POR QUE CONGREGAR?

Paulo Zifum

Cristãos congregam de modo simples, estimulados pela seguinte promessa do Senhor: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei com eles” (Mt.18.20). Essa presença invisível do Senhor torna o culto cristão racional¹, pois é uma reunião autorizada (Mt.18.15-20) onde os crentes apresentam suas preces e devocões, crendo que o Senhor, em espírito, os ouve e os responde.

Essa reunião da Igreja, que é o Corpo de Cristo, “bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef.4.16) é imprescindível para cada crentes. Por isso, o autor de Hebreus diz: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia” (Hb.10.23-25).

PORQUE CONGREGAR

Para fortalecer a fé
Aqueles que congregam considerar humidemente que precisam de se fortalecer, necessitam se apegar com mais firmeza, uma vez que o mundo exerce constante oposição com seu materialismo. O cristão congrega porque, ao lidar com males e contingências ruins que atingem a todos, agarra-se na esperança de que a vida não se limita a esta vida (1Co.15.19). É na congregação que os crentes podem encorajar uns aos outros, ou seja, a reunião serve para fortalecer os vacilantes, os lembrando da esperança na volta do Senhor.

Para não deixar o amor esfriar
Aqueles que congregam lembram da profecia do Senhor que disse: “o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24.12) e lutam para sobreviver num mundo de hostilidades, brutalizações e egoísmo. E qual o grande incentivo ocorre na congregação? As necessidades das pessoas são compartilhadas e temos oportunidade de repartir bens e e dispor a fazer visitas para os necessitados.

Os que não congregam arriscam uma “carreira solo”, pois está escrito: “Aquele que vive isolado busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv.18.1). Os que congregam, por sua vez, possuem o temor do Senhor que é o princípio da sabedoria (Pv.9.10), e não desafiam o mal sozinhos, pois acreditam que “as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja” (Mt.16.18). Sentem-se seguros unidos em oração com a Igreja peregrina e sofredora neste mundo que, jaz no maligno (1Jo.5.19).

²Leia a confiabilidade dos manuscritos: https://www.allaboutthejourney.org/portuguese/manuscritos-biblicos.htm

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