrac1a% couro e metal% pintores% e outras pessoas expostas a detritos industriais. Huem a"usa de
certos medicamentos para dor tam"m tem um risco mais alto.

0!na!s de alerta
Kan*ue na urina. Dor ao urinar. 9r*)ncia ou necessidade fre!(ente para urinar.

D!a"n)st!o preoe
Anlise de urina para detectar san*ue na urina 01ematRria2 o mel1or mtodo de screenin*. Elulas
cancerosas podem ser -istas na urina com um simples microsc'pio. Eistoscopia pode re-elar reas anormais.
O dia*n'stico confirmado atra-s de "i'psia.

Tratamento
E4nceres precoces% locali5ados < parede da "exi*a% pode ser remo-idos com o cistosc'pio.. Ke o c4ncer
espal1ou;se atra-s da parede da "exi*a% esta pode ser retirada. Huimioterapia% ent$o% pode ser necessria para
e-itar metstases.


C\NCE/ DE PUL1MO

Aatores de r!so
O ci*arro o principal. Exposi#$o no local de tra"al1o a su"st4ncias como ars)nico% as"esto 0amianto2%
e radia#$o 0principalmente em fumantes2. Exposi#$o < fuma#a de fumantes aumenta o risco de n$o;fumantes.

0!na!s de alerta
Escarro com san*ue. tosse persistente. dor no peito. pneumonia ou "ron!uite recorrente. inc1a#o em
face e pesco#o. O controle desses sinais com um pneumolo*ista% ou cl&nico *eral% muito importante.B
+T

D!a"n)st!o preoe
dificultado pela ocorr)ncia 3 tardia dos sintomas. Apenas /TV s$o desco"ertos em fase inicial. Para
fumantes% recomendado uma radio*rafia de t'rax por ano% como controle.

Tratamento
A cirur*ia a mel1or op#$o para os casos iniciais. Radioterapia e !uimioterapia s$o indicadas%
3untamente com a cirur*ia% nos casos a-an#ados% sendo !ue% em *eral% n$o prolon*am a -ida do paciente% s'
mel1oram sua !ualidade.



C\NCE/ DE E0Tb1AGO

Aatores de /!so
Os fatores causais su*eridos incluem= 1"itos alimentares% como o consumo de alimentos muito
sal*ados ou defumados% os !uais conteriam ou propiciariam a forma#$o de su"st4ncias cancer&*enas
potenciais. Presen#a de uma "actria 0>elico"acter pelori2 na mucosa. O ci*arro e o lcool tam"m s$o
considerados a*entes aceleradores do aparecimento do c4ncer de estFma*o.

0!na!s de alerta
Desconforto *strico% dor -a*a% anemia% falta de apetite. Hual!uer sintoma de B*astriteB de-e ser
encarado como um c4ncer em potencial% em indi-&duos com mais de :T anos.

D!a"n)st!o Preoe
poss&-el% mesmo sem sintomas% atra-s do exame direto por endoscopia 0*astroscopia2%
principalmente em reas ou pa&ses de alto risco% para detectar a fase inicial ou mesmo les,es pr;mali*nas. Em
*eral% os pacientes !ue 3 t)m sintomas se apresentam com sinais de doen#a moderadamente a-an#ada.

Tratamento
A cirur*ia o Rnico mtodo curati-o. Em casos a-an#ados% a cirur*ia mesmo !ue n$o ten1a a inten#$o
de curar% pode ser feita com a inten#$o de e-itar san*ramentos e o"stru#$o.





Aatores de r!so

In&cio da ati-idade sexual muito precoce. Muitos parceiros sexuais. Infec#$o pelo -&rus
sexualmente transmiss&-el papiloma-irus. Ta"a*ismo.
C\NCE/ DE COLO DO cTE/O
++

0!na!s de alerta
Geralmente assintomtico. Kan*ramento e dor ocorrem no est*io final da doen#a.

D!a"n)st!o preoe
O exame de Papanicolau o mtodo mais eficiente para o dia*n'stico precoce. Toda mul1er de-e
consultar um *inecolo*ista% anualmente% para controle.

Tratamento
Em *eral reali5ada cirur*ia% ou radioterapia% ou am"os% dependendo do estadiamento. Les,es pr;
cancerosas podem ser eliminadas atra-s de cauteri5a#$o ou de uma cirur*ia local. @$o responde "em <
!uimioterapia.




Aatores de r!so
Urios fatores est$o en-ol-idos na etiolo*ia Os principais s$o o fumo% e doen#as como
pancreatite crFnica e dia"etes. Exposi#$o prolon*ada a compostos como sol-entes e petr'leo parece
aumentar o risco de c4ncer de p4ncreas.
Eirur*ia *strica pr-ia% para tratamento de Rlcera pptica% por exemplo% tam"m parece estar
associada a um risco maior da doen#a.

0!na!s de alerta
Icter&cia 0amarel$o2 com prurido. Massa a"dominal. Perda de peso sem moti-o aparente.
Dor no a"dome superior% ou lom"ar inexplic-eis. In&cio sR"ito de dia"etes. Aparecimento sR"ito de
diarria *ordurosa. Erise de pancreatite a*uda.
Ke o indi-&duo fuma% o n&-el de suspeita de-e ser do"rado.

D!a"n)st!o preoe
Raramente feito precocemente% de-ido a praticamente aus)ncia de sinais precoces. Pode ser feito
atra-s de ultrassom de a"domen% ou tomo*rafia computadori5ada% preferencialmente.

Tratamento
Tumores !ue n$o s$o pe!uenos% confinados ao p4ncreas% s$o muito dif&ceis de tratar. A cirur*ia o
principal tratamento% !uando n$o existem metstases e o tumor ressec-el. Para ali-iar a dor da doen#a%
radioterapia e procedimentos cirRr*icos para li-rar os ductos "iliares% e "lo!ueios ner-osos podem ser efeti-os.
A !uimioterapia tem como fun#$o paliar sintomas% podendo dar um pe!ueno aumento na so"re-ida.

Pr!n!pa!s d!'erenas entre neoplas!a $en!"na e mal!"na#
Carater%st!a Zen!"no 1al!"no
diferencia#$o e anaplasia `em diferenciado% a estrutura
pode ser t&pica do tecido de
ori*em
Eerta falta de diferencia#$o com
anaplasia a estrutura e *eral
at&pica
C\NCE/ DE P\NC/EA0
+/
Uelocidade crescimento Geralmente pro*ressi-a e lenta%
pode esta"ili5ar e pro*redir%
formas mit'ticas s$o raras e
anormais
Errtica e pode ser lenta ou
rpida% fi*uras mit'ticas podem
ser -arias e anormais
in-as$o local Massas em *eral% coe5i-eis e
expans&-eis% "em demarcadas
!ue n$o in-adem e nem infiltram
os tecidos -i5in1os normais
In-a5i-os localmente%
infiltrando;se nos tecidos
-i5in1os normais% <s -e5es
podem ser coe5i-os e expansi-os
Metstase Ausente ?re!(entemente presente% !uanto
maior e mais indiferenciado
mais pro--eis s$o as metstases
ACIDENTE EA0CULA/ CE/EZ/AL
P* De'!n!(o#
Ke*undo a OMK% Acidente Uascular Eere"ral 0AUE2 um sinal cl&nico de desen-ol-imento rpido de
uma pertur"a#$o focal cere"ral% de poss&-el ori*em -ascular e com mais de /: 1oras de dura#$o.
-* In!d.n!a#
maior na ra#a ne*ra do !ue na "ranca.
Q* Aatores de r!so#
1ipertens$o arterial.
dia"ete mellitus.
doen#a card&aca.
o"esidade.
dislipidemia.
ta"a*ismo.
uso de anticoncepcional.
sedentarismo.
Y* Aspetos Neuropatol)"!os e A!s!opatol)"!os#
altera#,es trom"'ticas 0infarto trom"'tico2.
altera#,es em"'licas 0infarto em"'lico2.
altera#,es 1emorr*icas.
O3*:
infarto= ocorre !uando um trom"o ou )m"olo se prende na parede do -aso o"struindo o fluxo
san*u&neo.
1emorra*ia= fenFmeno !ue pri-a de san*ue os -asos < sua frente e o san*ue extra-ascular ao
seu redor exerce press$o so"re o tecido enceflico ao seu redor.
+8
aneurisma= resulta de um defeito nas camadas mdia e elstica do -aso san*u&neo !ue se
desen-ol-e com o passar dos anos ou pode ser con*)nito.
mal;forma#$o artrio;-enosa= uma anormalidade do desen-ol-imento !ue resulta em uma
massa tipo espa*uete de taman1os -ari-eis dentro do tecido cere"ral. uma anormalidade
presente desde o nascimento% porm os sintomas se desen-ol-em entre os +T e 8D anos.
I* Class!'!a(o#
a6 Is;u.m!os#
A!dente Is;u.m!o Trans!t)r!o 5AIT6# s$o os acidentes com perda focal da fun#$o cere"ral%
de pe!uena dura#$o% se*uida por completa recupera#$o das defici)ncias neurol'*icas dentro de
/: 1oras.
AEE permanente ou ompleto# s$o os acidentes cu3os sintomas ultrapassam mais !ue /:
1oras e as defici)ncias neurol'*icas persistem por mais de + dia% alm de serem est-eis 0n$o
pro*ridem nem mel1oram2.
AEE pro"ress!,o# s$o os acidentes -asculares !ue se formam *radati-amente com o passar do
tempo. Eomo pro*ressi-o% pode *erar sintomas anteriores.
$6 Femorr4"!os#
K$o um tipo de AUE permanente com exce#$o das 1emorra*ias su"aracn'ideas !ue s$o
pro*ressi-as 0san*ramento continuado ou 1idrocefalia secundria2
Tipos=
P* Paren;u!matoso#
alta mortalidade.
*ra-e 0-asoconstri#$o acess'ria impede o mecanismo de circula#$o colateral.
causas= rompimento de aneurisma% TEE.
caracter&sticas= instala#$o "rusca% acompan1ados de coma% 1emiparesias% crises
con-ulsi-as% perda 1emissensorial% distRr"ios neuro-e*etati-os.
-* 0u$aran)!deo#
atin*e o espa#o su"aracn'ideo.
causas= mal;forma#$o artrio;-enosa% aneurismas con*)nitos e ad!uiridos.
caracter&sticas= dor de ca"e#a intensa% com in&cio a"rupto e perda moment4nea
da consci)ncia. ri*ide5 de nuca% -Fmitos e nuseas. aus)ncia de 1emiparesias. o
san*ue percorre o espa#o su"aracn'ideo podendo ser -isuali5ado por pun#$o
lom"ar e pode *erar 1idrocefalia secundria% "em como sinais
menin*orradiculares.
^* 0!na!s e 0!ntomas#
dependem da locali5a#$o e do taman1o da les$o.
defici)ncias neurol'*icas mais comuns=
+:
; 1emiparesia ; ataxia
; defici)ncias -isuo;recepti-as ; afasia
; disartria ; defici)ncias sensoriais e co*niti-as
; pro"lemas com contole -esical
?i*. +; Paciente 1emipartico < direita utili5ando mola de Eode-ille em mem"ro inferior partico
para fa-orecer a dorsiflex$o.
sinais e sintomas de acordo com a locali5a#$o da artria lesada=
; artria -erte"ral= 1emiparesia 0trato piramidal2 e ataxia 0trato espino;cere"elar2
; artria "asilar=
oclus$o completa= morte
oclus$o parcial= tetraple*ia 0tratos motores descendentes2% perda da sensi"ilidade 0tratos
sensoriais ascendentes2% coma 0forma#$o reticular ati-adora ascendente2% sinais dos ner-os
cranianos 0nista*mo% paralisia facial do mesmo lado2.
; artria cere"elar= tonturaJ-erti*ens% perda do e!uil&"rio e -Fmitos% dor de ca"e#a% ataxia e
nista*mo.
; artria cere"ral anterior= altera#,es da personalidade 0lo"o frontal2% com
1emiparesiaJ1emiple*ia e perda 1emissensorial do lado oposto < les$o cere"ral% acometendo
principalmente o mem"ro inferior.
; artria cere"ral mdia= 1emiparesia 1omFnima% 1emiparesiaJ1emiple*ia e perda
1emissensorial do lado oposto < les$o cere"ral% acometendo principalmente o mem"ro superior%
alm do comprometimento da lin*ua*em 0afasia de compreens$o e afasia de express$o2.
; artria cere"ral posterior= a*nosia -isual% 1emiparesiaJ1emiple*ia contralateral < les$o cere"ral
e 1emianopsia 1omFnima.
+D
?i*. / P Pol&*ono de fillis.
_* D!a"n)st!o#
1ist'ria cl&nica.
exames complementares 0TE% RM% An*io*rafia e LER2.
exame topo*rfico.
N. Tratamento l%n!o# elimina#$o do fator desencadeante.
a* Tratamento '!s!oter4p!o#
?ase a*uda; 1ospitalar 0fisioterapia respirat'ria% fisioterapia motora= posicionamento% mudan#a
de decR"ito% ini"i#$o ou estimula#$o correta do tFnus muscular% cinesioterapia passi-a% ati-a
assistida e ati-a li-re% prepara#$o para sedesta#$o e "ipedesta#$o% se poss&-el2.
?ase crFnica; fase am"ulatorial 0fisioterapia respirat'ria% se necessrio. fisioterapia motora= uso
das tcnicas terap)uticas dependendo do !uadro motor do paciente. Tcnicas= Eonceito
@euroe-oluti-o `o"at1% ?acilita#$o @euromuscular Propriocepti-a;?@P% >idrocinesioterapia%
Einesioterapia Eon-encional2
T/O1ZO0E
o processo Patol'*ico caracteri5ado pela solidifica#$o do san*ue dentro dos -asos ou do cora#$o% do
indi-iduo -i-o.
T/O1ZO
a massa s'lida formada pela coa*ula#$o do san*ue.
COGGULO
Massa n$o estruturada de san*ue fora dos -asos ou do cora#$o
Et!opato".nese
Resulta da ati-a#$o patol'*ica do processo normal da coa*ula#$o san*(&nea% !ue pode ocorrer !uando existe=
+I
P6 Les(o endotel!al
-6 Altera(o do 'luxo san"X%nea
Q6 F!peroa"ula$!l!dade do san"ue
Les(o endotel!al
Principais causas
Placa ateromatosa
>ipertens$o arterial
>ipercolesterolemia
Dia"ete melito
Ta"a*ismo
Infec#,es a*udas 0endotoxemia2
Inflama#,es *enerali5adas
Reperfus$o
Pr;ecl4mpsia
Altera(o do Aluxo
Duas situa#,es fa-orecem a trom"ose
+2 /ETA/DA1ENTO 0ANGdSNEO
Insufici)ncia card&aca
Dilata#$o -ascular
Aumento do 1ematocrito
Aumento da -iscosidade do san*ue ou redu#$o da contra#$o 0`om"a2 muscular 0Especialmente em
pacientes acamados2
F!peroa"ula$!l!dade
Pode ser por=
+2 Aumento do numero e da fun#$o pla!uetria.
/2 Altera#,es dos fatores pr'; ou anticoa*ulante 0con*)nitas ou ad!uiridas2.
Ad;ur!das 5pol!traumat!smo&!rur"!as extensas& ;ue!maduras & "randes !rur"!as& ant!onep!ona!s&
'umo& entre outros6
Class!'!a(o dos trom$os
Huanto ao aspecto e estrutura
Misto.
`ranco
Uermel1o
1ialino
Huanto a presen#a de *ermes
Assptico.
Kptico.
+M
Huanto a sede
Eard&acos ou arteriais.
Uenosos e capilares.
Huanto ao modo de implanta#$o
Aut'ctones.
Pro*ressi-os.
E,olu(o dos trom$os
Cres!mento # Ca$ea: Cauda sendo a pr!n!pal ausa de olus(o ,asular
L!se# Dissolu#$o do trom"o
Or"an!8a(o
Cal!'!a(o
In'e(o
Em$ol!8a(o
COAGULAMO INT/A EA0CULA/ DI00E1INADA
Cone!to
] Aatores pred!sponentes da oa"ula(o Intra,asular d!ssem!nada
A"entes !n'e!osos
0ept!em!a @ 1al4r!a 51#(alciparum6
Compl!a9es o$st+tr!as
'm&olia do lquido amni)tico
4eslocamento prematuro da placenta
0orte fetal
Choque
4estruio tecidual
$raumatismo extenso
5ueimaduras
Neoplas!as mal!"nas . tumores mucosecretores 6 leucemias2
Tox!nas .venenos de serpentes2
Em$ol!a
Eonsiste em um corpo s'lido% l&!uido ou *asoso 0)m"olo2 transportado pelo san*ue e capa5 de o"struir um
-aso.
QT V ori*inados dos trom"os 0tro"oem"olia2
T!pos de Em$ol!as
Trom"oem"olia
Trom"oem"olia arterial
Em"olia do l&!uido amni'tico
Em"olia Gasosa Arterial
Em"olia arterial
Em"olia tumoral
Em"olia *ordurosa
I0QUE1IA#
+N
Et!molo"!a#
G/* VischaimosV = deten(o san"X%nea3 Vis7hoV = deter O VhaimaV = san"ue
Cone!to#
De'!!.n!a no aporte san"X%neo a determ!nado )r"(o ou te!do por d!m!nu!(o da lu8 de art+r!as&
arter%olas ou ap!lares*
A !s;uem!a pode ter omo onse;X.n!a o !n'arto $rano ou !s;u.m!o&

Et!opato"en!a#

Causas 'un!ona!s#
Espasmo ,asular 5dor e 'r!o6
F!potens(o aentuada3
Femo"lo$!na alterada 5ar$ox!=emo"lo$!na63
Causas mec8nicas:
Compress(o ,asular 5neoplas!as& 'ra"mentos )sseos& alos )sseos&
=ematomas& a$sessos& !atr!8es63
O$stru(o ,asular 5trom$ose& em$ol!a63
Espessamento da parede ,asular om d!m!nu!(o da lu8
5arter!oloslerose &arter!tes6*
Conse;X.n!as#

] Dependem de=
] Eelo!dade om ;ue se !nstala 5lenta ou r4p!da63
] Grau de redu(o do al!$re da art+r!a a'etada 5total ou par!al63
] Eulnera$!l!dade do te!do3
] E'!!.n!a da !rula(o olateral*
LE02E0 DE /EPE/AU0MO#
Cone!to#

] 0+r!e omplexa de altera9es re"ress!,as ;ue se !nstalam nos te!dos pr+
!s;uem!os& ap)s a rest!tu!(o do 'luxo san"X%neo& pr!n!palmente ;uando
asso!ado ? reper'us(o oorre produ(o de rad!a!s l!,res e !n'!ltra(o neutro'%l!a&
;ue paradoxalmente lesa esses te!dos& mu!tas ,e8es at+ ma!s do ;ue se a !s;uem!a
'osse ma!s prolon"ada e se"u!da de reper'us(o menos !ntensa*
+Q
TIn'arto + uma 4rea !runsr!ta de nerose te!dual ausada por !s;uem!a a$soluta prolon"ada de,!da
a d!st7r$!o da !rula(o arter!al ou ,enosaV*
In'arto $rano
O"stru#$o arterial em 'r*$os s'lidos como cora#$o% rins e "a#o !ue possuem circula#$o terminal 0pouca
circula#$o colateral2.
In'arto ,ermel=o
Lrea a-ermel1ada de-ido < intensa 1emorra*ia. Em 'r*$os frouxos 0ex = pulm$o2 com rica circula#$o
colateral. Eausa= o"stru#$o arterial ou -enosa.
CFOQUE
Define;se como c1o!ue a condi#$o fisiopatol'*ica caracteri5ada clinicamente por =!potens(o se,era% press$o
arterial sist'lica menor !ue QT mm1*% ou ainda sist'lica menor !ue 8T mm1* do "asal con1ecido% apa8 de
desenadear respostas l%n!as -ari-eis na depend)ncia de m perfus$o e les$o tecidual Ou ainda a
Insufici)ncia Eirculat'ria Instalada com les$o tissular. Didaticamente foi di-ido em tr)s modalidades !ue
podem tam"m associar;se. 0(o elas# Card!o".n!o& 0+pt!o e F!po,ol.m!o.
/T
T!pos e Class!'!a(o

Card!o".n!o

O Eardio*)nico definido como altera#$o crdio;-ascular em !ue o principal e-ento a fal)ncia parcial ou
total da fun#$o miocrdica.
Kendo o cora#$o caracteri5ado como "om"a de e3e#$o capa5 de produ5ir press$o e conse!uente fluxo% a
circula#$o san*u&nea dependente totalmente da inte*ridade card&aca. As causas cl&nicas mais comuns s$o=
IAM% miocardiopatia a-an#ada% tamponamento pericrdico e -al-ulopatia 0 EA 2.

0+pt!o
O sptico caracteri5ado atra-s da presen#a de a"ente patol)"!o identificado ou n$o%
capa5 de produ5ir respostas s!st.m!as% incluindo 1ipotens$o se-era% danos teciduais% e estado cl&nico
infeccioso *ra-e associado. Os a*ente mais comum a "actria% porm -&rus% fun*os e proto5orios podem
desencader a s&ndrome sptica.
Infec#$o= Resposta inflamat'ria tecidual < presen#a de microor*anismo.
`acteremia= Presen#a de `actria no san*ue.
Kepse= Resposta sist)mica < infec#$o.
E1o!ue sptico= Kepse com 1ipotens$o
Earacteri5a#$o do E1o!ue sptico=
] Temperatura= g 8I E ou h 8N E %
] ?E h QT "atJmin % ?R h // %
] Leuc'citos g :TTT 0 leucopenia 2 ou h +/TTT 0 leucocitose 2.

F!po,ol.m!o
>ipo-ol)mico refere;se < situa#$o cl&nica em !ue 1 e-id)ncia de diminui#$o importante do
-olume intra-ascular em situa#,es como distRr"io 1idroeletrol&tico *ra-e e 1emorra*ias. A -ol)mia total
a-aliada em MT mlJi* 0 por -olta de D litros 2% a perda de /TV deste -alor suficiente para desencadear !uadro
1ipo-ol)mico inst-el.
0!na!s Cl%n!os do C=o;ue


O c1o!ue caracteri5ado por sinais e sintomas cl&nicos t&picos=
] >ipotens$o asssociada a ta!uicardia% ta!uipnia%
] Diminui#$o do d"ito urinrio
] Re"aixamento do n&-el de consci)ncia
K$o os sintomas mais e-identes.
A 1ipotens$o reflete a possi"ilidade de ofertar oxi*)nio e nutrientes ao tecido% portanto desencadeando mau
funcionamento dos 'r*$os -itais% poupando ao mximo o tecido cere"ral.
Em ;uadros t%p!os o pa!ente em =o;ue !nstalado enontra:se om=
Palide5 cut4neo;mucosa%
Kudorese fria e confuso.
S monitori5a#$o o"ser-a;se diminui#$o da satura#$o o !ue imp,e ofertar O/ atra-s de catteres ou
mscara.
/+
Para d!st!n"u!r os d!'erentes t!pos de =o;ue& a =!st)r!a l%n!a e dados de exame 'orneem elementos
para de'!n!(o ;ue pode n(o oorrer em ma!s de IJ] dos asos*
A presena de 'e$re e !n'e(o pr+,!a le,a apensar em s!tua(o s+pt!a
Preord!al"!a asso!ada a =!potens(o le,a a pensar em or!"em ard!o".n!a*
N(o + s!mples determ!nar o t!po de =o;ue& por+m a$e ao m+d!o e param+d!o tratar os
s!ntomas do =o;ue*
//

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