“Conhece-te a ti mesmo” e a gnose helenística: Sócrates e o Herege Gnóstico (um contraponto) | Minicurso on-line

Gnosis é uma das palavras gregas para dizer “conhecimento”, mas não a única (há também episteme). Encontramo-la na máxima délfica que se tornaria o lema socrático por excelência: “Conhece-te a ti mesmo”, Gnôthi seauton em grego. A gnose, na acepção específica que nos interessa aqui (religião e heresia gnóstica, gnose helenística, gnosticismo cristão), tem em… Continue lendo “Conhece-te a ti mesmo” e a gnose helenística: Sócrates e o Herege Gnóstico (um contraponto) | Minicurso on-line

Filosofia, Literatura e Religião, Existencialismo, Niilismo e Gnose | Minicurso on-line

Se você é docente ou estudante de Filosofia, Letras, Psicologia e outras áreas do saber, ou se simplesmente se interessa por este leque temático, este minicurso é pra você. https://www.youtube.com/watch?v=8zXArsNyLdE Este minicurso online se propõe a apresentar algumas das principais vozes filosóficas e literárias do século 20 que orbitam em torno da tríplice temática: gnose,… Continue lendo Filosofia, Literatura e Religião, Existencialismo, Niilismo e Gnose | Minicurso on-line

“A solidão do ser humano: de Pascal a Nietzsche” – Hans JONAS

Há mais de duas gerações, Nietzsche disse que estava chegando o niilismo, “o mais inquietante de todos os hóspedes”. Entrementes, o hóspede entrou em casa e deixou de ser hóspede, e no tocante à filosofia o existencialismo tenta conviver com ele. Viver em tal companhia significa viver em crise. Os inícios da crise remontam ao… Continue lendo “A solidão do ser humano: de Pascal a Nietzsche” – Hans JONAS

“Hans Jonas e o niilismo gnóstico: a mais radical rebelião contra a physis” – Thiago VASCONCELOS

Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia da UNESP Marília, vol. 10, n. 25 (2018). Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar os estudos de Hans Jonas sobre os movimentos gnósticos e a formulação do princípio gnóstico que busca captar o elemento principal da pluralidade de vozes presentes no gnosticismo, a saber, o… Continue lendo “Hans Jonas e o niilismo gnóstico: a mais radical rebelião contra a physis” – Thiago VASCONCELOS

Resenha: “A religião gnóstica” de Hans Jonas (primeira edição portuguesa) – Rodrigo MENEZES

Surge pela primeira vez em língua portuguesa, publicado pela editora da Universidade de Lisboa, com tradução de Ana Maria Pereirinha, o seminal livro de Hans Jonas sobre gnosticismo, fruto do seu doutorado orientado por Martin Heidegger, no qual Jonas se propunha a fazer uma leitura existencialista da heresia gnóstica e, inversamente, uma leitura gnóstica do… Continue lendo Resenha: “A religião gnóstica” de Hans Jonas (primeira edição portuguesa) – Rodrigo MENEZES

“Ensaio sobre o pensamento reacionário”: De Maistre e a ateodicéia gnóstica de Cioran

O problema do mal só perturba realmente alguns delicados, alguns céticos, revoltados pela maneira como o crente se conforma com ele ou o escamoteia. É para esses então que, em primeiro lugar, se dirigem as teodiceias, tentativas de humanizar Deus, acrobacias desesperadas que fracassam e se comprometem no seu próprio terreno, desmentidas a cada instante… Continue lendo “Ensaio sobre o pensamento reacionário”: De Maistre e a ateodicéia gnóstica de Cioran

“O mau demiurgo” – CIORAN

À exceção de alguns casos aberrantes, o homem não se inclina ao bem: que deus o impeliria a isso? Precisa vencer-se, fazer-se violência, para poder executar o menor ato não manchado de mal. Todas as vezes que o consegue, provoca e humilha seu criador. E se acontece de ele ser bom não por esforço ou… Continue lendo “O mau demiurgo” – CIORAN

“John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

Em A alma da marionete (The Soul of the Marionette, 2015), John Gray dava indícios de compreender equivocadamente o assim-chamado "gnosticismo": a gnose da heresia gnóstica surgida no cristianismo primitivo, nos primeiros séculos da nossa era, e ressurgida na Idade Média, entre os cátaros e outros grupos religiosos sectários. Ele escreve: Hoje em dia, muitas… Continue lendo “John Gray e o equívoco do gnosticismo” – Rodrigo MENEZES

«O despertar da consciência e o cansaço de se estar desperto»: Cioran e a Era Axial – Rodrigo MENEZES

Segundo Peter, Sloterdijk, Cioran teria sido “o primeiro a realizar o que Nietzsche tinha querido desmascarar como se tivesse existido desde sempre: uma filosofia do puro ressentimento.”[1] Ele tem em mente o motivo cioraniano do mécontentement (Rosset), a insatisfação total (“e não há insatisfação profunda que não seja de natureza religiosa”, pensa Cioran), de onde… Continue lendo «O despertar da consciência e o cansaço de se estar desperto»: Cioran e a Era Axial – Rodrigo MENEZES

Impérios decadentes como metáforas da Criação-Queda e o acosmismo gnóstico – Peter SLOTERDIJK

Apenas agora podemos perguntar pelas "origens" da gnose na história da religião e pelas condições psico-históricas de sua emergência. Qual, então, é o suposto anuviamento dos sentimentos de vida naquela "era do medo" da Antiguidade tardia? Por que surgiram aqueles boatos da alegre piedade cosmológica helênica que, de repente, teria se transformado em um desespero… Continue lendo Impérios decadentes como metáforas da Criação-Queda e o acosmismo gnóstico – Peter SLOTERDIJK