Como age o espírito amalequita

Amaleque é um demônio, que operava nos amalequitas, agindo por trás, traiçoeiramente. Quando o povo saiu do Egito, com as mãos cheias de riquezas, em direção à Terra Prometida, esse demônio atacava sorrateiramente, matando aqueles que ficavam por último, principalmente crianças e velhos, que não tinham o mesmo vigor para acompanhar os passos dos mais jovens. Assim, observamos que o espírito de Amaleque continua atuando, atingindo as famílias.

Os amalequitas não precisavam de motivos para atacar. Israel não os atacou, ou seja, era uma afronta gratuita; a segunda característica é que eles não temiam a Deus e também não respeitam o povo de Deus; Eles saqueavam o povo de Israel, tirando as riquezas e causando dor, trazendo receio, medo, enfraquecendo os ânimos.

Quando ganhamos uma guerra e saímos dela com as mãos cheias de bênçãos, precisamos ter cuidado com esse inimigo. Mesmo que pareça estar tudo bem, todos da sua casa estão felizes, você realizou um sonho, teve uma grande vitória, de repente se levanta uma situação para trazer preocupação, contenda, doença. Trata-se de um contra-ataque do inimigo. O espírito de amaleque quer te atingir!

Cuidado! O principal objetivo desse espírito do mal é desmotivar, acomodar, deixar as pessoas desinteressadas, torná-las infiéis, negligentes a Deus. Trata-se de um demônio terrível, que tenta também enfraquecer e comprometer o crescimento das pessoas.

O que pode te proteger de um demônio tão terrível?

O estudo da Torá é a principal arma para combater esse inimigo tão cruel. Conhecer a Deus é o maior mandamento e para conhecê-Lo precisamos ler a Sua Palavra todos os dias. Isso vai fazer com que subamos degraus rumo a uma mudança de fase.

Por que Deus não determinou a extinção de Amaleque antes que eles pudessem atingir os hebreus na saída do Egito? Foi preciso dois níveis de emanação para alcançar essa vitória: um decreto e uma coroa.

Foi no deserto que Deus deu uma chave para Moisés e Josué lutarem contra Amaleque: o Senhor manda Moisés fazer um decreto.

Em Êxodo 17, diante de um cenário de murmuração quanto à falta d’água e o medo de perecerem no deserto, Amaleque pelejou contra Israel em Refidim. A brecha deixada pelo povo, fez com que Moisés ordenasse a Josué que escolhe homens para pelejarem contra Amaleque, enquanto ele estaria sobre o cume do monte, segurando a vara de Deus. O líder sobe o monte com o cajado, enquanto o general de guerra sai à peleja. Arão e Ur também subiram o monte para ajudarem Moisés a manterem os braços sempre erguidos. Há um grande perigo quando líderes e profetas se cansam durante a batalha e esse é o trabalho do inimigo, cansar a liderança, tirar a paciência, promover contendas e murmuração.

A guerra de altares.

Para edificar um altar, o líder precisa subir o monte em oração, pois para lutar contra um principado é preciso ter uma unção em nível profético! Também é necessário os intercessores para ajudarem a manter a oração e as mãos do profeta erguidas. A mesma unção de Josué, produzida pelos profetas e intercessores apareceu na vida de Ester, Davi, lembrando que no antigo testamento as guerras eram físicas e hoje são espirituais, mas os inimigos continuam sendo os mesmos.

O profeta, juntamente com seus intercessores, estão abrindo uma porta no céu para que desça a unção de Keter (coroa), porque para vencer Amaleque, é necessário uma unção, uma coroa de rei.

O decreto contra Amaleque

O decreto lançado por Deus levou tempo para ser executado. Podemos entender que existem decretos que podem levam anos para se estabelecerem.

E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração. (Êxodo 17:13-16).

Sempre será difícil conquistar um território, pois isso requer vencer uma guerra. Porém, chegará o momento em que Deus vai determinar que nós acabemos com Amaleque!

Deus unge o primeiro rei, pois para vencer aquele demônio, era preciso uma unção de rei.

Assim como Amaleque ataca as pessoas por trás, hoje o planeta está sofrendo algo semelhante, que tem enfraquecido o povo de Deus, através de dores e desânimo. Um vírus tem enfraquecido as igrejas, a leitura da Bíblia, o estudo da Palavra, tem trazido prejuízo financeiro e o inimigo, que não  teme a Deus, está conquistando as nações com o comunismo. Mas Deus quer nos dar um decreto e uma unção de rei, de príncipes. Só assim vamos destruir esse inimigo, eliminando-o para sempre das nossas vidas, para que nossos filhos não continuem sofrendo esses ataques.

Celebre a vitória contra o seu inimigo na Presença de Deus! Ele irá mudar os decretos de morte em vida, em nome de Jesus!

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