Estado del Arte sobre aborto en Brasil, Chile, México y Nicaragua. Tomo 1

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Estado del Arte sobre aborto en Brasil, Chile, México y Nicaragua

Claudia Dides C., Isabel Saez A., Cristina Benavente R. Consultoras: Telia Negrão- Brasil, Adriana Peimbert-México, Graciela Marshall- Nicaragua

Programa Inclusión Social y Género

Santiago, junio 2011


INDICE INDICE...........................................................................................................................................2 INTRODUCCIÓN.............................................................................................................................3 Estado de Arte sobre Aborto en Brasil ..........................................................................................4 ......................................................................................................................................................4 I.Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales..........................................................................5 II.Investigaciones en el área de las Ciencias biomédicas..................................................................20 III.Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas......................................................................67 IV.Articulos y ensayos disciplinares..................................................................................................72 Estado de Arte sobre Aborto en Chile........................................................................................107 ..................................................................................................................................................107 I.Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales.......................................................................108 II.Investigaciones en el área de las Ciencias Biomédicas................................................................145 III.Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas....................................................................168 IV.Ensayos sobre Ética....................................................................................................................186 V.Investigaciones en el área de Religión- Pro vida.........................................................................218 VI.Artículos y Ensayos Disciplinares................................................................................................236 Estado de Arte sobre Aborto en México....................................................................................256 ..................................................................................................................................................256 I.Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales.......................................................................257


INTRODUCCIÓN


Estado de Arte sobre Aborto en Brasil


I.

Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales

N° 1

Año 1998

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Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales ALVARENGA, Augusta Thereza de e SCHOR, Néia (1998). Contracepção feminina e política pública no Brasil: pontos e contrapontos da proposta oficial. Saude soc., vol. 7, no. 1, pp. 87-110. RAMIREZ-GALVEZ, Martha Celia. (1999). Os impasses do corpo: ausências e preeminências de homens e mulheres no caso do aborto voluntário. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade de Campinas, Campinas. PEDROSA, Ivanilda Lacerda e GARCIA, Telam Ribeiro. (2000). Não vou esquecer nunca!: a experiência feminina com o abortamento induzido. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol. 8, no. 6, pp. 50-58. DINIZ, Debora e DAMASCENO, Ana Paula. (2001). Mulheres, mídia e aborto. Brasília: SérieAnis 27, 1-11. SOARES, Gilberta Santos. (2003). Profissionais de saúde frente ao aborto legal no Brasil: desafios, conflitos e significados. Cad. Saúde Pública, vol.19, 2, pp. S399S406. COSTA, Lúcia de Lourdes Ferreira da. (2004). Interrupção de gestação por anomalia fetal incompatible com a vida após o nascimento: as vivências das mulheres. Tese (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. DUARTE, Graciana Alves et al. (2004). Perspectiva masculina acerca do aborto provocado. Rev. Saúde Pública, vol. 36, no. 3, pp. 271-277. FAÙNDES, Anibal et al. (2004). Conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto induzido. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 26, no. 2, pp. 89-96. SABROZA, Adriane Reis et al. (2004). Perfil Sócio-Demográfico e Psicossocial de


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Puérperas Adolescentes do Município do Rio de Janeiro, Brasil – 1999-2001. Cadernos de Saúde Pública, [S.l.], v. 10, n. 1, p. 112-120, Suplemento. CITELI, Maria Teresa. (2005). A pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais no Brasil (1990-2002): revisão crítica. Rio de Janeiro: CEPESC (Coleção Documentos, v.2). PERES, Simone Ouvinha e HEILBORN, Maria Luiza. (2006). Cogitação e prática do aborto entre jovens em contexto de interdição legal: o avesso da gravidez na adolescência. Cad. Saúde Pública, vol. 22, no. 7, pp. 1411-1420. CHALEM, Elisa et al. (2007). Gravidez na Adolescência: Perfil Sócio-Demográfico e Comportamental de uma População da Periferia de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, [S.l.], v. 23, n. 1, p. 177-186. FAUNDES, A.; DUARTE, G. A.; OSIS, M. J. D. e ANDALAFT NETO, J. (2007). Variações no conhecimento e nas opiniões dos ginecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto legal, entre 2003 e 2005. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 29, no. 4, pp. 192199. ADESSE, Leila; MONTEIRO, Mário F. G. (2008). Magnitude do aborto no Brasil: aspectos epidemiológicos e sócio-culturais. Disponível em: <http://www.ipas.org.br/arquivos/factsh_mag.pdf>.

Ficha 1 ALVARENGA, Augusta Thereza de e SCHOR, Néia. Contracepção feminina e política pública no Brasil: pontos e contrapontos da proposta oficial. Saude soc., vol. 7, no. 1, pp. 87-110. 1998 Rio de Janeiro, Brasil. Retraçar como a questão da contracepção feminina é publicizada na mídia, a partir de matéria veiculada em dois matutinos paulistas e um carioca. O presente trabalho busca retraçar como a questão da contracepção feminina é publicizada na mídia, a partir de matéria veiculada em dois matutinos paulistas e um carioca. Matéria veiculada em dois matutinos paulistas e um carioca. Procura demonstrar como interesses econômicos, políticos e ideológicos estão presentes no interior do próprio Estado e da sociedade civil caracterizando, sobretudo na conjuntura 1984-1993, a indefinição de uma política para o setor centrado na polêmica planejamento familiar versus controle da natalidade. A conjuntura pós 93 redefine a discussão enfatizando, com base nos preceitos defendidos na Conferência do Cairo 94 sobre direitos reprodutivos, a questão do direito ao aborto e à esterilização feminina legalizados. Considerando que os principais fatos noticiosos que colocaram o tema do aborto nas primeiras páginas dos jornais, [sobretudo nos anos 1996 e 1997] estão os projetos [sobre o aborto], em tramitação no Congresso, é de se esperar que a atuação das mulheres parlamentares, feministas ou afinizadas com a causa defendida pelo movimento, tenha papel importante para a continuidade da luta e obtenção de conquistas no campo dos direitos reprodutivos.


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Ficha 2 RAMIREZ-GALVEZ, Martha Celia. Os impasses do corpo: ausências e preeminências de homens e mulheres no caso do aborto voluntário. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade de Campinas, Campinas. 1999 Campinas, Brasil Análise de questões relativas ao aborto voluntário que, ao ser uma situação de ruptura e contravenção a uma norma social que regula o comportamento sexual, levaria a colocar em evidência os termos reguladores de uma inteligência dominante, especialmente no relativo à dinâmica entre os gêneros. Oito mulheres e sete homens, com formação universitária, com história de aborto induzido. Para explorar o âmbito das representações de homens e mulheres, indagou-se a vivência desta experiência na história reprodutiva de oito mulheres e sete homens, com formação universitária. Interessou-nos articular a perspectiva masculina ao campo reprodutivo seguindo algumas formulações teóricas sobre gênero, que concebem esta categoria como deslocada do sexo, e introduzem uma dimensão relacional e histórica das construções sociais sobre os corpos que servem como metáforas aos gêneros. Oito mulheres e sete homens, com formação universitária, com história de aborto induzido. A representação sobre o corpo e suas diferenças sexuais aparece como argumento fundamental no plano das negociações entre homens e mulheres em situações concretas de interrupção. Similarmente, no plano político, os direitos reprodutivos são reivindicados basicamente através das mulheres, em


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decorrência de ser seu corpo que engravida e arcar, pelo menos inicialmente, com as maiores responsabilidades nos cuidados da prole. No plano conceptual, rejeita-se a maternidade como ontologia que fornece especificidades às mulheres. Neste enfoque, tomar a diferença sexual como ponto de partida para reivindicar especificidades e direitos, seria sustentar a identidade a partir do sexo, reafirmando o dispositivo que produz e regula as relações de poder. Ao considerar os desenvolvimentos do campo político e conceptual, em relação à questão reprodutiva, pareceria que os corpos tivessem tomado rumos diferentes: do lado político se discute as conseqüências de sermos corpóreos, pois o corpo e suas funções reprodutivas aparecem como elementos definidores de conceitos e políticas. Do lado das teorias de gênero pós-modernas, o sexo é pensado como produção discursiva de modelos específicos e históricos de sexualidade. Os discursos político e conceptual correspondem a registros diferentes, no entanto, conceitos de gênero e corporalidade perpassam suas formulações.

Ficha 3 PEDROSA, Ivanilda Lacerda e GARCIA, Telma Ribeiro. Não vou esquecer nunca!: a experiência feminina com o abortamento induzido. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol. 8, no. 6, pp. 50-58. 2000 Ribeirão Preto, Brasil. Averiguar cuales los significados atribuidos al aborto inducido por mujeres que optaron por esa conducta. Mujeres que optaron por el aborto inducido Teniendo como base el abordaje del Interaccionismo Simbólico, se pretendió averiguar cuales los significados atribuidos al aborto inducido por mujeres que optaron por esa conducta y analizar el impacto de dicha experiencia en su autoconcepto. Mujeres que optaron por el aborto inducido En los resultados obtenidos se destacan la contradicción de sus discursos al evaluar la experiencia, y las reacciones emocionales que habían desarrollado, dentro de las cuales fueron relatadas remordimiento/conciencia pesada, arrepentimiento, sensación de perdida y principalmente, la culpabilidad que según sus relatos, llevarían para toda la vida.


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Ficha 4 DINIZ, Debora e DAMASCENO, Ana Paula MULHERES, MÍDIA E ABORTO Brasília: SérieAnis 27, 1-11. 2001 Brasília, Brasil O diagnóstico da anencefalia, que será discutido neste artigo, é paradigmático para compreender as implicações éticas da ecografia em países onde o aborto é crime. Mulheres e Congresso Nacional na mídia Análise de material de imprensa Nos países onde essas técnicas foram originalmente desenvolvidas havia um contexto político, legal e ético favorável à sua popularização: o aborto era legalmente permitido ou despenalizado. O reconhecimento público de que o aborto deveria ser uma questão de foro individual, quando muito familiar, vem sendo considerada uma pré-condição para a moralidade das modernas técnicas de diagnóstico fetal. O fato é que o diagnóstico de má-formação fetal, em especial daquelas incompatíveis com a vida extra-uterina, não compõe o rol de expectativas das mulheres grávidas. O diagnóstico da má-formação fetal é, sem sombra de dúvida, uma das experiências mais angustiantes que uma mulher grávida pode experimentar. E parte importante desta angústia decorre exatamente da precisão diagnóstica possibilitada pelas técnicas: há uma limitação técnica da medicina fetal, pois, não há possibilidades terapêuticas para a grande maioria dos diagnósticos de má-formação fetal e, acrescido a isto, há uma limitação legal que restringe as decisões reprodutivas da mulher grávida,


Principales aportes Conclusión principal

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dificultando ou mesmo proibindo o aborto seletivo. Mulheres e Congresso Nacional na mídia O aborto no Brasil é crime. Há excludentes de penalidade em casos de estupro (aborto sentimental) e risco à vida da mulher grávida (aborto terapêutico), existindo uma enorme resistência política a qualquer modificação da legislação por meio de projetos de lei no Congresso Nacional. A intransigência moral que domina o debate no Brasil impede até mesmo propostas de modificação do Código Penal à luz de princípios constitucionais, como a liberdade ou a dignidade, um movimento que vem sendo gradativamente reconhecido como prioritário por alguns juízes, procuradores e promotores de justiça. Mas a participação crescente dos operadores do direito na questão do aborto é, por sua vez, uma conseqüência direta da difusão das técnicas de diagnóstico pré-natal, em especial da mais simples delas, a ecografia. A grande maioria dos processos judiciais e alvarás sobre o aborto no Brasil são casos de pedidos de autorização para a interrupção seletiva da gestação em casos de anomalias fetais incompatíveis com a vida. Estima-se que mais de dois mil pedidos judiciais já foram feitos para autorizar interrupções seletivas da gestação no país, a grande maioria realizada em hospitais públicos. Ficha 5 SOARES, Gilberta Santos. Profissionais de saúde frente ao aborto legal no Brasil: desafios, conflitos e significados. Cad. Saúde Pública, vol.19, 2, pp. S399-S406. 2003 São Paulo, Brasil

O objetivo deste artigo é compartilhar as representações de assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e médicos sobre o abortamento, com base em suas atuações nos programas de assistência às mulheres em situação de violência. O pressuposto inicial da pesquisa considerou a resistência de muitos profissionais em aderir aos programas, sobretudo, por causa da interrupção da gravidez. Población 12 profissionais de saúde e dois gestores dos programas da Paraíba e do Distrito objetivo Federal. Metodología Tratou-se de um estudo qualitativo em que foram entrevistados 12 profissionais de empleada saúde e dois gestores dos programas da Paraíba e do Distrito Federal. Fuente de 12 profissionais de saúde e dois gestores dos programas da Paraíba e do Distrito información Federal. Principales Os resultados da pesquisa revelaram que as representações dos profissionais sobre aportes o abortamento transitaram de uma concepção mais moralista/religiosa à promoção dos direitos e da autonomia das mulheres. Conclusión Foram evidentes os desafios com os quais os profissionais se depararam ao principal trabalhar com o tema do aborto. As experiências de atendimento às mulheres têm possibilitado mudanças de valores e a resignificação da prática dos profissionais.


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Ficha 6 COSTA, Lucia de Lourdes Ferreira da Interrupção de gestação por anomalia fetal incompativel com a vida após o nascimento: as vivências das mulheres Tese (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas 2004 Campinas, Brasil Conhecer as vivências das mulheres que decidiram interromper uma gravidez, com autorização judicial, quando o feto foi diagnosticado com malformação incompatível com a vida após o nascimento. 10 mulheres que realizaram aborto legal no CAISM/Unicamp.

Población objetivo Metodología Foi desenvolvido um estudo qualitativo, para o qual foram entrevistadas 10 empleada mulheres que interromperam a gravidez no CAISM/Unicamp, utilizando um roteiro temático como parte de uma técnica de relato de vida - depoimentos pessoais. As entrevistas foram gravadas e transcritas e realizou-se a análise temática de seu conteúdo com a ajuda do programa computacional Ethnograph v. 5.0. Fuente de 10 mulheres que realizaram aborto legal no CAISM/Unicamp. información Principales As mulheres entrevistadas não haviam planejado a gestação que acabou sendo aportes interrompida, mas, com exceção de uma, todas declararam que a haviam desejado. O diagnóstico de malformação fetal nem sempre foi comunicado de maneira adequada pelo ecografista. Diante do diagnóstico as mulheres referiram choque, medo, desespero, angústia, sensação de inutilidade e inconformismo. A decisão de interromper a gestação esteve baseada no entendimento de que seria a melhor


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altemativa para aliviar o padecimento do feto e o sofrimento emocional delas próprias. As entrevistadas vivenciaram essa decisão com tristeza, desespero e culpa, sentindo-se cruéis, o que Ihes trouxe ainda maior sofrimento. A vivência do feticídio, desde o momento em que foram informadas sobre o procedimento e, especialmente, durante a sua realização, foi considerada pelas mulheres a parte mais difícil no processo de interrupção. Durante a indução do parto e no parto as mulheres experimentaram sentimentos de choque, tristeza, pânico, agonia, inconformismo, mágoa, solidão, medo e arrependimento. Quarenta dias depois da interrupção, as mulheres referiram estar mais conformadas, porém ainda choravam muito, sentiam-se tristes, sensíveis e perplexas. Entretanto, estavam satisfeitas com a decisão tomada. Essa experiência também teve um impacto positivo na vida delas, já que referiram que contribuiu para seu amadurecimento e para melhorar o seu relacionamento com o companheiro. As mulheres que decidem interromper a gravidez porque o feto apresenta um diagnóstico de malformação incompatível com a vida após o nascimento necessitam do suporte de uma equipe multiprofissional para que recebam apoio e acolhimento, considerando-se que essa experiência é marcada por sofrimento e ambivalência desde o momento em que são informadas do diagnóstico, que não se encerra no pós-parto imediato. Ficha 7 DUARTE, Graciana Alves et al. Perspectiva masculina acerca do aborto provocado. Rev. Saúde Pública, vol. 36, no. 3, pp. 271-277 2004 São Paulo, Brasil Analisar a perspectiva de homens de uma comunidade universitária que viviam em união legal ou consensual acerca do aborto provocado Homens de uma comunidade universitária que viviam em união legal ou consensual Estudo descritivo de corte transversal em que se analisaram informações de 361 entrevistados, pertencentes a diferentes categorias de uma universidade. Utilizouse o teste de qui-quadrado para avaliar a associação das variáveis dependentes com as independentes Homens de uma comunidade universitária que viviam em união legal ou consensual Dos entrevistados, 53% afirmaram que as mulheres têm direito a interromper a gestação; as situações de maior aceitação foram: risco de vida da gestante (85%), gravidez resultante de estupro (80%) e anomalia fetal (75%). As variáveis associadas à opinião masculina favorável ao aborto foram: maior escolaridade dos homens e das parceiras e o grupo (docente/aluno) a que pertencia o entrevistado Os entrevistados tenderam a ser mais favoráveis ao aborto nas situações já legitimadas legal e/ou socialmente. O maior grau de escolaridade, tanto deles quanto das parceiras, apareceu como relevante para determinar a postura em relação ao aborto.


Ficha 8 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes

FAUNDES, Aníbal et al. Conhecimento, opinião e conduta de inecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto induzido. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 26, no. 2, pp. 89-96 2004 Rio de Janeiro, Brasil. Avaliar conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras sobre o aborto induzido Ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Questionário estruturado e pré-testado foi enviado a ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Solicitou-se preenchê-lo sem identificar-se e retorná-lo em envelope pré-selado que o acompanhava, para assegurar anonimato. Perguntou-se sobre conhecimento da legalidade do aborto no Brasil, opinião sobre a mesma e conduta em situações de solicitação de aborto. Ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Para 90% o aborto é legal nos casos de gravidez por estupro e risco de vida para a gestante, e para 31,8% quando existe malformação congênita grave. Opinaram que o aborto deveria ser permitido quando há risco de vida da gestante (79,3%), malformação fetal (77,0%) e quando a gravidez for resultado de estupro (76,6%), e 9,9% opinaram que deveria permitir-se em qualquer circunstância. Dois terços acreditavam que se precisa de alvará judicial para realizar aborto previsto em lei, e 27,4% sabiam que se requer solicitação da mulher. Diante da gravidez indesejada, 77,6% das mulheres ginecologistas/obstetras e 79,9% das parceiras dos


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ginecologistas/obstetras que a experimentaram referiram que foi feito um aborto; 40% ajudariam uma paciente e 48,5% a uma familiar na mesma situação. Falta conhecimento da situação legal do aborto entre os ginecologistas e obstetras, apesar de grande maioria ter atitudes e condutas favoráveis.

Ficha 9 SABROZA, Adriane Reis; LEAL, Maria do Carmo; GAMA, Silvana Granado Nogueira da e COSTA, Janaína Viana da. Perfil sócio-demográfico e psicossocial de puérperas adolescentes do Município do Rio de Janeiro, Brasil - 1999-2001. Cad. Saúde Pública, vol.20, 1, pp. S112-S120. 2004 São Paulo, Brasil Identificar o perfil sócio-demográfico de puérperas adolescentes, segundo a faixa etária e a situação conjugal. 1.228 adolescentes no pós-parto imediato em maternidades públicas. Foram entrevistadas 1.228 adolescentes no pós-parto imediato em maternidades públicas, conveniadas com o SUS e privadas do Município do Rio de Janeiro. A análise estatística consistiu em utilizar testes qui-quadrado (x2) para testar hipóteses de homogeneidade de proporções. 1.228 adolescentes no pós-parto imediato em maternidades públicas. Ao comparar os dois grupos, observa-se que as adolescentes mais jovens e sem união consensual estão mais sujeitas a engravidar de outros adolescentes, muitos dos quais desempregados; a não desejar a gestação; a não receber apoio familiar ou do pai do bebê e a realizar mais tentativas de aborto. A aderência às consultas pré-natais foi influenciada pela presença de uma união consensual. As adolescentes com menos idade e sem união consensual demonstraram maior insatisfação com a gestação, e a união conjugal influenciou positivamente a maneira como a gestação foi percebida pela família e pela própria adolescente.


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Os resultados obtidos revelam que as adolescentes em idade mais precoce e sem união consensual apresentam piores condições sócio-demográficas e psicossociais.

Ficha 10 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Principales aportes

Conclusión

CITELI, Maria Teresa. A pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais no Brasil (1990-2002): revisão crítica. Rio de Janeiro: CEPESC (Coleção Documentos, v.2). 2005 Rio de Janeiro, Brasil Apresenta um estado da arte das pesquisas sobre sexualidade e direitos sexuais realizadas no Brasil de 1990 a 2002.

A bibliografia levantada foi sistematizada em uma base de dados, de modo a facilitar outras atividades previstas pelo CLAM, no âmbito do mesmo projeto, tais como organizar e manter no IMS uma biblioteca especializada na temática das culturas e políticas sexuais e, também, publicar uma coleção de livros de autores brasileiros e estrangeiros considerados fundamentais para a área. Propõe um balanço do conhecimento acumulado no âmbito das Ciências Sociais, identificando os marcos conceituais e as abordagens metodológicas adotadas, bem como os avanços e as principais lacunas da produção para, finalmente, sugerir linhas de trabalho para o futuro. A elaboração desta revisão bibliográfica tem como propósito contribuir para a construção de uma agenda de pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos, compartilhada por especialistas nacionais e da América Latina, visando influir sobre o debate público no plano nacional e subsidiar o intercâmbio entre pesquisadores locais e latino-americanos. Ao longo do presente trabalho, que traçou um panorama dos estudos sobre


principal

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Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

sexualidade e saúde reprodutiva e sexual no âmbito das Ciências Sociais, de 1990 a 2002, foram sendo apresentados temas, universos empíricos, preferências teóricas e metodológicas que emergiram nos resultados de pesquisas, bem como as vias encontradas para o diálogo com os avanços conceituais produzidos no contexto nacional e internacional. As lacunas identificadas, tendo por base a bibliografia analisada, foram sinalizadas no final de cada capítulo. O apanhado de fatores (de diferentes naturezas) que marcou as pesquisas, trazendo variadas ordens de impacto sobre grande parte dos estudos, também foi sendo apontado ao longo do percurso; no entanto, quatro desses intervenientes merecem ser recuperados: as profundas desigualdades sociais vigentes no país; a interlocução entre academia e movimentos sociais (identitários e reivindicatórios); o debate em torno da contracepção e do aborto e, por último, talvez o mais importante, o advento da epidemia de AIDS, que por sua magnitude repercutiu diretamente no campo de pesquisas sobre sexualidade, com todas as conseqüências já mencionadas.

Ficha 11 PERES, Simone Ouvinha e HEILBORN, Maria Luiza. Cogitação e prática do aborto entre jovens em contexto de interdição legal: o avesso da gravidez na adolescência. Cad. Saúde Pública, vol.22, n.7, pp. 1411-1420. 2006 São Paulo, Brasil Este artigo objetiva desvelar a presença da idéia do aborto como elemento do âmbito das reflexões dos jovens sobre uma gravidez na adolescência. 123 jovens de 18 a 24 anos de ambos os sexos, moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, Brasil, pertencentes a distintos estratos sociais. Analisam-se dados de entrevistas semi-estruturadas com 123 jovens de 18 a 24 anos de ambos os sexos, moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, Brasil, pertencentes a distintos estratos sociais. A partir de informações sobre as circunstâncias amorosas, sexuais e reprodutivas dos entrevistados, foi construída uma tipologia das experiências de aborto, em um gradiente que vai desde a cogitação, a tentativa de concretizá-lo, sua realização e até a exclusão da possibilidade de interrupção da gestação. 123 jovens de 18 a 24 anos de ambos os sexos, moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, Brasil, pertencentes a distintos estratos sociais. Os dados apontam que 73% dos jovens considerou a possibilidade do aborto, demonstrando uma expressiva presença da idéia desse recurso face à gravidez não prevista, mesmo em contexto de ilegalidade. Entre os 86 jovens com experiência de gestação, 27 declararam a prática do aborto, sendo vinte rapazes e sete moças. Os resultados indicam diferenças relativas ao gênero e contribuem para a compreensão da gravidez na adolescência ao examinar o aborto induzido,


dimensão encoberta no debate público e científico sobre o tema.

Ficha 12 Autor/es

CHALEM, Elisa et al.

Título

Gravidez na Adolescência: Perfil Sócio-Demográfico e Comportamental de uma População da Periferia de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, [S.l.], v. 23, n. 1, p. 177-186. 2007 São Paulo, Brasil

Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Com objetivo de identificar o perfil sócio-demográfico e comportamental de gestantes adolescentes, foram entrevistadas mil adolescentes, admitidas entre 24 de julho de 2001 e 27 de novembro de 2002, em um hospital municipal de São Paulo, Brasil, correspondendo a 24,3% das internações para resolução da gestação. Población Mil adolescentes, admitidas entre 24 de julho de 2001 e 27 de novembro de 2002, objetivo em um hospital municipal de São Paulo, Brasil, correspondendo a 24,3% das internações para resolução da gestação. Metodología Foram entrevistadas mil adolescentes, admitidas entre 24 de julho de 2001 e 27 de empleada novembro de 2002, em um hospital municipal de São Paulo, Brasil. Fuente de Mil adolescentes, admitidas entre 24 de julho de 2001 e 27 de novembro de 2002, información em um hospital municipal de São Paulo, Brasil, correspondendo a 24,3% das internações para resolução da gestação. Principales Setenta (7%) adolescentes foram admitidas para curetagem pós-abortamento e aportes 930 (93%), para parturição, com idade média de 17 ± 1,5 anos. A maioria (72,4%) residia próximo ao hospital e 93% pertenciam às classes econômicas C, D e E. Na época da parturição, 627 (67,3%) adolescentes não estudavam. Apenas 23,7% das adolescentes faziam uso de método contraceptivo, 81,2% não tinham planejado a gestação e 80,1% eram primigestas. Dos partos, 67,4% foram vaginais. Dos bebês,


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Fuente de información Principales aportes

13,3% foram pré-termo e 15, 9%, baixo peso. Durante a gestação, o consumo referido de tabaco, de álcool e de drogas ilícitas foi, respectivamente de 17,3%, 2,8% e 1,7%. Conclui-se que gravidez na adolescência é um fenômeno complexo, associado a fatores econômicos, educacionais e comportamentais, precipitando problemas decorrentes da maternidade precoce. O presente estudo fornece subsídios para políticas públicas de saúde, visando a prevenir a gravidez na adolescência.

Ficha 13 FAUNDES, Anibal; DUARTE, Graciana Alves; OSIS, Maria José Duarte e ANDALAFT NETO, Jorge. Variações no conhecimento e nas opiniões dos ginecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto legal, entre 2003 e 2005. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 29, no. 4, pp. 192-199. 2007 Rio de Janeiro, Brasil. Avaliar o conhecimento e a opinião de ginecologistas e obstetras acerca do aborto induzido, comparando resultados de dois inquéritos, realizados em 2003 e 2005. Ginecologistas e obstetras. Questionário estruturado e pré-testado enviado a todos associados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Solicitou-se preenchê-lo sem identificar-se e retorná-lo em envelope pré-selado que o acompanhava, com o objetivo de assegurar o anonimato. Perguntou-se sobre conhecimento da legislação referente ao aborto no Brasil e opinião sobre a mesma. Ginecologistas e obstetras. Nos dois inquéritos, a porcentagem de médicos que sabiam quais as circunstâncias em que o aborto não é punido esteve acima de 80%. Porém, houve redução significativa na porcentagem daqueles que conheciam a legalidade do aborto por risco de vida. Aumentou em mais de um terço a proporção de respondentes que sabiam que o aborto por malformação congênita grave não está dentro dos permissivos legais atuais. Cresceu consistentemente a porcentagem de médicos favoráveis à permissão do aborto em várias circunstâncias, e diminuiu a proporção


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Principales aportes

Conclusión principal

dos que consideravam que não deveria ser permitido em nenhuma circunstância. Diminuiu a porcentagem dos que opinaram que os permissivos legais não deveriam ser modificados, e aumentou a proporção dos que entendiam que se deveria deixar de considerar o aborto crime em qualquer circunstância De modo geral, tem havido maior reflexão sobre o problema do aborto provocado no período transcorrido entre os dois inquéritos. Porém, continua se evidenciando a necessidade de informar corretamente os gineco-obstetras brasileiros sobre as leis e normas que regulamentam a prática do aborto legal no país, visando assegurar que as mulheres que necessitam tenham, de fato, acesso a esse direito.

Ficha 14 ADESSE, Leila; MONTEIRO, Mário F. G. Magnitude do aborto no Brasil: aspectos epidemiológicos e sócio-culturais. Disponível em: <http://www.ipas.org.br/arquivos/factsh_mag.pdf>. 2008 Brasília, Brasil O abortamento representa um grave problema de saúde pública e de justiça social em países em desenvolvimento como é o caso do Brasil de grande amplitude e com uma complexa cadeia de aspectos envolvendo questões legais, econômicas, sociais e psicológicas. A prática do aborto no Brasil, relacionam algumas destas práticas de maior risco: trauma voluntário (quedas, socos, atividades físicas excessivas, etc.), substâncias cáusticas inseridas na vagina (cloro, cal, sais de potássio), objetos inseridos no útero (cateter e objetos pontiagudos, tais como arame, agulhas de tecer e cabides), entre outras práticas. No entanto, apesar de sua importância e dos riscos à saúde da mulher que estão associados com algumas práticas de indução do aborto, os estudos sobre a magnitude do aborto têm sido obstaculizados por preconceitos políticos, religiosos e jurídicos em relação ao aborto, o que certamente não têm contribuído para melhorar a atenção médico-hospitalar que seria necessária para a população feminina, além de dificultar o conhecimento do problema. Considerando-se que taxas mais elevadas de fecundidade podem tornar a população feminina mais vulnerável aos riscos de um abortamento inseguro, é necesario considerar que, no Brasil, a proporção de mulheres de 15 a 49 anos com menos de 4 anos de estudo (analfabetas funcionais) reduziu-se de 62,0 % em 1970 para 19,2 % no ano 2000. Neste período de 1970 a 2000 a taxa de fecundidade total diminuiu de 5,8 para 2,4 filhos tidos nascidos vivos por mulher. No entanto a


disparidade entre as taxas de analfabetismo nas Regiões do Brasil é bastante significativa. Diante das dificuldades de registrar o número de abortamentos, é necesario realizar estimativas a partir das internações por abortamento registradas no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Assim a estimativa por intervalo foi obtida aplicando-se as seguintes equações: Ponto médio das estimativas do número de abortos inseguros = número de internações por abortamento x 5 x 1,125 x 0,75 (Metodologia do Instituto Allan Guttmacher). Limite superior das estimativas do número de abortos inseguros = número de internações por abortamento x 6 x 1,125 x 0,75 (Levando-se em conta a possibilidade de que o uso de misoprostol tenha reduzido a necessidade de internações em conseqüência de abortamento) Limite inferior das estimativas do número de abortos inseguros = número de internações por abortamento x 3,5 x 1,125 x 0,75.

II.

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Investigaciones en el área de las Ciencias biomédicas ALBUQUERQUE, R. M.; CECATTI, J.; HARDY, E. e FAUNDES, A. (1998). Fatores sóciodemográficos e de assistência médica associados ao óbito materno. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 20, no. 4, pp. 181-185. BOYACIYAN, Krikor et al. Mortalidade Materna na Cidade de São Paulo de 1993 a 1995. (1998). Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 20, n. 1, p. 1318. CECATTI, José Guilherme et al. (1998). Mortalidade Materna em Recife: Causas de Óbitos Maternos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 20, n. 1, p. 7-11. FONSECA, Walter et al. (1998). Características sócio-demográficas, reprodutivas e médicas de mulheres admitidas por aborto em hospital da Região Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública, vol. 14, no. 2, pp. 279-286. OLINTO, Maria Teresa Anselmo. (1998). Aborto Induzido: fatores de risco e preditores - Pelotas, RS. Tese (Doutorado em Daúde Coletiva) - Programa de PósGraduação em Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas. PAZERO, Luiz Carlos et al. (1998). Estudo da Mortalidade Materna no Município de São Paulo durante o Ano de 1996. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 20, n. 7, p. 395-403. SORRENTINO, Sara Romera; LEBRÃO, Maria Lúcia. (1998). Os Abortos no Atendimento Hospitalar do Estado de São Paulo, 1995. Revista Brasileira de Epidemiologia, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 256-267. SOUZA E SILVA, R. de. (1998). Patterns of induced abortion in urban area of


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Southeastern region, Brazil. Rev. Saúde Pública, vol. 32, no. 1, pp. 7-17. PARPINELLI, M. A. et al. (1999). Mortalidade materna na cidade de Campinas, no período de 1992 a 1994. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 21, no. 4, pp. 227-232. SOUZA, A. I.; AQUINO, M. M. A.; CECATTI, J. G. e PINTO E SILVA, J. L. (1999). Epidemiologia do abortamento na adolescência. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 21, no. 3, pp. 161-165. VIEIRA, Elisabeth Meloni. (1999). Do women's attitudes towards abortion and contraceptive methods influence their option for sterilization?. Cad. Saúde Pública, vol. 15, no. 4, pp. 739-747. PARPINELLI, M. A. et al. (2000) Subnotificação da mortalidade materna em Campinas: 1992 a 1994. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 22, no. 1, pp. 27-32. PEDROSA, I. L.; GARCIA, T. R. (2000) Não vou esquecer nunca!: a experiência feminina com o abortamento induzido. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol. 8, no. 6, pp. 50-58. HARDY, Ellen et al. (2001). Anticoncepção de emergência no Brasil: facilitadores e barreiras. Cad. Saúde Pública, vol. 17, no. 4, pp. 1031-1035. MURTA, Eddie Fernando Candido et al. (2001). Abortamento Séptico: Identificação de Fatores de Risco para Complicações. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 23, n. 3, p. 153-157. OBA, Maria das Dores do Vale; TAVARES, Maria Solange Guarino. (2001) Análise da Mortalidade Materna do Município de Ribeirão Preto – SP – no Período de 1991 a 1995. Revista Latino-Americana de Enfermagem, [S.l.], v. 9, n. 3, p. 70-76. SOUZA, Vera Lúcia Costa et al. (2001). O Aborto entre Adolescentes. Revista LatinoAmericana de Enfermagem, [S.l.], v. 9, n. 2, p. 42-47. COSTA, Aurélio Antônio Ribeiro et al. (2002). Mortalidade Materna na Cidade do Recife. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 24, n. 7, p. 455-462. GAMA, Silvana Granado Nogueira da et al. (2002). Experiência de Gravidez na Adolescência, Fatores Associados e Resultados Perinatais entre Puérperas de Baixa Renda. Cadernos de Saúde Pública, [S.l.], v. 18, n. 1, p. 153-161. PIROTTA, Katia Cibelle Machado. (2002). Não há guarda-chuva contra o amor: estudo do comportamento reprodutivo e de seu universo simbólico entre jovens universitários da USP. Apresentada à Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública para obtenção do grau de doutor. BOEMER, M.R.; MARIUTTI, M.G. (2003). A mulher em situação de abortamento: um enfoque existencial. Rev. esc. enferm., v.37 n.2. PERES, Simone Ouvinha. (2003). Aborto e juventude: um horizonte de possibilidades diante da gravidez na adolescência. Tese (Doutorado em Medicina Social) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. RAMOS, José Geraldo Lopes et al. (2003). Morte Materna em Hospital Terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: Um Estudo de 20 Anos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 25, n. 6, p. 431436. SENA, Marília et al. (2003). Perfil Sócio-Demográfico e Gestacional de Pacientes com a Seqüência de Möbius. Anais da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, [S.l.], v. 48, n. 1, p. 1-6. SOARES, Gilberta Santos. (2003). Profissionais de saúde frente ao aborto legal no Brasil: desafios, conflitos e significados. Cad. Saúde Pública, vol. 19, supl. 2. COSTA, Lucia de Lourdes Ferreira da (2004). Interrupção de gestação por anomalia


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fetal incompatível com a vida após o nascimento: as vivências das mulheres. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. FAUNDES, A. et al. (2004). Conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto induzido. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 26, no. 2, pp. 89-96. PIROTTA, K. C. M. e SCHOR, N. (2004). Intenções reprodutivas e práticas de regulação da fecundidade entre universitários. Rev. Saúde Pública, vol. 38, no. 4. SIMONETI, Rozana Martins. (2004). Legislação brasileira sobre o aborto: conhecimento e opinião de tocoginecologistas. Dissertação (mestrado) Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. MOTTA, I. S. (2005). A relação interpessoal entre profissionais de saúde e a mulher em abortamento incompleto: "o olhar da mulher". Rev. Bras. Saude Mater. Infant., vol. 5, no. 2, pp. 219-228. SOUZA, João Paulo Dias de et al. (2005). Fatores Associados à Gravidade da Morbidade Materna na Caracterização do Near Miss. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l.], v. 27, n. 4, p. 197-203. ANDRADE, A. T. L. et al. (2006). Mortalidade materna: 75 anos de observações em uma Maternidade Escola. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 28, no. 7, pp. 380-387. BENUTE, G. R. G.; NOMURA, R. M. Y.; LUCIA, M. C. S. de e ZUGAIB, M. (2006). Interrupção da gestação após o diagnóstico de malformação fetal letal: aspectos emocionais. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 28, no. 1, pp. 10-17. OLINTO, Maria Teresa Anselmo e MOREIRA-FILHO, Djalma de Carvalho. (2006). Fatores de risco e preditores para o aborto induzido: estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública, vol. 22, no. 2, pp. 365-375. PONTES, Juliana Silva. (2006). Histórias de vida de mulheres que provocaram abortamento: contribuições para a enfermagem. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. RODRIGUES, M. M. L. e HOGA, L. A. K. (2006). Aborto espontâneo e provocado: sentimentos vivenciados pelos homens. Rev. bras. enferm., vol. 59, no. 1, pp. 14-19. SILVA, Luciana Vivas. (2006). Interrupção médica da gestação de fetos com anomalias letais. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. SOUZA, João Paulo Dias de et al. (2006). Revisão Sistemática sobre Morbidade Materna Near Miss. Cadernos de Saúde Pública, [S.l.], v. 22, n. 2, p. 255-264. AMARAL, Eliana et al. (2007). A Morbidade Materna Grave na Qualificação da Assistência: Utopia ou Necessidade? Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 29, n. 9, p. 484-489. BEDONE, Aloisio José e FAUNDES, Anibal. (2007). Atendimento integral às mulheres vítimas de violência sexual: Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas. Cad. Saúde Pública, vol. 23, no. 2, pp. 465-469. KAC, G. et al. (2007). Fatores associados à ocorrência de cesárea e aborto em mulheres selecionadas em um centro de saúde no município do Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., vol. 7, no. 3, pp. 271-280. MARIUTTI, M. G.; ALMEIDA, A. M. de e PANOBIANCO, M. S. (2007). O cuidado de enfermagem na visão de mulheres em situação de abortamento. Rev. Latino-Am.


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Enfermagem, vol. 15, no. 1, pp. 20-26. FUSCO, C. L. B.; ANDREONI, S. e SILVA, R. de S. (2008). Epidemiologia do aborto inseguro em uma população em situação de pobreza Favela Inajar de Souza, São Paulo. Rev. bras. epidemiol., vol. 11, no. 1, pp. 78-88. PEREIRA, Adriana Lemos. (2008). Ações educativas em contracepção: teoria e prática dos profissionais de saúde. . Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Saúde Coletiva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

Ficha 1 ALBUQUERQUE, Rivaldo Mendes de; CECATTI, José Guilherme; HARDY, Ellen e FAUNDES, Aníbal. Fatores sócio-demográficos e de assistência médica associados ao óbito materno. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 20, no. 4, pp. 181-185 1998 Rio de Janeiro, Brasil.

O presente estudo avaliou os óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar os fatores sócio-demográficos, gestacionais e da assistência médica associados a esses óbitos maternos. Quase dois terços (62%) dos óbitos maternos ocorreram em mulheres de 20 a 29 anos de idade e mais da metade delas era solteira. Houve um maior número de óbitos nos partos cesarianos em relação aos vaginais. A maioria dos óbitos ocorreu nos três primeiros dias de hospitalização e aproximadamente 90% das despesas hospitalares foram custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Población Mulheres com idade de 10 a 49 anos, com óbitos ocorridos em Recife, objetivo Pernambuco, nos anos 1992 e 1993. Metodología Foram levantadas e revisadas 1.013 declarações de óbito, sendo identificados 42 empleada casos de morte materna. Os dados desses óbitos foram complementados com informações clínicas, de necrópsias e de entrevistas com médicos dos hospitais onde ocorreram os óbitos e com familiares das mulheres falecidas Fuente de Mulheres com idade de 10 a 49 anos, com óbitos ocorridos em Recife, información Pernambuco, nos anos 1992 e 1993. Principales Observa-se que quase a metade (44%) das mortes maternas ocorreu com idade


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gestacional a partir de 37 semanas, ou no termo. A gravidez terminou em parto em mais da metade (57%) dos casos, 54% dos quais por cesárea. Quase um terço (30%) das mulheres faleceram ainda grávidas e 11,9% das mortes maternas ocorreram por aborto induzido. Todos os partos, e também os óbitos, ocorreram em hospitais e identificou-se um caso de aborto realizado no "consultório" de um auxiliar de enfermagem. Duas mulheres submeteram-se a procedimentos cirúrgicos nãoobstétricos: um caso de drenagem de abscesso mamário que evoluiu para quadro séptico e outro de colecistectomia por empiema da vesícula biliar. Neste estudo aproximadamente 30% das mulheres que morreram por complicações da gestação, parto e puerpério tinham uma patologia associada e, em algumas delas, a possibilidade de engravidar deveria ter sido bastante discutida e provavelmente desaconselhada.

Ficha 2 BOYACIYAN, Krikor et al. Mortalidade materna na cidade de São Paulo de 1993 a 1995. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.20, n.1, pp. 13-18. 1998 Rio de Janeiro, Brasil

Os objetivos deste trabalho foram: determinar o coeficiente de mortalidade materna para o município de São Paulo, as patologias mais freqüentes que determinaram o óbito e a distribuição por faixas etárias. Población Mulheres falecidas entre 10 e 49 anos de idade abrangendo no período de abril de objetivo 1993 a dezembro de 1995. Metodología Foram revisados neste estudo retrospectivo 179.872 atestados de óbito de empleada mulheres entre 10 e 49 anos de idade abrangendo no período de abril de 1993 a dezembro de 1995. Foram selecionados 761 atestados de óbito nos quais o estado gravídico era declarado ou presumido. A gravidez foi confirmada em 291 dos 761 casos e 53 destes estão ainda sob investigação. Os dados foram tabulados, agrupados e analisados considerando a idade e a causa da morte, de acordo com a 9ª Revisão do CID - Classificação Internacional de Doenças. Este estudo possibilitou calcular o Coeficiente de Mortalidade Materna para o município de São Paulo: 50,24 por 100.000 nascidos vivos. Fuente de Mulheres falecidas entre 10 e 49 anos de idade abrangendo no período de abril de información 1993 a dezembro de 1995. Principales Dos 291 casos positivos para associação com gravidez, 82 (28,17%) não aportes apresentaram nenhuma referência a este fato no atestado de óbito (subnotificação). Dos 291 óbitos, 183 (62,9%) se deveram a causas diretas, sendo a


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hemorragia (47/183), a pré-eclâmpsia/eclâmpsia (46/183) e as complicações do aborto (43/183) as principais patologias. Em 79 casos a causa foi indireta, sendo a cardiopatia (33/79) a principal patologia determinante do óbito. A síndrome hipertensiva (pré-eclâmpsia/eclâmpsia e/ou hipertensão arterial crônica) foi responsável por 19,93% das mortes. Este estudo possibilitou calcular o Coeficiente de Mortalidade Materna para o município de São Paulo: 50,24 por 100.000 nascidos vivos.

Ficha 3 CECATTI, José Guilherme; ALBUQUERQUE, Rivaldo Mendes de; HARDY, Ellen e FAUNDES, Aníbal. Mortalidade materna em Recife: causas de óbitos maternos. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.20, n.1, pp. 7-11. 1998 Rio de Janeiro, Brasil Causas de óbitos maternos Mulheres falecidas com idade de 10 a 49 anos, em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993. Este estudo avaliou os casos de óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar as causas de óbitos maternos. As informações foram obtidas a partir de 1.013 declarações de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, necrópsias e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres. Mulheres falecidas com idade de 10 a 49 anos, em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993. As principais causas básicas de óbito materno identificadas foram hipertensão arterial (23,8%), infeccões (19,0%), aborto (11,9%), hemorragias (9,5%), embolia pulmonar (4,8%) e acidentes anestésicos (2,4%). Cerca de 70% das mortes maternas ocorridas em Recife neste período foram por causas obstétricas diretas.


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Ficha 4 FONSECA, Walter et al. Características sócio-demográficas, reprodutivas e médicas de mulheres admitidas por aborto em hospital da Região Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública, vol.14, n.2, pp. 279-286. 1998 São Paulo, Brasil

No Brasil, a indução do aborto é legalmente permitida somente quando necessária para salvar a vida da mulher ou quando a concepção ocorreu de estupro. Apesar das restrições legais, morais e religiosas, a indução do aborto é amplamente praticada. Com o objetivo de identificar as características do aborto incompleto nas mulheres admitidas na maternidade pública de Florianópolis, foram entrevistadas 620 mulheres, entre 1o de julho de 1993 e 30 de junho de 1994. Población 620 mulheres com aborto incompleto admitidas na maternidade pública de objetivo Florianópolis, entre 1o de julho de 1993 e 30 de junho de 1994. Metodología Com base em dados coletados por meio de questionário estruturado, são empleada apresentadas características sócio-demográficas, reprodutivas e médicas dos abortos, classificados como certamente provocados, possivelmente provocados e espontâneos. Fuente de 620 mulheres com aborto incompleto admitidas na maternidade pública de información Florianópolis, entre 1o de julho de 1993 e 30 de junho de 1994. Principales Entre os 141 casos de aborto provocado, cerca de 50% das mulheres reportaram aportes uso isolado do Cytotec® (misoprostol), ou deste associado a outro método abortivo. Os resultados revelam que na população estudada a indução do aborto é prática comum entre mulheres jovens, solteiras ou sem parceiro estável, de bom


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nível de escolaridade e não usuárias de métodos anticonceptivos. Foi também registrada uma redução do número de complicações graves relacionadas ao aborto provocado admitido ao hospital. Entre os 141 casos de aborto provocado, cerca de 50% das mulheres reportaram uso isolado do Cytotec® (misoprostol), ou deste associado a outro método abortivo. Os resultados revelam que na população estudada a indução do aborto é prática comum entre mulheres jovens, solteiras ou sem parceiro estável, de bom nível de escolaridade e não usuárias de métodos anticonceptivos. Foi também registrada uma redução do número de complicações graves relacionadas ao aborto provocado admitido ao hospital.

Ficha 5 OLINTO, Maria Teresa Anselmo Aborto Induzido: fatores de risco e preditores. Pelotas, RS. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas 1998 Campinas, Brasil Estimar a freqüência de aborto induzido, assim como dos principais fatores de risco e preditores. Uma amostra representativa de 3002 mulheres de 15 a 49 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS, Brasil. Em 1995, foi realizado um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 3002 mulheres de 15 a 49 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS, Brasil. Para responder às questões de aborto induzido as mulheres foram alocadas para uma de duas metodologias: Método da Urna ou Método das Questões Indiretas. Informações socioeconômicas demo gráficas e reprodutivas foram obtidas através de um questionário geral précodificado. Uma amostra representativa de 3002 mulheres de 15 a 49 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS, Brasil. As mulheres da amostra apresentaram razoáveis níveis de escolaridade e de renda familiar comparadas com o Brasil como um todo. Entre as mulheres alocadas para o Método da Urna, 7,2% relataram ter induzido pelo menos um aborto, enquanto que entre aquelas alocadas para o Método das Questões Indiretas esse valor foi de 3,8%, com uma razão de 1,9. Ao final da vida reprodutiva (45 a 49 anos) as


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mulheres tinham em média 2,4 filhos, 26% delas eram esterilizadas e 12% haviam induzido aborto segundo o Método da Urna. Gravidez indesejada foi mais presente nos grupos extremos de idade (15 a 19 anos e 45 a 49 anos), sendo que 41 % das adolescentes haviam enfrentado este problema. Abortos induzidos estiveram fortemente relacionados com relatos de perda fetal. Através dessa informação a priori foi possível identificar os principais fatores de risco e preditores para aborto induzido. Entre as adolescentes, os principais preditores foram: ser provenientes de famílias de baixa renda, ter baixa escolaridade e alta evasão escolar, além de conhecer um número maior de métodos contraceptivos. Para as mulheres de idade de 20 a 29 anos, apenas o estado civil esteve associado com aborto induzido: as mulheres separadas ou divorciadas relataram mais abortos. Entre as mulheres de 30 a 39 anos, viver em união consensual ou ter companheiro, ter tido problemas com métodos contraceptivos, conhecer em média um maior número de métodos contraceptivos e ser esterilizada foram os principais fatores de risco e preditores. Para a idade acima de 40 anos, apenas conhecimento de maior número de métodos contraceptivos esteve associado com o aborto induzido. Em todas as faixas etárias houve maior relato de perda fetal entre as mulheres que abortaram comparadas com o restante da amostra. Foi possível observar associações entre religião e aborto. Através deste estudo foi possível perceber a importância da combinação de metodologias para o estudo de temas de difícil abordagem como é o caso do aborto induzido. Ficha 6

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PAZERO, Luis Carlos et al. Estudo da Mortalidade Materna no Município de São Paulo durante o Ano de 1996. Revista Brasilerira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 20, n. 7, p. 395-403. 1998 Rio de Janeiro, Brasil Estabelecer uma lista das doenças que provocaram óbito materno por ordem de freqüência. Mulheres entre 19 e 49 anos falecidas no ano de 1996 no Município de São Paulo. No ano de 1996 foram registrados 65.406 óbitos no Município de São Paulo, sendo que 26.778 foram mulheres. Destas, 4.591 se encontravam na faixa entre 10 e 49 anos. Realizamos uma análise deste último grupo, tendo por crivo o campo "Causa da Morte" da Declaração de Óbito, onde tentamos estabelecer alguma correlação entre a patologia ali descrita e o ciclo gravídico-puerperal. Separamos para um estudo mais aprofundado 293 Declarações de Óbito, das quais selecionamos, após pesquisa hospitalar e/ou visita domiciliar, um total de 119 casos positivos para morte materna. Os casos positivos para morte materna foram então tabulados, agrupados e analisados por idade e patologia, utilizando-se os grandes grupos de assistência. Mulheres entre 19 e 49 anos falecidas no ano de 1996 no Município de São Paulo. Dos 119 casos positivos para morte materna não havia referência ao estado gravídico-puerperal em 53 deles, ou seja, 40,54% de subnotificação. Os casos foram


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agrupados por patologia, sendo que encontramos um predomínio de casos de eclâmpsia/pré-eclâmpsia (18,02%), seguidos pelos casos decorrentes de complicações hemorrágicas de terceiro trimestre e puerpério (12,61%), complicações de aborto (12,61%), infecção puerperal (9,91%) e cardiopatias (9,91%). Pela primeira vez estamos divulgando o Coeficiente de Mortalidade Materna Tardio para o Município de São Paulo, que foi de 51,33/100.000 nascidos vivos. Utilizamos para divulgação oficial, porém, o Coeficiente de Mortalidade Materna para óbitos até 42 dias de puerpério, que para o Município de São Paulo foi de 48,03/100.000 nascidos vivos. Lembramos que a este valor não se deve aplicar nenhum fator de correção, tendo em vista termos feito uma busca ativa de casos.

Ficha 7 SORRENTINO, Sara Romera e LEBRAO, Maria Lúcia. Os abortos no atendimento hospitalar do Estado de São Paulo, 1995. Rev. bras. epidemiol., vol.1, n.3, pp. 256-267. 1998 São Paulo, Brasil.

Embora o aborto provocado no Brasil seja importante problema de saúde, é difícil conhecer a exata medida de sua ocorrência, em função da ilegalidade dessa prática. Com a disponibilidade das informações sobre as hospitalizações pelo Ministério da Saúde, tornou-se possível conhecer, ainda que de forma incompleta, o quadro dos abortos atendidos na rede hospitalar do SUS. Población 53.861 internações com diagnóstico de aborto entre mulheres de 10 a 49 anos na objetivo rede hospitalar conveniada com o SUS no Estado de São Paulo no ano de 1995. Metodología O objetivo do estudo foi conhecer as 53.861 internações com diagnóstico de aborto empleada entre mulheres de 10 a 49 anos na rede hospitalar conveniada com o SUS no Estado de São Paulo no ano de 1995, segundo o tipo do aborto, idade e local de residência. As internações de mulheres em idade reprodutiva no Estado de São Paulo, em 1995, representaram 37,8% do total das hospitalizações pagas pelo SUS, sendo que dessas 59,6% foram por questões ligadas à gravidez, parto e puerpério, dentre as quais os abortos representam cerca de 10%. Fuente de 53.861 internações com diagnóstico de aborto entre mulheres de 10 a 49 anos na información rede hospitalar conveniada com o SUS no Estado de São Paulo no ano de 1995 Principales Sua distribuição nas regiões da Grande São Paulo e Interior do Estado mostra que é aportes maior a proporção aborto/parto entre as mulheres da Grande São Paulo do que do Interior (127,4 abortos a cada 1.000 partos na Grande São Paulo contra 90,9 no


Conclusión principal

Interior). O tipo de aborto mais freqüente foi o aborto espontâneo (57,4%) e a distribuição por idade mostra uma concentração entre os 20 e 29 anos, além de revelar que cerca de 20% deles ocorreram em adolescentes com menos de 19 anos. Sua distribuição nas regiões da Grande São Paulo e Interior do Estado mostra que é maior a proporção aborto/parto entre as mulheres da Grande São Paulo do que do Interior (127,4 abortos a cada 1.000 partos na Grande São Paulo contra 90,9 no Interior). O tipo de aborto mais freqüente foi o aborto espontâneo (57,4%) e a distribuição por idade mostra uma concentração entre os 20 e 29 anos, além de revelar que cerca de 20% deles ocorreram em adolescentes com menos de 19 anos.

Ficha 8 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

SOUZA E SILVA, Rebeca de Patterns of induced abortion in urban area of Southeastern region, Brazil. Rev. Saúde Pública, vol. 32, no. 1, pp. 7-17 1998 São Paulo, Brasil

Avaliar o comportamento do aborto provocado, segundo algumas variáveis sociodemográficas, para a população de mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos de idade), residentes no subdistrito de Vila Madalena, São Paulo (Brasil). Población Mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos de idade), residentes no subdistrito de objetivo Vila Madalena, São Paulo (Brasil) Metodología Foram selecionadas duas amostras populacionais. Uma delas, com 996 mulheres, empleada foi destinada a investigar a incidência do aborto em 1987, recorrendo-se à TRA. Na outra, com 1.004 mulheres, a mesma informação foi coletada mediante abordagem direta. Em ambas as amostras foram coletadas as informações referentes à história genética das mulheres, apenas por abordagem direta. Embora a análise desenvolvida paute-se, unicamente, nesses eventos passados, é justamente a TRA que permite assegurar que as tendências detectadas são fidedignas. Fuente de Mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos de idade), residentes no subdistrito de información Vila Madalena, São Paulo (Brasil) Conclusión Foi possível se diagnosticar que as mulheres que mais recorrem à provocação de principal um aborto são as solteiras, as jovens entre 15 e 19 anos de idade, as que ainda não têm filhos, as que ainda não atingiram o número desejado de filhos, as que usam contraceptivos - sobretudo os não eficazes, e as que aceitam a prática do aborto provocado sem quaisquer restrições. Essas foram as que recorreram mais largamente a tal prática. Há fortes indícios de que os referidos grupos sejam, majoritariamente, constituído pelas mesmas mulheres: as que se encontram no


início de suas vidas reprodutivas.

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo

Ficha 9 PARPINELLI, Mary Angela et al. Mortalidade materna na cidade de Campinas, no período de 1992 a 1994. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 21, no. 4, pp. 227-232. 1999 Rio de Janeiro, Brasil.

Identificar e investigar as causas de mortes maternas ocorridas no município de Campinas, no período de 1992 a 1994 204 declarações de óbito (DO), cuja causa de morte foi materna declarada e/ou presumível, dentre as 1.032 DO de mulheres de 10 a 49 anos, correspondentes ao total de mortes nesta faixa etária, ocorridas no período. Metodología Foram selecionadas 204 declarações de óbito (DO), cuja causa de morte foi empleada materna declarada e/ou presumível, dentre as 1.032 DO de mulheres de 10 a 49 anos, correspondentes ao total de mortes nesta faixa etária, ocorridas no período. Realizou-se investigação complementar em prontuários hospitalares, nos Serviços de Verificação de Óbito e em domicílios. Fuente de 204 declarações de óbito (DO), cuja causa de morte foi materna declarada e/ou información presumível, dentre as 1.032 DO de mulheres de 10 a 49 anos, correspondentes ao total de mortes nesta faixa etária, ocorridas no período. Principales Foram confirmadas 20 mortes maternas, o que correspondeu a uma razão de aportes mortalidade materna (RMM) de 42,2 mortes por 100.000 nascidos vivos. As causas obstétricas diretas foram responsáveis por 85% dos óbitos (17 casos). As complicações do aborto foram a principal causa de morte (7 casos), seguidas por hemorragias (4 casos), pré-eclâmpsia (3 casos) e infecção puerperal (3 casos). Conclusión Apesar do aparente progresso quanto à redução de óbitos maternos por síndromes principal hipertensivas na gravidez, que constituíam a primeira causa em períodos anteriores, não houve redução da RMM no período estudado. Passaram a predominar, entretanto, as causas relacionadas às complicações do aborto. A maior


cobertura e eficiência dos programas de planejamento familiar, além da necessária implantação de real vigilância epidemiológica da morte materna, bem como proteção social mais eficiente à grávida, mãe e recém-nascidos, poderá reduzir a ocorrência de morte materna e, em especial, as decorrentes de aborto.

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Ficha 10 SOUZA, Ariani Impieri; AQUINO, Márcia M. A.; CECATTI, José Guilherme e PINTO E SILVA, João Luiz. Epidemiologia do abortamento na adolescência. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 21, no. 3, pp. 161-165. 1999 Rio de Janeiro, Brasil.

Avaliar o perfil sócio-demográfico e obstétrico das adolescentes internadas por abortamento, comparativamente ao das mulheres adultas internadas pela mesma causa Población 230 mulheres com complicações por abortamento, das quais 59 eram objetivo adolescentes, internadas na Maternidade do IMIP (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco) no período de agosto de 1994 a julho de 1995. Metodología Trata-se de um estudo descritivo que avaliou 230 mulheres com complicações por empleada abortamento, das quais 59 eram adolescentes, internadas na Maternidade do IMIP (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco) no período de agosto de 1994 a julho de 1995. As variáveis estudadas foram: grau de escolaridade, situação marital, atividade remunerada, idade gestacional, número de gestações, desejo de gravidez, uso de MAC, tipo de relacionamento, motivo da interrupção voluntária, classificação clínica do abortamento e complicações associadas. Para a análise dos dados, procedeu-se à distribuição das variáveis entre adolescentes e adultas, utilizando-se os testes estatísticos do x2 e x2 para tendência. Fuente de 230 mulheres com complicações por abortamento, das quais 59 eram información adolescentes, internadas na Maternidade do IMIP (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco) no período de agosto de 1994 a julho de 1995. Principales Comparativamente à mulheres adultas que abortaram, as adolescentes aportes apresentaram uma menor proporção de atividade remunerada e de multiparidade e uma maior proporção de gestações resultantes de um relacionamento não-


Conclusión principal

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estável. Os resultados deste estudo permitem concluir que biologicamente as adolescentes que são internadas por abortamento têm um perfil semelhante ao das mulheres adultas. O que as diferenciam destas são as condições sociais e demográficas desfavoráveis que enfrentam em suas primeiras gestações, geralmente não planejadas.

Ficha 11 VIEIRA, Elisabeth Meloni. As atitudes das mulheres em relação ao aborto e ao uso de métodos anticoncepcionais influenciam na sua opção pela esterilização? Cad. Saúde Pública, vol.15, n.4, pp. 739-747. 1999 São Paulo, Brasil

Este artigo analisa as atitudes em relação ao aborto e uso de métodos anticoncepcionais entre mulheres de baixa renda moradoras da periferia da região metropolitana de São Paulo. Población Uma subamostra de 583 mulheres participantes de uma pesquisa realizada em objetivo 1992. Metodología Foram entrevistadas 583 mulheres participantes de uma pesquisa realizada em empleada 1992. Fuente de Uma subamostra de 583 mulheres participantes de uma pesquisa realizada em información 1992. Principales O mais importante atributo de um método contraceptivo é a sua efetividade, aportes especialmente para as esterilizadas. As mulheres que tomavam pílula tinham menor chance de concordar que o melhor método era a esterilização, por causa de sua efetividade. Mulheres esterilizadas, comparadas às usuárias da pílula, tinham menos chance de confiar na pílula e relataram efeitos adversos causados pelo uso do anticoncepcional. Muitas acham o aborto inaceitável, exceto nos casos em que há risco de vida para a mulher. Mulheres que usam métodos mais efetivos mostraram ter atitudes mais fortes contra o aborto. A tendência para submeter-se à esterilização mais jovem foi encontrada associada com atitudes mais negativas em relação ao aborto. As atividades de planejamento familiar no sistema de atenção primária à saúde deveriam incluir o aconselhamento individual para o uso de contraceptivos.


Conclusión principal

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O mais importante atributo de um método contraceptivo é a sua efetividade, especialmente para as esterilizadas. As mulheres que tomavam pílula tinham menor chance de concordar que o melhor método era a esterilização, por causa de sua efetividade. Mulheres esterilizadas, comparadas às usuárias da pílula, tinham menos chance de confiar na pílula e relataram efeitos adversos causados pelo uso do anticoncepcional. Muitas acham o aborto inaceitável, exceto nos casos em que há risco de vida para a mulher. Mulheres que usam métodos mais efetivos mostraram ter atitudes mais fortes contra o aborto. A tendência para submeter-se à esterilização mais jovem foi encontrada associada com atitudes mais negativas em relação ao aborto. As atividades de planejamento familiar no sistema de atenção primária à saúde deveriam incluir o aconselhamento individual para o uso de contraceptivos.

Ficha 12 PARPINELLI, Mary Angela et al. Subnotificação da mortalidade materna em Campinas: 1992 a 1994. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 22, no. 1, pp. 27-32. 2000 Rio de Janeiro, Brasil.

Identificar e investigar a subnotificação da mortalidade materna, a partir das declarações de óbito (DO) com causa presumível para morte materna em mulheres de 10 a 49 anos, residentes em Campinas, São Paulo, no período de 1992 a 1994. Población Declarações de óbito (DO) com causa presumível para morte materna em mulheres objetivo de 10 a 49 anos, residentes em Campinas, São Paulo, no período de 1992 a 1994. Metodología Foram selecionadas, dentre as 1032 DO de mulheres com idade entre 10 e 49 anos, empleada 216 cuja causa de morte era associada à gravidez declarada ou presumível. Procedeu-se então à busca ativa da causa materna em prontuários clínicos, serviço de verificação de óbito e domicílios. Resultados: foram identificados oito casos adicionais de morte materna dentre as 204 DO com causa materna presumível, o que correspondeu a uma subnotificação de 40% ou a um fator de correção de 1,67 sobre a RMM "oficial". Fuente de Declarações de óbito (DO) com causa presumível para morte materna em mulheres información de 10 a 49 anos, residentes em Campinas, São Paulo, no período de 1992 a 1994 Principales A principal causa de óbito com subnotificação (71,5% ou 5/7 casos) correspondeu a aportes complicações infecciosas do aborto, seguida pela morte materna obstétrica indireta (66,6% ou 2/3 casos). Conclusión A DO não pode ser considerada como única fonte para identificação da morte principal materna, sendo necessária a investigação complementar das causas presumíveis. A falta de legislação local, além dos aspectos religiosos e sociais, pode estar influindo na omissão do aborto como causa de morte materna.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Conclusión principal

Ficha 13 PEDROSA, I. L.; GARCIA, T. R. Não vou esquecer nunca!: a experiência feminina com o abortamento induzido. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol. 8, no. 6, pp. 50-58. 2000 Ribeirão Preto, Brasil Pretendió averiguar cuales los significados atribuidos al aborto inducido por mujeres que optaron por esa conducta y analizar el impacto de dicha experiencia en su autoconcepto. Mujeres que optaron por el aborto inducido Abordaje del Interaccionismo Simbólico Mujeres que optaron por el aborto inducido En los resultados obtenidos se destacan la contradicción de sus discursos al evaluar la experiencia, y las reacciones emocionales que habían desarrollado, dentro de las cuales fueron relatadas remordimiento/conciencia pesada, arrepentimiento, sensación de perdida y principalmente, la culpabilidad que según sus relatos, llevarían para toda la vida. En los resultados obtenidos se destacan la contradicción de sus discursos al evaluar la experiencia, y las reacciones emocionales que habían desarrollado, dentro de las cuales fueron relatadas remordimiento/conciencia pesada, arrepentimiento, sensación de perdida y principalmente, la culpabilidad que según sus relatos, llevarían para toda la vida.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Ficha 14 HARDY, Ellen et al. Anticoncepção de emergência no Brasil: facilitadores e barreiras. Cad. Saúde Pública, vol.17, n.4, pp. 1031-1035. 2001 São Paulo, Brasil Avaliar a aceitabilidade da anticoncepção de emergência entre potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes, e identificar, de acordo com a percepção dos participantes, facilitadores e barreiras para a utilização do método no Brasil. Potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes.

Población objetivo Metodología Realizou-se um estudo multicêntrico (Brasil, Chile e México), qualitativo, para empleada avaliar a aceitabilidade da anticoncepção de emergência entre potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes, e identificar, de acordo com a percepção dos participantes, facilitadores e barreiras para a utilização do método no Brasil. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas, grupais e grupos de discussão, que foram gravados e transcritos para realização de análise temática. Fuente de Potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes. información Principales Os participantes manifestaram-se francamente favoráveis à disseminação da aportes informação, provisão e uso da anticoncepção de emergência no Brasil. Conclusión Consideraram que não existem barreiras significativas a sua aceitação pela principal sociedade brasileira em geral, e que seria mais apropriado adotar-se a estratégia de inseri-la em programas abrangentes de saúde reprodutiva. O método deveria ser oferecido como mais uma alternativa contraceptiva, em meio às demais, enfatizando a sua indicação em situações de emergência. Além disso, apontou-se


como essencial que os profissionais de saúde sejam capacitados para proverem a informação e o método.

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Ficha 15 MURTA, Eddie Fernando Candido; MANFRIN, Alessandra; BARCELOS, Ana Cristina Macedo e TIVERON, Fabiana Sucupira. Abortamento Séptico: Identificação de Fatores de Risco para Complicações. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.23, n.3, pp. 153-157. 2001 Rio de Janeiro, Brasil Estudar um grupo de mulheres atendidas com quadro de abortamento séptico, analisando o quadro clínico e terapêutica, identificando um grupo de maior risco para complicações. Dados referentes a 224 pacientes com diagnóstico de abortamento séptico.

Población objetivo Metodología Analisaram-se retrospectivamente dados referentes a 224 pacientes com empleada diagnóstico de abortamento séptico. Foram coletados dos prontuários a idade da paciente, paridade, quadro clínico, exames laboratoriais e de imagem, o tratamento e as complicações. A possibilidade de indução do abortamento foi baseada nas informações das pacientes e/ou dos parentes e acompanhantes. O diagnóstico de abortamento séptico foi baseado na história clínica, quadro clínico, hemograma, dor à mobilização do útero e anexos e presença de leucorréia purulenta proveniente do canal cervical. Fuente de Dados referentes a 224 pacientes com diagnóstico de abortamento séptico. información Principales A média de idade das pacientes foi de 21,4 ± 6,2 anos, sendo que 45 tinham menos aportes de 20 anos (20,1%); 66 eram primigestas (29,5%) e 55, secundigestas (24,5%). Em 143 mulheres (63,8%) este abortamento foi o primeiro. As manifestações clínicas mais freqüentes foram a hemorragia presente em 83,9% dos casos e a febre em 61,1%. A indução do abortamento foi informada por 37,9% das pacientes, 33,9% informaram que o abortamento havia sido espontâneo e 28,2% não informaram se


Conclusión principal

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foi ou não espontâneo. Histerectomia foi indicada em 5 casos. Nenhuma histerectomia foi realizada no grupo de pacientes com abortamento espontâneo (2,2%) e o número de complicações neste último grupo foi menor (3,9% versus 11,8% do grupo com abortamento induzido), p<0,05. A informação da indução do abortamento é um dado importante, pois estas pacientes apresentam maior risco para complicações.

Ficha 16 OBA, Maria das Dores do Vale e TAVARES, Maria Solange Guarino. Análise da mortalidade materna do município de Ribeirão Preto-SP - no período de 1991 a 1995. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol.9, n.3, pp. 70-76. 2001 Ribeirão Preto, Brasil

O objetivo deste estudo foi conhecer e identificar as causas de morte materna. Os dados foram obtidos junto ao Comitê de Estudos e Prevenção de Morte Materna de Ribeirão Preto e atestados de óbitos. Población 72 óbitos maternos, ocorridos em Ribeirão Preto, durante o período de 1991 a objetivo 1995 Metodología É um estudo exploratório, onde foram analisados 72 óbitos maternos, ocorridos em empleada Ribeirão Preto, durante o período de 1991 a 1995. Fuente de 72 óbitos maternos, ocorridos em Ribeirão Preto, durante o período de 1991 a información 1995. Principales Em 1995 o coeficiente de mortalidade materna foi de 60,3 por 100.000 nascidos aportes vivos, com predomínio de causas evitáveis, como a hemorragia (33,3%), outras causas (26,4%), hipertensão (15,3%), aborto (11,1%), infecção (8,3%) e puerpério (5,6%). Conclusión A mortalidade materna é um problema de saúde pública, que deve ser enfrentado principal pelas autoridades governamentais.


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Ficha 17 SOUZA, Vera Lúcia Costa; CORREA, Maria Suely Medeiros; SOUZA, Sinara de Lima e BESERRA, Maria Aparecida. El aborto entre los adolescentes. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol.9, n.2, pp. 42-47. 2001 Ribeirão Preto, Brasil

Para algunas adolescentes el embarazo felicidad y realización, pero para la mayoría de ellas significa un momento de tristeza, miedo e incluso desesperación, pues el hijo no estaba en sus planes y el aborto se presenta como única salida. Este estudio retrospectivo buscó trazar el perfil epidemiológico de las adolescentes hospitalizadas que fueron sometidas a legrado de enero del 1995 al diciembre del 1997. Población Adolescentes hospitalizadas que fueron sometidas a legrado de enero del 1995 al objetivo diciembre del 1997. Metodología Estudio retrospectivo buscó trazar el perfil epidemiológico de las adolescentes empleada hospitalizadas que fueron sometidas a legrado de enero del 1995 al diciembre del 1997. Fuente de Adolescentes hospitalizadas que fueron sometidas a legrado de enero del 1995 al información diciembre del 1997. Principales Los resultados señalaron una gran necesidad del trabajo educativo como aportes alternativa para prevenir embarazos no deseados. Conclusión Los resultados señalaron una gran necesidad del trabajo educativo como principal alternativa para prevenir embarazos no deseados.


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Ficha 18 COSTA, Aurélio Antônio Ribeiro; RIBAS, Maria do Socorro Sampaio de Sousa; AMORIM, Melania Maria Ramos de e SANTOS, Luiz Carlos. Mortalidade materna na cidade do Recife. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.24, n.7, pp. 455-462. 2002 Rio de Janeiro, Brasil Determinar a Razão de Mortalidade Materna (RMM) entre mulheres residentes na cidade do Recife, pela análise de todas as declarações de óbito de mulheres na idade entre 10-49 anos. Determinar a taxa de sub-registro e estudar as principais características, causas básicas, classificação e evitabilidade das mortes maternas. Declarações de óbito de mulheres entre 10-49 anos.

Población objetivo Metodología Realizou-se estudo descritivo de base populacional, analisando-se todos as empleada declarações de óbito de mulheres entre 10-49 anos e utilizando-se os critérios de Laurenti para classificá-los como declarados ou presumíveis. Estudaram-se os prontuários médicos e os dados de autópsia, quando disponíveis, determinando-se as causas básicas dos óbitos e calculando-se a taxa de sub-registro. A Razão de Mortalidade Materna foi calculada usando as informações sobre nascidos vivos do SINASC (Sistema de Informações dos Nascidos Vivos). Fuente de Declarações de óbito de mulheres entre 10-49 anos. información Principales Encontraram-se 144 mortes maternas, sendo 104 declaradas e 44 presumíveis, aportes confirmadas após investigação. A Razão de Mortalidade Materna foi 75,5 por 100.000 nascidos vivos e o percentual de sub-registro foi 27,8%. Observou-se uma predominância de causas diretas, sendo as mais freqüentes hipertensão (19%), hemorragia (16%) e infecção (11%). Cerca de 82% das mortes foram consideradas evitáveis por meio de assistência adequada ao pré-natal, parto e puerpério.


Conclusión principal

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A Razão de Mortalidade Materna é alta na cidade de Recife, e o percentual de subnotificação permanece elevado. Predominam as causas diretas e os óbitos evitáveis, evidenciando ausência de assistência adequada ao pré-natal, parto e puerpério.

Ficha 19 GAMA, Silvana Granado Nogueira da; SZWARCWALD, Célia Landmann e LEAL, Maria do Carmo. Experiência de gravidez na adolescência, fatores associados e resultados perinatais entre puérperas de baixa renda. Cad. Saúde Pública, vol.18, n.1, pp. 153-161. 2002 São Paulo, Brasil

Este trabalho tem como objetivo comparar as características sócio-econômicas, a assistência pré-natal e o estilo de vida de três grupos de puérperas, um composto por adolescentes (< 20 anos) e os demais por mulheres de 20-34 anos, categorizadas segundo experiência (ou não) de gravidez na adolescência. Población Três grupos de puérperas, um composto por adolescentes (< 20 anos) e os demais objetivo por mulheres de 20-34 anos, categorizadas segundo experiência (ou não) de gravidez na adolescência. Metodología Foram entrevistadas 3.508 puérperas no pós-parto em maternidades municipais e empleada federais do Município do Rio de Janeiro. A análise estatística consistiu em utilizar testes qui-quadrado (c2) para testar hipóteses de homogeneidade de proporções. Fuente de Três grupos de puérperas, um composto por adolescentes (< 20 anos) e os demais información por mulheres de 20-34 anos, categorizadas segundo experiência (ou não) de gravidez na adolescência. Principales Ao comparar os três grupos, observou-se uma situação mais desfavorável entre as aportes mães de 20-34 anos com história de gravidez na adolescência. Estas têm pior nível de instrução, mostram com maior freqüência hábitos de fumo e uso de drogas ilícitas durante a gestação e apresentam menor número de consultas de atendimento pré-natal. Conclusión A assistência pré-natal se apresentou neste estudo como uma política principal compensatória eficiente para a prevenção da prematuridade e do baixo peso ao


nascer, sobretudo entre as puérperas adolescentes.

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Ficha 20 PIROTTA, Katia Cibelle Machado Não há guarda-chuva contra o amor: estudo do comportamento reprodutivo e de seu universo simbólico entre jovens universitários da USP. Apresentada à Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública para obtenção do grau de doutor.l 2002 São Paulo, Brasil

Investigar as práticas e as representações ligadas à vida reprodutiva entre jovens universitários da Universidade de São Paulo (USP), especialmente aquelas dirigidas à contracepção e à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, no âmbito das relações heterossexuais. Población Estudantes matriculados em cursos de graduação da USP, na Cidade de São Paulo, objetivo no ano de 2000, e 952 alunos e alunas com idade entre 17 e 24 anos. Metodología A pesquisa foi dividida em duas fases. Na primeira, foi elaborada uma amostra empleada representativa dos estudantes matriculados em cursos de graduação da USP, na Cidade de São Paulo, no ano de 2000, e foram entrevistados 952 alunos e alunas com idade entre 17 e 24 anos. Na segunda, foram gravadas entrevistas em profundidade com 33 estudantes que se ofereceram voluntariamente para continuar participando da pesquisa. Fuente de Estudantes matriculados em cursos de graduação da USP, na Cidade de São Paulo, información no ano de 2000, e 952 alunos e alunas com idade entre 17 e 24 anos. Principales O uso do condom é freqüente entre os estudantes universitários, principalmente aportes na primeira relação sexual. No entanto, o uso desse método apresenta descontinuidades. Além da primeira relação sexual, o condom é usado especialmente nas relações casuais e no início dos relacionamentos sexuais com um parceiro ou uma parceira novos. Os jovens negligenciam o condom no contexto do namoro, tendendo a substituí-lo pela pílula. A contracepção é cercada por


Conclusión principal

descuidos, erros e esquecimentos e os estudantes mencionam que utilizam métodos de baixa eficácia, como o coito interrompido e a abstinência periódica para regular a fecundidade. Os estudantes manifestam um forte desejo de adiar a fecundidade, mas o uso inadequado de métodos contraceptivos e o recurso aos métodos de baixa eficácia podem levar a uma gestação não planejada. 77% do total de entrevistados afirmou que gostaria de ter até dois filhos e a idade ideal para ter o primeiro filho seria próxima aos 30 anos. Somente 4% dos entrevistados e entrevistadas referiram ter passado por uma gestação. Apesar do pequeno número de gestações referidas, o aborto provocado foi a forma de finalização de uma alta proporção dessas gestações. Os resultados da pesquisa indicam que uma complexa rede de representações simbólicas subsidia as condutas diante da contracepção e da saúde reprodutiva. Essas representações constróem o sentido da sexualidade, classificando-a, definindo regras e obrigações segundo cada situação e orientando práticas. Questões de gênero pontuam os discursos sobre os temas tratados. As diferentes concepções sobre o "ficar" e o namorar, a opção pelo método contraceptivo, as representações sobre as responsabilidades do homem e da mulher frente à contracepção e, especialmente, os discursos sobre o aborto revelam a importância que os diferenciais de gênero assumem perante a construção do sentido da sexualidade e da vida reprodutiva. Questões de gênero também marcam a busca de orientação médica, no âmbito da saúde reprodutiva. A consulta médica é restrita ao grupo das mulheres e o método mais indicado é a pílula, embora tratese de jovens mulheres solteiras que estão iniciando a sua vida sexual. Observa-se, por sua vez, que os homens jovens estão totalmente alijados do sistema de saúde, ainda que se trate de um grupo com alta escolaridade que recorre à medicina privada. O estudo indica que os diferenciais de gênero estão presentes desde o processo de rotulações e significações que dão sentido a vivência da sexualidade e da regulação da fecundidade até o âmbito das políticas públicas voltadas para a saúde reprodutiva dos jovens, revelando uma importante lacuna nos serviços de saúde que necessita ser contemplada por políticas públicas capazes de promover a eqüidade de gênero na atenção à saúde reprodutiva e de incluir os jovens do sexo masculino nos serviços de saúde.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

Ficha 21 Boemer, Magali Roseira; Mariutti, Mariana Gondim A mulher em situação de abortamento: um enfoque existencial Rev. esc. enferm. USP v.37 n.2 2003 São Paulo, Brasil Estudo do significado do aborto para a mulher que o vivencia. Doze mulheres hospitalizadas, em situação de abortamento. Metodologia de Investigação Fenomenológica - que possibilita uma análise compreensiva dos depoimentos das mulheres que estão vivenciando essa situação mediante a questão norteadora: "O que está significando para você essa experiência? Você pode descrever para mim?" As convergências de suas falas foram analisadas e possibilitaram a construção de algumas categorias temáticas que sinalizam para a essência desse vivenciar e constituem-se em subsídios para nortear o planejamento de assistência à mulher de forma que a sua situacionalidade seja contemplada. Doze mulheres hospitalizadas, em situação de abortamento. As convergências de suas falas foram analisadas e possibilitaram a construção de algumas categorias temáticas que sinalizam para a essência desse vivenciar e constituem-se em subsídios para nortear o planejamento de assistência à mulher de forma que a sua situacionalidade seja contemplada. Os resultados possibilitaram o desvelamento de facetas importantes, tais como tristeza, perda, dor fisiológica e existencial, solidão, uma hospitalização desconfortante, a culpa ou medo de ser culpada, a preocupação com o corpo e a intencionalidade de suas consciências começando a voltar-se para a importância


dos métodos contraceptivos. Resulta também o desejo de rever seus projetos de vida.

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Ficha 22 PERES, Simone Ouvinha Aborto e juventude: um horizonte de possibilidades diante da gravidez na adolescência. Apresentada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Doutor. 2003 Rio de Janeiro, Brasil

Estudo sobre opiniäo e experiência relativas ao aborto provocado entre jovens de 18 a 24 anos, de ambos os sexos, pertencentes a diferentes extrações sociais e moradores de três cidades brasileiras: Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Población Jovens de 18 a 24 anos, de ambos os sexos, pertencentes a diferentes extrações objetivo sociais e moradores de três cidades brasileiras: Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Metodología Examina os dados de 123 entrevistas semi- estruturadas, com o fito de analisar a empleada construçäo do posicionamento moral dos jovens acerca do aborto induzido bem como o processo de decisäo diante de uma gravidez inesperada. Fuente de Jovens de 18 a 24 anos, de ambos os sexos, pertencentes a diferentes extrações información sociais e moradores de três cidades brasileiras: Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Principales Ressalta-se em primeiro lugar o predomínio das declarações masculinas de aborto, aportes a partir da referência às experiências de suas parceiras. No conjunto dos 123 jovens entrevistados observa-se que a maioria se opõe ao aborto; que esse posicionamento relaciona-se mais com o ethos de classe do que com o de gênero, isto é, a preponderância da rejeiçäo evidencia-se entre aqueles que säo integrantes de camadas populares. Os resultados mostram diferenças no tocante à forma de argumentaçäo e motivaçäo para responder sobre o aborto, o que revela diferenças de capital cultural e de distintos níveis de reflexividade. Entre os 86 iovens do


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conjunto inicial de 123 informantes, que tiveram em sua trajetória uma experiência de gravidez, há 27 que declararam a prática de aborto: 20 rapazes e 7 mulheres. Esta tese objetiva discutir de que modo a decisäo a favor do aborto se modula segundo as condições e expectativas sociais relativas aos jovens. No exame dos discursos e no contraponto com a experiência pode-se observar juizos morais distintos num mesmo sujeito, evidenciando a tensäo existente entre a norma e a prática diante dos limites colocados às estratégias reprodutivas de cada segmento social, refletidas nas distintas tomadas de decisäo.

Ficha 23 RAMOS, José Geraldo Lopes; MARTINS-COSTA, Sérgio; VETTORAZZI-STUCZYNSKI, Janete e BRIETZKE, Elisa. Morte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul - Brasil: um estudo de 20 anos. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.25, n.6, pp. 431-436. 2003 Rio de Janeiro, Brasil

Analisar os casos de morte materna ocorridos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), hospital universitário de referência para gestação de alto risco no Rio Grande do Sul. Población Prontuários médicos das mulheres entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no objetivo período de 1980 a 1999. Metodología Realizamos estudo retrospectivo analisando os prontuários médicos das mulheres empleada entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no período de 1980 a 1999. Foram analisadas apenas as mortes relacionadas a gestação e puerpério (até 365 dias após o término da gestação), independente do tipo e duração da gestação. As causas foram separadas em causas obstétricas diretas, obstétricas indiretas e causas não obstétricas. Fuente de Prontuários médicos das mulheres entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no información período de 1980 a 1999. Principales Entre as causas obstétricas diretas (61,7%), destacaram-se a hipertensão arterial aportes (18,5%), a infecção pós-cesariana (16%) e o aborto séptico (12,3%). Dentre as causas obstétricas indiretas (23,5%), as mais prevalentes foram a cardiopatia (8,6%), o fígado gorduroso agudo (3,5%) e o lúpus eritematoso sistêmico (2,5%). Dentre as causas não obstétricas (15,0%), destacam-se as neoplasias malignas (7,4%) e a AIDS (3,7%). Conclusión A prevalência das principais causas de morte materna não sofreu modificação nas


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últimas duas décadas, sendo que a principal causa continua sendo a hipertensão arterial. Também, há número significativo de mortes relacionadas à cesariana (relacionadas ao procedimento) e às infecções. Podemos concluir que a prevalência de causas obstétricas diretas aponta para a baixa capacidade de prevenção de morte materna no nosso sistema de saúde.

Ficha 24 SOARES, Gilberta Santos. Profissionais de saúde frente ao aborto legal no Brasil: desafios, conflitos e significados. Cad. Saúde Pública, vol.19, suppl.2, pp. S399-S406. 2003 São Paulo, Brasil O objetivo deste artigo é compartilhar as representações de assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e médicos sobre o abortamento, com base em suas atuações nos programas de assistência às mulheres em situação de violência. Assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e médicos Tratou-se de um estudo qualitativo em que foram entrevistados 12 profissionais de saúde e dois gestores dos programas da Paraíba e do Distrito Federal. Assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e médicos O pressuposto inicial da pesquisa considerou a resistência de muitos profissionais em aderir aos programas, sobretudo, por causa da interrupção da gravidez. Os resultados da pesquisa revelaram que as representações dos profissionais sobre o abortamento transitaram de uma concepção mais moralista/religiosa à promoção dos direitos e da autonomia das mulheres. Foram evidentes os desafios com os quais os profissionais se depararam ao trabalhar com o tema do aborto. As experiências de atendimento às mulheres têm possibilitado mudanças de valores e a resignificação da prática dos profissionais.


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Ficha 25 COSTA, Lucia de Lourdes Ferreira da. Interrupção de gestação por anomalia fetal incompatível com a vida após o nascimento: as vivências das mulheres. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2004 Campinas, Brasil Conhecer as vivências das mulheres que decidiram interromper uma gravidez, com autorização judicial, quando o feto foi diagnosticado com malformação incompatível com a vida após o nascimento. 10 mulheres que interromperam a gravidez no CAISM/Unicamp.

Población objetivo Metodología Foi desenvolvido um estudo qualitativo, para o qual foram entrevistadas 10 empleada mulheres que interromperam a gravidez no CAISM/Unicamp, utilizando um roteiro temático como parte de uma técnica de relato de vida - depoimentos pessoais. As entrevistas foram gravadas e transcritas e realizou-se a análise temática de seu conteúdo com a ajuda do programa computacional Ethnograph v. 5.0. Fuente de 10 mulheres que interromperam a gravidez no CAISM/Unicamp. información Principales As mulheres entrevistadas não haviam planejado a gestação que acabou sendo aportes interrompida, mas, com exceção de uma, todas declararam que a haviam desejado. O diagnóstico de malformação fetal nem sempre foi comunicado de maneira adequada pelo ecografista. Diante do diagnóstico as mulheres referiram choque, medo, desespero, angústia, sensação de inutilidade e inconformismo. A decisão de interromper a gestação esteve baseada no entendimento de que seria a melhor altemativa para aliviar o padecimento do feto e o sofrimento emocional delas próprias. As entrevistadas vivenciaram essa decisão com tristeza, desespero e


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Principales dificultades

culpa, sentindo-se cruéis, o que Ihes trouxe ainda maior sofrimento. A vivência do feticídio, desde o momento em que foram informadas sobre o procedimento e, especialmente, durante a sua realização, foi considerada pelas mulheres a parte mais difícil no processo de interrupção. Durante a indução do parto e no parto as mulheres experimentaram sentimentos de choque, tristeza, pânico, agonia, inconformismo, mágoa, solidão, medo e arrependimento. Quarenta dias depois da interrupção, as mulheres referiram estar mais conformadas, porém ainda choravam muito, sentiam-se tristes, sensíveis e perplexas. Entretanto, estavam satisfeitas com a decisão tomada. Essa experiência também teve um impacto positivo na vida delas, já que referiram que contribuiu para seu amadurecimento e para melhorar o seu relacionamento com o companheiro. As mulheres que decidem interromper a gravidez porque o feto apresenta um diagnóstico de malformação incompatível com a vida após o nascimento necessitam do suporte de uma equipe multiprofissional para que recebam apoio e acolhimento, considerando-se que essa experiência é marcada por sofrimento e ambivalência desde o momento em que são informadas do diagnóstico, que não se encerra no pós-parto imediato. Ficha 26 FAUNDES, Aníbal et al. Conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras brasileiros sobre o aborto induzido. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.26, n.2, pp. 89-96. 2004 Rio de Janeiro. Brasil Avaliar conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras sobre o aborto induzido. Questionário estruturado e pré-testado foi enviado a ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Solicitou-se preenchê-lo sem identificar-se e retorná-lo em envelope pré-selado que o acompanhava, para assegurar anonimato. Perguntou-se sobre conhecimento da legalidade do aborto no Brasil, opinião sobre a mesma e conduta em situações de solicitação de aborto. Ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Para 90% o aborto é legal nos casos de gravidez por estupro e risco de vida para a gestante, e para 31,8% quando existe malformação congênita grave. Opinaram que o aborto deveria ser permitido quando há risco de vida da gestante (79,3%), malformação fetal (77,0%) e quando a gravidez for resultado de estupro (76,6%), e 9,9% opinaram que deveria permitir-se em qualquer circunstância. Dois terços acreditavam que se precisa de alvará judicial para realizar aborto previsto em lei, e 27,4% sabiam que se requer solicitação da mulher. Diante da gravidez indesejada, 77,6% das mulheres ginecologistas/obstetras e 79,9% das parceiras dos ginecologistas/obstetras que a experimentaram referiram que foi feito um aborto; 40% ajudariam uma paciente e 48,5% a uma familiar na mesma situação. Ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO.


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Falta conhecimento da situação legal do aborto entre os ginecologistas e obstetras, apesar de grande maioria ter atitudes e condutas favoráveis.

Ficha 27 PIROTTA, Kátia Cibelle Machado e SCHOR, Néia. Intenções reprodutivas e práticas de regulação da fecundidade entre universitários. Rev. Saúde Pública, vol. 38, no. 4 2004 São Paulo, Brasil. Identificar as intenções reprodutivas e caracterizar as práticas de regulação da fecundidade, abarcando a contracepção e o aborto, entre um grupo de adolescentes e jovens de alta escolaridade. Adolescentes e jovens de alta escolaridade.

Población objetivo Metodología Os dados foram levantados a partir de um estudo amplo quali-quantitativo com empleada estudantes de graduação com idade de até 24 anos, de uma universidade pública estadual localizada na cidade de São Paulo. A população estudada foi constituída de 952 estudantes que freqüentavam disciplinas sorteadas pelo método de sorteio aleatório; e numa segunda etapa foram realizadas 33 entrevistas em profundidade com alunos voluntários. Na primeira etapa, os alunos foram entrevistados em sala de aula, através de um questionário auto-aplicável e, na segunda etapa, foram gravadas entrevistas em profundidade, realizadas em um local previamente combinado. Fuente de Adolescentes e jovens de alta escolaridade. información Principales O padrão de família idealizado pelo grupo era pequeno, com até dois filhos. A idade aportes considerada ideal no nascimento do primeiro filho seria próxima aos 30 anos. Os estudantes referiram uma alta proporção de uso de contraceptivos – sobretudo do condom e da pílula. Ao lado disso, observa-se uma alta proporção de gestações finalizadas pelo aborto. Como resultante desse quadro, a fecundidade é bastante baixa no grupo, ou seja, 27 estudantes referiram uma ou mais gestações. Os dados


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qualitativos não foram objeto de análise. Embora o tamanho idealizado para a família reflita uma tendência geral presente na sociedade brasileira, constata-se que o grupo adia a maternidade/paternidade em função de um projeto de vida orientado para a conclusão de um curso superior e a inserção no mercado de trabalho. Ainda assim, a contracepção e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis são vivenciadas precariamente.

Ficha 28 SIMONETI, Rozana Martins Legislação brasileira sobre o aborto: conhecimento e opinião de tocoginecologistas Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas 2004 Campinas, Brasil Avaliar o conhecimento e a opinião dos ginecologistas e obstetras filiados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) sobre a legislação brasileira referente ao aborto e sua possível correlação com algumas características sociodemográficas dos entrevistados. Todos os membros da FEBRASGO.

Población objetivo Metodología Foram enviados 14.320 questionários para serem autorespondidos por todos os empleada membros da FEBRASGO. A taxa de resposta foi de 30,2%, totalizando 4.323 questionários, cujas respostas foram analisadas em tabelas de contingência utilizando o teste qui-quadrado e com o nível de significância considerado de 0,05. Fuente de Todos os membros da FEBRASGO. información Principales 83% dos ginecologistas e obstetras apresentaram um conhecimento adequado aportes sobre as situações nas quais o aborto está previsto na legislação e apenas 15% deles foram classificados como tendo conhecimento adequado a respeito dos documentos necessários para a realização do aborto legal. No caso de malformação fetal congênita grave, 79% dos médicos avaliados apresentaram conhecimento adequado sobre a documentação exigida nessa situação. Em relação às alterações na legislação brasileira referente ao aborto, 80% dos médicos apresentaram opinião classificada como liberal, e 88% em relação às situações nas quais o aborto deveria ser permitido no Brasil. O conhecimento dos médicos sobre as três


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situações avaliadas apresentou associação com idade, tempo de prática na especialidade e número de filhos e a opinião apresentou correlação com o sexo, estado marital e região do país onde residem. Apesar de haver, por parte dos médicos, um bom conhecimento sobre as situações em que o aborto não é penalizado, falta-lhes informação sobre os requisitos necessários para realizar o aborto previsto em lei, com poucas variações segundo as características dos médicos que participaram deste estudo.

Ficha 29 MOTTA, Ilse Sodré da. A relação interpessoal entre profissionais de saúde e a mulher em abortamento incompleto: "o olhar da mulher". Rev. Bras. Saude Mater. Infant., vol. 5, no. 2, pp. 219-228. 2005 Recife, Brasil. Avaliar as características qualitativas da relação interpessoal entre os profissionais de saúde e a mulher com abortamento incompleto durante o atendimento hospitalar Mulheres de 15 a 30 anos, com diagnóstico de abortamento incompleto.

Población objetivo Metodología Estudo de caso exploratório, que se apóia na análise qualitativa de dados de empleada mulheres de 15 a 30 anos, com diagnóstico de abortamento incompleto, utilizandose observação e entrevista, durante o período de fevereiro a abril de 2000, em uma maternidade do Rio Grande do Norte, Brasil. Fuente de Mulheres de 15 a 30 anos, com diagnóstico de abortamento incompleto. información Principales A relação interpessoal entre cliente e profissional foi eminentemente técnica, aportes desconsiderando-se os demais aspectos que integram o ser feminino. Além da necessidade de privacidade e respeito diante de um problema que muitas vezes não é compreendido, os profissionais de saúde, ao prestarem assistência, expuseram seus próprios preconceitos e julgamentos negativos acerca da mulher sob seus cuidados. Conclusión A prática do profissional de saúde demonstra a necessidade de assumir-se um principal posicionamento em que, além dos aspectos biológicos, sejam levados em conta os elementos de ordem psicossocial, compatíveis com a almejada humanização da assistência à mulher.


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Ficha 30 SOUZA, João Paulo Dias de; CECATTI, José Guilherme e PARPINELLI, Mary Angela. Fatores associados à gravidade da morbidade materna na caracterização do near miss. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.27, n.4, pp. 197-203. 2005 Rio de Janeiro, Brasil Aplicar um escore de gravidade em casuística de morbidade materna grave (MMG) e comparar os critérios para classificação. Vinte casos de morbidade materna near miss (maior gravidade) foram comparados com 104 controles (menor gravidade) de outras morbidades. Estudo caso-controle como análise secundária de casuística de MMG de maternidade terciária em período de 12 meses. Nos casos identificados de MMG, aplicou-se escore específico para graduação da gravidade. Vinte casos de morbidade materna near miss (maior gravidade) foram comparados com 104 controles (menor gravidade) de outras morbidades, quanto a fatores de risco, determinantes primários e demanda assistencial. A análise incluiu o cálculo de médias e proporções, utilizando os testes estatísticos t de Student, Wilcoxon, x2 e estimativas de OR e IC 95%. Vinte casos de morbidade materna near miss (maior gravidade) foram comparados com 104 controles (menor gravidade) de outras morbidades. A maior gravidade (near miss) foi identificada em 16,1% da casuística e o antecedente de aborto foi o único fator significativamente a ela associado (OR=3,41; IC 95%=1,08-10,79). Os indicadores de complexidade de assistência foram de fato mais freqüentes no grupo de near miss, que também apresentou número menor de casos com hipertensão (30% contra 62,5%) e maior com hemorragia (35,5% contra 10,6%) como fatores determinantes primários de morbidade grave.


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A maior gravidade da morbidade materna associou-se ao antecedente de aborto e à hemorragia como causa. O escore aplicado conseguiu identificar um subgrupo de maior gravidade (near miss) e que demanda atendimento profissional e institucional mais complexo para evitar a ocorrência do óbito.

Ficha 31 ANDRADE, Amaury Teixeira Leite et al. Mortalidade materna: 75 anos de observações em uma Maternidade Escola. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 28, no. 7, pp. 380-387 2006 Rio de Janeiro, Brasil.

Avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. Población Mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, objetivo internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. Metodología Estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em empleada 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os prontuários de pacientes, avaliados pela história clínica e dados da certidão de óbito (não foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestação, complicações, momento e causas de morte, estabelecendo-se o índice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Análise estatística pelo teste do 2 e pela técnica de amortecimento exponencial ( =0,05). Fuente de Mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, información internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. Principales De 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve redução para 314 aportes (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estável (IMM=46 nos últimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqüentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulíparas com gestação a termo, e no puerpério imediato (53%). Causas obstétricas diretas foram responsáveis por 79,3% dos casos e indiretas em 20,7%. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro período as causas obstétricas diretas mais freqüentes em ordem decrescente, foram a infecção


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puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo período, foram a hemorragia pré-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pré-eclampsia. A análise dos últimos 15 anos mostrou que não houve morte por pré-eclampsia/eclampsia nem infecção puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obstétricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado à cesárea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesárea é indicação inevitável, o risco a ela associado é menor (risco relativo = 0,6) que o de parto por via vaginal. Apesar da redução ao longo dos 75 anos, a mortalidade materna, de 46 por 100 mil nascidos vivos, ainda é muito elevada, não havendo decréscimo significativo desde 1972, e muitas mortes são evitáveis. Hemorragias são atualmente as causas mais freqüentes de morte materna. A mortalidade materna por aborto tem aumentado de maneira alarmante e o planejamento familiar efetivo é indispensável.

Ficha 32 BENUTE, Gláucia Rosana Guerra; NOMURA, Roseli Mieko Yamamoto; LUCIA, Mara Cristina Souza de e ZUGAIB, Marcelo. Interrupção da gestação após o diagnóstico de malformação fetal letal: aspectos emocionais. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol. 28, no. 1, pp. 10-17. 2006 Rio de Janeiro, Brasil. Descrever os processos emocionais vivenciados com a interrupção da gestação após o diagnóstico de malformação fetal letal 35 gestantes cujo feto era portador de malformação letal e que realizaram a interrupção da gestação após solicitação de autorização judicial. Foram entrevistadas 35 gestantes cujo feto era portador de malformação letal e que realizaram a interrupção da gestação após solicitação de autorização judicial. A malformação fetal mais freqüente foi a anencefalia (71,5%). As pacientes foram submetidas à entrevista psicológica aberta logo após o diagnóstico da malformação fetal para que pudessem expressar os sentimentos desencadeados e para promover reflexão sobre a solicitação da interrupção da gravidez. O tempo médio de espera pelo deferimento do pedido judicial foi de 16,6 dias. As que solicitaram e tiveram o aborto realizado foram convidadas a retornar para a segunda entrevista psicológica 30 a 60 dias após o procedimento, quando foi aplicado questionário semidirigido para identificar os aspectos emocionais vivenciados e descrever os sentimentos despertados 35 gestantes cujo feto era portador de malformação letal e que realizaram a interrupção da gestação após solicitação de autorização judicial. Trinta e cinco pacientes foram entrevistadas após o aborto. Quanto aos sentimentos vivenciados na decisão pela interrupção, 60% relataram como


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negativos, 51,4% afirmaram que não tiveram dúvidas quanto à decisão tomada e 65,7% informaram que a própria opinião foi a que mais pesou na decisão. A maioria das mulheres (89%) afirmou apresentar lembranças do que viveram com certa freqüência, 91% afirmou que adotariam a mesma atitude em outra situação semelhante e 60% diriam para interromper a gestação caso alguém perguntasse seu conselho, numa mesma situação. As angústias vivenciadas demonstram que o processo de reflexão é de fundamental importância para decisão consciente e posterior satisfação com a atitude tomada. O acompanhamento psicológico permite revisão dos valores morais e culturais para auxiliar a tomada de decisões visando minimizar o sofrimento vivido.

Ficha 33 OLINTO, Maria Teresa Anselmo e MOREIRA-FILHO, Djalma de Carvalho. Fatores de risco e preditores para o aborto induzido: estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública, vol.22, n.2, pp. 365-375. 2006 São Paulo, Brasil O presente trabalho investigou os principais fatores de risco e preditores para o aborto induzido. 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residentes no Sul do Brasil. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residentes no Sul do Brasil. Para responder as questões de aborto, as mulheres foram alocadas entre duas metodologias: método da urna ou método das questões indiretas. Informações sócio-econômicas, demográficas e reprodutivas foram obtidas por meio de um questionário pré-codificado. Na análise e interpretação dos dados utilizou-se o modelo de regressão logística. Teorema de Bayes foi aplicado para a determinação das probabilidades a posteriori permitindo a transformação dos dados agregados em dados individuais. 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residentes no Sul do Brasil. Abortos induzidos estiveram fortemente relacionados com relatos de perda fetal em todas as idades. Entre as adolescentes, os principais preditores foram: pertencer a famílias de baixa renda, ter baixa escolaridade e alta evasão escolar, além de conhecerem um número maior de métodos contraceptivos. Para as mulheres de 20 a 49 anos de idade não houve diferença sócio-econômica, sendo que, estado civil e características reprodutivas, incluindo conhecimento de métodos contraceptivos, foram os fatores de risco freqüentes para o aborto


induzido.

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Ficha 34 PONTES, Juliana Silva Histórias de vida de mulheres que provocaram abortamento: contribuições para a enfermagem Apresentada à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem Anna Nery para obtenção do grau de Mestre. 2006 Rio de Janeiro, Brasil Teve como objeto de estudo a assistência de saúde na visão da mulher que vivenciou o processo de abortamento provocado. Os objetivos definidos foram: a) Descrever a assistência de saúde recebida, por meio da história de vida de mulheres que vivenciaram o processo de abortamento provocado. b) Discutir a assistência de saúde a partir dos relatos das mulheres que vivenciaram o processo de abortamento provocado sob o enfoque dos direitos reprodutivos e sexuais. Mulheres que vivenciaram o processo de abortamento provocado.

Población objetivo Metodología Estudo qualitativo que adotou como caminho metodológico a História de Vida. empleada Teve como objeto de estudo a assistência de saúde na visão da mulher que vivenciou o processo de abortamento provocado tendo como questão norteadora: Quais os aspectos da assistência de saúde relatados pelas mulheres que vivenciaram o processo de abortamento provocado? Fuente de Mulheres que vivenciaram o processo de abortamento provocado. información


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Ficha 35 RODRIGUES, Márcia Melo Laet e HOGA, Luiza Akiko Komura. Aborto espontâneo e provocado: sentimentos vivenciados pelos homens. Rev. bras. enferm., vol. 59, no. 1, pp. 14-19 2006 Brasília, Brasil.

A incorporação da perspectiva masculina na assistência em saúde reprodutiva é recomendada em nível mundial. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentimentos vivenciados por homens que compartilharam a experiência do aborto com suas parceiras. Población Dezessete homens que compartilharam a experiência do aborto com suas objetivo parceiras. Metodología A análise da narrativa foi o método empregado. Narrativas de 17 homens foram empleada analisadas para identificar os principais sentimentos relacionados à vivência. Fuente de Dezessete homens que compartilharam a experiência do aborto com suas información parceiras. Principales Os principais sentimentos associados ao aborto espontâneo estavam relacionados aportes à angústia da perda e ao aborto provocado, à culpabilidade diante do ocorrido e suas conseqüências. Conclusión Homens que compartilham da experiência do aborto requerem sensibilidade e principal envolvimento dos profissionais, suas principais demandas estavam relacionadas ao desejo do acolhimento, obtenção de suporte emocional e informações completas e precisas sobre o processo.


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Ficha 36 SILVA, Luciana Vivas Interrupção médica da gestação de fetos com anomalias letais Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas 2006 Campinas, Brasil

O serviço de Medicina Fetal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adotou a Interrupção Médica da Gestação (IMG), mediante autorização judicial, desde 1994. Os primeiros casos de IMG tiveram parto induzido com o feto vivo. Com a adoção do feticídio a partir de 2001, todos os casos passaram a ser assim tratados. O objetivo desse estudo foi avaliar comparativamente as mulheres que realizaram Interrupção Médica da Gestação com e sem feticídio, quanto às características gerais e a evolução clínica. Población 146 mulheres de diversas idades gestacionais, acompanhadas no Ambulatório de objetivo Medicina Fetal do CAISM-Unicamp desde julho de 1994 a janeiro de 2006, que tiveram diagnóstico ultra-sonográfico ou genético de anomalia fetal incompatível com a vida pós-natal e optaram pela interrupção da gestação mediante autorização judicial. Metodología Foi realizada uma investigação operacional avaliando comparativamente 146 empleada mulheres de diversas idades gestacionais, acompanhadas no Ambulatório de Medicina Fetal do CAISM-Unicamp desde julho de 1994 a janeiro de 2006, que tiveram diagnóstico ultra-sonográfico ou genético de anomalia fetal incompatível com a vida pós-natal e optaram pela interrupção da gestação mediante autorização judicial. Os grupos I (mulheres submetidas ao feticídio; n= 82) e II (mulheres com indução de parto com feto vivo; n= 64) foram comparados em relação às características gerais (idade materna, paridade, estado civil, escolaridade e idade


Fuente de información

Principales aportes

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gestacional ao parto) e aos aspectos clínicos (tempo e tipo de indução de parto, procedimentos obstétrico-cirúrgicos realizados e complicações). 146 mulheres de diversas idades gestacionais, acompanhadas no Ambulatório de Medicina Fetal do CAISM-Unicamp desde julho de 1994 a janeiro de 2006, que tiveram diagnóstico ultra-sonográfico ou genético de anomalia fetal incompatível com a vida pós-natal e optaram pela interrupção da gestação mediante autorização judicial. Os grupos foram semelhantes em relação a todas as variáveis estudadas, exceto escolaridade, idade gestacional ao parto e procedimentos obstétrico-cirúrgicos, sendo a escolaridade maior no grupo de feticídio (p< 0,0001), a idade gestacional ao parto, menor (p= 0, 02) e o número de procedimentos obstétrico-cirúrgicos maior neste grupo (p= 0,01). O tempo de indução de parto e as complicações ocorridas também foram semelhantes para os dois grupos estudados. A realização do feticídio não altera a evolução clínica das mulheres submetidas à Interrupção Médica da Gestação, podendo ser aplicada nos casos de doença fetal incompatível com a sobrevida perinatal, sem riscos à saúde materna.

Ficha 37 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Conclusión principal

SOUZA, João Paulo et al. Revisão sistemática sobre morbidade materna near miss. Cad. Saúde Pública, vol.22, n.2, pp. 255-264. 2006 São Paulo, Brasil Esta revisão sistemática sobre near miss materna objetivou analisar dados de incidência e as definições adotadas de near miss. Foram identificados inicialmente 1.247 estudos, analisados na íntegra 35, sendo 17 excluídos e 18 incluídos. Procedeu-se uma busca eletrônica em bancos de periódicos científicos e também das referências bibliográficas dos estudos identificados. Foram identificados inicialmente 1.247 estudos, analisados na íntegra 35, sendo 17 excluídos e 18 incluídos. Foram identificados inicialmente 1.247 estudos, analisados na íntegra 35, sendo 17 excluídos e 18 incluídos. A revisão da lista de referências destes artigos identificou mais vinte, totalizando assim 38 estudos incluídos: vinte com definições de near miss relacionadas à complexidade do manejo, seis de disfunção orgânica, dois com definição mista e dez pela presença de sinais ou entidades clínicas específicas. A razão de near miss média foi de 8,2/mil partos, o índice de mortalidade materna foi 6,3% e a razão caso:fatalidade de 16:1. Conclui-se que a incidência de near miss tende a ser maior nos países em desenvolvimento e quando utilizada a definição de disfunção orgânica. O estudo da morbidade materna near miss pode contribuir para a melhora da atenção obstétrica e subsidiar o combate à morte materna.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Principales aportes

Conclusión principal

Investigación 38 AMARAL, Eliana; LUZ, Adriana Gomes e SOUZA, João Paulo Dias de. A morbidade materna grave na qualificação da assistência: utopia ou necessidade? Rev. Bras. Ginecol. Obstet., vol.29, n.9, pp. 484-489. 2007 Rio de Janeiro, Brasil No Brasil, onde 90% dos partos ocorrem em hospitais, 67,1% das mortes são devidas a causas obstétricas diretas, predominando transtornos hipertensivos, enquanto as causas obstétricas indiretas são responsáveis por um quarto do total. Como a morte materna é um evento incomum, estimado em 76/100.000, o estudo da morbidade materna grave, seguindo a tendência da literatura, pode contribuir para qualificar o cuidado obstétrico. A morbidade materna é um continuum que termina na morte, podendo-se reconhecer um grupo de extrema gravidade, conhecido como "near miss". Embora os conceitos sejam claros, não há consenso na literatura quanto aos critérios definidores dos casos de morbidade grave ou mesmo morbidade extremamente grave ou near miss. Sua prevalência pode variar, de 0,80-8,23%, a depender dos critérios de definição utilizados e da assistência à saúde oferecida na região. A caracterização da morbidade grave e, particularmente, do near miss, permite o monitoramento do processo de atenção obstétrica e pode qualificar o tratamento das urgências e emergências maternas, interrompendo o processo que pode levar ao óbito.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

Investigación 39 BEDONE, Aloisio José e FAUNDES, Anibal. Atendimento integral às mulheres vítimas de violência sexual: Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas. Cad. Saúde Pública, vol.23, n.2, pp. 465-469. 2007 São Paulo, Brasil O Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher (CAISM) atende vítimas de violência sexual desde 1986. Em 1998 criou-se uma equipe multidisciplinar que provê atendimento de emergência e a longo prazo a estas mulheres. Vítimas de violência sexual. Vítimas de violência sexual. Desde agosto de 1998 até maio de 2006, 1.174 mulheres foram atendidas, sendo que 109 grávidas. Destas, foram feitos 71 abortos legais, 23 decidiram ter o bebê e 15 tinham gravidez acima do limite de 20 semanas. Não há suficientes serviços públicos que cuidem da mulher vítima de violência sexual e pratiquem o aborto legal no Brasil. Novos serviços são necessários assim como intervenções para reduzir a violência e os abortos.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Conclusión principal

Investigación 40 KAC, Gilberto et al. Fatores associados à ocorrência de cesárea e aborto em mulheres selecionadas em um centro de saúde no município do Rio de Janeiro, Brasil. Brasil. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., vol. 7, no. 3, pp. 271-280 2007 Recife, Brasil. Investigar fatores potencialmente associados à ocorrência de cesárea e aborto. 352 mulheres entre 15-45 anos, no pós-parto. Foram analisados dados de uma coorte no pós-parto com 352 mulheres entre 1545 anos. Os seguintes desfechos foram estudados: ocorrência de cesárea no último parto e ocorrência de aborto anterior à última gravidez. A análise estatística foi feita por meio de modelos de regressão logística multivariados e hierarquizados. 352 mulheres entre 15-45 anos, no pós-parto. As prevalências de cesárea e aborto foram de 36,3% e 34,0%, respectivamente. O modelo final revelou que as seguintes variáveis permaneceram estatisticamente associadas à ocorrência de cesárea: nível 1: cor de pele branca (OR=2,02; IC95%: 1,29-3,16); nível 2: ligadura (OR=19,68; IC95%: 5,77-67,15). As seguintes variáveis permane-ceram associadas à ocorrência de aborto: nível 1: idade >29 anos (OR=6,11; IC95%: 2,94-12,72), estado marital: vive em união (OR=4,22; IC95%: 2,038,78); solteira: (OR=3,70; IC95%: 1,59-8,61). A cor de pele branca e a prática de ligadura foram co-variáveis potencialmente associadas à ocorrência de cesárea, enquanto o estado marital em união ou solteira e a idade materna estiveram associadas à ocorrência de aborto, sendo maior a probabilidade para mulheres acima de 29 anos.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

Investigación 41 MARIUTTI, Mariana Gondim; ALMEIDA, Ana Maria de e PANOBIANCO, Marislei Sanches. O cuidado de enfermagem na visão de mulheres em situação de abortamento. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol. 15, no. 1, pp. 20-26. 2007 Ribeirão Preto, Brasil. Comprender como mujeres en situación de abortamiento vivencian el cuidado de enfermería que reciben. Mujeres en situación de abortamiento. Análisis de los testimonios de 13 mujeres hospitalizadas. Estudio cualitativo con objeto de comprender como mujeres en situación de abortamiento vivencian el cuidado de enfermería que reciben. El análisis de los testimonios de 13 mujeres hospitalizadas ocurrió mediante la técnica de análisis de contenido. Se compuso la categoría central "El cuidado de enfermería vivenciado en la situación de abortamiento" a partir de cuatro subcategorías: el cuidado centrado en las necesidades físicas; el recelo del juicio en la situación de abortamiento; aspectos legales definiendo el cuidado; la necesidad de apoyo en la situación de abortamiento Trece mujeres hospitalizadas en situación de abortamiento. Las mujeres identificaron el cuidado de enfermería como basado en aspectos físicos, no contemplando su individualidad y especificidades. Los resultados indicaron la necesidad de crear un ambiente que propicie la escucha, les ayudando a esas mujeres a elaborar sus sentimientos, permitiendo a los profesionales una conducta más próxima de su realidad, de forma que sus propios deseos y conflictos sean menores, y que sea contemplada la integralidad de la atención.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Investigación 42 FUSCO, Carmen L. B.; ANDREONI, Solange e SILVA, Rebeca de Souza Epidemiologia do aborto inseguro em uma população em situação de pobreza Favela Inajar de Souza, São Paulo. Rev. bras. epidemiol., vol. 11, no. 1, pp. 78-88 2008 São Paulo, Brasil.

Estimar a freqüência de Abortos Inseguros, bem como determinar as características sociodemográficas e a morbidade associadas a tal ocorrência, em uma população em situação de pobreza. Población Mulheres entre 15 e 54 anos residentes na comunidade da Zona Norte da cidade objetivo de São Paulo: Favela Inajar de Souza. Metodología Essa pesquisa foi sediada em uma comunidade da Zona Norte da cidade de São empleada Paulo, Favela Inajar de Souza: um estudo transversal que teve por objetivo estimar a freqüência de Abortos Inseguros, bem como determinar as características sociodemográficas e a morbidade associadas a tal ocorrência, em uma população em situação de pobreza. Foram entrevistadas todas as mulheres entre 15 e 54 anos residentes na comunidade (Censo). Na análise dos dados foram empregados o teste exato de Fisher e o teste qui-quadrado para as variáveis categóricas, e a análise de variância (ANOVA) para as variáveis numéricas. Em toda a análise adotou-se um nível de significância de 5%, com p < 0,05. Fuente de Mulheres entre 15 e 54 anos residentes na comunidade da Zona Norte da cidade información de São Paulo: Favela Inajar de Souza. Principales Procurou-se, neste trabalho, comparar os Resultados de Pesquisa recente, aportes realizada em São Paulo, Brasil, país em que o aborto é ilegal em quase todas as circunstâncias, com dados referentes a Cuba, país onde o aborto é legal e seguro, dispondo de registros confiáveis. Encontrou-se, na população estudada, Favela Inajar, um alto número de abortos inseguros e alta porcentagem de complicações


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

pós-aborto. Em comum com Cuba, quanto ao Aborto Induzido foi observada semelhança de perfil somente em relação à Idade e ao Estado Civil. Nos Resultados foram constatadas também – contrariamente ao que ocorre em Cuba - associações estatisticamente significativas entre Aborto Inseguro e Renda/Escolaridade (baixas), Aborto Inseguro e Etnia/Cor, Aborto Inseguro e Não Apoio do Parceiro, e Aborto Inseguro e Migração Interna – o que torna essa população especialmente vulnerável ao aborto inseguro frente às violências estruturais, geradoras de iniqüidade, vigentes no Brasil. O aborto legal e seguro, tal como em Cuba, transformaria essa realidade. A legalização do aborto beneficiaria, sobretudo, as mulheres pobres.

Investigación 43 PEREIRA, Adriana Lemos Ações educativas em contracepção: teoria e prática dos profissionais de saúde Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Doutor 2008 Rio de Janeiro, Brasil

Analisar as repercussões do Curso de Contracepção nas práticas, conhecimentos e percepções dos profissionais que desenvolvem atividades educativas nas ações de contracepção, no que diz respeito à saúde e aos direitos na esfera da sexualidade, da reprodução e do gênero; e identificar através dos relatos dos profissionais, os conhecimentos sobre a história do PAISM e do planejamento familiar, o quadro juridíco e normativo, as temáticas e a metodologia do trabalho educativo. Población Grupos educativos de contracepção de duas Unidades Básicas de Saúde, e grupos objetivo coordenados por profissionais treinadas no referido curso e como informantes, sete enfermeiras e quatro assistentes sociais. Metodología Foi um estudo descritivo, com abordagem etnográfica. O corpus de análise foi empleada composto pelo registro da observação participante, entrevistas e análise documental. O universo empírico contou com três cenários no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro: o Espaço Mulher, grupos educativos de contracepção de duas Unidades Básicas de Saúde, e grupos coordenados por profissionais treinadas no referido curso e como informantes, sete enfermeiras e quatro assistentes sociais. Fuente de Grupos educativos de contracepção de duas Unidades Básicas de Saúde, e grupos información coordenados por profissionais treinadas no referido curso e como informantes, sete enfermeiras e quatro assistentes sociais. Principales Segundo os relatos das informantes, a mudança de visão sobre alguns temas aportes abordados e a aquisição de novos conhecimentos como possibilidade para a


Conclusión principal

III.

mudança de suas práticas, foram as principais contribuições do curso. Esta tese comprovou parcial conhecimento a respeito dos direitos sexuais e reprodutivos; do marco histórico, quadro jurídico e normativo do PAISM. No que se refere ao aborto, o discurso predominante foi no sentido contrário à sua prática, em geral por argumentos de natureza religiosa. A sexualidade para a maioria das informantes é relacional e para além do sexo, uma expressão de marca típica do gênero feminino. O tom dominante nos discursos das informantes restringiu-se ao domínio de ações informativas no âmbito da prevenção de doenças e gravidez e à esfera 'humanitária', numa retórica próxima ao do discurso da moral religiosa cristã.

Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas

N° 1

Año 2002

2

2007

3

2008

4

2008

Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas KALSING, Vera Simone Schaefer. (2002). O debate do aborto: a votação do aborto legal no Rio Grande do Sul. Cad. Pagu, no. 19, pp. 279-314. ROLIM, R. C. (2007). Justiça criminal e condição feminina na capital da república em meados do século XX. Soc. Estado, vol. 22, no. 1, pp. 97-133. DINIZ, D. e VELEZ, A. C. G. (2008). Aborto na Suprema Corte: o caso da anencefalia no Brasil. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 647-652. JANNINI, Alexandre Wolf. (2008). Interrupção da gestação em situações de fetos portadores de malformações imcompatíveis com a vida ultra-uterina: posicionamento de magistrados e membros do ministério público no Brasil. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Investigación 1 KALSING, Vera Simone Schaefer. O debate do aborto: a votação do aborto legal no Rio Grande do Sul. Cad. Pagu, n.19, pp. 279-314. 2002 Campinas, Brasil Este artigo apresenta e discute os argumentos dos dois representantes - igrejas e movimento feminista - presentes no debate travado no parlamento gaúcho por ocasião da votação do projeto de lei do Deputado Marcos Rolim (PT) sobre o aborto legal. Igrejas e movimento feminista.

Población objetivo Metodología O texto é analisado a partir da perspectiva teórico-metodológica de Bourdieu, empleada entendendo a religião como um sistema simbólico presente na estruturação dos habitus dos indivíduos. O debate é compreendido como uma disputa pelo monopólio da verdade. Fuente de Igrejas e movimento feminista. información Conclusión Neste conflito, duas formas distintas de pensar a questão do aborto, afirmam-se principal como representantes legítimas de uma visão de mundo, e nele, uma visão prevaleceu: a religiosa.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Conclusión principal

Investigación 2 ROLIM, Rivail Carvalho Justiça criminal e condição feminina na capital da república em meados do século XX Soc. estado. vol. 22, no. 1, pp. 97-133. 2007 Brasília, Brasil Analisar como foram encaminhados os procedimentos judiciais em que mulheres foram denunciadas pelo poder judiciário por práticas abortivas. Procedimentos judiciais em que mulheres foram denunciadas pelo poder judiciário por práticas abortivas. Analisar como foram encaminhados os procedimentos judiciais em que mulheres foram denunciadas pelo poder judiciário por práticas abortivas. Procedimentos judiciais em que mulheres foram denunciadas pelo poder judiciário por práticas abortivas. No início da década de 1940, em pleno regime do Estado Novo, uma nova ordem jurídico-penal foi implantada no país. A partir da planificação penal contida nesse código, o legalismo processual procurou encaminhar as situações de litigiosidade no interior dos tribunais. Nosso objetivo, neste artigo, é analisar como foram encaminhados os procedimentos judiciais em que mulheres foram denunciadas pelo poder judiciário por práticas abortivas. Ainda que as mulheres que chegavam os tribunais, acusadas de fazerem abortos, eram pertencentes às classes populares, suas denúncias eram rapidamente demolidas nas peças processuais, mesmo com fortes indícios de que havia uma rede clandestina de clínicas de aborto na capital da República no período em que focamos para a análise. Em suma, a forma como o Estado brasileiro lidou com a gravidez indesejada nos marcos desta pesquisa foi por intermédio de uma política


criminal, que apresentava sinais claros de que não dava conta de lidar com uma realidade social muito distante das instâncias públicas.

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

Investigación 3 DINIZ, Debora e VELEZ, Ana Cristina Gonzalez. Aborto na Suprema Corte: o caso da anencefalia no Brasil. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 647-652 2008 Florianópolis, Brasil Direito ao aborto em caso de anencefalia Ação de anencefalia apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2004 Ação de anencefalia apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2004 Ação de anencefalia apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2004 Este artigo analisa o desafio jurídico e ético imposto pela anencefalia ao debate sobre direitos reprodutivos no Brasil. O fio condutor da análise é a ação de anencefalia apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2004. O artigo demonstra como o debate sobre o aborto provoca os fundamentos constitucionais da laicidade do Estado brasileiro e expõe a fragilidade da razão pública em temas de direitos reprodutivos, em especial sobre o aborto.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Investigación 4 JANNINI, Alexandre Wolf Interrupção da gestação em situações de fetos portadores de malformações imcompativeis com a vida ultra-uterina: posicionamento de magistrados e membros do ministerio público no Brasil. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas 2008 Campinas, Brasil Investigar a opinião de Magistrados e membros do Ministério Público sobre o abortamento nos casos de malformações fetais incompatíveis com a vida extrauterina, especialmente em relação à anencefalia. 1493 Magistrados e 2614 Promotores de Justiça.

Población objetivo Metodología Análise parcial de dados obtidos em duas pesquisas realizadas pelo Centro de empleada Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP), que objetivaram estudar a opinião destes profissionais acerca do aborto induzido. Foram obtidos dados de 1493 Magistrados e 2614 Promotores de Justiça. Foi constituído um banco de dados com as informações de interesse das pesquisas originais, analisado com auxílio do programa estatístico SAS versão 9.02, envolvendo análise bivariada e múltipla, por regressão logística. Fuente de 1493 Magistrados e 2614 Promotores de Justiça. información Principales Para 78,5% dos Magistrados e 82,6% dos membros do Ministério Público, a aportes interrupção da gestação deveria ser permitida nos casos de qualquer malformação fetal incompatível com a vida extra-uterina. Em casos de diagnóstico de anencefalia, estes valores foram de 79,2% e 84,1%, respectivamente. Na análise


Conclusión principal

IV.

multivariada, as variáveis associadas à opinião dos pesquisados foram a religiosidade, importância da religião e das concepções religiosas pessoais sobre as respostas dadas, experiência de gravidez indesejada que resultou em aborto, sexo, estado marital e o fato de possuir filhos. A grande maioria dos Magistrados e membros do Ministério Público foi favorável ao abortamento nas hipóteses estudadas, sendo as variáveis ligadas à religião as que mais influenciaram seu posicionamento.

Articulos y ensayos disciplinares

N° 1

Año 1998

Discuplina Direito

2

1999

Direito

3

1999

Educação

4

1999

Direito

5

1999

Saúde reprodutiva

6

2000

Educação Políticas públicas

7

2000

Direito

8

2000

Direito

Titulo de Articulos y ensayos disciplinares ALVARENGA, Augusta Thereza de e SCHOR, Néia. (1998). Contracepção feminina e política pública no Brasil: pontos e contrapontos da proposta oficial. Saude soc., vol. 7, no. 1, pp. 87110. ANIS: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. (1999). Anencefalia: o pensamento brasileiro em sua pluralidade. Brasília, LetrasLivres. BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas. (1999). Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra as mulheres e adolescentes - Normas Técnicas. Brasília: Autor. CONSELHO Regional de Medicina da Bahia. (1999). Anencefalia e Supremo Tribunal Federal. Brasília, LetrasLivres. COSTA, Sarah. (1999). Aborto provocado: a dimensão do problema e a transformação da prática. In GIFFIN, Karen M. & COSTA, Sarah (Orgs.), Questões da saúde reprodutiva (pp. 163-184). Rio de Janeiro: Fiocruz. BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. (2000). Gestação de alto risco - Manual Técnico. Brasília: Autor. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco. htm> DINIZ, Debora e RIBEIRO, Diaulas Costa. (2000). Aborto por Anomalia Fetal. Série Anis, Número 12. DINIZ, Débora (2000). O aborto seletivo no Brasil e os alvarás judiciais. Série Anis, Número 13.


9

2000

Religião

10

2000

Sociologia

11

2002

Direitos reprodutivos

12

2003

Bioética

13

2003

Saúde reprodutiva

14

2003

Direitos reprodutivos

15

2004

Educação Políticas públicas

16

2005

Educação Políticas públicas

17

2005

Educação Políticas públicas

18

2005

Educação Políticas públicas

19

2005

20

2005

Direito Ética Medicina

21

2006

Psicologia

22

2006

Antropologia

MACHADO, Maria das dores. (2000). Tema do aborto na mídia pentecostal: notas de uma pesquisa. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 200-11. SCAVONE, Lucila & CORTES, Gisele. (2000). Do subjetivo ao social: implicações sociológicas do aborto. In SCAVONE, Lucila & BATISTA, Luís Eduardo (Orgs.). Pesquisas de gênero: entre o público e o privado. Araraquara: FCL/UNESP. PAZELLO, Magaly & CORRÊA, Sonia. (2002). Aborto: mais polêmica à vista! In COMISSÃO DE CIDADANIA E REPRODUÇÃO (org.). Olhar sobre a mídia. Belo Horizonte: Mazza. ASCH, Adrienn. Diagnóstico pré-natal e aborto seletivo: um desafio à prática e às políticas. Physis, vol. 13, n. 2, pp. 287-320. BARROS, A. (2003).. Limites à condenação do aborto seletivo: a deficiência em contextos de países periféricos. Physis, vol. 13, no. 2, pp. 273-286. DINIZ, D. (2003). Quem autoriza o aborto seletivo no Brasil? Médicos, promotores e juízes em cena. Physis, vol. 13, no. 2, pp. 251-272. ORGANIZAÇÃO Mundial da Saúde, International Women’s Health Coalition. (2004). Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para os sistemas da saúde. Tradução do Centro de Pesquisa e Controle das Doenças Campinas (CEMICAMP). Campinas: Autor. BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. (2005). Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília: Autor. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 1). BRASIL. MINISTÉRIO. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. (2005). Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica. Brasília: Autor. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos –Caderno nº 4). BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. (2005). Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes: norma técnica. Brasília: Autor. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos –Caderno nº 6). DINIZ, Debora. (2005). Aborto e inviabilidad fetal: el debate brasileño. Cad. Saúde Pública, vol. 21, no. 2, pp. 634-639. PENNA, M. L. F. (2005). Anencefalia e morte cerebral (neurológica). Physis, vol. 15, no. 1, pp. 95-106. GESTEIRA, Solange Maria dos Anjos; BARBOSA, Vera Lúcia e ENDO, Paulo César. (2006). O luto no processo de aborto provocado. Acta paul. Enferm., vol. 19, no. 4, pp. 462-467. LOREA, R. A. (2006). Acesso ao aborto e liberdades laicas. Horiz.


23

2007

Saúde pública Saúde pública

24

2007

25

2007

26

2007

27

2007

28

2007

29

2008

30

2008

31

2008

Estado da Arte

32

2008

Bioética

33

2008

Ética

34

2008

Antropologia

35

2008

Feminismo

Saúde reprodutiva Direito Saúde reprodutiva Violência sexual Saúde Violência sexual Religião Direito Violência sexual

Antropol., vol. 12, no. 26, pp. 185-201. DINIZ, Debora. (2007) Aborto e saúde pública no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n. 9, p. 1992-1993. INTERNATIONAL PLANNED PARENTHOOD FEDERATION. (2007). Morte e negação: abortamento inseguro e pobreza: encarte Brasil. Rio de Janeiro: Bemfam. IPAS BRASIL. (2007). Dados e Reflexões sobre a Condição de Ilegalidade do Aborto: no âmbito da Saúde e da Justiça. Rio de Janeiro: Autor. IPAS BRASIL. (2007). Magnitude do aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa. Revista de Saúde Sexual e Reprodutiva, n. 30. OLIVEIRA, Eleonora Menicucci de. (2007). Fórum: violência sexual e saúde. Cad. Saúde Pública, vol. 23, no. 2, pp. 455-458. VILLELA, Wilza V. e LAGO, Tânia. (2007). Conquistas e desafios no atendimento das mulheres que sofreram violência sexual. Cad. Saúde Pública, vol. 23, no. 2, pp. 471-475. ALDANA, M. (2008). Vozes católicas no Congresso Nacional: aborto, defesa da vida. Ver. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 639-646. BRASIL. CONSELHO Nacional de Secretários de Saúde. (2008). Violência: uma epidemia silenciosa, Seminários Regionais. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, (CONASS Documenta; 16). BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. (2008). Vinte Anos de Pesquisas sobre Aborto no Brasil. Brasília: Autor (Série B. Textos Básicos de Saúde). DINIZ, Debora e VELEZ, Ana Cristina Gonzales. (2008). Aborto na Suprema Corte: o caso da anencefalia no Brasil. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 647-652. GOMES, E. C. e MENEZES, R. A. (2008). Aborto e eutanásia: dilemas contemporâneos sobre os limites da vida. Physis, vol. 18, no. 1, pp. 77-103. MOTTA, F. de M. (2008). Sonoro silêncio: por uma história etnográfica do aborto. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 681-689. SCAVONE, L. (2008). Políticas feministas do aborto. Ver. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 675-680.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 1 ALVARENGA, Augusta Thereza de e SCHOR, Néia. Contracepção feminina e política pública no Brasil: pontos e contrapontos da proposta oficial. Saude soc., vol. 7, no. 1, pp. 87-110. 1998 São Paulo, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010412901998000100005 &script=sci_arttext Direito Retraça como a questão da contracepção feminina é publicizada na mídia, a partir de matéria veiculada em dois matutinos paulistas e um carioca. Procura demonstrar como interesses econômicos, políticos e ideológicos estão presentes no interior do próprio Estado e da sociedade civil caracterizando, sobretudo na conjuntura 1984-1993, a indefinição de uma política para o setor centrado na polêmica planejamento familiar versus controle da natalidade. A conjuntura pós 93 redefine a discussão enfatizando, com base nos preceitos defendidos na Conferência do Cairo 94 sobre direitos reprodutivos, a questão do direito ao aborto e à esterilização feminina legalizados.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal

Ensayo 2 ANIS: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. Anencefalia: o pensamento brasileiro em sua pluralidade Série Anis. Brasília, Letras Livres. 1999 Brasília, Brasil Biblioteca online: http://www.anis.org.br/letras_livres/Detalhes.cfm?IdLivro=20 Bioética O dossiê Anencefalia: o pensamento brasileiro em sua pluralidade tem como objetivo apresentar a pluralidade de opiniões acerca do tema da antecipação terapêutica do parto em casos de anencefalia.


Ensayo 3 BRASIL. MINISTÉRIO da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra as mulheres e adolescentes - Normas Técnicas. Indicaciones Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas Bibliográficas Estratégicas. Año 1999 Ciudad y País Brasília, Brasil Ubicación Biblioteca online: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno6_saude_mulher. pdf Disciplina o Direitos sexuais Disciplinas Principales Tema No contexto da atenção integral à saúde, a assistência à mulher que sofreu principal violência sexual deve ser organizada com a utilização dos conhecimentos técnicocientíficos existentes e de tecnologia adequada. Resumen As ações de saúde devem ser acessíveis a toda população do município ou região, cabendo à unidade assegurar a continuidade do atendimento, mediante, inclusive, o acompanhamento e a avaliação dos reflexos da violência sobre a saúde da mulher. É fundamental a criação de mecanismos de encaminhamento oportuno das mulheres atingidas por violência sexual, para que a assistência seja prestada de forma imediata. Para tanto, é necessário que postos de saúde, autoridades policiais, serviços gerais de emergência, escolas e a sociedade civil organizada tenham conhecimento das unidades que realizam esse atendimento, favorecendo, assim, o encaminhamento correto. A efetiva assistência aos casos de violência sexual requer a observância de determinadas condições e providências no âmbito da instituição, não havendo necessidade, no entanto, de criação de um serviço específico para este fim. Todas as unidades de saúde que tenham serviços de ginecologia e obstetrícia Autor/es Título


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constituídos deverão estar capacitadas para o atendimento a esses casos. É preciso que a unidade esteja apta a atuar com presteza e rapidez nesse tipo de atendimento, de modo a evitar-se maiores danos à saúde física e mental da mulher. O número de mulheres que engravidam em decorrência do estupro e demandam interrupção da gravidez é pequeno. Em média, os serviços de referência atendem um a dois casos por mês. Compete aos gestores estadual e municipal definir unidades de referência e capacitar equipes para prestar o atendimento adequado. Cabe ainda aos gestores e aos diretores dos serviços estabelecer mecanismos de avaliação das ações desenvolvidas.

Ensayo 4 CONSELHO Regional de Medicina da Bahia Anencefalia e Supremo Tribunal Federal Brasília: LetrasLivres. 152 p. 1999 Brasília, Brasil Biblioteca online: www.cfh.ufsc.br/~revista/rch39/RCH39_artigo_13.pdf Direitos reprodutivos, Bioética Esta edição adotou um formato mais leve e atualizou a discussão após a concessão da liminar do Supremo Tribunal Federal que autoriza mulheres a anteciparem o parto após o diagnóstico de anencefalia no feto.


Ensayo 5 COSTA, Sarah. Aborto provocado: a dimensão do problema e a transformação da prática. Indicaciones In: GIFFIN, Karen M. & COSTA, Sarah (orgs.) Questões da saúde reprodutiva. Rio de Bibliográficas Janeiro: Fiocruz, p.163-84. Año 1999 Ciudad y País Rio de Janeiro, Brasil Ubicación Biblioteca online www.scielo.br Disciplina o Sociologia Disciplinas Principales Tema Um grupo de estudos busca dimensionar ou estimar a extensão do recurso principal ao aborto pelas mulheres brasileiras e explicitar as implicações sociológicas. Autor/es Título


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Resumen

Ensayo 6 DINIZ, Debora O ABORTO SELETIVO NO BRASIL E OS ALVARÁS JUDICIAIS Brasília: SérieAnis, n. 12 2000 Brasília, Brasil Biblioteca online: www.portalmedico.org.br/revista/bio1v5/abortsele.html Direitos reprodutivos, Bioética No Brasil, existem apenas dois excludentes de criminalidade relativos ao aborto. O primeiro diz respeito a situações em que a gestante corre risco de vida e o segundo a casos de gravidez resultante de estupro. O projeto de lei que tramita no Congresso que regulamenta a interrupção seletiva da gravidez está entre os que contam com a maior simpatia dos congressistas. Isso se deve a várias razões. A primeira e mais importante delas é o número de alvarás judiciais existentes no país sobre a questão. Usa-se, portanto, o argumento da jurisprudência acumulada como prova da necessidade de legitimação da prática através de sua descriminação. Neste artigo, analiso quais categorias fornecem o suporte jurídicomoral à decisão legal, especialmente aquelas mais comuns aos alvarás que usei como referência (o total foi de vinte alvarás, sendo que entre eles estavam os três primeiros do Brasil). Parto do princípio de que além de buscar respostas para a pergunta, já tradicional à filosofia moral, “como devemos agir?”, os juízes no decorrer de suas explanações morais também intentam responder ao conflituoso “como justificamos o agir?”. A análise de conteúdos de vinte alvarás permitiu o levantamento das principais categorias usadas pelos juízes brasileiros na tentativa de legitimar a interrupção da


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gravidez por razões médicas. Caso fosse possível traçar um fio que unisse as diversas opiniões lançadas pelos magistrados, arriscaria dizer que a característica marcante dos textos é o dilema entre argumentos meramente técnicos e aqueles, a que neste ensaio chamei de morais. Na verdade, a defesa argumentativa dos juízes visa alcançar um estado harmônico em que crenças científicas e morais coexistam sem que se anulem. Em casos-limite, como a anencefalia, em que tanto a medicina quanto a vida social impõem absolutos, a saber, a total impossibilidade de vida biológica e moral, os dilemas éticos parecem ser mais facilmente solucionados. Há quase que um consenso. Não é preciso sair ao encontro de quem domina o quê se argumentos técnicos possuem maior eficácia argumentativa que os morais. As dúvidas recaem exatamente sobre aquelas patologias não-limites: os casos-fronteira, como é, por exemplo, um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um. Assim, acredito que o que nutre grande parte dos alvarás analisados é uma sobredeterminação da idéia moral de vida. Os argumentos biológicos são usados como suporte argumentativo para uma concepção mais ampla de vida humana. É, na verdade, a moral justificada por intermédio do discurso biológico: a moral medicalizada. A análise de conteúdos de vinte alvarás permitiu o levantamento das principais categorias usadas pelos juízes brasileiros na tentativa de legitimar a interrupção da gravidez por razões médicas. Caso fosse possível traçar um fio que unisse as diversas opiniões lançadas pelos magistrados, arriscaria dizer que a característica marcante dos textos é o dilema entre argumentos meramente técnicos e aqueles, a que neste ensaio chamei de morais. Na verdade, a defesa argumentativa dos juízes visa alcançar um estado harmônico em que crenças científicas e morais coexistam sem que se anulem. Em casos-limite, como a anencefalia, em que tanto a medicina quanto a vida social impõem absolutos, a saber, a total impossibilidade de vida biológica e moral, os dilemas éticos parecem ser mais facilmente solucionados. Há quase que um consenso. Não é preciso sair ao encontro de quem domina o quê se argumentos técnicos possuem maior eficácia argumentativa que os morais. As dúvidas recaem exatamente sobre aquelas patologias não-limites: os casos-fronteira, como é, por exemplo, um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um (situações que os franceses gostam de chamar de zonas sombrias, Schneider, 1994). Nestes casos, os juízes ao lançarem mão da categoria “vida humana” como argumento que fundamenta a ISG, eles concedem um domínio da concepção moral de vida sobre argumentos exclusivamente técnicos de sobrevivência ou de qualidade de vida. Assim, acredito que o que nutre grande parte dos alvarás analisados é uma sobredeterminação da idéia moral de vida. Os argumentos biológicos são usados como suporte argumentativo para uma concepção mais ampla de vida humana. É, na verdade, a moral justificada por intermédio do discurso biológico: a moral medicalizada.


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Ensayo 7 DINIZ, Debora e RIBEIRO, Diaulas Costa Aborto por Anomalia Fetal Brasília: LetrasLivres. 152 p. 2000 Brasília, Brasil Biblioteca online www.anis.org.br Direitos reprodutivos, Bioética O livro é uma releitura bioética e jurídica da interrupção da gravidez por anomalia fetal no Brasil. O argumento central é que o denominado aborto por anomalia fetal incompatível com a vida não tipifica crime, sendo, portanto, uma antecipação terapêutica de parto, sem qualquer repercussão jurídico-penal, por faltar-lhe o suporte fático exigido pela lei. As idéias discutidas no livro são resultado de uma parceria intelectual bem-sucedida entre os autores.


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Ensayo 9 SCAVONE, Lucila & CORTES, Gisele. Do subjetivo ao social: implicações sociológicas do aborto. In: SCAVONE, Lucila & BATISTA, Luís Eduardo (orgs.). Pesquisas de gênero: entre o público e o privado.Araraquara: FCL/Unesp, p.27-48. (Temas). 2000 Araraquara, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672006000100003 Sociologia Um grupo de estudos busca dimensionar ou estimar a extensão do recurso ao aborto pelas mulheres brasileiras e explicitar as implicações sociológicas do fenômeno.


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Ensayo 10 PAZELLO, Magaly & CORRÊA, Sonia. Aborto: mais polêmica à vista! In: COMISSÃO DE CIDADANIA E REPRODUÇÃO (org.) Olhar sobre a mídia. Belo Horizonte: Mazza, p.147-183. 2002 Belo Horizonte, Brasil Biblioteca online: http://www.clam.org.br/pdf/docciteli.pdf Sociologia Examina a forma pela qual o aborto é tratado na mídia, sobretudo impressa, focalizando as mudanças na cobertura da mídia.


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Ensayo 11 ASCH, Adrienn. Diagnóstico pré-natal e aborto seletivo: um desafio à prática e às políticas. Physis, vol. 13, no. 2, pp. 287-320 2003 Rio de Janeiro, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010 373312003000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direito, Ética Aborto seletivo Este artigo defende o argumento de que a popularização do aborto seletivo com as modernas técnicas de diagnóstico pré-natal representa um risco à integridade moral dos deficientes, caso ele não seja acompanhado de uma intensificação das políticas de bem-estar para as pessoas portadoras de deficiência. Este artigo defende o argumento de que a popularização do aborto seletivo com as modernas técnicas de diagnóstico pré-natal representa um risco à integridade moral dos deficientes, caso ele não seja acompanhado de uma intensificação das políticas de bem-estar para as pessoas portadoras de deficiência.


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Ensayo 12 BARROS, Alessandra. Limites à condenação do aborto seletivo: a deficiência em contextos de países periféricos. Physis, vol. 13, no. 2, pp. 273-286

Indicaciones Bibliográficas Año 2003 Ciudad y País Rio de Janeiro, Brasil. Ubicación Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373312003000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Disciplina o Direito, Ética Disciplinas Principales Tema Aborto seletivo principal Resumen Este artigo analisa a opinião apresentada por Adrienne Asch em "Diagnóstico prénatal e aborto seletivo", presente na coletânea deste mesmo volume da Revista Physis. A posição de Asch, acerca do caráter discriminatório do aborto seletivo, será apreciada a partir da qualidade de sua retórica argumentativa. Em seguida, será revista à luz da realidade sociocultural do Brasil, país periférico, caracterizado, para fins de comparação com os Estados Unidos, como país de legislação proibitiva para o aborto, de incipiente mobilização política organizada das pessoas deficientes e no qual a história de doutrinas e práticas eugênicas percorreu outras trajetórias.


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Ensayo 13 DINIZ, Debora. Quem autoriza o aborto seletivo no Brasil? Médicos, promotores e juízes em cena. Physis, vol. 13, no. 2, pp. 251-272 2003 Rio de Janeiro, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373312003000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direito, Ética Aborto seletivo O Código Penal brasileiro não explicita o tema do aborto por anomalia fetal. Estima-se que já foram autorizadas duas mil interrupções da gestação por máformação fetal incompatível com a vida no Brasil. Os anos 1990 foram decisivos para esse processo de reconhecimento do direito ao aborto seletivo, muito embora ainda exista intensa controvérsia jurídica em torno de sua legalidade. Este artigo analisa os argumentos utilizados por médicos, advogados, promotores e juízes para justificar a moralidade do primeiro pedido de aborto seletivo no Distrito Federal, em 1995 O tema do aborto não é uma questão isolada de mulheres que, caprichosamente, decidem não ter filhos. É preciso modificar os termos descritivos com que se discute aborto no Brasil. O aborto é uma questão de extremo sofrimento e o aborto seletivo uma decisão de incalculável angústia para as mulheres grávidas. Por isso, não é possível que solicitações tão íntimas e angustiantes, como um pedido de alvará para interromper uma gestação de feto inviável, sejam arrogante e irresponsavelmente argumentadas


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Resumen

Ensayo 14 Organização Mundial da Saúde, International Women's Health Coalition. Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para os sistemas da saúde. Campinas: CEMICAMP, 112 p. 2004 Campinas, Brasil Biblioteca online: http://www.iwhc.org/storage/iwhc/documents/abortamento_ seguro_cap.1-4.pdf Saúde reprodutiva; Direitos reprodutivos As causas de morte materna são múltiplas. Mulheres morrem devido a complicações ou manejos inadequados durante o parto. Elas morrem de doenças tais como malária, que se agravam com a gravidez. Elas morrem devido a complicações que aparecem no início da gravidez, às vezes, mesmo antes delas saberem que estão grávidas, tais como gravidez ectópica. E elas morrem por procurarem por fim a uma gravidez indesejada ainda que não tenham falta de acesso a serviços apropriados. Para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio de melhorar na saúde materna e reduzir a mortalidade materna é preciso atuar sobre todas essas frontes. Apesar do dramático aumento do uso de contracepção nas últimas três décadas, estima-se que de 40-50 milhões de abortamentos ocorram anualmente, cerca da metade deles em condições inseguras. Globalmente, aproximadamente 13% de todas as mortes maternas são devidas às complicações do abortamento. Além das 70.000 mulheres que morrem a cada ano, dezenas de milhares sofrem conseqüências a longo prazo, incluindo infertilidade. O papel da Organização Mundial da Saúde é desenvolver normas e padrões e providenciar assessoria aos países membros para fortalecer a capacidade dos


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Resumen

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sistemas de saúde. Por mais de três décadas a Organização Mundial da Saúde tem fornecido assistência aos governos, agências internacionais e organizações nãogovernamentais para planejar e prover serviços de saúde materna, incluindo o manejo de complicações de abortamento inseguro e providenciando serviços de planejamento familiar de alta qualidade. Na Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas em Junho de 1999, governantes concordaram que “em circunstâncias onde o abortamento não é proibido por lei, os sistemas de saúde devem treinar e equipar os provedores de serviços de saúde e devem tomar outras medidas para assegurar que o abortamento seja seguro e acessível. Medidas adicionais devem ser tomadas para salvaguardar a saúde da mulher. Este documento fornece orientação sobre como transformar este acordo em realidade

Ensayo 15 BRASIL. Ministério da Saúde. ATENÇÃO HUMANIZADA AO ABORTAMENTO Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 4, Brasília. 2005 Brasília, Brasil Biblioteca online: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humani zada.pdf Direitos sexuais; Direitos reprodutivos O Ministério da Saúde, cumprindo o seu papel de normatizador da atenção que é prestada à população e visando a garantir os direitos sexuais e os direitos reprodutivos das mulheres, elaborou a Norma Técnica Atenção Humanizada ao Abortamento, um guia para apoiar profissionais e serviços de saúde e introduzir novas abordagens no acolhimento e na atenção, com vistas a estabelecer e a consolidar padrões culturais de atenção com base na necessidade das mulheres, buscando, assim, assegurar a saúde e a vida. A Norma Técnica é o reconhecimento do Governo brasileiro à realidade de que o aborto realizado em condições inseguras é importante causa de morte materna; que as mulheres em processo de abortamento, espontâneo ou induzido, que procuram os serviços de saúde devem ser acolhidas, atendidas e tratadas com dignidade; e que a atenção tardia ao abortamento inseguro e às suas complicações pode ameaçar a vida, a saúde física e mental das mulheres. A Norma Técnica Atenção Humanizada ao Abortamento é dirigida aos gestores, serviços e profissionais de saúde e a todas as pessoas comprometidas com a garantia dos direitos humanos de mulheres e adolescentes no Brasil.


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Ensayo 16 DINIZ, Debora. Aborto e inviabilidad fetal: el debate brasileño. Cad. Saúde Pública, vol.21, n.2, pp. 634-639. 2005 São Paulo, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2005000200032&lng=en&nrm=iso&tlng=es Bioética Argumentación de Descumplimiento del Precepto Fundamental sobre la anencefalia presentada al Supremo Tribunal Federal La Argumentación de Descumplimiento del Precepto Fundamental sobre la anencefalia presentada al Supremo Tribunal Federal (STF) es un marco para el debate sobre el aborto en América Latina. Desde la edición del Código Penal Brasileño, en 1940, hubo fuertes resistencias cualquier modificación en la política de aborto en el país. En este artículo serán discutidas las estrategias argumentativas y políticas utilizadas para la acción de anencefalia en el STF, en especial la tesis ética y jurídica utilizada de que la interrupción de la gestación en casos de anencefalia no constituye aborto, debiendo ser considerada una anticipación terapéutica de parto.


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Resumen

Ensayo 17 PENNA, Maria Lúcia Fernandes. Anencefalia e morte cerebral (neurológica). Physis, vol. 15, no. 1, pp. 95-106 2005 Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373312005000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Medicina, Ética Aborto por anencefalia Vem-se discutindo no país a ética da interrupção da gravidez no caso de fetos anencéfalos. Os opositores ao aborto nesses casos apontam, entre outros argumentos, que não se trata de morte cerebral devido à presença de tronco encefálico. Neste artigo discutimos o conceito de morte cerebral e sua aplicação no que tange à anencefalia. Apontamos alguns aspectos históricos do desenvolvimento desse conceito e a importância de ser considerada a diferença entre conceito e critérios. A morte neurológica é a perda definitiva e total da consciência, enquanto a presença do tronco cerebral é apenas um critério a ser usado nos casos de lesão encefálica em encéfalos antes perfeitos. O conceito de morte cerebral se aplica completamente à ausência de córtex dos anencéfalos, o que sem dúvida permite sua retirada do útero materno. Manter juridicamente a criminalização desse procedimento é uma interferência religiosa no Estado laico e democrático, que impede o exercício de escolha pelos indivíduos segundo seu credo


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Ensayo 18 GESTEIRA, Solange Maria dos Anjos; BARBOSA, Vera Lúcia e ENDO, Paulo César. El duelo en el proceso del aborto provocado. Acta paul. enferm., vol.19, n.4, pp. 462-467. 2006 São Paulo, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010321002006000400016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Enfermagem Se presenta un relato de experiencia, respecto a la vivencia de la pérdida y del duelo en mujeres que se provocaron un aborto. Buscamos, en ese abordaje y discusión, elementos para comprender ese proceso. El aborto provocado, a lo largo del tiempo, ha estado revestido de tabúes y prejuicios que contribuyeron a que la asistencia de enfermería esté centrada sólo en los procedimientos técnicos. Con eso, las mujeres en proceso de aborto provocado, que sufrieron una pérdida, quedan relegadas a un segundo plano haciéndose necesario la creación de oportunidades para que ellas vivencien su duelo. La enfermera podrá, enormemente, ayudarlas en ese momento. La necesidad y la importancia del abordaje sobre la pérdida y el duelo en el aborto provocado surgen de la ausencia de referencias relacionadas al tema. Al traer a la luz el sufrimiento vivido por esas mujeres, se espera que los elementos tornados visibles sirvan como instrumentos de reflexión sobre el desempeño profesional y contribuya, consecuentemente, en la mejoría de la calidad de la asistencia prestada por la enfermería.


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Ensayo 19 LOREA, Roberto Arriada. Acesso ao aborto e liberdades laicas. Horiz. antropol., vol. 12, no. 26, pp. 185-201 2006 Porto Alegre, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010471832006000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direito Aborto e libertades laicas Enfrentar o tema do aborto no Brasil requer uma perspectiva laica, na medida em que a liberdade de consciência assegurada na Constituição Federal impõe ao Estado contemplar não apenas as diferentes visões oriundas de distintas religiões, mas, principalmente, assegurar o direito à diversidade existente no seio de uma mesma religião, garantindo o direito de divergir da hierarquia de sua própria igreja. Não havendo obstáculo jurídico à descriminalização do aborto no país, resta aos legisladores reformar a lei vigente, para descriminalizar o aborto, atendendo os compromissos assumidos pelo Brasil perante organismos internacionais de proteção dos direitos humanos e assegurando a eficácia das liberdades laicas.


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Ensayo 20 DINIZ, Debora Aborto e saúde pública no Brasil Cad. Saúde Pública, v.23, n.9, Editorial 2007 Rio de Janeiro, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2007000900001&lng=pt&nrm=is&tlng=pt Bioética, Direitos reprodutivos Pela primeira vez um Ministro da Saúde posicionou-se favorável à mudança da legislação brasileira sobre aborto. A tese do Ministro José Gomes Temporão é simples: aborto é uma questão de saúde pública. O deslocamento do debate do campo moral para o da saúde pública provoca uma redefinição nos termos argumentativos que dominam o debate brasileiro nos últimos trinta anos. E para essa redefinição política há algumas tendências que se mantêm nos estudos à beira do leito com mulheres que abortaram: a maioria é católica, jovem, pobre e já com filhos. O interessante é que essa descrição não representa apenas as mulheres que abortam, mas as mulheres brasileiras. Por isso, a compreensão do aborto como uma questão de saúde pública em um Estado laico e plural representa um novo caminho argumentativo, no qual o campo da saúde pública no Brasil traz sérias e importantes evidências para o debate.


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Ensayo 21 IPAS BRASIL. Dados e Reflexões sobre a Condição de Ilegalidade do Aborto: no âmbito da Saúde e da Justiça. Ministério da Saúde

Indicaciones Bibliográficas Año 2007 Ciudad y País Rio de Janeiro, Brasil Ubicación Biblioteca online: http://www.ipas.org/Publications/asset_upload_file191_3554. Pdf Disciplina o Saúde reprodutiva; Direitos reprodutivos Disciplinas Principales Tema No Brasil, estimativas da pesquisa de Ipas Brasil e IMS/UERJ1, cerca de 1,054,243 principal abortos ocorrem anualmente. A Norma Técnica do Ministério da Saúde de Atenção Humanizada ao Abortamento de 2005, atribui 85% das internações por aborto no Sistema Único de saúde – SUS a complicações derivadas de abortos provocados ou clandestinos. Em pesquisa realizada em 2000, 20% declararam já terem realizado aborto, 35% com citotec, 28% em clínicas, 21% com remédios caseiros e 13% com parteiras. 28% não procuraram médico antes ou depois do aborto e 16% acham que o aborto nunca deveria ser considerado crime. Entretanto, o aborto realizado em condições de segurança, por profissionais treinados, não representa risos para a saúde e para a vida das mulheres. O governo brasileiro tem feito esforços para cumprir com as suas obrigações em materia de direitos humanos das mulheres voltados para reverter o cenário de mortalidade materna por aborto inseguro no país. O Ministério da Saúde lançou a Norma Técnica para atenção Humanizada ao Abortamento e re-editou a Norma Técnica para Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes de Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, em 2005.


Resumen

Conclusión principal

Evidências mostram que a simples proibição do aborto em nada tem contribuído para diminuir a sua prática entre as mulheres com legislações restritivas. Há países com legislações restritivas que apresentam taxas elevadas de aborto em contraste com países que asseguram ampla autonomia da mulher para decidir pelo destino da gravidez, nos quais as taxas de aborto são entre as mais baixas. O Brasil, como um dos países signatários do Programa de Ação do Cairo e da Plataforma de Ação de Beijing – documentos diretrizes na área da saúde sexual e reprodutiva na perspectiva de direitos humanos – reconhece que toda mulher tem o direito de decidir se quer ter filhos, quando tê-los e quais os meios para tê-los. Porém, para que este direito possa ser exercido, é necessário que o seu direito ao aborto legal e seguro seja garantido. O aborto inseguro é considerado pela Organização mundial da saúde como uma questão de saúde pública, devido ao grande número de mulheres que recorre a esta prática – que acarreta graves conseqüências para a saúde das mulheres. O Ipas Brasil lança esta publicação, que divulga os resultados de pesquisa realizada pela Advocacia - Cidadã Pelos Direitos Humanos – Advocaci, no período de maio de 2004 a outubro de 2005 e com artigo sobre achados preliminares de estudo realizado por Ipas Brasil, sobre a qualidade da atenção às mulheres em situação de violência sexual e as resistências e barreiras existentes nos serviços de saúde. Esperamos, com este Caderno, fornecer subsídios e elementos para auxiliar o debate sobre a mudança da lei do aborto no Brasil.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 22 IPAS BRASIL. Magnitude do aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa. Revista de Saúde Sexual e Reprodutiva, n. 30. 2007 Rio de Janeiro, Brasil Biblioteca online: http://www.ipas.org.br/arquivos/pesquisas/factsh.PDF Saúde sexual; Saúde reprodutiva Dimensionar o fenômeno do aborto no Brasil e Grandes Regiões, identificando as áreas de maior incidência e os grupos populacionais mais expostos aos riscos de seqüelas e de mortalidade em conseqüência do aborto clandestino. Diminuição da incidência do aborto induzido no período pesquisado. A incidência do aborto vem diminuindo no período estudado de 1992 a 2005, mas ainda pode ser considerada alta para os padrões de saúde pública, demonstrando que para 3 nascidos vivos existe um aborto induzido. A distribuição dos riscos de abortamento induzido por Unidades da Federação mostra uma desigualdade marcante, com uma linha de clivagem quase perfeita, onde os Estados das Regiões Sudeste (menos Rio de Janeiro), Sul e Centro-Oeste (menos o Distrito Federal) apresentado taxas inferiores a 20,4 abortamentos/1000 mulheres de 10 a 49 anos. Nos Estados do Norte (menos Rondônia) e Nordeste (menos Rio Grande do Norte e Paraíba) estas taxas são maiores que 21,1/1000 (Estado do Rio de Janeiro) e chegam a mais de 40 abortamentos/1000 mulheres de 10 a 49 anos nos Estados do Acre e Amapá. Incidência do aborto induzido em adolescentes no Brasil Também entre as adolescentes de 15 a 19 anos a distribuição geográfica aponta para as Regiões Norte e Nordeste como as que apresentam maiores riscos de aborto induzido, junto com o Distrito Federal e os


Estados do Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro.

Ensayo 23 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación

OLIVEIRA, Eleonora Menicucci de.

Fórum: violência sexual e saúde. Introdução. Cad. Saúde Pública, vol.23, n.2, pp. 455-458. 2007 São Paulo, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S 0102-311X2007000200022&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Direitos reprodutivos Este fórum enfoca a resposta do setor saúde à violência sexual contra as mulheres, a partir da análise da política formulada pelo Ministério da Saúde do Brasil e da rotina de dois serviços universitários. Assume como pressuposto que a abordagem da violência sexual exige que seja problematizada a autonomia das mulheres em relação ao seu corpo e, por conseguinte, o seu direito ao aborto. Esta vinculação intrínseca da violência sexual com questões de forte apelo moral e político tem contribuído para a relativa lentidão nas respostas do setor público de saúde. No entanto, a experiência de dois serviços universitários, pioneiros no atendimento a mulheres estupradas, demonstra a importância da presença destes conteúdos na formação do profissional de saúde, bem como a necessidade de ampliar o acesso das mulheres e garantir a continuidade do atendimento.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen Conclusión principal

Ensayo 24 VILLELA, Wilza V. e LAGO, Tânia. Conquistas e desafios no atendimento das mulheres que sofreram violência sexual. Cad. Saúde Pública, vol.23, n.2, pp. 471-475. 2007 São Paulo, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2007000200025&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direitos reprodutivos Este artigo analisa o atendimento à saúde de mulheres que sofreram violência sexual, tendo como foco a parceria entre governo e movimento organizado de mulheres. Toma como referência a bibliografia específica e o depoimento de alguns atores sociais que participaram desta construção. Os resultados mostram que apesar da importância, real e simbólica, do atendimento às vítimas de violência sexual, governo e movimento de mulheres não têm conseguido garantir a expansão destes serviços, nem articular a contento a discussão sobre a violência sexual e o direito das mulheres ao aborto em quaisquer condições, sendo necessário intensificar as ações em torno desta pauta.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ensayo 25 ALDANA, Myriam. Vozes católicas no Congresso Nacional: aborto, defesa da vida. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 639-646 2008 Florianópolis, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104026X2008000200018 &script=sci_arttext Direito Análise de alguns dos debates em torno da temática do aborto que ocorreram no Congresso Nacional com a ocasião da Proposta de Emenda Constitucional Serão analisados neste ensaio alguns dos debates em torno da temática do aborto que ocorreram no Congresso Nacional com a ocasião da Proposta de Emenda Constitucional - central da discussão foi a defesa da vida. Serão identificados os blocos discursivos que apresentam posições contrárias e favoráveis à interrupção da gravidez, os princípios religiosos ou determinismo biológico em que essas posições estão ancoradas e as formas como esses discursos permanecem. Ainda são levantadas as diferentes compreensões do que é vida, decorrentes dos argumentos utilizados nesses discursos, os quais estão alinhados com os posicionamentos da Igreja Católica e do Movimento Feminista, atores sociais protagonistas desse embate.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal

Resumen

Conclusión principal

Ensayo 26 BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Violência: uma epidemia silenciosa Brasília : CONASS,260 p. (CONASS Documenta; 16) 2008 Brasília, Brasil Biblioteca online: http://pdba.georgetown.edu/Security/citizensecurity/brazil/ documents/conass.pdf Saúde reprodutiva; Direitos reprodutivos A violência não é a maior causa de mortes e de internação hospitalar no Brasil. Está, dependendo da região e do gênero, entre o terceiro e o sétimo lugar nessa escala. As doenças do aparelho circulatório, os diversos tipos de câncer e de enfermidades pulmonares causam um transtorno muito maior. Entretanto, nenhuma delas está tão onipresente nas preocupações de cada brasileiro quanto o medo de sofrer algum tipo de violência. Para colaborar na diminuição desse grave problema o CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) estabeleceu uma parceria com o Ministério da Saúde, que está priorizando o tema, com a Opas, Unesco, Unodc, Unifem e Pnud, para uma ampla mobilização nacional que divulgue as experiências públicas mais interessantes em todo o país. Esse debate deverá obrigatoriamente envolver os Secretários Municipais de Saúde, através do CONASEMS. Tais experiências deverão ser disseminadas por todos esses parceiros. Assim, proporcionando a divulgação de experiências concretas, estaremos avançando para além das declarações de intenção, de discursos com poucos resultados, para dar lugar a ações objetivas, com metas e acompanhamento. E a


saúde pública será, mais uma vez, um grande instrumento da sociedade para reforçar uma cultura de paz e melhorar sua qualidade de vida.

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal

Resumen

Conclusión

Ensayo 27 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE 20 anos de pesquisas sobre aborto no Brasil Textos Básicos de Saúde, Série B 2008 Brasília, Brasil Biblioteca online: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livreto.pdf Saúde reprodutiva; Direitos reprodutivos O projeto que deu origem a este relatório sistematizou 20 anos de publicações sobre o tema do aborto no Brasil. O objetivo foi, de um lado, fortalecer a agenda nacional de pesquisas sobre aborto, organizando o conhecimento disperso, e, de outro, aproximar o debate político da produção acadêmica brasileira. O resultado foi a recuperação de 2.109 fontes em língua portuguesa, publicadas por autores, periódicos e editoras nacionais ou estrangeiros. Todas as fontes foram avaliadas pelos títulos e resumos, e aquelas que indicavam conter pesquisas com dados primários ou secundários foram selecionadas para análise integral. A metassíntese apresentada neste relatório resultou de um exame em profundidade de 398 fontes, o que corresponde ao universo das fontes com pesquisas empíricas sobre aborto, aqui denominadas “estudos com evidência”. Partiu-se do pressuposto de que os campos disciplinares e as comunidades científicas atuam na avaliação da qualidade das fontes antes de sua divulgação por meio da comunicação científica. Para este relatório, foi dada ênfase aos estudos com evidência de ampla cobertura populacional com amostra selecionada de mulheres e aos estudos qualitativos com maior potencial analítico. Essa descrição não representa apenas as mulheres que abortam, mas as mulheres


principal

brasileiras em geral. Por isso, a compreensão do aborto como uma questão de saúde pública em um Estado laico e plural inaugura um novo caminho argumentativo, no qual o campo da saúde pública traz sérias e importantes evidências para o debate.

Ensayo 28 DINIZ, Debora e VELEZ, Ana Cristina Gonzalez. Aborto na Suprema Corte: o caso da anencefalia no Brasil. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 647-652

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año 2008 Ciudad y País Florianópolis, Brasil. Ubicación Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104026X2008000200019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Disciplina o Direito Disciplinas Principales Tema Direito ao aborto em caso de anencefalia principal Resumen Este artigo analisa o desafio jurídico e ético imposto pela anencefalia ao debate sobre direitos reprodutivos no Brasil. O fio condutor da análise é a ação de anencefalia apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2004. Conclusión O artigo demonstra como o debate sobre o aborto provoca os fundamentos principal constitucionais da laicidade do Estado brasileiro e expõe a fragilidade da razão pública em temas de direitos reprodutivos, em especial sobre o aborto.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 29 GOMES, Edlaine de Campos e MENEZES, Rachel Aisengart. Aborto e eutanásia: dilemas contemporâneos sobre os limites da vida. Physis, vol. 18, no. 1, pp. 77-103 2008 Rio de Janeiro, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373312008000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direito Este artigo analisa a polêmica em torno da determinação dos limites da vida, a partir do pressuposto de que a demarcação das fronteiras entre vida e morte envolve questões culturais, sociais, religiosas e políticas referentes à gestão da pessoa. Debates acerca do aborto e da eutanásia evidenciam concepções morais sobre os direitos individuais que, por sua vez, são passíveis de normatização em cada contexto. Tais temas revelam para além da criação e do desenvolvimento de novas tecnologias médicas, direcionadas à reprodução assistida, medicina fetal e manutenção artificial da vida, seja de prematuros ou de doentes fora de possibilidades de cura valores e posicionamentos, muitas vezes contrastivos. A partir de levantamento de projetos de lei apresentados no âmbito legislativo brasileiro, constatou–se a presença de discursos opostos, oriundos da religião e de defensores da autonomia individual, o que ilustra os dilemas contemporâneos sobre os limites da vida.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 30 MOTTA, Flávia de Mattos. Sonoro silêncio: por uma história etnográfica do aborto. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 681-689. 2008 Florianópolis, Brasil Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104026X2008000200024&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Antropologia Prática do aborto no Sul do Brasil na primeira metade do século XX Usando métodos da História e da Antropologia, investigou-se a prática do aborto no Sul do Brasil na primeira metade do século XX. O exame de fontes primárias e as entrevistas com mulheres idosas visaram auscultar um enorme silêncio em torno dessa prática que deixa poucos vestígios em termos de fontes históricas e que reveste de segredos a memória. O texto apresenta dados registrados pela pesquisa e reflete sobre a diversidade das representações em torno do aborto, as ambigüidades dos sujeitos em relação ao tema. A prática do aborto precisa ser entendida como estando inserida num contexto de poder. Os sujeitos operam com conhecimentos de várias origens e dentro de uma rede moral composta de malhas contraditórias


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 31 SCAVONE, Lucila. Políticas feministas do aborto. Rev. Estud. Fem., vol. 16, no. 2, pp. 675-680 2008 Florianópolis, Brasil. Biblioteca online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104026X2008000200023&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Direito Os debates e as ações feministas em prol da liberalização do aborto no Brasil. Os debates e as ações feministas em prol da liberalização do aborto no Brasil foram marcados por avanços, recuos e, sobretudo, por inúmeras negociações políticas. Da omissão da palavra "aborto", em meados dos anos 70, à opção política pela descriminalização e pela realização dos casos previstos por lei, observa-se uma vocação política do feminismo brasileiro para a negociação. Conclui-se que essas negociações tiveram mais êxito em nível político do que social, pois não lograram alcançar e sensibilizar camadas mais amplas da população. Conclui-se que essas negociações tiveram mais êxito em nível político do que social, pois não lograram alcançar e sensibilizar camadas mais amplas da população.


Estado de Arte sobre Aborto en Chile


I.

Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales

N° 1

Año 1998

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Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales Casas, L., Núñez, N. (1998) Aborto argumentación para una discusión necesaria. En Instituto de la Mujer, Santiago, Chile. FLACSO-Chile (1998) Informe de Encuesta. Representaciones de la sociedad chilena. Resultados generales. Blofield, Merike Helena (2001) The politics of "moral sin" : a study of abortion and divorce in Catholic Chile since 1990. Fundación Ideas. (2001) Segunda Encuesta intolerancia y discriminación. Santiago, Chile. Lagos Lira, Claudia (2001) Aborto en Chile: el deber de parir. LOM Ediciones. Blofield, M., (2002), Guerra Santa: la izquierda y derecha frente a los temas valóricos en Chile democrático, En Mireya Dávila y Claudio Fuentes. Promesas de cambio: izquierda y derecha en el Chile contemporáneo, Santiago, Chile. Editorial Universitaria. Foro-Red de Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos (Chile) Atención humanizada del aborto inseguro en Chile: el monitoreo como práctica ciudadana de las mujeres: Monitoreo del Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre Población y Des 2003. Lavín de Tezanos Pinto, Julio (2003) La aparente colisión entre los así llamados "Derechos sexuales y reproductivos de la mujer" y el d Santiago, Chile. Herrera Rodríguez, Susana (2004) El aborto inducido: ¿victimas o victimarias? Schiappacasse, Verónica, et al. (2004) La salud y los derechos sexuales y reproductivos en Chile: 1999-2003. En: Valdés, Teresa, ed.; Guajardo, Gabriel, ed. FLACSO; Centro de la Mujer Peruana Flora Tristán; Centro Latinoamericano de Sexualidad y Derechos Humanos. Hacia una agenda sobre sexualidad y derechos humanos en Chile. Serie Libros FLACSO: 41-66 Salminen Emilia (2007) El derecho al aborto en Chile. La intervención del Estado y la Iglesia Católica en asuntos de familia y género. Universidad de Estocolmo. Strid Johanna (2007) De eso no se habla. La situación del aborto en Chile.


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Universidad de Estocolmo. Acevedo, Claudia (2007) Opiniones y valoraciones de jóvenes universitarias sobre sexualidad, maternidad y aborto. Estudio cualitativo desde los derechos sexuales y reproductivos y el enfoque de género. Memoria para optar el título de sociología. Universidad de Chile. Álvarez Gerardo (2007) Anticonceptivo de emergencia, aborto y otras píldoras: el contexto social de la argumentación. Revista de Lingüística Teórica y Aplicada, 45 (1): 45-66. Concepción, Chile. Corporación Humanas (2007) Encuesta Mujer y Política. Dides C., Claudia, (coord.).; Márquez G., Arturo; Guajardo A., Alejandro; Casas B., Lidia. (2007) Panorama de sexualidad y derechos humanos: Chile. Rio de Janeiro, Brasil, CLAM. Shepard B., Casas Becerra L. (2007) Abortion Policies and Practices in Chile: Ambiguities and Dilemmas. Reproductive Health Matters, Volume 15, Issue 30, Pages 202-210 Maira Vargas, Gloria Andrea. (2008) Aborto en Chile. Aportes al debate desde la perspectiva de las mujeres. En: Revista Mujer Salud. Nº 2-3. 2008): pp.70-72. Maira, G., Santana, P., Molina, S., (2008), Violencia Sexual y Aborto. Conexiones Necesarias. Santiago, Chile. Red Chilena Contra la Violencia Doméstica y Sexual. Corporación Humanas, Fundación Ford. Méndez, Roberto (2008) Aborto: motivaciones y frenos. Estudio Adimark GFK, BBDO y Chile Unido.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

Ficha 1 Casas, Lidia; Núñez, Nuria; Zavala, Ximena. Aborto. Argumentos para una discusión necesaria Instituto de la Mujer. 1998 Santiago, Chile. Aborto y Derechos Humanos. Análisis Mixto: Período de tiempo 1961-1973; 1973-1990 Revisión bibliográfica convenciones y tratados, revisión de prensa, encuestas de opinión DESUC-COPESA, Noviembre 1996; Encuesta de Opinión Pública Fundación Futuro, Septiembre 1998; entrevistas en profundidad y testimonios. El estudio presenta un mapeo de la situación legal actual de aborto en el país. Esto se consigna bajo la categoría de los compromisos y obligaciones del Estado chileno respecto de acuerdos y convenciones internacionales. Así, el estudio nos muestra que: “la mayoría de los ordenamientos jurídicos en el mundo consideran que el aborto no es punible en ciertas circunstancias. La ausencia de una regulación en torno al aborto terapéutico deja a Chile en una situación de abierto conflicto con los compromisos internacionales adquiridos por una parte, y en violación a normas internacionales sobre derechos humanos, por otra.” (Casas, 1998: 5). Así, las autoras sostienen que el aborto es un problema de salud pública y que su actual legislación es ineficaz peligrosa. Esta idea del problema de salud pública se explica en términos de magnitud (De acuerdo a las cifras se deduce que es una práctica masiva), costos (días de tratamiento en los hospitales) y consecuencias ( riesgos vitales para las mujeres que se ven obligadas a recurrir a una práctica ilegal y clandestina). La metodología utilizada, en algunos casos, queda obsoleta para efectos de las conclusiones. Por ejemplo: Una parte del estudio señala “se calcula que en Chile se realizan aproximadamente 160.000 abortos al año, de los cuales sólo un


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes Conclusión principal

porcentaje de ellos llega –por complicaciones- al sistema hospitalario”. (Casas, 1998: 12). Este dato que parece ser de vital importancia para la elaboración de la hipótesis, se sustenta en información extraída del The Alan Guttmacher Institute con datos de 1994. Luego, las encuestas analizadas también sufren de la misma dificultad: A pesar de que éste es un escrito de 1998, la información en la que se basó no se condice con loo que pueden mostrar las encuestas en la actualidad, razón por la cual el estudio pierde sustento y relevancia para éste trabajo. “El aborto en Chile es una práctica corriente y masiva que las mujeres llevan a cabo, a pesar de las condiciones en que tengan que hacerlo y de su legalidad o ilicitud” “La legislación actual, a pesar de lo reducido de su eficiencia, crea una situación delictuosa que afecta con más rigor a las mujeres de condición económicamente precaria. Las obliga a recurrir al aborto clandestino, socialmente injusto e individualmente peligroso” (Casas, 1998: 26)

Ficha 2 FLACSO-Chile. Informe de Encuesta: Representaciones de la sociedad chilena vol. 4. Temas valóricos. FLACSO-Chile, Nueva serie FLACSO. 1998 Santiago, Chile Percepción social frente a temas valóricos. Estudio cuantitativo probabilístico desarrollado mediante la aplicación de encuesta estructurada persona a persona. Muestra probabilística polietápica. En primer lugar se procedió a una selección aleatoria de segmentos muestrales (manzanas) a partir de estratos de comunas y niveles socioeconómicos. Luego se desarrolló una selección aleatoria sistemática de hogares en cada segmento. En cada hogar escogido se realizó un empadronamiento de los hogares y sus integrantes- Finalmente se hizo la selección aleatoria de la persona a entrevistar dentro de cada hogar. Personas de ambos sexos, de 18 o más años, residentes en el Gran Santiago, que comprende las comunas de la Provincia de Santiago, más Puente Alto y San Bernardo. El Informe muestra resultados sobre encuestas realizadas cuyas preguntas dicen relación con temas valóricos. Su realización –para la época- parece ser pionera en preguntas sobre sexualidad, religión, valores sociales y personales en un mismo cuestionario. Un 80% de los hombres encuestados señala estar de acuerdo con que se permita el aborto cuan do la vida de la madre está en peligro. A diferencia de las mujeres cuyo porcentaje de acuerdo para esta pregunta es de un 72.6%. Así, también se observa que el rango etáreo que parece tener mayor concordancia con que se legalice este tipo de aborto son aquellas personas que fluctúan entre los 18 y 24 años, con un 80,6% de aprobación. En relación a la


misma pregunta, y de acuerdo a niveles socioeconómicos, quienes se ubican en un nivel medio están mayoritariamente de acuerdo con que se apruebe este tipo de aborto, con un porcentaje del 79.7%. El porcentaje de aprobación parece ser menor cuando la pregunta ya no se trata de un aborto por problemas de salud de la madre pero, un aborto pues el embarazo fue producto de una violación. En relación a esta segunda categoría se observa que existen más hombres que mujeres de acuerdo con que esta práctica se debe permitir (59,8%). En relación al rango etáreo, las personas de entre 18 y 24 años (60.0%) parecen estar de acuerdo –y casi al mismo nivel- con quienes tienen entre 35 y 54 años (59.9%). Los niveles socioeconómicos medio y alto representan el 61.8% y el 61.5% de acuerdo respectivamente. El nivel de acuerdo de los sectores medio-bajo y bajo es inferior, con un 55.3% y un 54.1% respectivamente. Finalmente, cuando a las personas se les consultó sobre su grado de acuerdo en que se legalice el aborto cuando “el hijo que está por nacer viene con malformaciones”. Aquí, los noveles de acuerdo no superan el 40% para ninguna de las categorías. Sin embargo, cabe destacar que del total de mujeres encuestadas el 35.7% señala estar de acuerdo, mientras que el porcentaje de acuerdo de los hombres es de un 35.6. Ésta categoría es la única en la que las mujeres a parecen como más de acuerdo que los hombres, aunque el porcentaje de acuerdo total sea inferior al de desacuerdo.


Ficha 3 Autor/es Título

Blofield, Merike The politics of moral sin: A study of abortion and divorce in Cathiolic Chile since 1990 Indicaciones Blofield, Merike, (2001), The politics of moral sin: A study of abortion and divorce Bibliográficas in Cathiolic Chile since 1990, Santiago, Nuevar Serie, FLACSO-Chile. Año 2001 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile Disciplina o Ciencias Sociales Disciplinas Principales Tema Aborto y relación con las construcción de la sociedad católica en Chile desde 1990 principal Resumen El trabajo adjudica a la influencia del pensamiento católico de la sociedad Chilena desde 1990, el hecho de que el aborto en el país sea ilegal bajo cualquier tipo de circunstancia. Así, se observa que Chile no se ha regido por la tendencia hacia la liberalización del divorcio y el aborto una vez reestablecida la democracia, como sí se observa en la mayoría de los países de occidente. El artículo pretende hacer una relación entre las dinámicas políticas y dimensiones sociales del aborto y el divorcio, argumentado que la agenda política ha estado dominada por la combinación de un discurso integralista y católico-.liberal relegando el discurso secular a una posición marginal. También se observa que la derecha chilena ha tenido una actitud proactiva en ambos temas mientras que la izquierda ha sido pasiva y poco reactiva frente al aborto y confusa en relación al divorcio. Entonces, la autora se centra en tres factores o variables que tenderían a explicar dicho comportamiento: La influencia de la Iglesia Católica en la política Chilena, la diferencia en el acceso a recursos por parte de los diferentes sectores de la sociedad, y las estrategias que tanto los sectores conservadores como el ala más reformista han asumido para promover sus propios puntos de vista.


Conclusión principal

La autora concluye dos factores que son importantes APRA entender este proceso: la derecha puede influir significativamente sobre la Democracia Cristiana, dicha coalición ya puede comenzar a entablar diálogo para la cooperación con la Concertación. Asunto nunca antes pensado durante la dictadura militar. La “liberalización” de la Democracia Cristiana –gracias a la insipiente cooperación que se abrió con la concertación- pudo haber cambiado su opinión en relación a concepciones morales. Este contexto advierte que el caso del divorcio sí pueda ser considerado dentro de la agenda política y discutido en el parlamento, no así, el debate sobre el aborto pues, los principios morales católicos aún predominan en la cúpula de la democracia cristina (y los partidos de derecha en general) aunque se haya “liberalizado”. Y, la izquierda parece no tener una postura clara respecto del tema.

Ficha 4 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

Fundación Ideas. Segunda Encuesta: Intolerancia y Discriminación. Gobierno de Chile, Fundación Ideas. 2001 Santiago, Chile Encuesta sobre intolerancia y discriminación social. No explicita No explicita Se observa que el 35% de los encuestados (de un universo y muestra desconocidos) están totalmente de acuerdo en que las personas que se realizan abortos y quienes las ayudan deben ser encarceladas. No existe claridad si las personas están a favor de la penalización de ambos sujetos o sólo de uno. El estudio carece de información respecto de la recolección de datos, las fuentes de información y la metodología usada para aplicar la encuesta. Tampoco se da a conocer el universo de personas encuestadas. Si bien el título señala que la encuesta es sobre intolerancia y discriminación, no existe ninguna introducción al tema. Tampoco se conocen sus objetivos y sus principales conclusiones. Al no `presentar la información metodológica detallada, no se puede señalar que el estudio presenta algún aporte o contribución en materia de intolerancia y discriminación. Las categorías para cada pregunta presentan la dificultad de tornarse ambiguas al señalar, en vez de un acuerdo o un desacuerdo certero, un “un poco de acuerdo” o “un poco en desacuerdo”. La presentación del documento también es deficiente. Si bien existe un índice, sus hojas carecen de numeración, lo que hace de la búsqueda de cada capítulo una


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

dificultad. No explicita

Ficha 5 Lagos Lira, Claudia Aborto en Chile Colección Nuevo Periodismo, LOM ediciones 2001 Santiago, Chile Biblioteca FLACSO Periodismo Investigación de carácter periodístico que busca “proporcionar algunos antecedentes para reflexionar sobre le tema del aborto… y dialogar en torno a la educación sexual y a las posibilidades ciertas para una madre en esta sociedad”. Se presentan tres capítulos. El primero de ellos “Legislando de sotana, corbata y uniformes”, el segundo, ¿los hijos que dios mande? Y el tercero “Ni tan iguales”. Presenta en anexo los egresos por aborto según edades de los períodos 19701975; 1981-1989; 1990-1996. Fuente Minsal. Plantea que a nadie le importa el aborto. El debate se entra en el inicio de la vida, en la necesidad de su protección, en la moral y en la maternidad. La polémica de aborto se ha centrado en aquel de carácter terapeutico, sin embargo, n existe polémica puesto que no hay un debate abierto e informado. A su vez señala que en los últimos 30 años no ha habido ni una sola iniciativa masiva, sistemática e integral de educación sexual, este es un vacío que tampoco lleno la Concertación de partidos por la democracia, el único intento fueron las JOCAS. Sino se puede hablar d educación sexual menos se podrá hablar de aborto. Se rechaza la promoción de uso del condón, de los anticonceptivos orales, de los dispositivos intrauterinos, la liberalización de la esterilización. Siempre ha habido y habrá abortos. En todas las culturas y por infinidad de medios, lo que varía es la valoración de las sociedades que tienen al respecto,


¿cómo lo consideran como delito?, ¿cómo método anticonceptivo?, ¿cómo un derecho de la mujer?

Ficha 6 Autor/es Título

Blofield, Merike “Guerra santa: Izquierda y Derecha frente a los temas valóricos en el Chile democrático” Indicaciones Blofield, Merike, (2003), Guerra santa: Izquierda y Derecha frente a los temas Bibliográficas valóricos en el Chile democrático, en Promesas de cambio. Izquierda y derecha en el Chile contemporáneo, Santiago, Editorial Universitaria. Año 2003 Ciudad y País Santiago, Chile. Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile. Disciplina o Ensayos Ciencias Sociales. Disciplinas Principales Tema Esfera política y temas valóricos. principal Resumen El trabajo considera las dimensiones sociales del divorcio y del aborto en Chile, observando cómo éstos han sido tratados tanto por la Izquierda, Centro y Derecha luego del retorno a la democracia en 1989. Este trabajo se divide en 3 partes: 1) La autora presenta el contexto social de la problemática, en donde se consideran tanto las dimensiones sociales como la opinión pública. En este punto se observa cómo la Iglesia Católica ocupa un papel central frente a lo que “se dice”. Así, señala la autora: “esta percepción ha afectado a otros países católicos, pero lo que distingue la continuidad del poder de la Iglesia Católica y la manifestación política de su doctrina son las alianzas políticas y sociales desarrolladas en Chile” (Blofield, 2003: 159). 2) Se dan a conocer tres grandes visiones predominantes en la elite chilena y que intentan responder y dar solución a los temas valóricos en discusión. Dichas divisiones corresponden a: católicos integristas, (la guía moral debe derivarse exclusivamente de la interpretación autorizada de la doctrina católica), católicos


Conclusión principal

liberales (concuerdan con el mensaje general de la doctrina católica pero no con su extensión y cómo debería implementarse), cosmovisión secular (quienes abogan por la libertad individual y la realidad social). 3) En este apartado al autora describe las estrategias de la izquierda, centro y derecha de la política chilena para enfrentar los temas de divorcio y aborto desde finales de la década de los ’80, donde finalmente concluye: “¿Quién obtiene ganancias políticas (fuera de la iglesia católica) de este conservador balance de poder? La respuesta es simple: la derecha política. Los temas del divorcio y aborto dividen a la concertación, tanto dentro del PDC como entre el PDC y la izquierda concertacionista. Fomentar las divisiones vía el cuestionamiento de las bases morales de la izquierda y el centro le favorece a la derecha, dado que fuerza a los partidos de la concertación a dividirse políticamente en estos temas y, lo más importante, lleva a la iglesia católica a manifestar su posición pro status quo, haciendo que el tema se estructure en torno a los postulados que la derecha quiere”. (Blofield, 2003: 183). “La principal conclusión de este trabajo es que en el caso chileno se da una reversión en las tradicionales estrategias y roles de derecha e izquierda que han sido predominantes en otros países de occidente; es decir, en Chile la derecha se ha convertido en la protagonista en la promoción de una agenda moral fundamentalista, mientras que la izquierda –lejos de asumir las posturas preactivas de sus similares en otros países- ha mostrado una posición débil y reactiva, permitiendo así mantener un muy prohibitivo status quo en materia de divorcio y aborto” (Blofield, 2003: 153-154).


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Ficha 7 Foro Red de Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos-Chile, Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe (RSMLAC) Atención Humanizada del Aborto Seguro en Chile. El Monitoreo como práctica ciudadana de las mujeres. Monitoreo de Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo, El Cairo, 1994. RSMLAC 2003 Santiago, Chile Aborto: situación en cifras, aspectos legales, proyecto de ley, obligación del personal de salud a denunciar País Este monitoreo es una acción de control ciudadano que vigila si la legislación, las políticas públicas, los programas, los servicios y las acciones estatales, en los siete países participantes, dan cumplimiento a los acuerdos y compromisos asumidos por los Estados en la Conferencia de El Cairo. Se priorizo los siguientes ejes temáticos: 1. Violencia sexual contra las niñas, 2. Responsabilidad masculina en sexualidad y reproducción, 3. Participación de las mujeres en instancias de decisión, 4. Acceso de las y los adolescentes y jóvenes a información y servicios de salud sexual y reproductiva, 5. Calidad de la atención de los servicios de salud sexual y reproductiva, 6. Atención humanizada del aborto inseguro, y 7. Prevención del VIH-SIDA y atención a las personas afectadas. Se construyó una matriz de indicadores –cualitativos y cuantitativos– y se recopiló la información disponible para cada uno de ellos, construyéndose una base de datos, llamada “ATENEA”, (www.ateneaproyecto.org.) La aplicación común de los indicadores facilita la comparación de los resultados alcanzados en los países participantes y la observación de los cambios ocurridos a lo largo del tiempo


Principales aportes

(1994-2003), permite darle continuidad agregando información de nuevos años, además de ser una metodología replicable. Los indicadores utilizados en “ATENEA” apuntan a medir el grado de avance, estancamiento e inclusive retroceso en relación a lo acordado en El Cairo. En cada uno los ejes temáticos se consideran las siguientes áreas en que estos avances deberían expresarse: el marco jurídico, la capacidad institucional para implementarlos, los recursos destinados, los resultados de la implementación, su impacto y la transparencia con que el Estado entrega dicha información. De acuerdo a un estudio de los procesos judiciales por delito de aborto realizado en cuatro ciudades chilenas en dos períodos diferentes -1983 a 1984 y 1990 a 1991- es posible caracterizar a las mujeres sobre las cuales recae el peso de la legislación punitiva del aborto. En primer lugar, destaca que el 80% de las denuncias provino de los hospitales públicos a donde las mujeres aquejadas por complicaciones acudieron a solicitar atención y tratamiento. En el período estudiado no se encontró ninguna denuncia iniciada por alguna clínica u hospital privado. Esto constituiría una grave discriminación en contra de las mujeres de escasos recursos ya que son ellas las que deben atenderse en los establecimientos públicos, además de una grave violación al deber de secreto profesional que compete a los profesionales de la salud. Perfil de las mujeres procesadas por aborto: • El 61% de las mujeres procesadas por aborto tenía entre 18 y 29 años. Las mayores de 30 años son el 29% y las menores de 18 años, el 8%. • El 43% de las mujeres tenía pareja (25% casadas, 13% solteras convivientes, 3% separadas convivientes y 2% viudas convivientes) y el 49% no tenía pareja estable (44% solteras, 4% separadas y 1% viudas). Respecto de las demás mujeres, a partir de la información consignada en los expedientes judiciales no se pudo determinar su estado civil ni de convivencia. • El nivel de educación de las mujeres fue difícil de documentar a partir de los limitados datos sobre escolaridad consignados en los expedientes judiciales. En general, la mayoría de las mujeres sometidas a la justicia tiene muy bajo nivel educacional. El 7% de las mujeres era analfabeta y el 21% no terminó la escuela primaria. Otro 21% solo podía “leer y escribir”. El 19% de las mujeres recibió alguna educación secundaria y sólo el 9% terminó la escuela secundaria. • El 61% de las mujeres tenía uno o más hijos al momento de realizarse el aborto. • El 47% de las mujeres trabajaba remuneradamente, de estas el 22% eran trabajadoras de casa particular. El 41% de las mujeres no realiza actividades remuneradas (29% amas de casa y 12% estudiantes). Procedimiento abortivo: • Para abortar, estas mujeres se sometieron a maniobras de alto riesgo. El 61% de las mujeres utilizó la sonda y 8% se sometió a un raspaje. El 8% se introdujo tallos u otros vegetales, el 6% se practicó un lavado y un 5% se introdujo alambres o palillos. El 12% de las mujeres utilizó otros métodos. Los/as proveedores/as: • Con respecto a las y los proveedores o personas que practicaron el aborto, se estableció que el 79% eran mujeres y en su mayoría de tan escasos recursos


Conclusión principal

como quienes procuraban obtener un aborto. Prisión preventiva: Este estudio mostró que la “prisión preventiva” se utiliza frecuentemente para castigar anticipadamente a las mujeres que han abortado y a quienes han colaborado con ella. Esta práctica constituye una violación del derecho al debido proceso y del derecho a la presunción de inocencia. • El 57% de las mujeres que abortó, el 87% de los proveedores y partícipes y el 87% de los cómplices pasó un tiempo considerable privada/o de libertad: las mujeres enjuiciadas por aborto pasaron en promedio 31.3 días en prisión preventiva; las/os proveedores del aborto estuvieron en promedio 84.1 días en prisión preventiva; quienes indujeron a la mujer a abortar, un promedio de 68.5 días y quienes fueron sindicados como cómplices, un promedio de 20.5 días. Defensa judicial: En su gran mayoría, las mujeres procesadas por aborto no tuvieron siquiera acceso a representación legal, violándose su derecho a la defensa legal. • Sólo el 38% de las mujeres tuvo un abogado en alguna etapa del proceso y el 60% de las mujeres no lo tuvo en ninguna etapa del proceso. Fuente: “Encarceladas. Leyes contra el aborto en Chile. Un análisis desde los Derechos Humanos”, Centro Legal para Derechos Reproductivos y Políticas públicas (CRLP), Foro Abierto de Salud y Derechos Reproductivos, 1998. Resulta muy grave que el personal de salud se encuentre legalmente obligado a denunciar a las mujeres que han abortado, no existiendo disposiciones claras que les permitan dar cabal cumplimiento a su obligación de secreto profesional24. A los profesionales de la salud no les compete ejercer un rol enjuiciador de las mujeres y corresponde a la autoridad clarificar este aspecto en resguardo de sus derechos, aun cuando la legislación chilena defina el aborto como un delito. El fundado temor de las mujeres que sufren complicaciones por aborto de ser denunciadas por el personal de salud que las atienda conlleva en muchos casos que retrasen la solicitud de atención, ocasionando el agravamiento de tales complicaciones, lo que compromete seriamente sus derechos. La existencia de esta obligación legal del personal de salud de denunciar a las mujeres que han abortado también ha sido reparada por el Comité de Derechos Humanos y por el Comité CEDAW, recomendándose su modificación y la protección de la confidencialidad de la atención médica para las mujeres. Hasta la fecha no se han adoptado medidas para remediar esta situación, manteniéndose intactas dichas normas jurídicas. Además, el Ministerio de Salud no ha enfrentado esta situación y ni siquiera ha emitido alguna recomendación dirigida al personal de salud en orden a resguardar la confidencialidad de la atención a las mujeres que sufren complicaciones derivadas de abortos, respetando así su derecho a la vida, a la salud y a la privacidad. Por ello, hasta ahora, en la práctica la decisión de denunciar o no a las mujeres que acuden a los hospitales pro ducto de complicaciones derivadas de aborto continúa siendo discrecional para los directivos de cada establecimiento de salud. Los resultados obtenidos en el monitoreo ciudadano muestran que el Estado de Chile, hasta ahora, no ha dado cabal cumplimiento a los compromisos asumidos en la Conferencia de El Cairo en materia de atención humanizada del aborto inseguro. Consideramos que las autoridades deben intensificar sus esfuerzos por


asegurar los derechos humanos de las mujeres, en especial sus derechos sexuales y reproductivos. Para ello SE REQUIERE: • Promover el debate público sobre el aborto y las graves consecuencias del aborto clandestino e inseguro para la salud y la vida de las mujeres. • Dar cumplimiento a las recomendaciones formuladas por el Comité de Derechos Humanos y por el Comité CEDAW en orden a revisar la legislación punitiva sobre aborto, para establecer excepciones a su total prohibición. • Reponer en la legislación el aborto terapéutico que existió hasta 1989 y permitir el aborto en caso de violación y de malformaciones graves del feto. Asegurar, para estos casos, el acceso a servicios de calidad en establecimientos de salud. • Derogar las normas que exigen a los profesionales de la salud denunciar a las mujeres que han abortado, asegurando la confidencialidad de la atención médica (secreto profesional), tal como lo han recomendado el Comité de Derechos Humanos y el Comité CEDAW. • Humanizar la atención de las complicaciones derivadas de abortos clandestinos. Ello implica, al menos, asegurar que las mujeres que acuden a los hospitales por complicaciones de aborto reciban una atención de calidad, acogida comprensiva, asesoría multidisciplinaria que les permita resignificar su experiencia y adoptar medidas preventivas y autoprotectoras, así como información y orientación adecuada sobre métodos anticonceptivos y regulación de la fecundidad. • Capacitar al personal de salud para brindar una atención humanizada y de calidad a las complicaciones derivadas de abortos. • Incorporar la participación de las organizaciones de mujeres en la definición, ejecución y evaluación de políticas, programas y/o servicios de atención al aborto inseguro.


Ficha 8 Lavín de Tezanos, Julio. La aparente colisión entre los así llamados derechos sexuales y reproductivos de la mujer y el derecho a la vida. Indicaciones Lavín de Tezanos, Julio, (2003), La aparente colisión entre los así llamados Bibliográficas derechos sexuales y reproductivos de la mujer y el derecho a la vida, Tesis Para optar al grado de Licenciado en Derecho, Santiago, Pontificia Universidad Católica de Chile Año 2003 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación Biblioteca Derecho y Comunicaciones, Pontificia Universidad Católica de Chile. Disciplina o Ciencias Jurídicas Disciplinas Principales Tema Derechos sexuales y derechos reproductivos. principal Resumen El escrito pretende evidenciar el conocimiento que arroja la ciencia respecto del inicio de la vida humana. Alumbrando así, por naturaleza, los fatídicos métodos abortivos y los pretendidos derechos de la mujer, intencional y “trágicamente” consagrados que cuentan con aquellos métodos para destruir la vida del naciente. Es entonces –como lo señala su autor- un análisis de la dignidad humana que surge del observar quién es el hombre como ente, dignidad que es, a no dudar, el profundo sustento de la intangibilidad de la vida del nasciturus y la raíz de la posibilidad del derecho, que tiene a la vida humana como su principio, su sustento y su fin. Así, se entiende a la vida como un bien prejurídico, que el derecho no tiene más que constatar y defender, y no un valor constitucional ni una concesión estatal, ni un derecho que arranque de algún especial estatuto jurídico previsto por la legislación. La tesis se divide en dos partes principales: Autor/es Título


Conclusión principal

descripción de los derechos sexuales y reproductivos, esto realizando una revisión desde la perspectiva feminista y sostenida por los análisis de la teoría liberal, quienes sustenta la colusión del derecho a la vida a partir de tres autores clave: Judith Jarvis Thompson, Ronald Dworkin y Alfonso Ruiz Miguel. Se remite a señalar que la vida humana tiene tal y como lo señala el liberalismo de Dworkin- un valor intrínseco y que por tanto, la mal llamada “interrupción del embarazo” no debiese existir. “Se presenta como inadmisible la pretendida colisión entre la intangibilidad de la vida del nasciturus y los así llamados “derechos sexuales y reproductivos de la mujer”, toda vez que su punto de choque es nada menos que el empoderamiento para matar que reclaman dichas prerrogativas, y aquel poder, la violación directa del derecho fundante de todo el orden jurídico. Es más, la insólita situación jurídica posmoderna que ha surgido, donde la misma acción de matar es a la vez justa e inicua, crimen y “derecho humano”, nos hace ver inconcebible la sola existencia juridica de una expectativa de tal naturaleza, que exgige la neutralización de las consecuencias propias de los delitos, e imponerse así supraconstitucionalmente a los Estados, conminándolos a renunciar al primer principio ético y jurídico que los rige y forzándolos a amparar, financiar y fomentar la acción más infame que toda nación quisiese evitar: el exterminio de sus inocentes” (Lavín de Tezanos, 2003: 261).


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ficha 9 Herrera, Susana El Aborto Inducido: ¿Víctimas o victimarias? Herrera, Susana, (2004), El Aborto Inducido: ¿Víctimas o victimarias?, Santiago, Catalonia ediciones. 2004 Santiago, Chile Biblioteca Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad de Chile, Santiago, Chile. Filosofía y Ciencias Sociales. Aborto inducido desde una perspectiva de género. Mirada desde la antropología del género, que se afinca en Chile, y “nuestro campo de entendimiento respecto al aborto continúa, esencialmente, prisionero dentro de cierto dominio: el que centra y enclaustra el aborto en el cuerpo de las mujeres, culpándolas y renegándoles la posibilidad de exponer lo vivido perpetuando de esta forma la arbitrariedad cultural de la división de los sexos, como si sólo ellas hubiesen determinado abortar” (Herrera, 2004:24). La autora pretende develar, entre otras cosas, que la actitud de los hombres frente al aborto no es cuestionada, y esto puede deberse a que es entendido como un problema de mujeres y no de género. Entonces, lo que se pretende es comprender cómo se articula socialmente ésta práctica y de que manera sus resultados definen y redefinen esa sociedad dentro de cierta lógica. Este objetivo es para poner en evidencia los mecanismos sociales de sumisión basados en el argumento de la “naturaleza” como justificación de la división de los sexos. El aborto entonces, no es sólo una problemática femenina sino que social. La autora señala que la socialización y el debate son los únicos mecanismos que abren caminos en la


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo

Metodología empleada Fuente de información

búsqueda de estrategias reales para solucionar el tema. La actitud androcéntrica de la sociedad permite explicar el poco interés el poco interés reinante para formular soluciones efectivas a una práctica que anualmente asciende a más de 175 mil abortos en Chile, ya sea despenalizándolo, aportando los conocimientos en materia sexual que les permitan a las personas saber más de cuerpo y sexualidad, o bien, creando conciencia tanto en el varón como en la mujer, de una planificación responsable de los hijos que se desea tener. El aborto debe ser asumido como una problemática de género, donde todos los actores sociales involucrados admitan las competencias que les caben en el hecho. “Este reconocimiento hará posible no sólo sacar esta experiencia del ámbito femenino, sino también buscar soluciones que permitan aminorar las muertes por esta causa, un flagelo que afecta a muchas mujeres en Chile y en el mundo” (Herrera, 2004: 133).

Ficha 10 Schiappacasse Verónica, Vidal Paulina, Casas Lidia, Dides Claudia, Díaz Soledad La Salud y los Derechos Sexuales y Reproductivos en Chile: 1999-2003 En: Hacia una Agenda sobre Sexualidad y Derechos Humanos en Chile. Editores: VALDÉS, T. ; GUAJARDO, G. FLACSO, CLAM y Flora Tristán. 2004 Santiago, Chile Diagnóstico sobre salud sexual y reproductiva y derechos, incluye aborto El objetivo de esta investigación fue realizar un diagnóstico sobre la salud y los derechos sexuales y reproductivos en Chile reuniendo información actualizada que pueda contribuir al diseño de políticas que respondan a las necesidades de la población y a la promoción de los derechos sexuales y reproductivos como derechos humanos. Los resultados describen el contexto chileno, refiriéndose específicamente a las dificultades existentes para reconocer y ejercer los derechos sexuales y reproductivos, así como al contexto epidemiológico de la salud sexual y reproductiva. El análisis de la información se basó en el marco conceptual de salud y derechos sexuales y reproductivos y la perspectiva de género. También se consideró la necesidad de incidir en políticas y programas de salud basados en la evidencia científica y en el concepto de atención integral de salud y calidad de atención. Este diagnóstico se basa en datos epidemiológicos de diversas fuentes como el Ministerio de Salud, el Servicio Nacional de la Mujer, el Ministerio de Planificación y Cooperación, la Comisión Nacional del SIDA, el Instituto Nacional de Estadísticas, el Instituto Nacional de la Juventud, el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo, la Organización Panamericana de la Salud, así como en los resultados de investigaciones desarrolladas en los últimos años en el país. Además se hizo un seguimiento de la prensa escrita (desde Enero de 1999 hasta Julio de 2003).


Principales aportes

Principales dificultades Conclusión principal

El aborto está penalizado en Chile en todos los casos, sin excepción. Hasta 1989, se permitía realizar abortos terapéuticos en los casos en que la mujer tenía riesgo de morir. Esta práctica estaba regulada por el artículo 119 del Código Sanitario, la cual fue derogada a fines del gobierno militar. Pese a que existe la prohibición absoluta del aborto en nuestro país, en la última década han habido dos iniciativas del poder legislativo para aumentar aun más la penalización en los casos de aborto. El número de abortos que se practican en Chile actualmente es desconocido. Las estimaciones del número de abortos clandestinos que se practican anualmente en el país varían entre 159.65030, 200.000, y alrededor de 60.000 abortos por cada 100 mujeres de 15 a 49 años. Los egresos hospitalarios por aborto, en los servicios de salud públicos y privados del país, disminuyeron de 36.528 a 29.546 entre 1990 y 200033. Las tasas de mortalidad por aborto diminuyeron drásticamente después de que se inició el Programa de Planificación Familiar en Chile en la década del sesenta: de 10.7 a 0.5 muertes por cada 10.000 nacidos vivos entre 1960 y 2000. Las mujeres no pueden optar al aborto por causas médicas, aunque su salud y su vida corran peligro o el feto no tenga probabilidades de sobrevivir después del nacimiento por portar alguna patología incompatible con la vida. El aborto por razones médicas ha sido tema de amplio debate público a partir de 2002, a raíz de dos casos de mujeres que solicitaron a través de los medios de comunicación que se les practicara un aborto terapéutico (una de ellas por portar un feto con una patología severa incompatible con la vida, y la otra por tener un embarazo molar que ponía en riesgo su salud y su vida). Cabe destacar que las mujeres que deciden practicarse un aborto, lo hacen por diversas razones, en circunstancias muy penosas y bajo fuertes presiones. Los métodos a los cuales recurren difieren según el estrato socioeconómico al cual pertenecen, existiendo una profunda inequidad a este respecto, ya que las mujeres más pobres son las que recurren a maniobras abortivas de alto riesgo por su bajo costo. No se cuentan con cifras totales de los abortos clandestinos realizados en Chile La disminución de las tasas de egresos hospitalarios y de la mortalidad por aborto, podrían explicarse por una reducción en el número de abortos que se practican actualmente, pero no existe información acerca de este hecho. También podría deberse a que los procedimientos que se están realizando para practicar los abortos son más seguros, como por ejemplo, incluyen el uso de antibióticos profilácticos y procedimientos asépticos. Pese a que el actual gobierno (se refiere al de R. Lagos) ha declarado en reiteradas ocasiones que el tema del aborto no será incluido en su agenda política, un grupo de parlamentarios de algunos partidos de gobierno y uno de oposición, presentaron un proyecto de ley para reestablecer el artículo 119 del Código Sanitario en enero de 2003. Existen servicios de salud que no brindan un trato humanizado a las mujeres que se practican un aborto, y algunos las denuncian, desconociendo el derecho de toda persona a la confidencialidad. Las mujeres denunciadas que son procesadas por aborto son, en su totalidad, de escasos recursos.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

Ficha 11 Salminen, Emilia “El derecho al aborto en Chile. La intervención del Estado y la Iglesia Católica en asuntos de familia y género”. Universidad de Estocolmo 2007 Estocolmo, Suecia. Aborto y Reproducción. Análisis cuantitativo de fuentes secundarias, tales como libros, artículos, informes y fuentes electrónicas publicadas en inglés, sueco y español. Entrevistas en profundidad a “gente adulta y joven” en Chile Fuentes secundarias, tales como libros, artículos, informes y fuentes electrónicas publicadas en inglés, sueco y español. Revisión bibliográfica relacionada con Teoría de Género y Teoría Feminista. La tesis contribuye a otorgar conocimiento sobre por qué la Iglesia Católica y el Estado han tenido y tienen tanto poder principalmente sobre los asuntos de reproducción y aborto en Chile. Se observa que la intervención del Estado y de la Iglesia ha sido muy decisiva respecto a los asuntos de reproducción y aborto en Chile. Si bien el estudio responde a una investigación cualitativa, no contempla cruce de variables para explicar cómo, el fenómeno de la Iglesia Católica ha calado tan profundo en las ideas del Estado. De este modo, a través de una revisión bibliográfica, se asume que existe y que sus rasgos, no han cambiado a lo largo del tiempo. Por ejemplo: la autora concluye que “el problema con los movimientos de las mujeres en Chile, fundamentalmente se debe a que pocas veces han sido consideradas por los partidos políticos” (Salminen, 2007: 37). Este argumento adquiere un carácter meramente normativo en la medida en que no existe


Conclusión principal

respaldo empírico de dicha afirmación. Así, la tesis pierde peso específico. Luego, el estudio presenta problemas de traducción que hacen que la sustancia de las ideas se desvanezca. Por ejemplo, el resumen del escrito establece “también se investiga la doctrina de la Iglesia Católica y la posición de los Partidos Políticos sobre el tema del aborto y la reproducción. Como el aborto debería ser un derecho humano de cada mujer” (Salminen, 2007: 2). Afirmaciones que quedan expuestas a una posible confusión del lector, de manera que, de entrada, no se esclarece de manera idónea lo que se quiere decir. En el estudio se explicó que existe discriminación entre las clases más desposeídas de la sociedad chilena por sobre las más acomodadas, tratándose de derechos humanos y el aborto. La condición de discriminación hacia las mujeres se observa desde el Código Civil de 1855, en donde se definió el rol de la mujer completamente subordinado al hombre, y que la diferencia o desigualdad entre ellos es algo natural. Ésta es la visión que algunas teóricas feministas exponen e intenta romper. Este fenómeno explica por qué el control sobre los temas que atañan a las mujeres son influenciados por las opiniones de una sociedad patriarcal en donde la Iglesia Católica y el Estado ejercen control. Así, se sostiene la tesis de cómo el aborto puede seguir siendo considerado ilegal bajo cualquier circunstancia. Los puntos álgidos en la libertad de las mujeres como ciudadanas provienen directamente desde el Estado y la imposibilidad que tiene ese organismo de legislar en función de una mejora –por ejemplo- de los derechos de salud sexual y reproductiva que atañan a la población femenina. Así, señala la autora: “se entiende que de todos modos sería difícil para Bachelet legislar el aborto, y ha dicho que no va a tocar el tema. Pero ya tiene a la Iglesia en contra por el asunto de “la píldora” y en este caso si de verdad quiere cambiar la situación de las mujeres debería oponerse o por lo menos tocar el tema del aborto y ponerlo en la agenda pública chilena” (Salminen, 2007: 40).


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ficha 12 Strid, Johana De eso no se habla. La situación del aborto en Chile Strid, Johanna, (2007), De eso no se habla. La situación del aborto en Chile, Estocolmo, Universidad de Estocolmo. 2007 Estocolmo, Suecia. Biblioteca FLACSO-Chile. Ciencias Jurídicas Situación legal del aborto en chile. El artículo realiza un bosquejo de la situación legal del aborto en Chile, señalando que dicha práctica está legalizada por un crimen por el Código Penal, donde se prohíbe la interrupción voluntaria del embarazo en cualquier situación, como la existencia de los servicios públicos gratuitos para su ejecución en forma segura. Su penalización produce un impacto donde se observan problemas de índole social y político. No obstante, el aborto sigue siendo una práctica para muchas mujeres, así, al no haber garantías estatales, termina transformándose en un peligro para quien incurra en ella y, un problema de salud pública para le Estado. Pese a la demanda por su despenalización, el aborto como debate es un tema limitado y todavía no forma parte de la agenda política de ningún gobierno. El artículo señala que, cuando las leyes en Chile prohíben y castigan la práctica del aborto, transformando todo aborto inducido en clandestino, esto deriva – necesariamente- en una práctica insegura. Así, se expone a las mujeres, especialmente a las de escaso recursos económicos, a graves riesgos de salud pública, ya que ellas, en general, no pueden acceder a servicios de aborto de buena calidad. Por ello, la cuestión del aborto en Chile es un tema de justicia


Conclusión principal

social, ya que las posibilidades de recibir servicios de abortos realizados por profesionales capacitados y en buenas condiciones higiénicas depende de los recursos que posea la mujer. “el aborto y la salud reproductiva de la mujer, están directamente relacionados con el cuerpo de la mujer y por eso debe ser considerado como una de las áreas más importante en la lucha para alcanzar la igualdad entre los sexos. En ese sentido, la legalización del aborto es una de las garantías para el ejercicio de la democracia y de la justicia social en Chile, de modo que una de las mayores responsabilidades de la sociedad civil es exigir un debate plural respecto del tema del aborto” (Strid, 2007: 30).

Ficha 13 Acevedo, Claudia Opiniones y valoraciones de jóvenes universitarias sobre sexualidad, maternidad y aborto. Estudio cualitativo desde los derechos sexuales y reproductivos y el enfoque de género Editorial Universidad de Chile, Facultad de Ciencias Sociales, Departamento de Sociología. Memoria para optar al título de Socióloga. Año 2007 Ciudad y País Santiago, Chile Tema Percepción de la juventud sobre sexualidad, maternidad y aborto, en el marco de principal los derechos sexuales y reproductivos en Chile. Metodología Investigación realizada mediante la técnica cualitativa del Focus-Group. A partir de empleada los análisis de contendido se fueron desglosando los principales tópicos de acuerdo a los objetivos planteados que corresponden a: opiniones y aspectos normativos y valorativos que influyen en la construcción de discursos y conocimiento con respecto a la sexualidad, el embarazo, los métodos de prevención, la maternidad y el aborto. Fuente de Focus Group, Entrevistas en profundidad, Revisión bibliográfica. información Principales El estudio muestra como supuestos sobre la percepción de los derechos sexuales y aportes reproductivos en personas con altos niveles de escolaridad y educación superior pueden estar errados. Es decir, que a pesar de que los jóvenes universitarios entrevistados durante la investigación, cuenten con un alto nivel de educación formal, no existe una relación directa con respecto a alto nivel de conocimiento con respecto a métodos de prevención del embarazo, de ITS y VIH-SIDA, ni tampoco materias relacionadas con Aborto inducido en Chile. La relevancia del estudio radica en que mediante éste se puede contribuir a definir y mejorar estrategias que fomenten el debate sobre temas de relacionados con salud sexual y reproductiva. Autor/es Título


Principales dificultades Conclusión principal

Producto de la pobreza de los discursos del universo de individuos entrevistados, se produjo una falta de debate con respecto a los temas planteados. No existen diferencias significativas en relación a la edad o lugar de residencia de las entrevistadas. Sin embargo, cabe tener en consideración que dentro del debate sobre el inicio de la vida sexual, se observan algunas diferencias en relación a las opiniones sobre sexualidad, maternidad y aborto; sobre este último tema, el no haber comenzado una actividad sexual, distancia las opiniones del universo de entrevistados aún más y por tanto, estas se sitúan en el ala más conservadora de los discursos. En general, el estudio concluye que, producto de la pobreza de los discursos, se produjo una falta de debate con respecto a los temas planteados. La conclusiones de este estudio entonces, pueden ser divididas en cuatro grandes ejes: 1) Sexualidad: Existe una directa relación con la idea de las relaciones sexuales, y éstas a la vez vinculadas al amor y lo emocional-afectivo, por lo que éstos últimos son necesarios para el sexo. También se recalca la importancia de separar sexualidad y reproducción; según estudios, dicha situación ha estado mucho más presente desde la masificación de la anticoncepción. 2) Embarazo y métodos de Prevención (ITS y VIH-SIDA): Transversal en los discursos se encuentra el miedo extremo con respecto a las relaciones sexuales y la posible falla de los M.A.C. que conlleve a un embarazo no deseado, evidenciando una deficiente educación sexual que no se imparte de manera eficaz y eficiente desde la etapa escolar y que se ha quedado en evaluaciones más que en políticas concretas. 3) Maternidad: Aquí se evidencia la tensión tradicional/moderno que se traduce en contradicciones. Por un lado, reivindican el derecho a decidir de las mujeres sobre sus cuerpos y sus vidas y de que es una decisión tener o no hijos; pero por otro lado, mantienen el “dispositivo cultural” del ser mujer = ser madres. 4) Aborto: “en ningún caso –a pesar de que las entrevistadas discutieron sobre la importancia de su rol en materia de políticas públicas en educación, legislación, etc.- se planteó con responsabilidad ética-política del Estado el hacerse cargo de generar las condiciones para que el aborto sea realizado en las mejores condiciones de respeto a la salud y autonomía de las mujeres, y de garantizar el real respeto por los Derechos Sexuales y Reproductivos en general, como lo plantea León Olivé acerca de la despenalización del aborto en México” (Acevedo, 2007: 99).


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Población objetivo

Metodología empleada

Ficha 14 Álvarez, Gerardo Anticonceptivo de Emergencia, Aborto y Otras Píldoras: El contexto social de la argumentación. RLA, Revista de Lingüística Teórica y Aplicada, 45 (1), I Sem. 2007, pp. 45-66 2007 Concepción, Chile En este artículo, el autor expone los diferentes enfoques relativos a salud y reproducción, específicamente en lo que respecta a la prescripción de contraceptivos orales de emergencia (“la píldora del día después”), tanto en Chile como en Canadá. Se desarrolla un análisis de las posturas sociales e ideológicas de los sujetos de la argumentación, el cual se divide en tres campos: religioso, científico y político. Como conclusión se plantea que los argumentos no deben examinarse sólo respecto de su estructura lógica, sin principalmente en función de fundamentos sociales e ideológicos. Examinar las evidencias textuales que permiten un estudio detallado de las argumentaciones sobre el tema mencionado, y subrayar la necesidad de examinarlas en el marco de sus condiciones sociales de producción. El estudio de los textos canadienses sobre este tema permitirá poner en evidencia la diferencia entre la situación de Chile y la que existe en países desarrollados. Este examen, parece importante, no sólo para los estudios del discurso y la argumentación, sino para los estudios interculturales, ya que la discusión en Chile también se presenta, con diversos matices, en otros países de América Latina. Para volver al examen de los textos que emanan del debate en Chile sobre la entrega al público de la PDD trataremos ahora de examinar las condiciones sociales de producción de estos discursos. Y proponemos para ello las siguientes afirmaciones de base: -Toda argumentación pública se da en un universo discursivo que está en gran medida dominado, circunscrito por determinado campo de fuerzas sociales,


políticas e ideológicas, campo en el cual los diversos actores (agentes del discurso) están dotados de determinado poder. El estudio de las argumentaciones públicas no puede entonces reducirse a un análisis puramente lógico, a una puesta en relieve de la articulación mecánica entre argumentos, premisas, conclusiones, etc. sino que debe integrarse en la matriz teórica general del Análisis del Discurso (en nuestro caso, basado en la teoría de la enunciación). Lo que implica insertar este estudio en su dimensión social, con sus protagonistas, determinados en gran medida por los discursos dominantes y por las relaciones de poder (poder material, poder simbólico) que se dan en un contexto sociohistórico determinado. Lo que implica insertar este estudio en su dimensión social, con sus protagonistas, determinados en gran medida por los discursos dominantes y por las relaciones de poder (poder material, poder simbólico) que se dan en un contexto socio-histórico determinado. Lo que implica subrayar el carácter discursivo de todos lo ingredientes de las argumentación que, como todo acto de lenguaje, opera en el “orden del discurso” y no en el “orden de las cosas”. Fuente de Fuentes secundarias- archivos de prensa principales periódicos informativos de información Chile, Argentina -Boletines de información institucionales canadienses y chilenos -afiches publicitarios Principales Análisis comparativo entre países. aportes Conclusión Para oponerse, entonces a esta concepción dominante en materia de salud principal reproductiva, habrá que difundir mayor información sobre lo que ocurre en el mundo habrá que difundir cada vez más los argumentos racionales, habrá que exponer una y otra vez los avances científicos. Pero eso no es suficiente. Será necesario además dotarse de medios técnicos y desarrollar estrategias que permitan ocupar el espacio discursivo. Será necesario para contrarrestar el poder mediático que detentan los sectores conservadores de la sociedad. Parece ser que en chile, incluso los miembros de la llamada clase política están retrasados respecto a lo que piensan el conjunto de los ciudadanos, como lo revelan las diferentes encuestas. Hay que lograr que el discurso ciudadano se haga sentir con más potencia en el espacio público del país.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada

Ficha 15 Humanas. Centro regional de Derechos Humanos y Justicia de Género. Encuesta Mujer y Política 2007 Humanas. Centro regional de Derechos Humanos y Justicia de Género. 2007 Santiago, Chile Contingencia social y percepción de las mujeres.

Universo de 1135 mujeres mayores de 18 años, inscritas en los registros electorales, error muestral de +/-3,2% considerando un nivel de confianza de 95%. Diseño muestral replicado. Estrictamente probabilístico, sin reemplazos Fuente de Universo de 1135 mujeres mayores de 18 años, inscritas en los registros información electorales. Principales El estudio observa la percepción de las muejres en: aportes 1) Política: cuando a las encuestadas se les pregunta sobre su interés en la política, un 37% de ellas señala estar desinteresada. A diferencia de un 36% que corresponde a la suma de las variables “muy interesado” e “interesada”. Ello se observa, en que el interés en política se ha incrementado en la población femenina durante los dos últimos años del estudio. De las mismas encuestadas, el 34% expresó que otorgaría su voto a Sebastián Piñera en una futura elección. 2) Las mujeres además, tienen un 39% de nivel de aprobación a la gestión de la presidenta Michelle Bachelet, y se observa, con un 70% que la autoridad de las mujeres no es representada porque la costumbre es que los hombres decidan. 3) Luego, se observa cómo las acciones a implementar para promover la igualdad entre hombres y mujeres son crear medidas temporales para promover la integración y dar el mismo trato a hombres que a mujeres.


Conclusión principal

4) En cuanto a la conciencia de género, el 86% de las encuestadas cree que las mujeres son discriminadas por la sociedad. Sólo las supera el 93% de discriminación sufrido por la población homosexual. Este porcentaje aumentó respecto del año 2006 donde alcanzaba un 81%. Según la encuesta, el mayor trato discriminatorio por parte de las mujeres lo sufren en el trabajo y la razón es porque aún predomina la concepción de la supremacía masculina. 5) Por último, de acuerdo a la vida pública y privada, las mujeres piensan que ser económicamente independientes es –en la actualidad- más importante que tener hijos y dedicarse prioritariamente a la familia. De acuerdo con los derechos sexuales y reproductivos, un 79% de las encuestadas nos dice que es válido que las mujeres decidan no tener hijos e hijas. Así, un 76% de las encuestadas señala estar de acuerdo con el aborto cuando corre peligro la vida de la madre, un 75% cuando es producto de una violación y un 72% cuando el feto viene con una malformación grave. El resto de las razones no son acuerdo generalizado. Finalmente, el nivel de urgencia para reponer el aborto terapéutico es de un 52% de aprobación de las encuestadas. • Las mujeres se interesan en política y demandan mayor profundización democrática. • Mujeres mantienen mayores niveles de apoyo a la presidenta que los hombres. • El cuestionamiento al liderazgo y autoridad de la presidenta por parte de la clase política, es una muestra de la resistencia al ejercicio de poder por parte de las mujeres • Principales logros de la presidenta en la agenda de género: Píldora del día después y gabinete paritario. • Se aspira a que hombres y mujeres promuevan los derechos de las mujeres, conjugar trato igualitario y medidas afirmativas. • Dificultad para articular vida productiva y reproductiva lo que se evidencia en la percepción de discriminación laboral. Paradoja públicoprivado: los hombres no se hacen co-responsables de tareas domésticas y familiares. (Humanas, 2007).


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo

Metodología empleada

Ficha 16 Dides, C.; Márquez, A, Guajardo, A.; Casas, L. Chile Panorama de Sexualidad y Derechos Humanos Centro latinoamericana de Sexualidad y Derechos Humanos. Instituto de Medicina Social, Universidad del Estado de Rio de Janeiro. Encargado a FLACSOChile 2007 Impreso en Santiago de Chile Sexualidad y derechos sexuales y reproductivos Este trabajo considera los derechos sexuales y reproductivos como derechos y libertades fundamentales que corresponden a todas las personas, sin discriminación,y que permiten adoptar libremente, sin ningún tipo de coacción o violencia, una amplia gama de decisiones sobre sexualidad y reproducción. Esto implica contar con información y acceso a los servicios y medios que se requieren para ejercer estas decisiones. Estos derechos son parte integrante de los derechos humanos, los que se entienden como universales, indivisibles y dinámicos constituyendo una potencial herramienta para promover la justicia social y la dignidad de las personas. Los Derechos Humanos responden al desarrollo de las sociedades contemporáneas, al reconocimiento que los Estados tienen de los derechos fundamentales de las personas y a la comunidad internacional que tiene la responsabilidad de asentar una cultura de respeto y promoción de ellos. La metodología utilizada para la recolección de la información incluyó la búsqueda bibliográfica, entrevistas a actores sociales vinculados a las temáticas estudiadas, revisión de leyes, reglamentos y normas en sitios web, principalmente el de la Biblioteca del Congreso Nacional de Chile (http://www. bcn.cl), búsqueda de diagnósticos y encuestas de opinión pública según los temas


indicados anteriormente. También se realizó una búsqueda de jurisprudencia en los casos que existiera. El texto que a continuación se presenta está estructurado en dos capítulos. El primero corresponde a un marco general del Chile actual: transformaciones culturales, datos sociodemográficos, cifras macroeconómicas, estructura del aparato político y administrativo y antecedentes generales de la realidad social chilena. El segundo capítulo da cuenta del panorama de los Derechos Sexuales y Reproductivos en Chile. Para la comprensión de ello se incorporaron distintos apartados temáticos a saber: Diversidad Sexual; Comercio Sexual, Explotación Sexual y Comercio Infantil; Violencia de Género; Violencia Intrafamiliar; Violencia Sexual; Acoso Sexual; Femicidio y Otras manifestaciones de violencia de género: el caso de las mujeres inmigrantes; Sexualidad de los/las adolescentes; Aborto; Regulación de la fertilidad: métodos anticonceptivos, esterilización voluntaria, anticoncepción de emergencia. Fuente de Recolección de la información incluyó la búsqueda bibliográfica, entrevistas a información actores sociales vinculados a las temáticas estudiadas, revisión de leyes, reglamentos y normas en sitios web, principalmente el de la Biblioteca del Congreso Nacional de Chile (http://www. bcn.cl ), Principales “La práctica del aborto y sus complicaciones implican un costo económico para el aportes sistema de salud, aunque no se conoce su magnitud con exactitud. Las investigaciones realizadas en la década del sesenta, mostraron que el tratamiento de las complicaciones del aborto clandestino agotaba los recursos económicos y de sangre, siendo este uno de los factores que determinó el inicio del programa de planificación familiar en el país. Más recientemente, otro estudio encontró que las mujeres que acuden a los servicios de salud por complicaciones derivadas del aborto requieren entre 2.6 y 5 días de hospitalización y que el costo económico nacional para el tratamiento de estas complicaciones es de 15 millones de dólares al año”. Como se señala en el Monitoreo del Foro de Salud y Derechos Sexuales y reproductivos, si bien en los últimos años han disminuido notoriamente las muertes maternas y las muertes por aborto, en el 2000, las complicaciones derivadas del aborto clandestino causaron la cuarta parte de las muertes maternas, ubicando al aborto como la primera causa de mortalidad materna en Chile. Los debates en los medios de comunicación sobre aborto tienen varias vertientes, aquellos que se relacionan con otros temas del ámbito de la salud sexual y reproductiva, educación sexual y en particular al que hemos asistido durante los últimos 5 años sobre la anticoncepción de emergencia (EL aborto terapéutico también ha sido tema de amplio debate público a partir de 2002, a raíz de dos casos de mujeres que solicitaron a través de los medios de comunicación que se les practicara un aborto terapéutico (una de ellas por portar un feto con una patología severa incompatible con la vida, y la otra por tener un embarazo molar que ponía en riesgo su salud y su vida). Cabe señalar que según cifras del Ministerio Público en el año 2003 de un total de 69.960 causas ingresadas sólo 29 corresponden a aborto, es decir 29 imputadas, de las cuales 19 son mujeres, 2 son hombres y 8 sin información. Esta información corresponde a 6 regiones del país donde se estaba


Conclusión principal

implementando la Reforma Procesal Penal. En el capítulo del Código Penal (vigente desde 1874, el cual ha tenido diversas modificaciones la más sustancial dice relación con los delitos sexuales en 1998, entre otras) ubica al aborto denominado “Crímenes y simples delitos contra el orden de las familias y contra la moralidad pública” y la atenuante de aborto por honor, indican que el propósito de este castigo ha sido asegurar el cumplimiento de las normas morales y las restricciones que socialmente se han impuesto al comportamiento sexual de las mujeres. Las penas para las abortantes oscilan entre 3 años y 1 día a 5 años. Si se acoge la figura honoris causa (“sí lo hiciere para ocultar su deshonra”) la pena se reduce a 541 días a tres años y también penas de 541 días a 3 años a quienes realicen el aborto, agravándose si se trata de profesionales de la salud (Código Penal, artículos 342 a 345). El aborto está regulado en el Código Penal, no obstante, tiene relación con otras normas legales, especialmente la Constitución de 1980. En septiembre de 1989, la Junta Militar aprobó la derogación del aborto terapéutico sin consulta ciudadana. Éste tuvo vigencia entre 1931 y 1989, artículo 119 Código Sanitario, que permitía efectuar el aborto en los casos en que la vida de la mujer embarazada estuviera en peligro, si contaba con la aprobación de dos médicos. Las distintas situaciones que se han vivido en relación a los abortos, fueronobjeto de reparos por órganos de Naciones Unidas cuya misión es fiscalizar el cumplimiento del Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos y la Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer. Respecto a la obligación del personal de salud de denunciar a las mujeres que abortan, no existen disposiciones claras que les permitan dar cabal cumplimiento a su obligación de secreto profesional.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ficha 17 Shepard, Bonnie; Casas, Lidia. Abortion Policies and Practices in Chile: Ambiguities and Dilemas. Reproductive Health Matters 2007; 15(30):202-210 2007 Santiago, Chile www.rhmjournal.org.uk Jurídico Necesidad de promover un cambio en el marco legal vigente respecto al aborto de manera de proteger tanto la salud de las mujeres como la práctica médica. Desde la postura cultural y política dominante y el marco legal vigente sobre el aborto en Chile, las autoras abordan las dos “lagunas” tanto en el ámbito jurídico como clínico que esta legislación promueve, dando paso a la práctica del aborto terapéutico en condiciones poco favorables. Así, por un lado, inducen a medidas discrecionales de prácticas que arriesgan la vida de las mujeres prolongando los embarazos para ampararse bajo la figura legal de la “interrupción del embarazo” a partir de las 22 semanas de gestación o bien, por otro, los médicos se ven forzados a definir situaciones ostensiblemente complejas desde el plano clínico sin una legislación que resguarde su quehacer sino que mas bien abandona al dilema. Por otra parte, la iglesia permite en situaciones límites la práctica del aborto indirecto la que emana del derecho canónico y a la cual suscriben muchos médicos con dicha tendencia moral y religiosa. La figura del aborto indirecto, como única forma de aborto aprobada por la iglesia finalmente crea un clima de ambigüedad y de negación a la necesidad de generar protocolos de intervención amparados bajo una legislación que inequívocamente


protege tanto la salud de las mujeres como a los médicos. Por otra parte, no se visualiza posibilidad de revertir esta tendencia en lo político, ya que incluso, con el emblemático de la píldora del día después, el gobierno de Bachelet sufrió las consecuencias que actores de sus propias filas criticaran fuertemente dicha medida, lo que da cuenta de un clima poco favorable para producir un cambio en el marco legal actual. Para terminar el artículo concluye que todas las evidencias ponen de manifiesto que es la acción política que las comunidades médicas logren articular la que finalmente puede convocar a los líderes políticos a asumir los riesgos que conlleva la liberalización de la ley en este tema.

Ficha 18 Autor/es Maira, Gloria Título Aborto en Chile. Aportes al debate desde la perspectiva de las mujeres. Indicaciones Aborto en Chile. Aportes al debate desde la perspectiva de las mujeres, Santiago Bibliográficas 2008, Maira, Gloria Revista Mujer Salud, vol 2, Aborto libre y seguro. Una exigencia para las democracias. Año 2008 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile Disciplina o Derechos sexuales y reproductivos Disciplinas Principales Tema Aborto y salud pública. principal Resumen El artículo señala que el aborto y la calificación de su práctica en las sociedades, permitida o proscrita, ha variado de acuerdo con los intereses y necesidades de los centros de poder estatales y de gobierno. Así, el aborto ha sido una práctica permitida cuando ha convenido; y también una práctica prohibida y perseguida cuando se ha necesitado. Según la autora, en Chile, aunque pretendemos estar a las puertas del desarrollo, vamos a contravía del llamado progreso y del desarrollo humano. Señala que fuimos país pionero en materia de planificación familiar y de avance científico en salud reproductiva. Hasta 1989 hubo aborto terapéutico sin embargo, el gobierno militar arrebató dicho derecho a la población. Desde es entonces, la realidad del aborto en Chile habla de una inequidad mil veces enunciada pero nunca abordada: quienes tienen recursos pueden interrumpir sin riesgos un embarazo no deseado. Quienes no los tienen, deben someterse a procesos clandestinos e inseguros que ponen en riesgo su vida.


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

“La única manera de avanzar en esta perspectiva es abrir el debate en el marco de los principios de un Estado laico, que garantiza y amplía los derechos de las personas, desculpabiliza las razones que tienen las mujeres para abortar y les garantiza la posibilidad de decidir y optar ante un embarazo no deseado, y hacerlo en forma segura, sin riesgos y en un marco de legalidad” (Maira, 2008: 72).

Ficha 19 Maira Vargas, Gloria; Santana Nazarit, Paula; Molina Sáez, Siomara Violencia Sexual y Aborto: Conexiones Necesarias. Red Chilena contra la Violencia Doméstica y Sexual 2008 Santiago, Valparaíso y Valdivia, Chile Investigación inspirada desde la teoría Feminista y sus contribuciones respecto al fenómeno del aborto y de la sexualidad en tanto elementos esenciales para comprender el ejercicio del poder en una cultura organizada en una lógica patriarcal que legitima la violencia contra las mujeres. De esta forma el libro contribuye directamente a la visibilización de las dificultades de las mujeres en relación a la oferta actual para realizarse un aborto seguro, dada la actual institucionalidad y en la perspectiva de la violencia sexual –producto de la desigualdad de poder entre hombres y mujeres que conlleva control y dominio masculino sobre el cuerpo y la vida de las mujeres- y el embarazo no deseado –que aparece también como una forma de violencia contra las mujeres por parte del Estado Chileno al violar la libertad y la autonomía de las mujeres ya que condiciona o al aborto inseguro o a continuar obligadamente con dicho embarazo. La Investigación indaga, a su vez, en la cultura institucional del sector salud en distintas ciudades del país, tanto desde una mirada histórica (documental) como desde la opinión y actitudes que exhiben algunos profesionales de la salud sexual y reproductiva en relación al aborto terapéutico, en tanto actores centrales en la problemática en cuestión. El objetivo fue recoger la experiencia y percepciones de quienes han estado vinculados (as) a la formación de políticas pública del sector salud y la atención antes y después de 1989. Finalmente, el estudio recoge la experiencia de algunas mujeres víctimas de violencia sexual y la experiencia de una mujer que vivió la gestación a término de


un feto inviable, ambas circunstancias en las cuales –pese a su condición de traumáticas para la vida de estas mujeres- se deniega el acceso a un aborto legal y seguro. Población -Instituciones Públicas que atienden violencia sexual: personal de las Salas de objetivo Primera acogida a Víctimas de Violencia Sexual y funcionarias de los Centros de la Mujer del SERNAM. -Profesionales de la salud de las ciudades de Santiago, Valparaíso y Valdivia. -Cuatro mujeres, tres de ellas víctimas de violencia sexual y una cuarta que tuvo que enfrentar irrestrictamente el término de un embarazo de un feto inviable. Metodología Investigación de Carácter Cualitativo, consistente en entrevistas semiestructuradas empleada y entrevistas biográficas de mujeres. Investigación Documental. Fuente de Fuentes primarias: Entrevistas semiestructuradas a médicos/as, matronas, información psicólogas, asistentes sociales. Fuentes secundarias: Código Sanitario de la República de Chile publicado en el Diario oficial de 29 de mayo de 1931; textos Ministerio de salud; textos Servicio Nacional de la Mujer; Anuario Judicial, 2005, Instituto de estadísticas; dossiers y artículos de prensa; Principales Contribuir a visibilizar las conexiones entre las distintas violencias que viven las aportes mujeres como formas extremas de discriminación y negación de sus derechos, su autonomía y su libertad. Para ello conecta el tema de la violación con la denegación del aborto situando este binomio en una problemática más extensa provocada por el marco legal vigente respecto al aborto, que finalmente deniega la libertad sexual y reproductiva de las mujeres. Entrega elementos para profundizar en la reflexión y la generación de alianzas estratégicas con el sector de salud para impulsar un proceso de reforma para despenalizar el aborto. A su vez, realiza un diagnostico crítico de las falencias que presenta el sistema público y la falta de coordinación entre diversos organismos estatales y sus acciones, las que determinan que los esfuerzos sean finalmente infructuosos, tengan carácter aislado y no cumplan con los objetivos trazados de brindar apoyo integral a las mujeres víctimas de la violencia sexual. Principales No se explicita el procedimiento de selección de la muestra dentro del universo de dificultades personas entrevistadas, por lo que las líneas argumentativas, opiniones, percepciones y las experiencias que se pretenden relevar en el estudio pueden estar sesgadas. Dado la anterior, los testimonios y opiniones recogidos sólo representan una visión parcial respecto al aborto, las conexiones entre violencia sexual y aborto en la vida de las mujeres y las necesidades para legislar en favor del aborto terapéutico, de modo de amparar la práctica los equipos de salud que lo realizan. Sin embargo, la representatividad del estudio no ha sido explicitada, lo que habría clarificado el tipo de muestreo. Conclusión Proporciona una visión amplia respecto a la violencia de género al incorporar al principal Estado como agente que reproduce dicha violencia, al naturalizar la invasión sexual al cuerpo de las mujeres en la deficitaria capacidad que ha exhibido para prevenir, atender, sancionar y erradicar la violencia sexual. Al respecto, denuncia la ausencia de una política pública que atienda y entienda la violencia sexual en toda su complejidad y que aborde tanto sus causas como sus consecuencias. Entre estas últimas, la investigación vincula los embarazos no deseados y su corolario inexorable para muchos casos del aborto ilegal e inseguro con la inacción del


Estado en el campo de la violencia sexual. El análisis crítico sobre algunas omisiones en lo que respecta a las garantías del Estado, subyace a esta conclusión: el estudio visualiza una cierta precariedad, inconsistencia y descoordinación entre las líneas de acción promovidas por el SERNAM; asimismo, observa que las barreras institucionales que aquejan tanto al sistema judicial como al de salud, dado el énfasis en el peritaje judicial en ambos, actúan como una carrera de obstáculos que inducen a una indefensión a las víctimas. Además de amparar en forma discreta y de no proveer de la atención médica oportuna, a nivel simbólico y político, tampoco se fortalece a las mujeres como “sujetas” de derechos. Otra acción que afecta directamente a las mujeres ha sido la resolución del año 2008 del TC que prohíbe la distribución gratuita de la PAE, dejando a las mujeres a merced de la perversa disyuntiva o de la maternidad forzada o del aborto clandestino y sus consecuencias. Con todo, las consecuencias anteriormente enunciadas se recrudecen frente al escenario que condiciona el actual marco legal, en que el aborto es punible ante toda circunstancia, no dejando alternativa para aquellas mujeres embarazadas producto de una violación o aquellas cuya vida está en riesgo producto de su condición de gravidez. En este marco, la reflexión final de la investigación se orienta a la necesidad de producir un cambio profundo. Así, interpela al movimiento de mujeres y feminista a que enfrenten el desafío de generar mayores conexiones, ya sea a modo de reflexión o de generación de conocimiento e investigación como también de hacer conexiones propiciadas por alianzas estratégicas con otros actores claves, lo que permita coordinar acciones políticas robustas orientadas a visibilizar la violencia sexual y el impacto que tiene la denegación de los derechos sexuales y reproductivos en la vida de las mujeres.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes Principales dificultades Conclusión principal

Ficha 20 Méndez, Roberto “Aborto: Motivadores y Frenos” Adimark GFK, Fundación Chile Unido y BBDO 2008 Santiago, Chile Aborto y políticas públicas Estudio operacional mixto cuantitativo, cualitativo. Encuesta opinión pública. Realización de ocho grupos de pares con un grupo objetivo de mujeres entre 13 y 39 años. Estudio realizado entre los días 13 y 22 de Noviembre de 2007 El estudio presenta datos sobre la evolución que la conducta sexual ha tenido durante los últimos 20 años. No se esclarece cómo se obtuvo el muestreo del universo de personas encuestadas. En relación al debate sobre el aborto, El estudio demostró una evidencia en la anticipación significativa entre los jóvenes de la edad de inicio sexual. Así mismo se observó que el embarazo no planificado es una realidad cercana y amenazante para la mayoría de los jóvenes. De ello se desprende que el aborto es una alternativa extrema frente a la cual existe una profunda división, entre grupos y al interior de cada persona. En relación a la “píldora del día después” la indagación cualitativa logró demostrar que, parta los jóvenes, dicho fármaco nos e relaciona con aborto.


II.

Investigaciones en el área de las Ciencias Biomédicas

N° 1

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Investigaciones en el área de las Ciencias Biomédicas Donoso Enrique, Becker Jorge y Villarroel Luis (2003) Natalidad y riesgo reproductivo en adolescentes de Chile, 1990–1999. En: Revista Panamericana de Salud Publica/Pan Am J Public Health 14(1), 2003 3 Donoso S., Enrique (2003) Plan de acción regional para la reducción de la mortalidad materna en las Américas: Resultados De Chile Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 2003, Vol.68, Nº.1, p.13-15. Szot Jorge y Moreno Cristina (2003) Mortalidad por aborto en Chile: Análisis epidemiológico 1985-2000. Revista chilena de Obstetricia y Ginecología 68(4): 309314. Colegio Médico de Chile (2003) Aborto: Interrupción del Embarazo como Medida Terapéutica en Casos de Gestantes con Riesgo de Muerte al Continuar la Gravidez Oyarzún, Enrique (2004) Contracepción de emergencia. Estudios Públicos N° 95. Zegers, Fernando y Croxatto, Horacio (autores) (2004) Anticoncepción de emergencia: Antecedentes del debate. Estudios Públicos N° 96. Centro de Estudios Públicos. Donoso Enrique y Oyarzún Enrique (2004) Análisis comparativo de la mortalidad materna en Chile, Cuba y Estados Unidos de Norteamérica. Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 69(1): 14-18. Zegers, Fernando (2004) Mecanismo de acción del levonorgestrel como anticonceptivo de emergencia. En Estudios Públicos Nº 95. Molina, Ramiro (2005) Las píldoras de Emergencia en Chile. Un tema de Género y Salud Pública. En: Cuadernos de Salud Pública, Nº 45: 31-36 Schnake Ferrer Christian Enrique; Bennett Verónica; Ossandon Alejandro (2005) Síndrome Post-Aborto: Descripción sintomática del síndrome en Santiago de Chile. Artículo publicado el 20 de marzo. En Donoso Enrique y Oyarzún Enrique (2005) Mortalidad materna, Chile 2003:


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¿continúa el gran descenso? Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 70(2): 7982. Donoso S, Enrique. Mortalidad materna en Chile, 2000-2004 (2006) Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología. [online]. Vol. 71, Nº 4, pp. 246-251. Sedano Manuel, Sedano Rodrigo, Sedano Rocío, Rodríguez Juan y Aedo Sócrates (2008) Reflexiones sobre la conducta obstétrica en la embarazada con feto anencefálico. Revista Médica de Chile 136: 789-792. Vidal, P., Tijero, M., Salazar, G., (2008), Aborto por razones de salud: la urgencia de un debate pendiente, En Revista Mujer Salud. No.2-3, 2008, Santiago, Chile. Valenzuela Carlos (s/f) Aborto: Aborto Terapéutico y Ética Científica. En Página Web, Colegio Médico de Chile Castro González , Juan Luis Aborto Provocado y Aborto Terapéutico: Dos Conceptos Distintos Para El Colegio Médico. Colegio Médico de Chile Colegio Médico, Unidad de Estudios, Desafíos bioéticos de la Medicina contemporánea: Las preocupaciones del Colegio Médico de Chile.

Ficha 1 Donoso, Enrique; Becker V. Jorge, Villarroel, Luis Natalidad y riesgo reproductivo en adolescentes de Chile, 1990-1999 2003 Santiago, Chile Rev. Panamericana de Salud Pública, 2003; 14 (1): 3-8 Embarazo en la adolescencia, mortalidad materna Académico Estudio cuantitativo Se calcularon las tendencias mostradas por el número de nacidos vivos y las tasas de mortalidad materna, fetal tardía, neonatal e infantil entre madres adolescentes menores de 15 años y de 15 a 19 años de edad. Se calculó el riesgo (razón de posibilidades, RP) de ambos grupos en comparación con el de mujeres de 20 a 34 años de edad. La comparación entre grupos se efectuó mediante la prueba de Fisher o de 2, según el caso, y el análisis de tendencias en el período estudiado se realizó mediante la correlación de Pearson con un nivel alfa de 0,05. Fuente secundaria: base de datos de los Anuarios de demografía (Instituto Nacional de Estadísticas de Chile) para 1990–1999, Los resultados apuntan a la necesidad de crear programas que permitan mejorar la educación sexual y la regulación de la fecundidad desde la adolescencia temprana. En el período estudiado, las madres adolescentes chilenas tuvieron riesgos reproductivos elevados en comparación con las mujeres de 20 a 34 años y que el número de nacidos vivos de madres adolescentes mostró una tendencia ascendente durante el período, pero de un modo significativo solamente en las menores de 15 años.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes

Ficha 2 Donoso, Enrique Plan de Acción Regional para la Reducción de la Mortalidad Materna en las Américas: resultados de Chile Rev Chile Obstet Ginecol 2003; 68(1): 13-16 2003 Santiago, Chile Analiza índices de mortalidad materna en el periodo 1990-2000 y explica factores que incidieron en su reducción. El objetivo explícito del estudio es analizar la mortalidad materna en los años 1990 y 2000, evaluando algunas variables que pudieron influir en el cumplimiento del compromiso internacional adquirido. Análisis descriptivo y comparativo de la mortalidad materna (MM) en Chile entre los años 1990 y 2000. Analiza comparativamente los conceptos de MM y nacido vivo, como los internacionalmente reconocidos para evaluar el índice de MM. Las causas de MM se registran según códigos de la décima revisión de la Clasificación Estadística Internacional de Enfermedades, Traumatismo y causas de Defunción (CIE 10). La variación de los parámetros analizados se expresan como porcentaje de cambio. Fuentes secundarias- anuarios de estadísticas vitales, publicado por el INE de Chile. Análisis comparativo de una década que permite visualizar las principales afecciones asociadas al puerperio que derivan en MM en Chile así como también permite obtener una mirada longitudinal sobre el decrecimiento de las tasas de muerte materna, lo que da cuenta el cumplimiento de una reducción del 50% de éstas a partir del acuerdo internacional en esta materia. Cabe mencionar tres puntos de la discusión propuesta que se relacionan con el aborto: 1. Es posible constatar que la hipertensión arterial y el aborto comparten el primer


Principales dificultades Conclusión principal

lugar de los factores asociados a muerte materna. Plantea que la muerte por aborto habitualmente se da como consecuencia del embarazo no deseado, por lo que agrega que las posibles estrategias para reducirla tienen relación con ejercer mayor control en la fecundidad de los grupos de alto riesgo social y biológico (lo que indica que el autor estaría agregando en su análisis a aquellos factores causales de aborto terapéutico), apoyar los programas de adopción de hijos no deseados y aumentar la prevalencia de usuarias de métodos AC que en el 2003 alcanzaban el 45% de las mujeres en edad fértil. 2. En su análisis menciona muerte por eclampsia dentro de las patologías de hipertensión arterial, la cual también está catalogada, en algunos casos, como una patología en que se indica médicamente el aborto terapéutico. Lo mismo ocurre tanto con las patologías pregestacionales, las cuales muchas pueden recrudecer durante el embarazo pudiendo derivar en MM. También se hace mención de muerte materna por embarazo ectópico, causa directa e ineludible para practica una interrupción de embarazo o aborto terapéutico. No se especifica la información de causa secundaria a la mortalidad materna, puesto que como se establece en el cuadro anterior, muchas de ellas pueden estar asociada a causas de aborto. Es una dificultad la forma en que está presentados los datos, pues se dificulta la comprensión de las cifras. Plantea como necesidad y desafíos reducir la MM a partir de la aplicación de programas de control de la fecundidad de los grupos de alto riesgo social y biológico, lo cual puede ser entendido como reducir los riesgos de complicaciones por aborto.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

Conclusión principal

Ficha 3 Szot, Jorge y Moreno, Cristina Mortalidad por aborto en Chile: Análisis epidemiológico 1985-2000 Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 2003 Santiago, Chile Aborto, mortalidad por aborto. Análisis cuantitativo, estudio en serie de tiempo, revisión anuarios demográficos y estadísticos producidos por el Instituto Nacional de Estadísticas (INE) Revisión estadística del Instituto Nacional de Estadísticas (INE), y Anuarios de Egresos Hospitalarios producidos por el Departamento de Estadísticas e información en salud del ministerio de salud entre 1985 y 2000. Los resultados del estudio muestran las principales causas de de mortalidad femenina en cuanto al aborto. Así, se observa que durante la serie de tiempo examinada, de un 100% de muertes maternas, el 27% se debió a un aborto ilegal y un aborto retenido. Mientras que, el 17% de era por complicaciones en el aborto. De ello se concluye que, si se considerara además que el 53% de las muertes por aborto en esta serie de tiempo, fueron por aborto no espontáneo, la proporción de muertes atribuibles al aborto ilegal aumentaría en más del 90% de los casos. La utilización del método estadístico demostró que la prueba tiene un nivel de significancia superior al 1.05, lo que en términos generales significa que la prueba no es significativa y, por lo tanto, la relación entre variables no es confiable. El valor de significancia que permite rechazar la hipótesis alternativa debe ser igual o inferior a 0.05. “La Cantidad total de muertes por aborto ha disminuido en el país durante el período en estudio. Sin embargo, dado que, posiblemente, la cifra de abortos practicados en el país aún permanece alta, se hace necesario insistir en la prevención del embarazo no deseado, que en una proporción de casos culmina en


un aborto” (Szot y Moreno, 2003: 6).

Autor Título Año Ciudad, País Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Ficha 4 Colegio Médico de Chile Aborto: Interrupción del Embarazo como Medida Terapéutica en Casos de Gestantes con Riesgo de Muerte al Continuar la Gravidez. http://www.colegiomedico.cl/Default.aspx?tabid=252 2003 Portal web Colegio Médico, Ética, Documentos Artículos de Interés. Biomedicina Aborto terapéutico Distingue claramente la situación del aborto terapéutico, con el aborto eugenésico y el aborto inducido, desde le punto de vista de la intencionalidad de la práctica: en el caso del aborto inducido, la intención primaria es la eliminación del feto, lo cual está completamente reñido con las concepciones del Colegio Médico de Chile y la Asociación Médica Mundial. El aborto eugenésico, por su parte, está motivado por afecciones distintas suscitadas en el caso del aborto terapéutico, es decir, a la gravedad de la madre. El aborto terapéutico, finalmente, es aquel cuya indicación no permite otra solución que proceder con la interrupción del embarazo: embarazos ectópicos, infección ovular con sepsis graves, en ciertos tumores de origen molar susceptibles de malignización, severas anomalías cromosómicas embrionarias, casos de eclampsia y alteraciones autoinmunes que no responden al tratamiento médico. Plantea desde el punto de vista ético, que si se vulneran los derechos del hijo, ocurre como producto de un acto proporcionado, que lo afecta indirectamente, por cuanto no fue realizado con la intención primaria de dañarlo sino que procurando un mayor bien. La muerte fetal podría ser considerada en este caso un acto directo e intencionado porque se sabe a priori que el riesgo materno no cesará mientras no deja de existir el feto que provoca su crisis. En este casos, es debido interrumpir el embarazo pues constituye una decisión éticamente


Conclusión principal

Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Conclusión principal

fundamentada en el amor valor de defender la vida de la madre frente a un hijo inviable, cuya gestación prolongada sólo concluirá con la segura e inevitable muerte de ambos. La forma en que se expone públicamente y las declaraciones respecto a las situaciones de embarazo de alto riesgo para la vida de la madre, comprometen la tranquilidad legítima de los afectados y auguran mayor confusión. Las consideraciones expuestas anteriormente avalan la conveniencia que la legislación aclare de una vez las disposiciones relativas en esta materia, para evitar confusiones y situaciones que facilitan los dilemas y faltas de decisión que pueden generar conflictos y desastrosas consecuencias para las pacientes que se encuentran en esta situación clínica.

Ficha 5 Oyarzún, Enrique Contracepción de emergencia 2004 Santiago, Chile En, Revista de Estudios Públicos Centro de Estudios Públicos, N° 95, Centro de Estudios Públicos. En Línea: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/cat_441_inicio. Html En Línea: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/cat_441_inicio.html Ciencias Sociales, Bioética. Aborto y Métodos Anticonceptivos. El artículo muestra la vinculación que existe entre los conceptos inicio de la vida y aspectos fisiológicos del proceso reproductivo humano. Todo explicado desde el tema del aborto o pérdidas embrionarias precoces. De ello se derivan razones por la cuales el medicamento Levonorgestrel o “píldora del día después” puede ser considerada como abortiva. Para argumentar la afirmación anterior, el autor recurre a un estudio sobre los efectos descriptivos del endometrio, esto es: mucosa uterina donde se implanta el huevo fecundado. Los efectos descriptivos se refieren al impedimento de la implantación. El autor termina por argumentar que, a pesar de que dicho medicamento puede ser abortivo es, en última instancia, la mujer quien –adecuadamente informadadebiese tomar la decisión de utilizar o no la contraconcepción de emergencia. La contraconcepción de emergencia, señala el autor, está asociada a efectos endometriales que podrían impedir la anidación del huevo en el útero (2004), afectando tanto, a los mecanismos de ovulación como a la implantación del huevo en el útero. Así, la decisión de indicarlo o no, en cada situación individual, es un acto personal que debe considerar –además de las indicaciones médicas- las


preferencias y deseos de las pacientes.

Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Ficha 6 Zegers, Fernando Anticoncepción de emergencia: antecedentes del debate 2004 Santiago, Chile. Zegers, Fernando, (2004), Anticoncepción de emergencia: antecedentes del debate. Santiago, Centro de Estudios Públicos, En línea, disponible en: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/doc_3400.html En línea, disponible en: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/doc_3400.html Ciencias Jurídicas Discusión que el fármaco Levonorgestrel tiene sobre la implantación del embrión humano. Este documento descriptivo realiza una compilación de antecedentes judiciales sobre el tratamiento que ha tenido el debate de “la píldora del día después” sobre el embrión humano. Se observa, en primer lugar, la sentencia que anula la resolución del Instituto de Salud Pública del 20 juzgado Civil de Santiago: [Sentencia del 30 de junio de 2004, Rol N° 5.839-2004, que declara nula de derecho público la resolución N° 7.224 del Instituto de Salud Pública, del 24 de agosto de 2001, que había permitido la venta del fármaco Postinor- 2, producto elaborado en base a Levonorgestrel 0,75 mgr.] (Zegers, 2004: 367). A dicha sentencia el juzgado concluye que, son nulos de derecho público los permisos o resoluciones dictadas por el Instituto Público de Chile, materializadas en el registro ISP , que ha permitido la venta o comercialización de la “píldora del día después”, elaborada en base al principio activo Levonorgestrel 0,75 (LNG). Además también se advierte que , los actos administrativos que aprobaron la comercialización


de la “píldora del día después” son nulos de derecho público, por contravenir el derecho a la vida del que está por nacer. En segundo lugar se pasa reviisión de la declaración otorgada por la Facultad de Medicina de la Pontifica Universidad católica de Chile que establece: Los estudios preclínicos realizados en animales han encontrado algunas pruebas indirectas que podría afectar la implantación. Recientemente hay dos estudios efectuados en ratas y primates que no encontraron alteración en la implantación. Estos estudios son un avance en el conocimiento de este mecanismo. Requieren ser confirmados con estudios adicionales. Sus resultados no pueden ser extrapolados a seres humanos En seres humanos no se han efectuado los estudios que se requiere para evaluar el daño en el embrión. Para afirmar que es seguro para el embrión se requiere el grado de certeza del Nivel A, ya que este no recibe ningún beneficio. Además de ser muy complejo un estudio de este tipo, hay razones éticas que no permiten realizarlos al menos con los métodos actualmente disponibles. Por lo tanto no es por ahora posible tener pruebas concluyentes en este nivel de evidencia para afirmar que el LNG es seguro para el embrión pre-implantatorio. Diversos investigadores han estudiado alteraciones que este fármaco pudiera producir en el endometrio y que sería una evidencia indirecta de un posible mecanismo abortivo. Estos tampoco son concluyentes. Algunos han encontrado alteraciones y otros no. (Zegers, 2004: 398). En tercer lugar, el documento da cuenta de un estudio realizado por los médicos Horacio Croxatto y Fernando Zegers, que establece que: Estamos convencidos de que una nueva vida comienza con la fecundación. Hemos trabajado arduamente junto a otros investigadores para determinar los mecanismos a través de los cuales la AE previene algunos embarazos y otros no los previene. No somos expertos improvisados. Hemos dedicado nuestra vida profesional, de larga trayectoria, a investigar diversos aspectos de la reproducción humana y a difundir nuestros hallazgos a través de varios cientos de publicaciones en revistas científicas y en congresos de la especialidad. Hemos ganado un indiscutible prestigio en el mundo científico, ejerciendo nuestra labor con seriedad, espíritu crítico y apego a la verdad. (2004).


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo

Metodología empleada

Ficha 7 Donoso S., Enrique; Oyarzún E. Enrique Análisis comparativo de la mortalidad materna en Chile, Cuba y Estados Unidos de Norteamérica Revista Chilena Obstetricia y Ginecología 2004 Santiago, Chile Mortalidad materna: aborto, presión arterial, enfermedades pregestacionales En 2000, la mortalidad materna en Chile, Cuba y EEUU, fue de 18,7/100.000, 40,4/100.000 y 9,8/ 100.000 nacidos vivos respectivamente, diferencias estadísticamente significativas. La tasa de mortalidad materna por causas directas en Chile fue significativamente menor que en Cuba y mayor que en EEUU; mientras que la por causas indirectas no presentó diferencias significativas con Cuba y fue significativamente mayor que en EEUU. La tasa de muerte materna por aborto en Chile, Cuba y EEUU fue de 4,6/ 100.000, 2,8/100.000 y 0,3/100.000 nacidos vivos respectivamente, diferencias explicadas por el aborto legalizado. Chile fue el único de los tres países que redujo la mortalidad materna en más de 50% entre 1990-2000. Se efectúa un análisis descriptivo y comparativo de la mortalidad materna de Chile, Cuba y Estados Unidos de Norteamérica (EEUU), correspondiente al año 2000. El número de muertes maternas, de nacidos vivos (NV) y las causas de muerte, se extraen de las bases de datos de estadísticas vitales de los países analizados (6-9). Se define muerte materna al fallecimiento de la mujer durante el embarazo, parto o puerperio, debido a causas propias (directas) o agravadas (indirectas) por el proceso reproductivo, con exclusión de las causas accidentales e incidentales. Las causas de muerte materna se presentan agrupadas según códigos de la décima revisión de la Clasificación Internacional de Enfermedades,


Principales aportes

Conclusión principal

Traumatismos y Causas de Defunción (CIE-10). El análisis comparativo entre los países se presenta según causas de muertes proporcionada por las bases de datos de Cuba y EEUU, a las cuales se adecua la de Chile. La comparación entre proporciones se efectuó mediante la prueba de Chi cuadrado, con un nivel de significación estadística de p< 0,05. Las 3 principales causas de muerte materna en Chile fueron las relacionadas con el aborto (4,6/100.000 NV), la hipertensión arterial (4,6/100.000 NV) y las enfermedades pregestacionales (2,7/100.000 NV); en Cuba fueron las relacionadas con las complicaciones derivadas del trabajo de parto y parto (7,0/ 100.000 NV), la hipertensión arterial (5,6/100.000 NV) y las complicaciones derivadas del puerperio (4,9/100.000 NV), y en EEUU las relacionadas con la hipertensión arterial (1,8/100.000 NV), la embolia obstétrica (1,4/100.000 NV) y las causas indirectas (1,4/100.000 NV) (Tablas II y III). En 2000, la mortalidad materna por aborto en Chile fue de 4,6/100.000 NV, en Cuba de 2,8/100.000 NV y en EEUU de 0,3/100.000 NV. La menor tasa de mortalidad materna por aborto en Cuba y EEUU se explica por la legalización y amplia liberalización del aborto inducido, los que son realizados institucionalmente por profesionales médicos, mientras que en Chile el aborto es ilegal en cualquier circunstancia y efectuado habitualmente en forma clandestina por agentes no médicos. En Chile se desconoce la cifra real de abortos inducidos, estimándose una cifra de 160.000 abortos sobre la base de cálculos derivados de las hospitalizaciones por abortos complicados, con tasas de 50 abortos/1000 mujeres de 15-44 años y 35,3 abortos/100 embarazos . Es motivo de controversia la relación entre los niveles de uso de anticonceptivos y aborto inducido. El pensamiento habitual es que el aumento de la anticoncepción disminuirá consecuentemente el aborto inducido. Estudios poblacionales muestran que en países donde la fecundidad presenta un descenso constante, el mayor uso de anticonceptivos disminuye la incidencia de aborto inducido, situación que correspondería a Chile; mientras que el aumento paralelo de la anticoncepción y del aborto inducido ocurre en aquellos países donde la fecundidad disminuye agudamente y la anticoncepción no satisface la creciente necesidad de la población de regular la fecundidad, como ocurriría en Cuba y EEUU. La mortalidad materna relacionada con la hipertensión arterial es la primera causa de muerte en EEUU (1,8/100.000 NV) y Chile (4,6/100.000 NV), siendo en Cuba una de las principales (5,6/ 100.000 NV). La reducción de la mortalidad por esa causa es dependiente de la cobertura y calidad del control prenatal, como también del control de la fecundidad en los grupos de alto riesgo hipertensivo como son las mujeres mayores de 39 años y las adolescentes. Chile, desde ese punto de vista, tiene un riesgo mayor por el significativo aumento de los nacimientos en esos grupos etarios (20, 21, 22), con tasas de fecundidad de 13,5 nacimientos/1000 mujeres de 40-44 años, en comparación a EEUU con 7,9 y Cuba con 3,0 (6,7, 9); mientras que en adolescentes la tasa de fecundidad en Chile es 64,1 nacimientos/1000 mujeres de 15-19 años, en Cuba de 52,3 y en EEUU de 48,5 (6, 7, 9). Pese a eso, la mortalidad materna en adolescentes chilenas es menor que la de los otros países analizados; la tasa para el período 1990 - 1999 fue en Chile de 7,6/100.000 NV, en Cuba de 20,4 en 1999 y en EEUU de 8,6 para el período 1991-1999 (22, 23, 24). Es destacable la baja tasa de mortalidad materna en adolescentes chilenas


comparadas con las de Cuba y EEUU, países que tienen al embarazo adolescente como causal de aborto inducido legal. Es posible concluir que en EEUU y Cuba el control de la mortalidad materna es fuertemente dependiente del aborto inducido legal, mientras que Chile mantiene una sostenida reducción del indicador analizado con pleno respeto de la vida humana en gestación.

Ficha 8 Autor Título Año

Zegers, Fernando Mecanismos de acción del Levonorgestrel como anticonceptivo de emergencia. Zegers, Fernando, (2004), Mecanismos de acción del Levonorgestrel como anticonceptivo de emergencia. Santiago, Centro de Estudios Públicos, En línea, disponible en: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/doc_3382.html 2004 Santiago, Chile

Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación En línea, disponible en: http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/doc_3382.html Disciplina Ciencias Biomédicas. principal Tema Anticoncepción de Emergencia principal Resumen El ensayo observa como es que cuando no existen estudios in Vitro que evalúen el efecto del Levonorgestrel, en el desarrollo previo a la implantación de embriones humanos, no afecta al embrión por dos razones: 1) “Se sabe que el LNG, a diferencia de las antiprogestinas, no produce aborto o interrupción de un embarazo clínico cuando el embrión ya implantado se expone a este fármaco. Y 2), considerando que la mayor parte de los embarazos ocurren cuando el LNG es usado después de las 72 horas del coito, y que habitualmente esto coincide con fases post ovulatorias, es razonable concluir que en la mayoría de los embarazos con LNG, el embrión se ha expuesto a él durante su fase pre implantacional. Por consiguiente, no existen evidencias de que los embarazos que se producen como falla del método anticonceptivo evolucionen en forma diferente de los embarazos que no estuvieron expuestos al LNG” (Zegers, 2004: 6).


Conclusión principal

Para llegar a la afirmación anterior el autor realiza un recorrido por explicaciones de las ciencias biomédicas en donde logra explicar por qué se pierden tantos embriones. Dicha explicación redunda en lo siguiente: “El óvulo elimina la mitad de los cromosomas, empaquetados en una estructura llamada polocito o corpúsculo polar. Hemos desarrollado una técnica que permite obtener los cromosomas presentes en el polocito y que representan la imagen en espejo de los cromosomas que quedan dentro del óvulo antes de exponerlos al espermatozoide. Al examinar tan sólo 6 de los 23 cromosomas presentes en el polocito del óvulo maduro, se observa que la frecuencia del óvulos con alteraciones cromosómicas numéricas es altísima y aumenta con la edad de la mujer” (Crosby 2004. En, Zegers, 2004: 13). Según el autor, los mecanismos de acción del Levonorgestrel como anticonceptivo de emergencia debe ser observados en 2 períodos: 1) Durante el período ovulatorio: el estudio demostró que al postergar o inhibir el momento pico de la hormona LH en mujeres expuestas al Levonorgestrel, el folículo dominante, o detuvo su desarrollo o simplemente continuó su crecimiento sin romperse. Esto se traduce en la ausencia de un óvulo fecundable en las trompas de Falopio. 2) Período posovulatorio: levonorgestrel impide el desarrollo del óvulo antes de llegar la útero y/o, altera de tal manera el endometrio que impide la implantación de un embrión que en ausencia del fármaco habría continuado su desarrollo. “No existen estudios in vitro que evalúen el efecto del LNG en el desarrollo preimplantación de embriones humanos, sin embargo dos hechos hacen suponer que no afecta el devenir del embrión. 1. Se sabe que el LNG, a diferencia de las antiprogestinas, no produce aborto o interrupción de un embarazo clínico cuando el embrión ya implantado se expone al LNG. 2. Considerando que la mayoría de los embarazos ocurren cuando el AE es usado después de las 72 horas del coito, y que habitualmente esto coincide con fases posovulatorias, es razonable concluir que en la mayoría de los embarazos con AE el embrión se ha expuesto al LNG durante su fase preimplantacional. No existen evidencias de que los embarazos que se producen como falla del método evolucionen en forma diferente de los embarazos en el grupo control que no estuvieron expuestos al LNG”. (Zegers, 2004: 20).


Ficha 9 Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Molina, Ramiro. Las Píldoras de Emergencia en Chile. Un tema de Género y Salud Pública. 2005 Santiago, Chile ARTICULO, Molina, Ramiro, (2005), Las Píldoras de Emergencia en Chile. Un tema de Género y Salud Pública, Universidad de Chile, Cuadernos de Medicina Social, Nº 45. Biblioteca FLACSO-Chile Salud Pública. Anticoncepción de Emergencia. La anticoncepción de emergencia se ha transformado en un debate público como valórico donde sus actores no presentan mayor grado de información respecto del tema. Es por esto que se observa cómo el ministerio de salud ha tenido determinaciones contradictorias, con las cuales las mujeres usuarias del sistema público de salud están limitadas al uso de las Píldoras Anticonceptivas de Emergencia (PAE) sólo en casos de violación. Dentro del artículo se observa que en Chile, de cada 10 mujeres en edad fértil sexualmente activas, mayores de 24 años, 7 a 8 usan un método anticonceptivo dependiendo de la edad y el nivel de educación. Otro dato que ataña a la Salud Pública es que los abortos siguen siendo una causa muy importante de muerte materna, aunque ha descendido en forma pronunciada. Si embargo, los embarazos adolescentes no tienden a bajar y los programas para adolescentes y salud sexual y reproductiva no son prioridad en la reforma de salud. Lo anterior se debe a la falta de información señalada al principio. Así, existen


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes

mitos y falsas creencias sobre salud, por parte de las autoridades al afirmar que la libre disponibilidad de la PAE aumenta el riesgo del mal uso o que podría reemplazar a otros anticonceptivos como los de uso continuo, o que los jóvenes los usarían indiscriminadamente con riesgo de embarazo y de contraer enfermedades de transmisión sexual. No existen pruebas suficientes de que las acciones del Levonorgestrel solo como en su combinación con estrógeno pueda impedir el desarrollo del óvulo una vez fecundando o de impedir su implantación en el endometrio. Esta falta de información provoca que las Píldoras Anticonceptivas de Emergencia estén sometidas a una jurisprudencia restrictiva e inequitativa que discrimina por clase social. Así, la población chilena está mal informada de los métodos anticonceptivos de emergencia por la confusión que se ha creado. El ministerio de Salud no ha ejercido la función de información y educación en este tema de salud.

Ficha 10 Schnake, Christina; Bennett, Verónica; Ossandon, Alejandro. Síndrome Post-Aborto: Descripción sintomática del síndrome en Santiago de Chile. www.psicologiacientifica.com 2005 Santiago, Chile Síndrome Post-Aborto El estudio realizó un diseño ubicando una institución especializada en el tratamiento del síndrome post-aborto, esta es “Proyecto Esperanza”. De dicha institución se extrajeron datos sintomáticos que presentaban 46 pacientes de ambos sexo. Así, Se realizó la elaboración de un cuestionario en donde los participantes debían calificar de 1 a 7 en qué medida que se identificaban con las variables asignadas. Cuestionario aplicado por los realizadores del estudio. Dentro del estudio se observa que la incidencia en el síndrome post-aborto es superior en mujeres que en hombres: Así, los porcentajes correspondientes para cada uno son de un 21,7% de incidencia para los hombres y un 78,3% en el caso de las mujeres. Es importante tener en consideración que, de los sujetos que padecen el SPA, un 56,5% lo manifiesta en edades que fluctúan los 20 y los 30 años. El estudio también demuestra que la mayoría de los abortos se realizó en la octava semana de embarazo, es decir, al segundo mes de gestación. Este porcentaje corresponde a un 36,1% de los encuestados. El estudio además contribuye a mostrar los síntomas exactos del SPA, dentro de los cuales se encuentran: Dolor, con un 95,65%; remordimiento, 93;47%; rabia,


Principales dificultades Conclusión principal

84;78%; falta de concentración, 84;38%; soledad y angustia, 78;26%; arrepentimiento, 73,91%; temor a Dios, 69,56%; tristeza y depresión, 65,21%; vacío, 60.86% y culpa, 56,52%. El estudio se centra en hacer una análisis meramente descriptivo de un problema que la perspectiva original de Human Life International ha requerido de conclusiones. no se detecta incremento en el uso de alcohol y los pensamientos suicidas no fueron recurrentes en la población de estudio. No hubo datos relevantes sobre los que se pudiera afirmar que los problemas sexuales son un síntoma propio del SPA. Aunque el llanto recurrente no aparece descrito dentro de los síntomas obtenidos, el estudio plantea como hipótesis que se desprende de la fuerte sensación de dolor, remordimiento y rabia que presentaron los sujetos de la muestra. El estudio no puede referise con propiedad a las diferencias sintomáticas según el período de desarrollo en que se encuentra el sujeto, dado que la información obtenida no permite diferenciar los rangos de edad con los síntomas propios. Sin embargo “nos parece extraño, que utilice la promiscuidad y la falta de deseo sexual como rasgos que se asocian a este síndrome, ya que en el presente estudio sólo un 6.52% de los sujetos hicieron referencia a actividad promiscua posterior al aborto y sólo un 17.9% hizo referencia a problemas sexuales, lo que nos parece poco significativo para hacer de estos rasgos, síntomas que ayuden al diagnóstico” (Schnake, Bennett, Ossandon, 2005: 7).


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes Principales dificultades

Conclusión principal

1

Ficha 11 Donoso, Enrique y Oyarzún, Enrique “Mortalidad materna, Chile 2003: ¿Continúa el gran descenso?” Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 2005 Santiago, Chile Aborto, mortalidad por aborto. Análisis cuantitativo, estudio en serie de tiempo, revisión anuarios demográficos y estadísticos producidos por el Instituto Nacional de Estadísticas (INE) Revisión estadística del Instituto Nacional de Estadísticas (INE), Anuarios de estadística Vitales de los años 2000 y 2003. El estudio presenta las principales causas de mortalidad materna correspondientes al año 2003 y comparadas con el año 2000 Dentro de las variables que se utilizaron como causas de la mortalidad materna en nuestro país aparecen: Aborto espontáneo, aborto médico, otro aborto y aborto no especificado. Señala el estudio que, el total de muertes por complicaciones en el aborto fue de 9 mujeres en el 2000. Sin considerar que dicha variable responde sólo al aborto no especificado pero, que dentro de ella se tienta incluir a los otros tipos de aborto. Se produce un problema en el análisis pues, las variables dejan de tener consistencia ya que el autor hace la diferencia entre un tipo de aborto y otro en un punto del estudio, pero es ignorado en el análisis. El estudio consta de dos etapas 1) Se demostró que en el año 2003 se registró la tasa de mortalidad materna más baja en la historia reproductiva del país, advirtiendo que: “si bien la reducción de la tasa entre 2000 y 2003 no es estadísticamente significativa 1, si se puede observar

De ello se desprende el rechazo de la hipótesis nula y la aceptación de la hipótesis alternativa. Así, el estudio no es muy confiable pues sus datos, no son contrastables con la realidad.


que la reducción de las muertes maternas en relación a la población de mujeres en edad fértil fue significativa; eso permite establecer que Chile está cerca de tener una maternidad segura para todas las mujeres. 2) Señala el estudio que el aborto es la principal causa de muerte materna en los países de la región pero, los éxitos en nuestro país no han requerido la legalización del aborto. Aquí también se advierte que la población general incorporó el misoprostol como método abortivo de autoprescripción. De esta manera: “todo lo anterior plantea a Chile un enrome desafío, que es mantener o reducir la actual tasa de mortalidad materna, y que la reducción observada sea realmente el resultado de las políticas sanitarias y de cambios de conducta de población y no una simple fluctuación de un indicador estadístico” (Donoso y Oyarzún, 2005: 81).

Ficha 12 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes Principales dificultades

Conclusión principal

Donoso, Enrique “Mortalidad materna en Chile: 2000-2004” Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología 2006 Santiago, Chile Aborto, mortalidad por aborto. Análisis cuantitativo, estudio en serie de tiempo, revisión anuarios demográficos y estadísticos producidos por el Instituto Nacional de Estadísticas (INE) Serie de tiempo 200-2004 Revisión estadística del Instituto Nacional de Estadísticas (INE), Anuarios de estadística Vitales de los años 2000 y 2003. El estudio presenta las principales causas de mortalidad materna correspondientes al año 2003 y comparadas con el año 2000 Dentro de las variables que se utilizaron como causas de la mortalidad materna en nuestro país aparecen: Aborto espontáneo, aborto médico, otro aborto y aborto no especificado. Señala el estudio que, el total de muertes por complicaciones en el aborto fue de 9 mujeres en el 2000. Sin considerar que dicha variable responde sólo al aborto no especificado pero, que dentro de ella se tienta incluir a los otros tipos de aborto. Se produce un problema en el análisis pues, las variables dejan de tener consistencia ya que el autor hace la diferencia entre un tipo de aborto y otro en un punto del estudio, pero es ignorado en el análisis. El estudio consta de dos etapas 1) Se demostró que en el año 2003 se registró la tasa de mortalidad materna más baja en la historia reproductiva del país, advirtiendo que: “si bien la reducción de la tasa entre 2000 y 2003 no es estadísticamente significativa 2, si se puede observar


que la reducción de las muertes maternas en relación a la población de mujeres en edad fértil fue significativa; eso permite establecer que Chile está cerca de tener una maternidad segura para todas las mujeres. 2) Señala el estudio que el aborto es la principal causa de muerte materna en los países de la región pero, los éxitos en nuestro país no han requerido la legalización del aborto. Aquí también se advierte que la población general incorporó el misoprostol como método abortivo de autoprescripción. De esta manera: “todo lo anterior plantea a Chile un enrome desafío, que es mantener o reducir la actual tasa de mortalidad materna, y que la reducción observada sea realmente el resultado de las políticas sanitarias y de cambios de conducta de población y no una simple fluctuación de un indicador estadístico” (Donoso y Oyarzún, 2005: 81).

Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Conclusión principal

2

Ficha 13 Sedano, M.; Sedano, Rodrigo; Sedano, Rocío; Rodríguez, Juan; Aedo, Sócrates Reflexiones sobre la conducta obstétrica en la embarazada con feto anencefálico 2008 Santiago, Chile. En: Revista Médica de Chule 2008; Nº 136: 789-792 http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-988720080006000 16 Ciencias médicas, bioética Problematización de la situación de un embarazo con feto anencefálico: las opciones limitadas dado el contxto legal en Chile. Ante un caso de anencefalia se ven dos opciones: interrumpir el embarazo o esperar su resolución espontánea. En ambos casos la mejor decisión o “el mejor hacer”, es aquella que se toma en conjunto con la paciente. En Chile esto está limitado por el entorno legal restrictivo. El texto es ambiguo, no queda claro cual es la posición de los autores. Se plantea que la decisión de la madre es decisoria, pero las opciones no son muchas. Se plantea sin embargo, que la interrupción (“resolución precoz de la situación”) implica de tres a 5 veces menos morbilidad y mortalidad que la “conducta expectante” (la evolución natural de estos embarazos presenta alta mortalidad in utero, polihidroamnio, distocias de presentación fetal al parto) Hay riesgos en la mantención del embarazo, pero también en la interrupción (además de los legales), por lo que no habría una sola respuesta y siempre esta debe poner en el centro la decisión de la mujer.

De ello se desprende el rechazo de la hipótesis nula y la aceptación de la hipótesis alternativa. Así, el estudio no es muy confiable pues sus datos, no sus contrastables con la realidad.


Ficha 14 Autor Vidal, Paulina; Tijero, Marcia; Salazar, Gloria. Título Aborto por razones de salud: la urgencia de un debate pendiente. Año 2008 Ciudad, País Santiago, Chile. Indicaciones Aborto por razones de salud: la urgencia de un debate pendiente. Santiago 2008, bibliográficas Vidal, Paulina; Tijero, Marcia; Salazar, Gloria, Revista Mujer Salud, vol 2, Aborto libre y seguro. Una exigencia para las democracias. Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile. Disciplina Políticas Públicas principal Tema Aborto y Salud Pública principal Resumen El artículo observa cómo la salud puede ser estipulada como un derecho humano. Señala que es importante destacar que la Organización Mundial de la Salud (OMS) sostiene que la salud no solo es la ausencia de enfermedad, sino también un estado de completo bienestar físico, mental y social, considerando, además, que la salud es un derecho humano fundamental. Así, y en este contexto resulta imprescindible iniciar un debate por medio del cual se ponga de manifiesto el conjunto de circunstancias que hacen fundamental la reposición del aborto por razones de salud. Así, es una obligación del Estado velar para que todas las personas, hombres y mujeres, cuenten con las condiciones óptimas para ejercer su derecho de salud. Cuando la mujer es excluida del proceso de decisión relativo al futuro de un embarazo que afecta su salud física o mental o carece de alternativas posibles, la sensación que vive es de pérdida absoluta de control sobre la situación que la afecta. El derecho a ser la autora de su propia vida, de tomar la decisión que


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

estime conveniente para proteger su salud, de hacerse responsable de las consecuencias de la decisión tomada, son derechos que se ven conculcados cuando se carece de una legislación relativa al aborto por razones de salud. Existen diversas situaciones médicas que afectan tanto la salud física como psicológica o mental de las mujeres que hacen necesario legislar permitiendo el aborto por razones de salud. El concepto “aborto por razones de salud” es el más adecuado en las presentes circunstancias. Delimita las situaciones a las cuales se puede aplicar y considera el derecho que tiene la mujer de recibir información oportuna y verás, así como también el respeto a la decisión que ella tome frente a esa información. Contribuye de esta manera, a visibilizar a la mujer desde una perspectiva del ejercicio de ciudadanía, de ser sujeta frente a o que sucede, y no objeto, ya sea de las políticas públicas o de los equipos de salud. “de ahí que, en Chile, el principal desafío para lograr posicionar el tema del aborto por razones de salud sea la construcción de una discurso laico, inclusivo, que recoja los cambios culturales existentes en el país, así como también las necesidades de las mujeres, sus voces y sus decisiones. Un discurso que facilite la creación de alianzas a nivel nacional entre distintos sectores de la población, tendiente a promover una legislación sobre aborto por razones de salud” (Vidal, Tijero, Salazar, 2008: 79). Ficha 15 Valenzuela, Carlos Aborto Terapéutico y Ética Científica http://www.colegiomedico.cl/Default.aspx?tabid=251 s/f (posterior a 2002) Colegio Médico de Chile Medicina y Ética científica Analiza el fenómeno del aborto terapéutico desde la ética científica, pues la ciencia permite disipar las confusiones que generalmente promueve el análisis filosófico en esta materia. El autor se ve impelido a clarificar las insistentes confusiones que dominan la discusión mediática sobre el aborto terapéutico. De este modo, concibe al aborto terapéutico como una entidad separada del eugenésico, ya que lo que está en juego en la primera es la inviabilidad del feto, mientras que en el segundo no. Sostiene, también, que la intención del aborto terapéutico es eliminar la causa del daño a la salud de la madre y en ningún caso es matar al producto de la concepción. Al respecto plantea que es una situación sin alternativas, ya que la interrupción del embarazo tiene una probabilidad alta de salvar a la madre. Lo anterior se contradice con la opinión de distinguidos bioeticistas que sostienen la carencia de significado en la realidad del aborto terapéutico. A su vez, hay varias situaciones que continúan siendo indicación de este tipo de intervención, aun cuando a ésta se le denomine interrupción del embarazo o interrupción terapéutica del embarazo, siendo que físicamente son un aborto y terapéutico,


Conclusión principal

aunque no sea la intención la de matar al ser humano en gestación. Sobre este punto, el autor reflexiona en torno al fenómeno del cambio de nombre en relación a un sustantivo o una acción determinada. Para el caso en discusión sostiene dos alternativas: o bien, si se acepta el cambio de nombre -interrupción terapéutica del embarazo- esta acción no debiera contravenir la ley que penaliza incluso el aborto terapéutico, pues la acción es la misma para ambos casos. O bien, la segunda alternativa, sería la de legislar para el caso específico del aborto terapéutico, siendo que hay situaciones ineludibles de indicación de aborto terapéutico. Hay situaciones médicas en que la solución siempre es la práctica del aborto terapéutico. Por tanto, es necesario encontrar una viabilidad para que dichas acciones no estén reñidas con la ley.

Ficha 16 Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Conclusión principal

Castro, Juan Luis Presidente Colegio Médico Aborto Provocado y Aborto Terapéutico: Dos conceptos distintos para el Colegio Médico. s/f s/i s/i www.colegiomedico.cl Salud pública, Ética Médica El aborto terapéutico y la necesidad de considerar una legislación que incorpore los aspectos conflictivos del quehacer médico. Declaración del presidente del Colegio Médico respecto a la necesidad de abrir el debate y legislar sobre el aborto terapéutico en Chile bajo el supuesto ético y científico que lo ampara como una entidad distinta del aborto provocado, en tanto es una solución comprometida con la salud y la vida de los pacientes y por lo tanto no reñida con el primer principio moral que se le impone al médico del respeto a la vida humana. Considera importante que en Chile se abran instancias de debate público maduro con la debida atención y profundidad que ameritan, de modo que permita una apertura para acercar el actual marco legal a la realidad conflictiva que impone a la práctica médica aquellas situaciones excepcionales en que se requiere intervenir terapéuticamente para salvar la vida de la madre cuando entra en conflictos con los intereses vitales de su hijo. Esta apertura, empero, no tiene relación alguna con el aborto provocado. En la práctica médica hay situaciones que, aunque excepcionales en cuanto a su ocurrencia, requieren ser amparadas bajo la ley que en el caso del aborto


terapéutico, ya que aparecen como la solución a una necesidad de actuar legítima y digna de considerar para todo médico respetuoso de su ética profesional y del ethos en el cual está culturalmente inscrito.

Autor Título

Ensayo 14 Colegio Médico, Unidad de Estudios. Desafíos bioéticos de la Medicina contemporánea: Las preocupaciones del Colegio Médico de Chile. Sin información Sin información

Año Indicaciones bibliográficas Ubicación http://www.colegiomedico.cl/Portals/0/files/biblioteca/documentos/otros/ Desafiobio.pdf Portal web Colegio Médico Disciplina Bioética principal Tema Las preocupaciones bioéticas del colegio médico principal Resumen Elabora una breve reseña sobre el objeto y la naturaleza de la bioética, en tanto es un campo de reflexión cuyo origen se remonta a los años 70, como un discurso y práctica que se ocupaba especialmente de problemas que plantean los nuevos avances tecno-científicos en el campo médico; los problemas éticos que plantea la manipulación de los seres vivos, especialmente los seres humanos; la creación de discursos y prácticas con el objetivo de clarificar y/o resolver problemas de naturaleza ética en el campo biomédico; y el desarrollo y análisis de los problemas planteados desde un punto de vista interdisciplinario y pluralista. Las relaciones entre la bioética y la medicina son estrechas, complejas y controvertidas y es en ese sentido que el tema del aborto es un tema que a ambos campos les compete y se complementan mutuamente en la aproximación a éste. El aborto emerge como tema en tanto se problematiza dentro de lo que es el problema bioético de la procreación humana y más específicamente la procreación médicamente asistida y sus consecuencias tanto de naturaleza religiosa, de los riesgos y los beneficios probables como desde el punto de vista del embrión. Ya en el terreno de la


discusión sobre el embrión y el impacto eugenésico que tienen la selección del embrión en la reproducción asistida, se vincula el aborto terapéutico con el consejo genético y el aborto con el control de los nacimientos. Dichas situaciones conllevan la pregunta por el estatuto del feto, como la gran pregunta que no sólo deriva de la problemática del aborto en si sino que está presente en todas las cuestiones relacionadas con reproducción humana, sean éstas, investigación con embriones, donación de embriones, bancos de conservación de embriones y óvulos. Todas estas son preocupaciones del Colegio Médico en vistas de una eventual legislación en Chile al respecto.

III. N° 1

Año 1998

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Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas Investigaciones en el área de las Ciencias Jurídicas Casas, Lidia (1998) Encarceladas. Leyes contra el aborto en Chile. Una análisis desde los Derechos Humanos. Centro Legal para Derechos Reproductivos y Políticas Públicas. Foro Abierto de Salud y Derechos Reproductivos. Chile. Centro Legal para Derechos Reproductivos y Políticas Públicas (1999) Los Derechos de la Mujer en Chile: Un Reporte Sombra. Centro Legal para Derechos Reproductivos y Políticas Públicas, New York. Bascuñán, Antonio (2004) La píldora del día después ante la jurisprudencia. Estudios Públicos N° 96. Centro de Estudios Públicos. Santibáñez Barberis, Isabel Margarita (2002) El aborto eugenésico: aspectos constitucionales. Santiago, Chile. Fermandois Arturo (2004) La píldora del día después: aspectos normativos. Estudios Públicos N° 95. Centro de Estudios Públicos. Corral, H. (2005) El concepto jurídico de persona y su relevancia para la protección del derecho a la vida. En Revista lus et Praxis, Vol. 11, N° 1:37-53. Universidad de Talca, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales. Ugarte Godoy, José Joaquín (2006) El Derecho a la vida y la Constitución. Revista Chilena de Derecho, vol. 33, N°3, pp. 509-527. Valenzuela Saldías, Jonatan (2003) Algunas Consideraciones Sobre el Estatuto del Embrión Preimplantacional. REJ – Revista de Estudios de la Justicia Nº 3 Figueroa, Rodolfo (2008) Concepto de Derecho a la vida. En: Revista lus et Praxis – año 14 –N°1,263 Marshall, Pablo; Zúñiga, Yanira; Accatino, Daniela; Bordalí, Andrés (2008) Sentencia sobre inconstitucionalidad del decreto Supremo Nº 48 del ministerio de salud en la parte que autoriza la distribución de la “píldora del día después” en el sistema público de salud (tribunal Constitucional) En: Revista de Derecho, Vol. XXi – Nº 1 –


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Julio 2008. Universidad Diego Portales (2008) Informe Anual sobre Derechos Humanos en Chile 2008. Facultad de Derecho, Universidad Diego Portales.

Ficha 1 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada

Fuente de información Principales aportes

Casas, Lidia Encarceladas. Leyes contra el Aborto en Chile. Un análisis desde los Derechos humanos. Foro Abierto de Salud y Derechos Reproductivos. 1998 Santiago, Chile. Aborto y Marco Jurídico. Penalización a la práctica del aborto. Recopilación Documental: Revisión de libros de ingreso a tribunales de las distintas ciudades del país. Consignación de Datos: Respecto del Estado Civil, Edad, Ocupación, Escolaridad, fecundidad y procedimiento de interrupción del embarazo. También se buscó información sobre: Circunstancias concurrentes al momento de producirse el aborto; tiempo en prisión preventiva; acceso y tipo de defensa legal; resultados del proceso penal; forma y fecha en que el aborto fue descubierto y denunciado.; consecuencias en la salud de la mujer (de haberlas); Juzgado y número de rol del proceso. Recopilación Documental en revisión de libros de ingreso a tribunales de las ciudades de: Arica, Temuco, Valparaíso y Santiago. El estudio documenta quiénes son las mujeres, los proveedores de aborto y los cómplices procesados por aborto en cuatro ciudades chilenas (Arica, Temuco, Valparaíso y Santiago) durante dos períodos de tiempo: de 1983 a 1984 y de 1990 a 1991. Dentro del estudio se observan los siguientes datos: “el resultado de las denuncias interpuestas por servicios públicos de saludes que el grupo de mujeres procesadas por aborto está compuesto desproporcionadamente por mujeres de escaso recursos, en violación del derecho a no ser discriminadas por su situación


Principales dificultades Conclusión principal

económica, el cual se encuentra consagrado en el Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales” (Foro Abierto de Salud y Derechos Reproductivos, 1998: 9). “Aproximadamente el 13% de las denuncias estudiadas fueron presentadas por personas que no eran ni empleados del hospital ni policías. Estos individuos eran en su mayoría miembros de la familia (45%), o las parejas de las mujeres (35%). Los hombres que denunciaron a sus compañeras casi siempre lo hicieron por venganza motivada porque la mujer había terminado la relación y la separación había sido en malos términos. A menudo estos hombres acudían a la policía sin importarles las consecuencias de sus actos, ya que a menudo ellos mismos habían participado en la decisión de abortar, o en el aborto mismo” (Foro Abierto de Salud y Derechos Reproductivos, 1998: 9). La principales dificultades de ésta investigación se reducen a: - la recopilación bibliográfica dependió de muchos libros de ingreso y egreso a los hospitales y tribunales que están en deterioro, lo cual reduce la veracidad de algunos datos presentados en el proyecto. En la investigación se observa que las normas restrictivas contra el aborto en Chile no sólo violan varios de los derechos humanos protegidos por la legislación nacional, sino que también instrumentos regionales e internacionales de derechos humanos (dentro de los cuales aparecen como flagelados el derecho a la salud, derecho a la vida, derecho a la libertad y seguridad, el derecho a no ser discriminado por género o situación socioeconómica, el derecho a la defensa legal, el derecho al debido proceso, y el derecho a la presunción de la inocencia). El estudio además nos muestra que las mujeres de escasos recursos económicos y de poca educación son víctimas frecuentes de procedimientos insalubres. Estas son, entonces, las mujeres que se ven envueltas en procesos penales y van a parar a prisión. La investigación culmina con las siguientes recomendaciones: Respetar la condición laica del Estado Chile y que éste asuma su responsabilidad como tal para tomar decisiones en términos de salud pública y justicia social. Derogar la ley que penaliza a las mujeres por aborto Mientras se mantenga la penalización del aborto en Chile, se recomienda que se provea de atención para el aborto incompleto y posterior consejería a las mujeres que lleguen a los servicios de salud. Proveer educación y una gama completa de servicios de salud reproductiva a toda la población en edad reproductiva para evitar embarazos no deseados. Realizar una política explícita sobre población y su vinculación clara entre población y desarrollo. (1998).


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ficha 2 Centro Legal para Derechos Reproductivos y Políticas Públicas Los Derechos de la Mujer en Chile: Un Reporte Sombra 1999 New York, U.S.A. http://reproductiverights.org/sites/default/files/documents/sr_chile_0599_sp.pdf Aborto en Chile Es un “reporte sombra” del informe del gobierno chileno al Comité Para la Eliminación de Discriminación Contra la Mujer (CEDAW). Elaborado por la Corporación de la Mujer La Morada, el Comité Latinoamericano para la Defensa de los Derechos Humanos de la Mujer (CLADEM), el Foro Abierto de Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos y editado por el Center for Reproductive Law and Policy (CRLP) (Centro Legal para los Derechos Reproductivos y Políticas Públicas).Da cuenta de diversos temas asociados a la CEDAW. Entre ellos el Aborto. Plantea que aborto en Chile está penalizado en cualquiera de sus formas, siendo difícil estimar las dimensiones del aborto. Se practica en la clandestinidad y, en la mayoría de los casos, en condiciones que ponen en riesgo la vida y la salud de la mujer. Los abortos son subvalorados en los registros, se calcula que se realizan aproximadamente 160.000 al año, de los cuales solo un porcentaje lega al sistema hospitalario; se estima que un 35% de los embarazos terminan en aborto y un 40% de las mujeres que abortan son menores de 18 años. Estudios demuestran que uno de cada tres abortos requiere de hospitalización por complicaciones externas y se calcula que las complicaciones derivadas de éste representan alrededor del 30%85 de las muertes maternas, constituyendo la


primera causa de mortalidad materna. Las mujeres pobres son las más afectadas por las leyes restrictivas, dado que al no contar con los medios para acceder a un aborto en condiciones seguras, deben acudir a maniobras abortivas de alto riesgo que, por lo general, terminan en complicaciones para la salud o en la muerte. El Programa de Salud de la Mujer tiene entre sus objetivos otorgar tratamiento oportuno y adecuado y evitar las complicaciones por el aborto, el hecho de que los hospitales públicos contribuyen con el 80% de las denuncias de mujeres a la justicia demuestra que los organismos estatales, lejos de darle un trato humanizado a las mujeres que sufren complicaciones por haberse practicado un aborto, contribuyen al maltrato que sufren las mujeres que han pasado por este trance. Se resalta que el Comité de Derechos Humanos, en sus observaciones al informe presentado por el gobierno chileno en marzo de 1999, estableció que la penalización del aborto plantea problemas serios al poner en peligro las vidas de las mujeres. En este sentido recomendó al gobierno chileno “adoptar las medidas necesarias para garantizar el derecho a la vida de todas las personas, incluidas las mujeres embarazadas que deciden interrumpir su embarazo”, mediante la revisión de la legislación en torno al aborto. Es un Informe por tanto ocupan bibliografía secundaria: The Alan Guttmacher Institute. El Aborto Clandestino: Una realidad Latinoamericana. New York, 1994 • Palma, Irma y Quilodrán, Cecilia. “Adolescent Pregnancy in Chile Today: From Marriage to Abortion”, en Reproductive Health Matters, N° 5, mayo de 1995. • Adolescents: The Challenge of the Future 54:7 Women’s Health Journal, enero de 1995. • Casas, Lidia y Núñez, Nuria, Aborto: Argumentos para una discusión necesaria, Santiago, Instituto de la Mujer,1998, p. 12. • Encarceladas: Leyes contra el aborto en Chile. Un análisis desde los derechos humanos. Centro Legal para los derechos reproductivos y políticas públicas (Nueva York) y Foro Abierto de Salud y DDSS y RR. Santiago de Chile 1998 • Comité de Derechos Humanos ante las Naciones Unidas. Examen de los informes presentados por los Estados Parte, en virtud del artículo 40 del Pacto, 30 de marzo de 1999, CCPR/c/79/Add.104, p. 3.


Ficha 3 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Bascuñán, Antonio La píldora del día después ante la jurisprudencia Revista Estudios Públicos, Nº 95, Centro de Estudios Públicos. 2004 Santiago, Chile http://www.cepchile.cl/dms/lang_1/doc_3389.html Ciencias jurídicas Efectuar un comentario crítico de la sentencia de la Corte Suprema (prohibiendo el uso de postinor) contribuyendo con ello al esclarecimiento de las cuestiones constitucionales y legales involucradas en esta discusión. El análisis de la sentencia de la Corte Suprema distingue 4 aspectos: La cuestión de la legitimación activa Problemática porque no se podía identificar a un titular individual y concreto de ese derecho a la vida amenazado. No existe el derecho de los recurrentes para “proteger la vida de los que se encuentra en etapa de desarrollo o gestación”. Del derecho a la vida se deriva un deber de protección del Estado. El deber de protección del que está por nacer no resuelve el problema de la legitimación activa, no se deduce la identificación de algún titular y concreto. La legitimación activa requeriría de la identificación de un embrión individual y concreto cuya vida estuviera afectada o al menos amenazada. Así, la legitimación activa fue decidida por la Corte Suprema sin razones. El recurso de protección es un procedimiento de control concreto de constitucionalidad y por


eso requiere la identificación de un titular individual. Con su decisión arbitraria la Corte Suprema alteró el carácter de recurso de protección en tanto procedimiento de control de constitucionalidad. Los problemas de justificación de la consideración del embrión como titular de un derecho subjetivo a la vida. El argumento de la Corte: La Corte Suprema se refiere al embrión preimplantacional como titular del derecho constitucional a la vida. Y define el problema constitucional en el sentido de que lo que debe resolverse es “desde cuando se debe reconocer legitima y legalmente la existencia del ser humano, o más bien, desde cuándo corresponde otorgar protección constitucional a la existencia de la vida!”. Bascuñan sostiene que este planteamiento es incorrecto porque el recurso de protección es una acción cuya finalidad es dispensar protección judicial a derechos constitucionales: “lo relevante no es que la Constitución proteja la vida de los seres humanos. Lo relevante es que la Constitución asegura a las personas el derecho a la vida”. Esto hace necesario justificar la identificación del titular de este derecho y esclarecer el término “persona” en la Constitución. La Corte Suprema define persona incluyendo a los embriones. El embrión no puede ser calificado de persona y por lo tanto no tiene derecho constitucional a la vida. El Código Civil hace una diferencia entre los seres humanos nacidos (titulares de derechos subjetivos) y los seres humanos no nacidos (objeto de protección). La Corte Suprema no distingue la especificidad de un derecho subjetivo público, hace equivalente “la garantía del derecho a la vida” y “la protección del que está por nacer”; y afirma que la protección brindada por el Código Civil al nasciturus confirmaría su condición de persona. El error es deducir que de la existencia de un deber de protección de la vida del nasciturus (constitucional y civil) su condición de titular del derecho a la vida.  “de un derecho subjetivo pueden inferirse normas de deber, pero no a la inversa” La Corte Suprema sostiene por otro lado, la equivalencia entre identidad genética e identidad personal, postulado de persona del Magisterio de la Iglesia católica. Pero un embrión puede llegar a nacer y también a desarrollarse de otra manera o perderse. (“considerarlo ex ante como un ser idéntico a una persona, atendiendo a la identidad genética, es desde un punto de vista biológico tan justificado como considerarlo un ser idéntico a un quiste o un cáncer” p.50). El paradigma genético, que sositiene que el embrión posee la potencia de desarrollar y en este sentido su programa genético identifica el programa de desarrollo del embrión. Pero esta tesis se enfrenta hoy día al paradigma epigenético, el que sostiene que “el comportamiento del organismo en la etapa embrionaria no está codificado en el ADN sino en la red de interacciones celulares de carácter ambiental” (que incluye el genoma, pero no se limita a él). Así, la postura de la Corte Suprema de atribuir el status de persona al embrión, se basa en un paradigma científico en crisis. La omisión de la Corte: La interpretación del Art. 19 Nº inciso segundo (protección de la vida que está por nacer) omite la distinción que se hace con el inciso primero (derecho a la vida) y al desconocer la diferencia entre una y otra o la hace irrelevante o la hace discriminatoria (si el deber de protección se deduce sin más del derecho a la vida, es irrelevante. Si deber de protección no se deduce sin más del derecho a la vida, es discriminatoria). También omite la voluntad normativa que subyace al texto constitucional (Guzmán VS Ortúzar). La propuesta de


Conclusión principal

Guzmán, no aceptada, era producir la inconstitucionalidad de la autorización legal al aborto terapéutico (Art. 119 del Código Sanitario). La redacción del texto implica que no hay “una norma prohibitiva del aborto equiparable en sus alcances a la prohibición constitucional del homicidio” (p.58-59) Se hace una revisión de las consecuencias de la decisión del voto de mayoría en cuanto a que la protección de la vida del nasciturus es “relativa” mientras que la protección de la vida de las personas es “absoluta”. Esto tiene varias consecuencias negativas para el estatus constitucional de la vida del nasciturus  no ofrece procedimientos judiciales específicos de protección (amparo o protección)  no permite fundamentar la existencia de una norma de comportamiento relativa (prohibición de atentar contra ese objeto)  No impone la obligación de asignar a ese objeto un peso específico. Problemas de ponderación de intereses. Problemas adicionales. La Constitución chilena consagra un principio de exigibilidad diferenciada de la prohibición de atentar contra seres humanos aún no nacidos. Una de las consecuencias de la consagración de ese principio es que el ser humano no es titular de derechos constitucionales antes de nacer. Otra consecuencia es que en ciertos supuestos los derechos fundamentales de la mujer tienen preponderancia frente al interés en proteger la supervivencia de seres humanos aún no nacidos. El uso del anticonceptivo de emergencia, es uno de estos supuestos. La AE no tien obstáculo constitucional para ser entregada. Si no impide la anidación porque el uso de métodos anticonceptivos es ejercicio de DDRR de la mujer y no está en conflicto con ninguna norma constitucional. Si impide la anidación, el recurso de protección para impedir su venta es improcedente por ausencia de un afectado concretamente individualizable. Si el recurso de protección se cursa, debe ser desechado porque el que está por nacer no es persona. Si se estimara que el embrión es persona, el recurso debe desecharse, por que el embrión preimplantacional no es equiparable al embrión anidado. Si se estimara que un embrión preimplantacional es equiparable a uno implantado en su status de persona, el recurso debe ser desechado por los intereses de autonomía de la mujer embarazada prevalecen por sobre el interés de la supervivencia.


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Ficha 4 Santibáñez, Isabel Margarita. El Aborto Eugenésico: Aspectos constitucionales. Santibáñez, Isabel Margarita, (2002), El Aborto Eugenésico: Aspectos constitucionales, Tesis Para optar al grado de Licenciado en Derecho, Santiago, Pontificia Universidad Católica de Chile. 2002 Santiago, Chile. Biblioteca de Comunicación y Derecho, Pontificia Universidad Católica de Chile (Casa central). Ciencias Jurídicas Aborto Eugenésico. El escrito sustenta la hipótesis de que el aborto eugenésico es, constitucionalmente un atentando discriminatorio. Este fenómeno se contradice con la idea del respeto al derecho a la vida y a la igualdad antes la ley. El aborto eugenésico, según lo describe la autora, se plantea como cuestión de orden médica, dentro de un ámbito individual, específicamente en la relación médico-paciente, como un derecho para las nuevas generaciones de nacer sanos. El estudio sólo constituye relevante para su análisis un tipo de eugenesia conocida como eugenesia Moderna: “Es la aplicación conjunta de los sistemas propugnados por las llamadas: eugenesia negativa y positiva: con el fin de mejorar los caracteres de la población eliminando a los llamados indeseables. Busca el perfeccionamiento genético de la raza humana especialmente a través de la utilización de técnicas de


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

estudio fetales para obtener diagnósticos preimplantatorios y preconcepcional con el objeto de eliminar las taras hereditarias”. (Santibáñez, 2002:27). El escrito finalmente muestra que considerar una posible legislación abortista que considere la causal eugenésica se opone totalmente a la inspiración del ordenamiento jurídico. Entonces, cualquier intento de legislación al respecto sería inconstitucional y por ende ilegal. Así: “Luego de nuestro estudio descubrimos que la discordia es sólo aparente y que para el Derecho Civil se es esa persona desde la concepción y por lo tanto desde ese momento se tiene derecho a la Vida e Igualdad” (Santibáñez, 2002:121). Esgrimir que la vida sólo tiene sentido si es útil para la sociedad parece ser un postulado erróneo que “esconde peligros insospechados” El aborto es sus diferentes justificaciones es un atentado en contra del proceso continuo de la vida que comienza al momento de la concepción: pero el aborto eugenésico; conlleva a demás el grave capricho de la discriminación de un individuo por factores externos o accidentales. “nuestra concepción del hombre se afirma en su dignidad intrínseca. Dignidad que lógicamente cualquier mínimo atisbo o resquicio que pueda generar algún tipo de injusticia genética o discriminación. La vida es una misma, no es posible encontrar una existencia con mejor derecho a ser vivida que otra” (Santibáñez, 2002: 49). La vida es siempre digna de ser vivida por el sólo hecho de ser vida humana. Ficha 5 Fermandois, Arturo “La Píldora del día después: Aspectos Normativos” Revista de Estudios Públicos. (www.cepchile.cl) 2004 Santiago, Chile Píldora del día después: Aspectos constitucionales Estudio Cualitativo: Revisión bibliográfica aspectos formales constitucionales, Estado legal del fármaco Revisión de prensa y artículos bibliográficos. El estudio realiza una revisión de los aspectos normativos de que están involucrados en el hecho que el Estado pueda –o no- distribuir de manera gratuita el fármaco levonorgestrel. El estudio analiza las sentencias judiciales que el caso ha tenido desde el año 2001. El estudio demuestra que, el comienzo de la vida humana comienza con la concepción y que los efectos del fármaco pueden producir un efecto biológico consistente en impedir la anidación del óvulo fecundado en el endometrio de la madre. Así, todo medicamento preparado en base a levonorgestrel puede impedir la anidación del feto vulnerando así, el derecho a la vida del que está por nacer. El desarrollo de las definiciones sobre le comienzo de la vida humana y a los efectos del levonorgestrel que da a conocer el autor son relativos a concepciones científicas que carecen de fuente, por tanto, el argumento pierde peso metodológico. Más aún, en el párrafo siguiente, el autor reconoce trabajar en base a “supuestos” científicos demostrando, una vez más, que las definiciones que


Conclusión principal

utiliza de vida humana y los efectos del fármaco carecen de un sustento científico. El estudio demuestra cómo las sentencias pronunciadas en 2001 por la Corte Suprema y en 2004 por un juzgado civil de primera instancia de Santiago, en relación con la “Píldora del día después”, aplican de manera tangencial a la Constitución. Vale decir, el fallo constitucional en relación a la prohibición del fármaco puede ser fundamentado en el principio de que la vida comienza con la concepción y, que todo medicamento preparado en base a Levonorgestrel puede vulnerar el derecho a la vida del que está por nacer.

Ficha 6 Corral Talciani, Hernán. El Concepto Jurídico de Persona y su relevancia para la protección del derecho a la vida.. Indicaciones ARTICULO DE DOCTRINA, Corral Talciani, Hernán, (2005), El Concepto Jurídico de Bibliográficas Persona y su relevancia para la protección del derecho a la vida, Santiago, Facultad De Derecho, Universidad de Los Andes. Año 2005 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile Disciplina o Salud Pública. Disciplinas Principales Tema Anticoncepción de Emergencia. principal Resumen El artículo muestra una crítica a la tesis del liberalismo teórico de Ronald Dworkin, en donde se señala que la vida humana puede protegerse sin necesidad de conocer la personalidad del ser biológico que sustenta. Para la realización de esta crítica el autor introduce y explica el concepto de Persona. Este concepto, entendido en términos jurídicos, ya no sólo se trata de un fenómeno meramente técnico sino que es un concepto valórico e institucional desarrollado desde el ámbito constitucional. Así, desde la lectura del autor, es necesario que se entienda que los conceptos de ser humano, persona y derecho a la vida están directamente implicados. El artículo cuestiona si el Derecho, el orden jurídico, debe considerar la subsistencia y conservación de la vida de un ser humano concreto, hombre o Autor/es Título


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

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mujer, como algo que ha de ser respetado en forma absoluta y al margen de comparaciones de mayor o menor utilidad para el mismo individuo y los demás. Se trata entonces de la incorporación de un denominado “derecho subjetivo” 3 al vocablo jurídico. Este derecho es el de Persona. Así, señala el autor: “En efecto, si la vida no es una cualidad de un ser humano concreto y real, pasa a ser un valor o bien en abstracto, queda reducido al mundo de las cosas que, por su misma naturaleza, presentan un grado de protección menor que el de las personas” (Corral Talciani, 2005: 6). Dentro del sistema jurídico se debe considerar que los conceptos de “ser humano”, “persona” y derecho inviolable a la vida” están esencialmente vinculados. El autor señala que si el ser humano adquiere su carácter de “ser humano” desde el momento de la fecundación del huevo por el espermio, se debe reconocer, entonces, que también en el ámbito constitucional como civil, ya hay una persona que merece tutela jurídica contra las amenazas que se cierran sobre su derecho a nacer y vivir.

Ficha 7 Ugarte Godoy, José Joaquín. El Derecho a la vida y la Constitución. Revista Chilena de Derecho Revista Chilena de Dercho, vol. 33, N° 3, pp. 509-527 2006 Santiago Chile http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S071834372006000300004&script=sci_art text&tlng=en Ciencias jurídicas Entregar fundamento s a la postura de que el derecho a la vida en la constitución es un derecho natural, esta es entonces indisponible para el hombre, aún la propia vida. El autor entrega fundamentos a su postura respecto de que el derecho a la vida en la constitución se basa en el derecho natural. para la adecuada comprensión del derecho a la vida consagrado en la Constitución de 1980 es necesario entenderlo como un derecho natural y obra de Dios, que se tiene por el solo hecho de ser persona, y que consiste en el derecho de mantener la vida o conservarla frente a los demás hombres, o si se quiere, en el derecho a que nadie nos la quite, y a que no pueda suprimirla ni cercenarla ni siquiera su propio sujeto. Para este análisis, el autor hace un recorrido por el constitucionalismo clásico y la noción de derecho natural en los autores clásicos, deteniéndose en el estudio del momento en que comienza la vida humana y su apoyo en legislación, doctrina y jurisprudencia nacional y extranjera. En este punto comenta, además, las inconstitucionalidad de

Que precisa un titular, un sujeto.


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prácticas como la fecundación in vitro y el mal llamado aborto terapéutico. Concluye el autor comprendiendo en este derecho a la integridad física y psíquica de la persona, señalando además que toda figura básica de atentado contra ella, como el homicidio, el suicidio y la mutilación del cuerpo, junto con sus derivados, como el aborto y la eutanasia, son conductas intrínsecamente malas que ninguna causa puede justificar. El derecho a la vida como derecho natural, inalienable , lo que hace ilícita cualquier acción que pretenda atentar contra esta, como el homicidio, el suicidio y la mutilación del cuerpo y derivados de esta (como la eutanasia y el aborto),

Ficha 8 Valenzuela, Jonatan Algunas consideraciones sobre el estatuto del embrión preimplantacional en Chile. En: Revista de Estudios de la Justicia, Nº 3, Año 2003, Facultad de Derecho, Universidad de Chile. 2003 Santiago, Chile http://www.derecho.uchile.cl/cej/recej/recej3/ archivos/Articulo_REJ_J_valenzuela%20_15_.pdf Derecho, ciencias jurídicas Revisión del estatuto del embrión preimplantacional a través del análisis de ley respecto de la protección penal a la vida humana. El objetivo de este ensayo es analizar el proyecto de ley para regular las técnicas de reproducción humana (Piñera 1993). Con este fin, se sostiene que es necesario revisar dos temas: 1. La protección penal a la vida humana (la justificación de pena respecto de los diversos tipos de atentados a la vida humana) 2. Los niveles o grados que admite esa protección, diferenciados o demarcados por distintos criterios, hitos o cesuras. Además se enuncia el problema metodológico que involucra la asunción de la teoría del bien jurídico. Para efectos de este trabajo, se considera la teoría del bien jurídico como criterio legitimatorio de la acción punitiva estatal. Como bien jurídico se entiende como “características de las personas, cosas o instituciones, que son objeto de posiciones jurídicas. Estos bienes son penalmente relevantes


cuando su garantía pertenece a la protección del derecho penal” (Urs Kindhäuser). Se revisa entonces el bien jurídico “vida humana”. Se distinguen tres estadios redesarrollo del proceso de vida humana. Estos estadios dan lugar a tres niveles de protección penal a la vida humana. Estos niveles se encuentran separados por tres cesuras que cumplen el papel de criterios diferenciadores. Primer Nivel de protección, corresponde a los delitos de homicidio, son ataques a la vida humana independiente. La cesura entre este nivel y el segundo es el parto o nacimiento. Segundo nivel de protección, corresponde al delito de aborto, como atentado a la vida humana dependiente. La cesura que da comienzo a este nivel es la anidación. Tercer nivel de protección, corresponde a los delitos surgidos respecto de la regulación de la fecundación asistida. La cesura o momento que da origen a este nivel de protección varía de legislación a legislación. El autor lo define en función del segundo nivel, es decir a la vida que llega HASTA la anidación. El tercer nivel de protección es el tema de este ensayo, en tanto que el status del embrión preimplantacional es complejo de determinar. Se le otorga tres niveles regulatorios en el derecho chileno : 1. Regulación del Código civil: Estructurada en base a cuatro reglas básicas (Bascuñan), los articulos 55 (definición de persona), 74 (definición del principio de existencia legal) , 75 (declaración de la vida del que está por nacer como objeto de protección), 77 (regla suspensiva de goce de derechos antes del nacimiento). Además se debería agregar el artículo 76 del Código Civil que contiene una regla de presunción del período de la concepción: “De la época del nacimiento se colige la de la concepción según la regla siguiente: Se presume de derecho que la concepción ha precedido el nacimiento no menos de ciento ochenta días cabales y no más que trescientos, contados hacia atrás, desde la medianoche en que principie el día del nacimiento”. 2. Regulación de la Constitución: Inciso segundo del artículo 19 número 1 (La ley protege la vida del que está por nacer). La discusión en este punto es si hay un reconocimiento institucional de existencia del nasciturus y si se le considera persona. a. Todo miembro de la especie humana es susceptible de ser considerado persona: se contrapone la existencia legal a la de existencia natural y se opta por esta última. b. Se plantea la disyunción entre embrión y nasciturus (embrión implantado) (Figueroa) c. El nasciturus no es persona como un nacido vivo, pero el legislador ha optado por otorgarle cierta protección a esa vida a pesar de no contar con existencia legal. Esta opción (Bascuñan) desvirtúa la consideración de que junto a la existencia legal hay una segunda y de mayor entidad, la existencia natural de la cual se deriva un mandato genérico de protección. El error de las dos primeras opciones es la discusión acerca de si el nasciturus es o no persona. Ante esto surgen las dificultades en la interpretación del inciso segundo del artículo 19 número 1 de la Constitución. Es claro que el propósito de este inciso no es establecer un mandato de protección imperativa al nasciturus, al aparecer diferenciado del tratamiento de protección absoluta para la vida del


Conclusión principal

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nacido. El esquema de la discusión está dado por el “cuánto proteger” y qué intereses legítimos de terceros pueden verse ilegítimamente afectados por la concreción de esa prohibición. Se discute la moción de Piñera para regular la fecundación asistida. Esta moción tenía problemas conceptuales serios, los que en parte fueron modificados. Un problema importante en la moción de Piñera es la falta de reconocimiento a las posibilidades de conflictos de intereses relevantes en el marco de la realización de procedimientos de fertilización asistida. La distinción entre la protección de la vida del nasciturus y el mandato de protección absoluta al nacido.

Ficha 9 Figueroa García-Huidobro, Rodolfo Concepto de derecho a la vida Revista Ius et Praxis - año 14 - N° 1, 263 2008 Santiago, Chile http://www.scielo.cl/pdf/iusetp/v14n1/art10.pdf Ciencias jurídicas Se discute sobre el concepto de derecho a la vida y las distintas concepciones que circulan tanto en Chile, como en el resto del mundo. En la literatura nacional y extranjera se debaten cinco formas de entender el derecho a la vida: como el derecho a vivir o a permanecer vivo; como el derecho a vivir bien o vivir con dignidad; como el derecho a recibir todo lo mínimamente necesario para no morir en lo inmediato; como el derecho a que no nos maten y, finalmente, como el derecho a que no nos maten arbitrariamente. En este trabajo, se presentan esas cinco concepciones, se analizan críticamente y se proporcionan razones para defender la última concepción, aquella según la cual el derecho a la vida consiste en el derecho a que no nos maten arbitrariamente. Además de lo anterior, en este trabajo se aborda y se discute la tesis de la indisponibilidad de la vida. La única forma razonable de entender el derecho a la vida es como el derecho a que no nos maten arbitrariamente. Aplica el triple esquema de obligaciones al


derecho a la vida (respetar, proteger, satisfacer-cumplir. Así, el derecho a la vida significa: La obligación primaria negativa de no matar arbitrariamente a otro. Obligaciones positivas secundarias necesarias para prevenir que se mate arbitrariamente a otro. Son muchas y debe determinarse. Obligaciones positivas destinadas a satisfacer-cumplir el derecho, que habría que determinar.

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal

Resumen

Ficha 10 Marshall, Pablo; Zúñiga, Yanira; Accatino, Daniela; Bordalí, Andrés Sentencia sobre Inconstitucionalidad del Decreto Supremo Nº 48 del Ministerio de Saluden la parte que autoriza la distribución de la “Píldora del día después” en el sistema público de salud (Tribunal Constitucional) Revista de Derecho, Vol. XXI, Nº 1, Julio de 2008 2008 Santiago, Chile http://mingaonline.uach.cl/pdf/revider/v21n1/art07.pdf Derecho, ciencias jurídicas El texto está compuesto por cuatro comentarios uno por autor: Marshall comenta el status del nasciturus en la Constitución chilena; Zúñiga habla de las consideraciones jurídicas respecto de los derechos sexuales y reproductivos; Accatino cuestiona el argumento de la duda razonable respecto de la acción abortaba del levonorgestrel.; y Bordalí comenta los efectos jurídicos del fallo. Marshall en el entendido que el TC resolvía sobre la duda razonable de la calidad abortiva de la PDD y sobre l cuestión jurídica, intenta responder la segunda cuestión, revisando las interpretaciones que se hacen del artículo 19, Nº1 incisos 1 y 2 de la Constitución. Zúñiga señala que si bien la Constitución chilena no consagra expresamente los DDSS, sin embargo, el inciso 2º del Art. 5 referido al líite que los “derechos esenciales que emanan de la naturaleza humana” limita la soberanía, ya sea que


Conclusión principal

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Metodología empleada Fuente de información

estén contenidos en la constitución como en los tratados internacionales suscritos por Chile. (CEDAW, El Cairo, Beijing) . El TC no valora el fundamento científico de las opiniones de los especialistas para establecer la duda razonable. Marshal considera que las consideraciones del TC para resolver si el anticonceptivo de emergencia viola la Constitución son insuficientes, no da cuenta de todos los factores normativos involucrados. El fallo es dudoso por la falta de validez de sus premisas y porque es acomodaticio. Las citas a la norma internacional omite disposiciones relevantes. Finalmente lo que hace es desconocer que están involucrados derechos de la mujer : a nivel internacional hay dos configuraciones A) conflicto de derechos de distinto titular, cuando el feto es considerado persona, y b) problema de límites de derechos reproductivos de la mujer cuando el feto es considerado objeto de protección. El respeto irrestricto a la vida del no nato implica, 1) la maternidad es solo un deber y no constituye nunca un derecho para las mujeres, y 2) el cuerpo de las mujeres no les pertenece a éstas, sino a un tercero, en este caso al Estado.”

Ficha 11 Facultad de Derecho, Universidad Diego Portales Derechos Humanos en las Mujeres; en Informe Anual sobre Derechos Humanos en Chile 2008 Santiago, Chile En el marco del Derecho Internacional de los Derechos Humanos de las Mujeres la presente investigación se centra en el análisis del estado situacional de las obligaciones que Chile debe adscribir para salvaguardar dichos derechos. El estudio muestra una serie de hechos preocupantes al respecto durante el año 2007. Los primeros, se relacionan con hechos de violencia contra las mujeres y la insuficiencia en las políticas públicas en lo relativo a la protección, erradicación e información sobre el tema. Los segundos, el artículo analiza el fallo del tribunal constitucional contra la distribución gratuita de la PAE lo que constituye un retroceso importante en tanto a nivel de reconocimiento de la autonomía y derechos sexuales y reproductivos de las mujeres concomitantemente con el efecto discriminador y de injusticia social del fallo ya que las consecuencias afectan más directamente a las mujeres pobres y vulnerables del país. Investigación documental. Recopilación, análisis y sistematización de Documentos y de Estudios en relación a las temáticas mencionadas anteriormente. Fuentes secundarias: -Documentos Legales (Chile): Código Penal, Tribunal Constitucional, Corte de Apelaciones de Santiago, Cámara de Diputados. -Marcos Jurídicos Internacionales-Convenciones Internacionales: CIDH, CEDAW,


Principales aportes

Principales dificultades

Conclusión principal

OMS, Convención Interamericana para prevenir, sancionar y erradicar la violencia contra la Mujer, comité de Derechos Humanos de Naciones Unidas, derecho Internacional de los Derechos Humanos, Convenciones de El Cairo y Beijing, Convención Internacional sobre los Derechos del Niño, CADH. -Archivos de prensa y columnas y cartas de opinión. -Boletines Informativos. -Estudios e Investigaciones vinculados a violencia, salud sexual reproductiva: SERNAM, Ministerio Público, MINSAL, Corporación Humanas, ICMER. La presente investigación sistematiza el contexto, los hechos y las acciones políticas que circundan al fallo del Tribunal Constitucional de Abril del 2008, el cual acoge el requerimiento de la bancada Pro-vida de la Cámara de Diputados, declarándose, de este modo, como inconstitucional el decreto supremo nº 48 de las Normas Nacionales sobre Regulación de la Fertilidad en la que se ordenaba al sistema público de salud aconsejar y distribuir los Métodos de Anticoncepción Hormonal de Emergencia. A su vez, elabora un análisis crítico respecto a las consecuencias que tiene el fallo contra las mujeres desde el punto de vista social, moral, político, sanitario y jurídico sustentando con evidencia robusta dichas afirmaciones y desde la mirada que promueven las convenciones y los instrumentos internacionales en materia de derechos humanos y derechos de las mujeres. También aborda ciertas iniciativas político-sociales que a modo de epílogo intentan amortiguar los efectos nocivos de dicho fallo, como es el caso de la asociación chilena de las municipalidades. Si bien no es una dificultad explícita, la investigación se centra hacia el final de su análisis en el Fallo del TC y las inconsistencias que éste exhibió, por lo que no logra una caracterización directa de la vulneración de los derechos humanos implicada en dicho fallo. De este modo, el análisis se remite más que nada al análisis legal y judicial a través de los requerimientos planteados por los instrumentos internacionales, dejando un poco de lado el aspecto más social de la experiencia de la vulneración del derecho a decidir en este caso. Futuras investigaciones al respecto, debiesen abordar esta dimensión del problema. El fallo del TC contra la distribución y la consejería del uso de la PAE en los servicios de salud públicos atenta contra los derechos humanos de las mujeres, su libertad para decidir y el ejercicio de su autonomía, el cual aparecen como derechos fundamentales garantizados por la Constitución de la República y las convenciones internacionales a que Chile ha adscrito, entre ellas la de CEDAW, la CIDH y las convenciones de Beijing y El Cairo. A su vez, ejerce un efecto perverso de discriminación al afectar a las mujeres más pobres, principales beneficiarias de esta política pública de acceso universal a la PAE sin costo alguno para ellas. Finalmente, el estudio reconoce ciertos vicios en el proceso del fallo, conducentes a imparcialidad en el mismo, bajo el entendido que dos de los miembros del Tribunal Constitucional debiesen haber quedado inhabilitados para efectos de dicho fallo, al o estar exentos de de interés en el resultado del litigio.


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Ensayos sobre Ética Ensayos sobre Ética Besio Mauricio (1998) Consideraciones éticas sobre el aborto terapéutico. Boletín Escuela de Medicina. Pontificia Universidad Católica de Chile. Vol.27, Nº 1: 34-37 Vivanco, Ángela (1999). La verdad sobre el aborto terapéutico, En: Revista Libertad y Desarrollo N° 93 pp 18-21, Diciembre 1999. Serani, Alejandro (200?) El estatuto antropológico y ético del embrión humano Facultad de Medicina, Universidad de los Andes, Santiago de Chile. Zorrilla, Sergio (2002) “Confidencialidad, Autonomía y Derechos de las Personas. Reflexiones entorno al artículo 17 del proyecto Ley Marco sobre Derechos Sexuales y Reproductivos” En: Casas, Lidia; Dides, Claudia; Isla, Pablo. Confidencialidad de la Información y Consentimiento Informado en Salud Sexual y Reproductiva. Corporación de Salud y Políticas Sociales, CORSAPS. Santiago, Chile. Valenzuela Carlos (2003) Ética científica del aborto terapéutico. Revista Médica de Chile Vol.131 n.5 131: 562-568 Bustos, Reinaldo (2004) Píldora del día después. O Como la bioética puede contribuir al diálogo democrático. En: Revista Vida Médica, Vol 56, N° 4. Carrasco, Alejandra (2004) La píldora y la bioética en Chile. Estudios Públicos N° 96. Gómez-Lobo Alfonso (2004-2005) “Metafísica aristotélica y embriología contemporánea” Seminarios de Filosofía (PUC) 17-18 (2004-2005) 81-95. Colegio Médico de Chile (s/f) Desafíos bioeticos de la medicina contemporánea. Unidad de Estudios, Colegio médico de Chile. Dides Claudia (2006) Aportes al debate sobre el aborto en Chile: derechos, género y bioética Acta Bioética (Continuación de Cuadernos del Programa Regional de Bioética OPS/OMS). Año XII – N° 2 – 2006 págs. 219-230. Santiago, Chile. Gómez-Lobo, Alfonso (2006) Embriones e individualidad, Mensaje (2006) 551: 45-


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47. Valdebenito Carolina, Lama Alexis y Lolas Fernando (2006) Relación mujer y biotecnología: aproximación al impacto de la bioética. Acta Bioethica 2006; 12 (2) Figueroa García-Huidobro, Rodolfo (2007) Concepto de persona, titularidad del derecho a la vida y aborto. Rev. Derecho (Valdivia), Dic 2007, Vol.20, Nº.2, p.95-130. Urbina M., Francisco Javier (2007) Personalidad moral y libertades básicas en John Rawls: Análisis del aborto en "Justice as Fairness”. Tesis de Grado PUC, Facultad de Derecho. Villarroel Raúl (2007) Derechos individuales y deberes de Estado. Consideraciones bioéticas en torno al debate sobre la anticoncepción de emergencia en Chile. Acta Bioethica 2007; 13 (2) Besio, M, Chomali, F. y Neira, J. (2005) Aborto "terapéutico": Consideraciones médicas, éticas, jurídicas y del magisterio de la Iglesia. Pontificia Universidad Católica de Chile, Facultad de Medicina. Humanae Vitae: cuarenta años después. Informe Ethos Nº 62 (2008). Primera Parte Humanae Vitae: cuarenta años después. Informe Ethos Nº 63 (2008). Segunda Parte.

Ensayo 1 Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Besio Rollero Mauricio Consideraciones éticas sobre el Aborto Terapéutico 1998 Santiago, Chile Boletín Escuela de Medicina. Pontificia Universidad Católica de Chile.1998;27:3437 http://escuela.med.puc.cl/paginas/publicaciones/Boletin/html/Etica/Etica07.html Bioética, ética Aborto Terapéutico Plantea que la interrupción voluntaria de un embarazo antes de la viabilidad fetal cae dentro de lo que se considera un aborto provocado. Todos los abortos provocados, en razón al objeto mismo del acto, es decir la realización de una acción que tiene por consecuencia la muerte de un ser humano, aparecen constituyendo actos éticamente ilícitos si se les analiza en forma independiente de la intención del ejecutante y de las circunstancias que lo rodean. Existen situaciones clínicas frecuentes que derivan en acciones médicas que, si son analizadas sólo considerando la acción física misma, podrían corresponder a lo que se considera un aborto terapéutico. Por acción física entendemos la maniobra instrumental desprovista de la intencionalidad del agente y del libre albedrío de éste para hacerla. El trabajo pretende reflexionar sobre circunstancias y motivaciones del médico tratante bajo las cuales dicha acción no constituiría un aborto provocado, sino que una acción terapéutica lícita. Se presenta un procedimiento de análisis de cada situación clínica en particular tendiente a determinar su licitud ética.


Se presentan tres casos de aborto terapeutico; embarazo ectópico, infección ovular, peeclampsia grave. Se señalan para cada uno de los intentos de solución, los valores en juego, información clínica éticamente relevante. Señala que para el análisis ético clínico no basta con evaluar si una intervención clínica corresponde o no a una intervención, se trata de un análisis individual y profundo de caso, incluyendo en lo posible todos los aspectos que constituyen un acto en cuanto ético. Todos los casos tienen en común un conflicto entre la justicia a la madres y su hijo, el médico debe hacer actos de beneficio de uno y del otro, pero se duda sobre cuál o cuáles efectuar. Los tres casos consignan el valor de respeto a la vida, puesto que significa la muerte del embrión, parece existir un riesgo de la vida de la madre. El principio de la beneficiencia, obligación del médico buscar el bien de la salud de sus pacientes, es necesario reconocer que existen dos pacientes; principio de la autonomía: derecho de la madre a participar de la decisiones terapéuticas para ella y su hijo, el feto tiene autonomía aunque no pueda ejercerla. Principio de justicia: como seres humanos, ambos tienen igual derecho a la vida y a acciones que les permitan un desarrollo saludable; Principio de no maleficiencia. Ni a la madre ni al embrión o feto se les puede arbitrariamente realizar una acción que les sea perjudicial. Desde el punto de vista clínico, los tres casos tienen en común: La interrupción del embarazo produce inevitablemente la muerte del embrión o feto; La interrupción del embarazo provoca que la madre salga de la situación de riesgo para su salud. Pero existen diferencias: En el caso del embarazo ectópico, como no está complicado: Este no representa una gravedad actual para la paciente, La operación o administración de metrotrexate en ese momento tendría mayor indicación para salvar la trompa de la madre que la vida de ella. La literatura muestra que sin intervención, un cierto número de embarazos tubarios se reabsorben espontáneamente. Es poco probable que una paciente bien controlada corra un riesgo de muerte importante si se complica. En el caso de la infección ovular: Clínicamente hay distintos grados de infección ovular, con pronósticos muy distintos, desde una infección subclínica, que responde fácilmente a tratamiento antibiótico, hasta casos de infección diseminada de alta mortalidad o morbilidad materna. Existen datos en la literatura que permiten concluir que es perfectamente posible tratar y controlar ciertos casos de infección ovular con tratamiento médico e incluso lograr obtener un recién nacido vivo. En el caso de la preeclampsia grave: Tanto los datos de la literatura médica, como la experiencia de todo obstetra, señalan que si no se interrumpe ese embarazo se producirá la muerte de la madre y del feto. Participación de la madre en la decisión. En virtud de la autonomía que le corresponde como persona, la madre debe participar activamente en la decisión a tomar, si su condición clínica le permite la competencia necesaria. Es indispensable entonces una adecuada y entendible información del clínico hacia ella. Esto no significa que el médico esté moralmente obligado a realizar la acción que ella determine, ya que como vimos, éste también tiene obligaciones para el feto o


Conclusión principal

embrión, cuya autonomía no es ejercida actualmente. En caso de conflicto, el médico puede desistir de seguir atendiéndola, asegurándose que pueda contar con otro profesional calificado que lo haga. Ponderación final de los elementos a considerar. El análisis de estos datos clínicos nos muestra que estamos frente a tres situaciones en las cuales si bien existe un conflicto de valores a defender entre la madre y el feto, la proporción de ellos es distinta, no hay una equivalencia de los efectos esperados en cada uno de ellos: En el embarazo tubario no complicado, la intervención provoca la muerte del embrión y permite salvar la trompa de la madre y evitar a ésta un riesgo real, aunque este último difícilmente le causaría la muerte, con el avance actual de la medicina. En la infección ovular, la intervención provoca la muerte del feto y disminuye el riesgo materno. No obstante, se sabe que en un número significativo de casos un tratamiento antibiótico agresivo puede lograr no sólo el control de la infección, sino que también sería posible lograr una sobrevida fetal. Sólo en algunos casos graves, identificables clínicamente, es perentorio interrupir el embarazo como parte ineludible del tratamiento para evitar la muerte de ambos. En la preeclampsia severa descrita, si bien la intervención provoca la muerte del feto, logra evitar la única muerte evitable. Definiciones utilizadas: Aborto libre. Es el aborto realizado bajo el supuesto derecho que tendría la mujer para interrumpir su embarazo. Se invocan una serie de motivaciones, las más frecuentes son las económicas o sociales. Bajo este concepto, algunos aceptan como suficiente la voluntad de la mujer y bastaría el hecho de ser un embarazo no deseado. Aborto eugenésico. Es aquel que pretende la eliminación de un feto cuando se puede predecir con probabilidad o certeza que nacerá con un defecto o enfermedad. Aborto por razones médicas o terapéutico. Es aquella interrupción voluntaria de un embarazo antes de la viabilidad fetal por razones de salud materna. Aborto por motivaciones mixtas. Se refiere a la llamada reducción fetal selectiva, que pretende eliminar algunos embriones en el caso de embarazos múltiples, con el fin que otros tengan mejor probabilidad de sobrevivir. Aborto por razones médicas o terapéutico es concebido como la interrupción voluntaria de un embarazo antes de la viabilidad fetal (23 semanas o menos de 500 g) por razones de salud materna. Se invocan aquí razones de tipo preventiva y curativa. Serían preventivas en el caso que se considerara que la gestación podría agravar o empeorar el pronóstico de una enfermedad de base y curativa cuando se considera que el embarazo está causando un peligro para la vida de la madre. Por ejemplo, en el caso de enfermedades psiquiátricas, se considera preventivo el evitar una descompensación psicótica postparto y curativo el impedir un eventual suicidio en el caso de rechazar la solicitud del aborto. Plantea que la definición tiene ciertas dificultades, puesto que el concepto de aborto terapéutico es muy amplio, ya que diferentes autores consideran como tal: Sólo casos en que el embarazo esté poniendo en peligro la vida de la madre. Cuando agrava el pronóstico materno en casos de alguna enfermedad. Cualquier aborto provocado. Cito aquí a Benjamín Viel: "Si Salud para la OMS es la condición de bienestar físico, mental y social y no solamente la ausencia de enfermedad. Ante tal definición me pregunto, ante una mujer que solicita aborto y


que está físicamente sana, ¿está acaso mental o socialmente sana? Si no lo está tendría su salud alterada y si la tiene, la medicina debe ayudarla. Al aceptar tal definición todo aborto inducido es terapéutico". Cualquier aborto provocado por un médico. Como los médicos realizan terapias, cualquier aborto realizado por un médico sería terapéutico. El trabajo no considera las dos últimas definiciones, una por ser demasiado amplia y la otra porque evidentemente no todas las acciones de los médicos corresponden a terapias. Señala además, que en las cátedras de Obstetricia de nuestro país, tanto de la Universidad de Chile como de la Facultad de la UC, se enseña que la indicación de aborto terapéutico no se ha planteado desde hace por lo menos treinta años. En el Hospital Clínico de la Universidad de Chile, en la década entre los años 1930-1940, las únicas indicaciones de aborto por razones médicas eran tuberculosis materna, valvulopatía (estenosis mitral) e hiperemesis gravídica severa. Sin embargo, siguen presentándose con frecuencia situaciones cuya resolución por parte del médico podría, de acuerdo a la definición, constituir un aborto del tipo terapéutico. Conclusiones: Las interrupciones de embarazo, como actos físicos genéricos, no pueden ser valoradas éticamente. Actos instrumentales, como por ejemplo un legrado uterino o una inducción ocitócica son absolutamente indiferentes desde del punto de vista moral, desprovistos de su especificación formal. Son las diferencias específicas que completan una acción concreta, las que permiten una valoración ética. En el tema de las interrupciones de embarazos no es posible hacer una evaluación ética sólo analizando si una acción corresponde o no con una definición, ya que a pesar que las definiciones comprenden un género y diferencias, éstas no logran alcanzar la especificidad de una acción concreta. La definición de aborto terapéutico como "interrupción voluntaria de una gestación antes de la viabilidad fetal, por razones de salud materna" es por lo tanto demasiado genérica, no logra agotar la especificidad de frecuentes y diversas situaciones clínicas. De acuerdo a lo discutido, serían lícitas las interrupciones de embarazos en las cuales el fin buscado por el agente (médico tratante) no sólo es bueno (ordenado), sino que también proporcionado al efecto no deseado. No serían lícitas en cambio, las interrupciones del embarazo en las cuales el fin buscado por el médico es desordenado o desproporcionado en relación al efecto no deseado. En conclusión, es necesario que los médicos tratantes realicemos, frente a un caso en particular, un análisis acucioso de nuestras motivaciones, de lo que pretendemos con nuestra intervención, así como también un estudio profundo de los datos clínicos relevantes, para así poder juzgar adecuadamente la proporcionalidad de los efectos posibles en las diversas circunstancias, constituyendo de este modo el acto moral completo, del cual sí podemos juzgar su licitud o ilicitud.


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Ensayo 2 Vivanco, Ángela. Fundación Chile Unido La verdad sobre el aborto terapéutico. 1999 Santiago, Chile Revista Libertad y Desarrollo año 1999, Diciembre número 93. Biblioteca Flacso Derecho y ética Discute la diferencia entre aborto terapéutico e interrupción médica del embarazo y las implicancias del primero. Critica la intencionalidad por legislar a favor del aborto terapéutico, pues es un acto orientado a matar al feto, el cual es un individuo humano tal como lo establece la constitución. En ese sentido, establece una diferencia entre la definición de persona dada por el Código civil y la concepción de individuo de la especie humana dada por la Constitución, lo que por consecuencia, establece que se es persona desde la concepción. Por ende, la protección constitucional del derecho a la vida no es privativa de quienes han ya nacido sino que se extiende también a los individuos ya concebidos. En la discusión sobre el aborto terapéutico se intenta justificar el matar a otro en legítima defensa. Asimismo, en relación a la legitima defensa el intento no es el de matar al otro sino de salvaguardar la propia vida, y si el resultado es la muerte del otro, esta no es comparable con el aborto puesto que es producto de una provocación y una agresión ilícita, inexistente en el caso del aborto. Por consiguiente, en el aborto se está considerando de menor


Conclusión principal

importancia al feto, para salvaguardar la salud de la madre sea ésta física o psicológica, lo que comporta la principal motivación de la discusión actual de reinsertar el aborto terapéutico en el ordenamiento legal. Cuando estaba incorporado el aborto terapéutico en el código sanitario por causas psicológicas esto revestían situaciones tales como por violación, casos de aborto eugenésico por malformaciones fetales o síndrome de down, etc., o también cuando la mujer era soltera y el hombre no se hace presente o no había la situación social o económica para acoger un nuevo hijo. En consecuencia, el riesgo de abrir la puerta al aborto terapéutico no tiene que ver con los casos en que la salud física de la madre está en riesgo, sino que para que cualquier causa de aborto -por el derecho de la mujer a decidir sobre su cuerpo-sea suficiente para practicarlo. En esta etapa, la estrategia es introducir la idea de daño a la salud de la madre, lo que cubriría desde el riesgo por su vida hasta el no sentirse psicológicamente capacitada para ser madre. En la discusión sobre aborto no sólo debe considerarse las razones de quien solicita el aborto sino que también es necesario reparar en el derecho que tiene ese individuo que es persona humana a ser protegido. Si en Chile se aprobara legislar a favor del aborto terapéutico se abriría la puerta para que se permitieran todos lo abortos. Por ello, si queremos hacer frente a los embarazos no deseados, hay que actuar en la prevención de éstos educando en la responsabilidad del amor, y no repartiendo abiertamente AC y preservativos. Estudios muestran más claramente el perfil de la mujer adolescente que aborta: la decisión de abortar es más frecuente en quienes obtienen buen rendimiento académico y tiene aspiraciones profesionales altas; aquellas que no tienen apoyo del novio o pareja; la opinión de la familia también es relevante para optar; aquellas que consumen drogas y alcohol y las que no tienen creencias religiosas. Para concluir, entonces, es necesario un cambio de actitud en la educación para cambiar a su vez la cultura de la muerte por una cultura de la vida, con una sociedad más clara en sus principios y valores.


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Conclusión principal

Ensayo 3 Serani, Alejandro El estatuto antropológico y ético del embrión humano s/f Santiago, Chile Facultad de Medicina, Universidad de los Andes, Santiago de Chile http://biblioteca.uandes.cl/doc/Estatuto.doc Filosofía, bioética Determinar el estatuto antropológico del embrión y sus consecuencias para el juicio ético del aborto. Se plantean tres interrogantes fundamentales a modo de tesis a fundamentar y objeciones a responder. ¿Comienza la vida humana con la fecundación? ¿El viviente humano que comienza con la fecundación, ¿es un ser humano? ¿Ocasionar de modo deliberado la muerte del embrión humano es un acto contrario a la ética? Las tres interrogantes son respondidas de modo afirmativo, dando respuesta ordenada a cada una de las once objeciones planteadas. Responde a las tres interrogantes planteadas. El viviente que se desarrolla partir de la unión de dos gametos humanos es un ser vivo individual perteneciente a la especie humana. Pocos instantes luego de la penetración del espermatozoide en el óvulo, el cigoto humano tiene un metabolismo propio y empieza a preparar de modo integrado y unitario su división. Su identidad como individuo humano le viene de ser un viviente de a


especie humana y no de la composición individual del material genético. El viviente humano individual en estado de cigoto es plenamente una persona humana, que debe, sin embargo actualizar de manera progresiva sus múltiples potencialidades. Ocasionar la muerte del embrión humano de modo deliberado y evitable es siempre un acto contrario a la ética cuando se ejecuta de modo directo, y en algunas ocasiones puede ser éticamente aceptable cando se ocasiona de modo indirecto.

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Ensayo 4 Zorrilla F. Sergio “Confidencialidad, Autonomía y Derechos de las Personas” 2002 Santiago, Chile En: Casas, L. Dides, C. Isla, P. Confidencialidad de la Información y Consentimiento Informado en Salud Sexual y Reproductiva. Corporación de Salud y Políticas Sociales. CORSAPS. Biblioteca FLACSO-Chile Bioética, filosofía y ética Aborto y derechos La visibilización de la vida de los unos y de los otros, incluyendo sus preferencias, opciones y necesidades, aparece como condición para el desarrollo pleno de las/os individuos, objetivo prioritario de las democracias, lo que permite que desde el ámbito de las comunidades y del derecho –espacio de reflexión de lo que puede y debe ser regulado-, se elaboren y emerjan argumentos que se impongan como razonables o sean simplemente legitimado a través de la exigencia de una cierta coherencia respecto de otros textos fundadores de la vida social y comunitaria. Este ensayo se basa en el artículo 17 del proyecto ley marco de derechos sexuales y reproductivos presentado en la cámara de diputados de Chile en el año 2000, que refiere a: “Se reconoce a las/os usuarios/as de los servicios de salud pública y privada el derecho a la confidencialidad de información relacionado con la salud sexual y reproductiva entre las cuales se incluye la confidencialidad de la información en complicaciones de aborto y acceso a métodos anticonceptivos”.


Para tratar el tema de la confidencialidad, hace cuatro observaciones: El grupo que elaboró el proyecto ley marco sobre derechos sexuales y reproductivos descartó, por una serie de consideraciones, incluir la temática de la despenalización del aborto, en segundo lugar, es muy probable que la defensa de la confidencialidad “debilite” los mecanismo que aseguren la penalización del aborto, pero éste no es el objetivo ni el “problema” de quienes elaboraron el proyecto; en tercer lugar, se trata precisamente de saber cuáles son los argumentos que permiten reivindicar en particular en el marco de las exigencias explicitadas por los DSR el principio de la confidencialidad de los/as terapeutas respecto de las complicaciones de un aborto mal hecho. Es sin duda el aspecto que constituye el nudo del presente texto; y en cuarto lugar, en el espíritu de quines elaboraron el proyecto ley se trata de corregir a través de la confidencialidad una doble situación de injusticia, por una lado, aquella que dice relación con una penalización suficientemente hipocrática que se contenta solamente con castigar a las mujeres de escasos recursos, que no poseen los medios para abortar en clínicas privadas. Esta penalización se demuestra, por lo demás, como completamente inoperante respecto de la temática del aborto, cuya práctica continúa creciendo, a pesar del castigo a las mujeres de menores recursos. Por otro lado, las mujeres de escasos recursos precisan de la confidencialidad, justamente para acceder a un tratamiento de calidad, que incluye la escucha y el acompañamiento, con el fin de evitar que las circunstancias que las condujeron a un aborto redunden en un deterioro irreversible de su capacidad afectiva, sexual y reproductiva. Se desarrolla el texto a partir de las siguientes temáticas: El lugar de la confidencialidad y de la autonomía en la ética médica y la bioética: textos, referencias y argumentos. Perspectivas históricas; el momento griego; la modernidad y el momento de la medicina liberal: privacidad y autonomía. Otras formas actuales de plantear el tema de la confidencialidad. H. Tristan Enghelhardt, Guy Durand, Miguel Kottow, Marc Platts, Moisés Moreno Hernández Ciertos textos o códigos relevantes (Código de ética del colegio Médico, Asociación Médica Mundial, Declaración de Asociación Latinoamericana de Academias de Medicina. El desarrollo de la tecnociencia y el renacimiento de la noción de confidencialidad La Necesidad de algunas observaciones críticas Explicitar tensiones Ciertas observaciones a propósito de la historia de la medicina y el derecho EL humanismo y su concepción de la autonomía: la recuperación de otras corrientes de reflexión y pensamiento (humanismo y autonomía, Michel Montaigne , Jean J, Rosseau, Benjamín Constant Algunas reflexiones en torno a humanismo y autonomía (observaciones críticas sobre Todorov, los objetivos a Todorov y nuestra encuesta sobre la autonomía, la autonomía dialéctica y nudo, ciudadanía y pasividad, consecuencias respecto al artículo 17, Otras aproximaciones a la autonomía El ciudadano, el terapeuta y el policía Más sobre confidencialidad y autonomía Los caminos y discursos de la confidencialidad El horizonte de la autonomía como revitalización de la norma de confidencialidad


Conclusión principal

Las paradojas de la confidencialidad El inevitable involucramiento de la confidencialidad y la autonomía La reivindicación de la confidencialidad en el caso de complicaciones de aborto o de abortos mal hechos surge de la constatación de que la actual penalización del aborto es ineficaz, puesto que es incapaz de impedir el número de abortos que se practican todos los años. La ineficacia de la penalización induce en la vida social una hipocresía inaceptable, puesto que la actual legislación, creyendo resolver el problema del aborto ampara y legitima a quienes, desde la clandestinidad acumulan fortunas. El aborto mal hecho, da cuenta de una parte mínima de abortos que de se hacen. Esencialmente las mujeres con pocos recursos que frente a la desesperanza emprenden acciones sobre el propio cuerpo, por ellas mismas o con ayuda de terceros radicalmente incompetentes e indiferentes a toda noción de responsabilidad profesional. La reivindicación de la confidencialidad permite romper con la práctica habitual de las urgencias, donde se denuncia una mínima parte de estos abortos mal hechos, fundamentalmente causas de las molestias administrativas y jurídicas que acarrea o donde la práctica de los terapeutas se reduce a un simple soporte técnico, ignorando o despreciando la significación del accionar de la paciente. Además la reivindicación permite explicitar los deberes de los terapeutas porque en primer lugar, resolver la urgencia médica,. Pone en riesgo la vida del la paciente, en segundo lugar, identificar y resolver las posibles secuelas orgánicas que pondrán en riesgo la vida sexual futura de la consultante y en tercer lugar, informar adecuadamente sobre los métodos y procedimientos disponibles que prevendrán un aborto futuro y por último, estar disponible a la apertura de un diálogo que permita la puesta en relato de lo echo. La reivindicación de la confidencialita se sostiene en la legítima difrencia entre terapeuta y policía, El papel de los terapeutas es cultivar la autonomía de sus pacientes, mientras que a la policía le corresponde velar por la armonía social. La confidencialidad se inspira en el carácter creativo de la ética médica, en la posibilidad de darse normas, de poner en cuestión normas sociales que son inaplicables, de promover normas y reglamentos que devienen a causas de urgencias sanitarias, de los progresos tecnológicas o de otra índole.


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Ensayo 5 Valenzuela, Carlos Ética científica del aborto terapéutico 2003 Santiago, Chile Rev Med Chile 2003; 131: 562-568 Medicina y ética médica El artículo brinda una mirada científica al problema ético que impone el aborto terapéutico en la práctica médica, con el fin de soslayar las dificultades que en dicha discusión –y decisión- han alimentado otras disciplinas, como la filosofía, la teología o la bioética. Problematiza la noción de aborto, ya que ésta es cambiante según la matriz con la que se observa el problema. De este modo, muestra las inconsistencias y contradicciones que existirían en la definición de éste según cada caso. Consecuentemente, aborda críticamente la definición de ser humano desde diversas perspectivas, lo que deriva también en el cuestionamiento de una definición unívoca de embarazo, mostrando, por ejemplo, discrepancias entre el mundo médico y el bioético sobre el inicio del estado de embrión. También pone en suspenso la definición última de persona. No obstante, plantea la existencia de un estado que resiste toda refutación como origen de individualidad humana, que es el hecho científico del cigoto -salto cualitativo respecto a su antepasado más próximo, los gametos. Por ende, la definición de aborto desde la ética científica, es la interrupción de la vida de este ser humano. Dada la tecnología con que se


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cuenta actualmente, podría darse la circunstancia, empero, en que se hace un aborto, sin interrumpir el embarazo, lo que hace variar la responsabilidad y las intenciones correspondientes a cada caso. Luego, el autor enumera todas las causas conocidas que ameritan la práctica de un aborto terapéutico, y de pasada, analiza -no sin ironía- la teoría ética del doble efecto, concluyendo que “{l}os fetos que por sus sustancias o su genoma están matando a sus madres o a sus hermanos mellizos cuando aún no son viable exutero, autorizan para matarlos antes de que maten a sus madres, a sus eventuales hermanos y, se suiciden” (pg. 6) Finalmente reflexiona acerca de todos los factores a considerar en el cálculo de los riesgos respecto al aborto terapéutico y que participan en que dichas causas hagan ameritable o no el procedimiento. En virtud que cada caso que amerita una discusión respecto a la legitimidad de practicar lo que se ha llamado aborto terapéutico, el autor propone que, en conjunto, el conocimiento científico y una ética médica prudente son capaces de resolver en forma satisfactoria la mayoría de los casos y tomar una decisión adecuada al respecto. Por ende, el aborto terapéutico es un hecho científico que no supone ni complicaciones religiosas ni ideológicas que derivan en que la decisión se tome al arbitrio del quien la tome finalmente.

Ensayo 6 Bustos, Reinaldo O como la Bioética puede contribuir al diálogo democrático 2004 Santiago, Chile En: Revista Médica Vol. 56, Nº 4: pp. 62-64. Bioética Reflexión en torno a la discusión en Chile sobre la distribución de la píldora del día después. El autor sostiene que ante disyuntivas referidas al ethos de las creencias de la sociedad chilena, no se deberían esgrimir argumentos de autoridad, ni confundir problemas de distintas índoles. Si bien en muchos casos, ante ciertos problemas éticos, la respuesta desde el derecho no se contradice con la moral, el avance científico ha implicado nuevas tensiones entre las creencias y el ámbito científico y ante las cuales la justicia no tiene respuestas categóricas. Respecto de la anticoncepción de emergencia y la discusión sobre el momento a partir del cual el embrión es persona, las opiniones son de diversas índoles: biológicas, religiosas. Dentro de las argumentaciones puramente científicas, hay divergencias del momento en el cual el embrión es persona. La moral no puede reducirse a la ley. En períodos de transición moral (cuando las leyes, las ciencias y los sistemas de


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creencia se contradicen y no entregan líneas de conducta claras ante problemas nuevos), “la bioetica, en tanto ética pública, debe transformares en un campo de debate amplio” La bioetica no es un sistema moral, ni una ética profesional ni teológica ni feminista, sino una respuesta de la sociedad frente a desafíos a enfrentar entre todos.

Ensayo 7 Carrasco, Alejandra La Píldora y la Bioética en Chile 2004 Santiago, Chile Estudios Públicos, 96 (primavera 2004) Centro de Estudios Públicos www.cep.cl Bioética El debate público suscitado a propósito de la PDD es transferible al campo de la bioética pues se está finalmente discutiendo acerca del respeto que se merece o no la vida humana. El debate que hubo en Chile sobre la PDD, es muestra de una larga lista de polémicas vinculadas con cuestiones valóricas y el respeto a la vida, que se suscitan en la sociedad a propósito del desarrollo tecnológico y la evolución cultural. En Chile, el debate sobre la PDD quedó instalado a nivel de la sociedad civil, y en él fue posible visualizar una cantidad enorme de información, perspectivas e interpretaciones coexistentes. Al respecto, propone separar las preguntas según su naturaleza y buscar sus respuestas en los ámbitos de conocimiento propios de cada una de esas esferas. Entre ellas se destacan tres: la perspectiva epistemológica, la que se puede subdividir a su vez entre las proposiciones empíricas y las normativas. En el análisis que la autora realiza del aspecto


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epistemológico, destaca las falacias de autoridad y las falacias por descalificación de la opinión del contrincante. La primera de estas falacias generalmente induce a una trampa lógica o psicológica, que en el caso de la PDD fue bastante utilizada. La segunda perspectiva es la empírica. En esta dimensión el valor de verdad lo establece la ciencia y no la ética ni otra disciplina normativa. De este modo, se les debe creer a los expertos y a los estudios científicos serios, que en el caso de la discusión por la PDD ambos bandos, a favor y en contra, tienen sustento. La conclusión por tanto, es que hay duda y no se ha establecido el valor de verdad. La pregunta entonces es, ¿cómo se debe actuar cuando hay dudas fundadas que no pueden ser esclarecidas? Esta respuesta puede ser esclarecida por la tercera dimensión: la perspectiva normativa, que indican cómo se debe actuar en función de algún sistema de valores. Como el embrión humano y el embrión preimplantacional es una vida humana, la pregunta que cabe hacerse es ¿podrían existir circunstancias en las que sea moralmente lícito matar a una persona inocente? Las respuestas desde le debate han sido: No, pero el embrión preimplantacional no es una persona; depende de qué otros intereses o derechos estén en juego; no, la vida humana exige respeto absoluto. En última instancia, esta última postura termina siendo la más plausible, la más cercana al sentido común, ya que el respeto a la dignidad del individuo debe ser absoluta y también porque no se pueden relativizar conceptos como “persona”, “derechos a la vida”, etc. según una situación contingente. Esto implicaría que el concepto de Derechos Humanos quedaría vacío. La autora advierte sobre los problemas argumentativos que suelen presentarse en las discusiones en torno a temas multidisciplinarios, como los de la bioética. Cree importante tener conciencia que el debate que despierta la PDD se tratan en el fondo del mismo tema: el respeto por el derecho a la vida. El problema está en ser consistentes con la postura que tomamos frente a este problema, aunque ello cueste.


Ensayo 8 Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Gómez-lobo, Alfonso Metafísica Aristotélica y Embriología Contemporánea 2000 Santiago. Chile ARTICULO, Metafísica aristotélica y Embriología Contemporánea, Santiago, 2000, Gómez-lobo, Alfonso, Revista Seminarios de Filosofía (PUC) 17-18 vol. 12/13. Biblioteca Humanidad, Pontificia Universidad Católica de Chile, Campus San Joaquín. Filosofía/teología Metafísica. El articulo propone examinar la posibilidad de que la vida humana propiamente tal comienza después de (y no junto con) la fertilización de óvulo. Esta argumentación tiene el propósito de rechazar la noción de que el comienzo de la vida es subjetivo y, por tanto, nadie puede determinarlo. Para llevar a cabo esta idea el autor recurre a la revisión bibliográfica del libro Metafísica de Aristóteles. La introducción de las ideas aristotélicas sustenta la tesis de que los cuerpos (humanos o no), se modifican en la medida en que existan cambios accidentales y sustanciales. Los primeros sólo reestructuran parte de los componentes sin modificar la forma. Los segundos son cambios desde la génesis del cuerpo y, por tanto, modifican toda su existencia. Así, “los accidentes dependen de la correspondiente sustancia. Si esta deja de existir, ellos dejan de existir. Si Sócrates


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muere su palidez desaparece junto con él. La sustancia no depende de los accidentes del mismo modo” (Gómez-lobo, 2000: 86). De esta manera, el autor se propone observar aquello que el invariable a través de todo tipo de cambio, lo que yo llamo metasustancia. Esto, referido a la noción de que lo que debe estar manifiesto al momento de partir una indagación no es la existencia de una cosa sino su ser tal o cual (2000). Es decir, para explicar por qué los seres humanos cambian se debe tener plena conciencia, de que existe “lo humano”, que no muta independiente de si el cambio es accidental o sustancial. Es necesario entonces que las indagaciones en el por qué siempre vayan precedidas por el qué. Este “qué” vendría a darnos la forma del cuerpo. Si esa forma o disposición es destruida, el cuerpo padece un cambio sustancial y deja de existir. ¿A partir de cuándo la vida humana merece respeto y es acreedora de inviolabilidad? Esta pregunta es el equivalente a observar cuándo tuvo lugar el cambio sustancial correspondiente. El autor señala que “sostener que la causa del ser de un ser humano es la información contenida en sus genes no implica aceptar ni una reducción materialista ni un determinismo genético. No todo está en los genes” (Gómez-lobo, 2000: 93). Finalmente, el autor explica que el cambio sustancial con que comienza la existencia de un ser humano tiene lugar normalmente con la fusión de los pronúcleos y en casos excepcionales con la reprogramación de uno o más blastómeros al producirse generación.

Ensayo 9 Unidad de Estudios- Colegio Médico de Chile (A.G.) “Desafíos Bioéticos de la Medicina Contemporánea” Unidad de Estudios- Colegio Médico de Chile (A.G.). En línea, disponible en: http://www.colegiomedico.cl/Portals/0/files/biblioteca/documentos 2005 Santiago, Chile Bioética. Recolección de datos bibliográficos. Estado del Arte de la bioética en Chile. Archivos Colegio Médico de Chile. El estudio nos muestra el campo de la bioética como disciplina de estudio reflexiva y práctica relativamente nueva. Dentro de las variables que se utilizaron como causas de la mortalidad materna en nuestro país aparecen: Aborto espontáneo, aborto médico, otro aborto y aborto no especificado. Señala el estudio que, el total de muertes por complicaciones en el aborto fue de 9 mujeres en el 2000. Sin considerar que dicha variable responde sólo al aborto no especificado pero, que dentro de ella se tienta incluir a los otros tipos de aborto. Se produce un problema en el análisis pues, las variables dejan de tener consistencia ya que el autor hace la diferencia entre un tipo de aborto y otro en un punto del estudio, pero es ignorado en el análisis.


Ensayo 10 Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

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Dides Castillo, Claudia Aportes al debate sobre el aborto en Chile: derechos, género y bioética. 2006 Santiago, Chile Acta bioeth. [online]. 2006, vol. 12, no. 2 [citado 2009-04-03], pp. 219-229. Disponible en: < http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726569X2006000200011&lng=es&nrm=iso >. ISSN 1726-569X. Género y Bioética Aborto y derechos Es un ensayo reflexivo sobre el problema del aborto en Chile, a partir de la revisión del contexto histórico actual del país, así como un planteamiento crítico desde la perspectiva de género y bioética. El análisis se ha organizado en tres apartados: el contexto del aborto en Chile en el marco de los derechos humanos, las transformaciones en la intimidad y los aportes de la bioética y la perspectiva de género al debate. Por último, se presentan, a modo de reflexión, algunas de las tensiones existentes así como las interrogantes para posibles investigaciones. En Chile existen diferentes dominios discursivos que son parte del debate sobre el aborto. Durante mucho tiempo la institución de la medicina ha constituido un espacio de resolución de los problemas planteados por la sexualidad en general, incluido el aborto. Independientemente de que los discursos biomédicos no fueran


similares a los de las organizaciones y movimientos de mujeres, la interpretación del aborto como un problema de salud pública permitió solucionar angustias y necesidades de aquellas con embarazos no deseados, como sucedió en la década de los 60. En este contexto -descrito como un espacio de debate ideológico, político, cultural, ético y valórico- es necesario revisar los elementos culturales e ideológicos contenidos en los discursos bioéticos y que son determinantes en la formación de la opinión pública. Es imprescindible, además, explorar en los sustratos éticos de los discursos con que los distintos actores se refieren en la última década a los derechos reproductivos y a eventuales legislaciones al respecto. En el actual y reducido debate sobre el aborto, en Chile -como en otros países de la región- se expresan las valoraciones de la sexualidad, la maternidad, la calidad de vida y la capacidad y derecho de autodeterminación de las personas. También se expresan de manera tácita los significados asignados a la muerte y, posiblemente, se revele también el nivel de elaboración de este tema en la sociedad. La presencia de este marco de comprensión y de acción sobre la realidad social se ha traducido en las modificaciones de las expectativas e ideales asociados con lo femenino, lo que ha influido en nuevas maneras de las mujeres de concebirse a sí mismas y a sus proyectos vitales. Ciertamente, estas transformaciones no podrían entenderse si no se consideran los cambios sociales más generales, resultado de los procesos de globalización y liberalización de los mercados económicos y culturales, así como la concepción de las relaciones sociales y de sujetos: introducción de la idea de derechos, biografías móviles, nuevos valores e ideales sociales, entre otros. Los límites de las acciones transformadoras de las organizaciones sociales vinculadas a los temas de sexualidad y reproducción deben entenderse en el contexto de los desafíos que les plantea la configuración del objeto sobre o en torno al cual actúan, así como la conformación del campo de pugna política y social. Desde esta perspectiva, se plantean al menos las siguientes interrogantes: • ¿Cuáles han sido las consecuencias esperables en términos de transformación de prácticas intersubjetivas o institucionales en los incipientes debates sobre el aborto en Chile? • ¿Cuáles son los cambios sociales específicos acontecidos en Chile que influyen en la ausencia de un debate abierto y pluralista sobre el aborto? • ¿Cómo afecta la ausencia de debate y, por tanto, de políticas públicas específicas en la experiencia de la intimidad y en las concepciones sobre sexualidad de las personas? ¿Cuáles son las tensiones existentes entre las nuevas posiciones de actores políticos tradicionales que intervienen en este campo (particularmente la Iglesia y el Estado) y los nuevos actores que reconfiguran el ámbito de pugna política (movimientos sociales por la diversidad sexual, movimientos ecuménicos, discursos tecnocientíficos)? Se plantean una serie de preguntas, especialmente aquellas que apuntan a la dificultad de debatir sobre el aborto en el país, partiendo de la base que Chile es el único país en el mundo que penaliza el aborto en todas sus circunstancias y que su discusión es incipiente, dependiente de otros problemas o temáticas asociadas a la sexualidad, lo que hace que muchas veces sea poco rigurosa y para nada


respetuosa de los derechos en el marco de una sociedad democrática.

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Ensayo 11 Gómez-Lobo, Alfonso Embriones e individualidad: continuando el diálogo sobre la vida 2006 Santiago, Chile Revista Mensaje (2006) 551 :47. http://www.accessmylibrary.com/coms2/summary_0286-32116160_ITM? email=cristina.benavente@flacso.cl&library= Bioética Discusión en torno a eventual dificultad ética de la congelación y la destrucción de embriones humanos. Hace una revisión de los argumentos de científicos que permiten sostener que tanto el zigoto como el embrión preimplantacional son un ser humano, un individuo, lo que hace no ética su manipulación o destrucción. Si bien la activación del genoma humano se produce recién con la tercera división (8 células), la formación de este se produce al fusionarse los pronúcleos y generarse un zigoto. Que se pueda extraer una célula del embrión pre implantacional, sin afectar su desarrollo posterior demuestra que ya en ese momento de su desarrollo es un organismo unificado. En los seres vivos la noción de individuo y de organismo coinciden, de modo que negar que un zigoto es un individuo es muy débil desde el punto de vista científico.


Esto significa que un embrión preimplantacional es un individuo humano y por tanto se rechaza la idea de la congelación y destrucción de embriones.

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Ensayo 12 Valdebenito Carolina, Lama Alexis, Lolas, Fernando. Relación Mujer y Bioética: aproximación al impacto de la bioética”. ARTICULO, Valdebenito, Carolina, et.al, (2006), “Relación Mujer y Bioética: aproximación al impacto de la biología”. Santiago, originales, acta bioética. 2006 Santiago, Chile Biblioteca FLACSO-Chile Bioética. Biotecnología y anticoncepción: efectos de la reproducción asistida para el caso Chileno. El ensayo observa cómo el desarrollo de la biotecnología, específicamente para el caso de la anticoncepción puede afectar a la construcción de un ethos latinoamericano que construye la imagen social de la mujer. Se señala que la representación social de la mujer está vinculada al ethos cristiano occidental que se caracteriza por considerar al humano como “un ser de naturaleza pecadora y en consecuencia debe sufrir constantemente el castigo y el sacrifico”. Según los autores, claro ejemplo de ello es la represión de la sexualidad y, más aún, de la sexualidad femenina. Así, se observa cómo en las sociedades latinoamericanas, el hombre es poseedor de su sexualidad y puede administrarla sin censura; siendo también quien expresa el poder social con vehemencia a la mujer.


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Resumen

La importancia del avance biotecnológico es que ha liberado a las mujeres de sus obligaciones tradicionales y ha evidenciado su capacidad en otros ámbitos. El estudio estimó que un 35% de los embarazos terminan en aborto y un 40% de las mujeres que abortan son menores de 18 años. Señala además que tres abortos resultan en la hospitalización por complicaciones y es la causa principal del 30% de las muertes maternas. Señalan los autores: “la bioética tiene un papel muy importante en discernir cómo la sociedad incorpora los cambios tecnocientíficos y, en consecuencia, cómo afecta esto a la imagen que se tiene de la mujer como persona y como interlocutor válido. Pero también debe incluir el examen y discusión de los alcances sociales que tendrá la incorporación de innovaciones tecnológicas en entornos aún conservadores” (Valdebenito, 2006: 149).

Ensayo 13 Figueroa García-Huidobro, Rodolfo Concepto de persona, titularidad del derecho a la vida y aborto. 2007 Valdivia, Chile Revista de Derecho, Vol. XX, Nº 2, Diciembre de 2007. http://mingaonline.uach.cl/pdf/revider/v20n2/art05.pdf Derecho constitucional Este trabajo tiene el objetivo de analizar el concepto de persona para efectos del derecho constitucional, concepto fundamental para determinar la titularidad del derecho a la vida para la Constitución chilena. En Chile los titulares del derecho a la vida, así como a los demás derechos, son las personas, lo que lleva a la necesidad de preguntarse qué es la persona. Para la mayoría de la doctrina nacional, el concepto de persona es equivalente a ser humano desde el momento de la concepción y, por ende, el ser humano desde la concepción es titular del derecho a la vida. Sin embargo, no hay razones constitucionales para sostener esa postura. Los derechos constitucionales se confieren a las personas y en ausencia de definición constitucional de persona, ha de aplicarse la legal, según la cual la existencia legal de la persona principia al nacer. Este es, por lo demás, el criterio imperante en la jurisprudencia comparada e internacional, la que nunca ha sostenido que el ser humano sea persona desde la


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concepción. Sin embargo, esto no significa que el ser humano antes de nacer esté desprovisto de protección; la ley debe brindar esa protección, pero hacerlo no significa transformarlo en titular del derecho a la vida. Proteger la vida del que está por nacer y permitir el aborto son actos compatibles, como lo muestra toda la jurisprudencia constitucional comparada que se ha pronunciado sobre este asunto. En Chile, parece haber dos posturas algo extremas. En un extremo están quienes sostienen que el nasciturus no es persona porque no ha nacido y por ello carece de protección constitucional, de modo que el legislador podría regular el aborto sin restricciones constitucionales. En el otro extremo se encuentran quienes consideran que el nasciturus es persona titular del derecho a la vida desde la fecundación y, por ello, el aborto debe prohibirse de manera absoluta siempre. A partir de lo que hemos visto en la jurisprudencia comparada, se desprenden dos cosas: 1. Sea o no persona el nasciturus, y tenga o no derecho a la vida, de todos modos debe protegerse. En ningún caso se puede estimar que el nasciturus es una “cosa” u “objeto” carente de relevancia constitucional. 2. El aborto nunca puede prohibirse de modo absoluto porque existen casos en los cuales la carga del embarazo no es exigible a la mujer (Alemania, Colombia) y/o porque una prohibición absoluta lesiona derechos de la mujer (EE.UU., Colombia, España).

Ensayo 14 Urbina, Francisco Personalidad moral y libertades básicas en John Rawls. Análisis del aborto en “justice as fairness”. Año 2007 Ciudad, País Santiago, Chile. Indicaciones Urbina, Francisco, (2007), Personalidad moral y libertades básicas en John Rawls. bibliográficas Análisis del aborto en “justice as fairness”, Tesis Para optar al grado de Licenciado en Derecho, Santiago, Pontificia Universidad Católica de Chile. Ubicación Biblioteca de Comunicación y Derecho, Pontificia Universidad Católica de Chile (Casa central). Disciplina Teoría de la Justicia principal Tema Justicia y moral. principal Resumen El escrito aborda el problema del aborto desde una perspectiva teórica, centrado principalmente en el dilema de la Teoría de la Justicia y del pensador norteamericano John Rawls. Así, se observan dos cuestiones fundamentales: 1. problema de la personalidad moral del no nacido 2. solución jurídica del eventual conflicto de intereses entre el no nacido y la madre que desea abortarlo. Esta Problemática es analizada desde la perspectiva de la teoría de la justicia y justice as fairness en la obra de Rawls. Dicho argumento corresponde a lo que en teoría política se conoce como la “tesis liberal”. Autor Título


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Finalmente, este escrito propone una defensa a la noción “rawlsiana” del no aborto. A diferencia de lo que plantean otros liberales como Judith Jarvis Thompson donde señala: “aunque el embrión sea persona, la mujer aún así tendría un derecho a abortar” (Urbina, 2007: 41). El error aquí está en no haber apreciado la tesis de Ronald Dworking en “life’s dominion”, quien, hace ya algunos años, señaló un argumento exacto al que plantea el autor: la vida tiene un valor intrínseco, y por tanto, aquel que está por nacer debe ser defendido para “vivir y dejar vivir”. “El aborto debería ser prohibido. Esto por cuanto la teoría de Rawls permite atribuirle al no nacido el estatuto moral de persona y por lo tanto la protección de los principios de justicia. De acuerdo al principio de justicia entonces, el no nacido sería titular de las iguales libertades básicas, entre las que se cuentan la protección del derecho de la vida. Esta protección sólo podría ceder cuando se le opusiera otra libertad básica que fuera más relevante en el caso concreto. Hemos establecido que tal otra libertad básica no existe (por lo menos en los casos centrales de aborto) y que si existiera, sería menos relevante que la vida del que está por nacer” (Urbina, 2007: 41).

Ensayo 15 Villarroel Soto, Raúl. Derechos Individuales y Deberes de Estado: consideraciones bioéticas en torno al debate sobre la anticoncepción de emergencia en Chile.. cta bioeth. [online]. 2007, vol. 13, no. 2 [citado 2009-04-03], pp. 190-198. 2007 Santiago, Chile Disponible en: < http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726569X2007000200006&lng=es&nrm=iso >. ISSN 1726-569X. Bioética Anticoncepción de emergencia El presente artículo intenta dar cuenta de un debate de relevancia moral, social y política en Chile: la controversia acerca de la anticoncepción de emergencia y la iniciativa de las autoridades de gobierno de facultar a los servicios de salud del Estado para distribuir el fármaco comúnmente llamado "píldora del día después". Se abordan diferentes perspectivas de análisis y se recae, finalmente, en un examen bioético a la luz de una revisión de la perspectiva principialista clásica para advertir algunas de sus insuficiencias analíticas y, por lo mismo, resituar la problemática desde la perspectiva de los derechos humanos. Plantea el autor revisar las dimensiones -históricas, científicas, jurídicas, políticas, religiosas-, para luego considerar bioéticamente los principios y derechos en juego a la hora de decidir sobre la legitimidad de la medida oficial que ha dado lugar a esta controversia. Señala que lo que está en en la discusión


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es la definición y defensa de determinadas opciones de moralidad, la adhesión a particulares visiones de vida buena, la interpretación de datos provenientes de la investigación científica, que se consideran más o menos concluyentes, en función de determinados supuestos o hipótesis que se tienen por probables y que se esgrimen como fundamento de aquellas opciones de moralidad que se busca defender. El debate en Chile a propósito de la disposición del Ministerio de Salud para distribuir gratuitamente el anticonceptivo de emergencia llamado "píldora del día después" a jóvenes mayores de 14 años, sin un expreso consentimiento o conocimiento de sus padres o representantes, pareciera que nos hallamos frente al siempre controversial tema de los límites y la extensión del ejercicio de derechos por parte de las personas; en este específico caso, el de sus derechos sexuales y reproductivos, y de los deberes que al Estado conciernen en procura de su protección. Desde la perspectiva del "enfoque principialista", entendiéndose como "principios" a los que se enuncian luego del Informe Belmont por Beauchamp y Childress. El bioeticista Diego Gracia, establece una jerarquía entre esos principios(10), permita definir cuál de ellos deberá preponderar en los casos de conflicto suscitados frecuentemente en la coexistencia de los individuos, cada vez que éstos traen al espacio público sus reivindicaciones particulares con pretensiones de validez. Clasifica los principios según si responden a "mínimos" o "máximos" de moralidad. El nivel de "mínimos" estaría conformado por los principios de no maleficencia y de justicia, y el de "máximos" por los de autonomía y beneficencia. Como se sabe, los primeros definen "deberes perfectos", vale decir, obligaciones que podrían, incluso, ser impuestas por la fuerza de la ley; los segundos, en cambio, definen más bien "obligaciones morales", es decir, constituyen "deberes imperfectos" que sólo pueden ser sugeridas, mas nunca impuestas; son aquellos deberes cuyo imperativo de cumplimiento emana sólo de la libre voluntad. Los deberes de justicia y no maleficencia son, según esto, perfectos; a saber, deben ser exigidos, aun forzadamente, a todos por igual. Por el contrario, los deberes de beneficencia y de autonomía serán imperfectos porque, estando su cumplimiento remitido a la gestión individual, no pueden ser impuestos al conjunto de la sociedad y sólo el sujeto puede imponérselos voluntariamente a sí mismo, si así lo quiere. Por ello, los deberes perfectos tienen un carácter público y le corresponde al Estado su gestión; en tanto que los imperfectos, teniendo carácter privado, son de exclusiva competencia individual. Tanto la objeción general al uso de anticonceptivos sostenida en la doctrina de la Iglesia Católica como la resistencia al dictamen ministerial que instruía a los servicios de salud para distribuir la píldora del día después a mujeres mayores de 14 años estarían dentro de las demandas referidas a "máximos" de moralidad. Es decir, se trataría de pretensiones de validez propias del nivel de las ideas de perfección y felicidad, de los sentidos y concepciones particulares de vida buena, o de criterios específicos de virtud. Todas ellas representarían la defensa de convicciones provenientes de códigos de validez y legitimidad restringida a círculos confesionales en los que se comparten tales ideales y visiones. La negativa a admitir como legítima la decisión de las autoridades sanitarias por parte de los sectores vinculados a la Iglesia Católica, se aloja una


concepción filosófica de base y alcance mucho más extendido que la simple diatriba en contra de la píldora a que ha dado lugar. Ella dice relación con una específica manera de interpretar la evidencia de la que se ha premunido, a partir de una cierta orientación de la investigación científica que le ha sido propicia. A partir de allí se ha permitido alentar consideraciones metafísicas acerca del estatuto ontológico del embrión humano y del momento en que se puede decidir el comienzo efectivo de la vida humana. Una perspectiva de tal naturaleza correspondería a expresiones provenientes de convicciones y adhesión a "máximos" de moralidad, ya que pretenden fortalecer opciones que no podrían ser más que "aconsejadas" o "sugeridas" a los individuos que coexisten en condiciones de "extrañeza moral" en las sociedades contemporáneas. Aunque el modelo principialista ha tenido éxito al dotar de cierta unidad a las racionalidades escindidas (científico-biológica, económica, social, política, ética) y poner en diálogo los distintos discursos operantes en las cuestiones de salud, adolece en el fondo de ostensibles dificultades. Una de las más importantes se refiere al convencionalismo moral que intenta hacer prevalecer ante la falta de una adecuada fundamentación, porque carece del soporte teórico para fundamentar cada principio, en tanto todos ostentan idéntico rango o valor inicial. Ello puede propiciar circunstancias eventuales en las que los más elementales deberes de justicia, por ejemplo, pudieran verse opacados por la primacía de otros deberes funcionales a lógicas de poder o a hegemonías doctrinarias. Cuando se considera al margen de otras concepciones, el modelo principialista puede dar lugar a ciertas comprensiones de la moral sólo en apariencia universalistas, puesto que a poco andar se advierte su complacencia con determinados intereses particulares, perdiéndose de vista el horizonte de lo humano y el sentido de justicia que le es inherente. Podría decirse que el modelo de Beauchamp y Childress reproduce en su esencia la pulsión axiomatizante del modelo cientificista de pensamiento y culmina convirtiendo a la moralidad en una pura tecnología de aplicación de recursos, como si los principios de la moralidad pudieran manipularse con la misma pretensión de objetividad con que se manejan los datos empíricos. Este modelo carece de la profunda reflexividad que brota de los avatares de la historia, del proceso de decantación de la moralidad humana en el que los principios se han venido estableciendo como tales y han obtenido su valor y distintividad, y en virtud de lo cual se legitima en la actualidad una adhesión irrestricta a su fuerza vinculante. Por la misma razón, en un modelo como este no resulta posible acometer la hermenéutica necesaria y suficiente que conduzca al significado profundo de esos principios, las razones que fundamentan efectivamente su jerarquía y el valor intransable o innegociable de algunos de ellos. Teniendo en consideración la necesidad de sobrepasar estas limitaciones y fortalecer una orientación de mayor significación para la moralidad, la perspectiva de los derechos humanos es la construcción histórica capaz de resguardar de mejor manera ese conjunto intransable de valores y principios. Sólo desde la óptica de los derechos humanos se alcanza una orientación lúcida para conducir la interacción social en el sentido de lo que debemos y no debemos hacer a otros, de lo que tenemos que reconocer como límites de nuestra esfera de acción personal o social y de lo que debemos admitir como


compromiso y deber para contribuir a que la vida pueda ser vivida por todos y cada uno de manera auténticamente humana. El sentido presente en la Declaración sobre Bioética y Derechos Humanos ésta considera los adelantos de la ciencia y la tecnología afectan tanto a nuestra comprensión de la vida como a la vida misma y, por ello, traen consigo una fuerte demanda de respuesta a los problemas éticos que suscitan; a la vez, reconoce que tales problemas deben examinarse teniendo en cuenta no sólo el respeto debido a la dignidad de la persona humana sino también el respeto universal y la observancia de los derechos humanos y las libertades fundamentales. Se podría interpretar la decisión administrativa adoptada por la autoridad sanitaria de Chile -más que como una cuestión en la que se canalizan o defienden concepciones de vida buena, ideales de felicidad o sentidos de la virtud humana, es decir, nociones de máximos de moralidad- como la pretensión de establecer el resguardo de derechos fundamentales de las personas, al modo de un verdadero deber de Estado. El sentido fundamental de la justicia, o el deber perfecto de la justicia -si quisiéramos indicarlo de ese modo- conmina a las autoridades a disponer medidas administrativas en las que se cautelen, entre otros, los derechos sexuales y reproductivos de las personas, en igualdad de oportunidades y acceso a los recursos que permiten ejercerlos más plenamente. La suscripción de los múltiples pactos internacionales obliga al Estado de Chile a establecer una atención preferencial por las cuestiones de justicia social, más todavía cuando ellas aluden a la salud pública y buscan conferir idénticas oportunidades a las personas, para corregir las enormes desigualdades en la distribución del riesgo reproductivo y los embarazos no deseados.


Ensayo 16 Besio, M.; Chomali, F.; Neira, J.; Vivanco, A. Aborto “Terapéutico”. Consideraciones médicas, éticas, jurídicas y del magisterio de la Iglesia católica Año 2008 Ciudad, País Santiago, Chile Indicaciones Facultad de Medicina. Centro de Bioética. Departamento de Obstetricia y bibliográficas Ginecología. Centro de Estudios Jurídicos Avanzados. Ubicación http://www.iglesia.cl/portal_recursos/documentos/20090422_abortoterapeu tico.pdf Disciplina Ciencias de la salud, ciencias jurídicas, teología, ética principal Tema Aclaración de conceptos que involucra el llamado “aborto terapéutico”, para poder principal comprender, distinguir y explicitar los conflictos que esta figura suscita, y dar una luz desde las perspectivas médica, ética, jurídica y del magisterio de la Iglesia católica, que sirva a los médicos para tomar decisiones, que oriente a los pacientes y familiares que pudieran estar expuestos a situaciones de conflicto, y también a los abogados, jueces y legisladores que por sus funciones deban profundizar en el conocimiento de los fundamentos del “aborto terapéutico”, cuyas consecuencias son definitivas, no sólo para el niño cuya vida es brutalmente truncada, sino también para la madre, la familia y la sociedad toda. Resumen Aborto es una palabra que proviene etimológicamente del latín abortus, participio del verbo aborior, palabra compuesta que significa: Autor Título


Conclusión principal

ab = privar; y orior = levantarse, salir, aparecer, nacer. El aborto se define como la interrupción del embarazo con la consecuencia de muerte del producto de la concepción, sea este viable o no. El aborto puede ser espontáneo o provocado. Es espontáneo cuando se produce por alguna patología del concebido o de algún progenitor, independiente de la voluntad de ellos o de terceros, por lo que no hay responsabilidad directa al respecto. Los abortos espontáneos suelen ser frecuentes. Una figura radicalmente distinta se presenta cuando nos enfrentamos al aborto provocado o voluntario, puesto que se trata de aquel resultante de maniobras destinadas directamente a provocar la muerte del aún no nacido. Se presentan las clasificaciones de abortos procurados (aborto libre, aborto eugenésico, aborto selectivo, aborto ético, aborto terapéutico. La discusión se centra en el concepto de terapéutico se acepta el caso de la muerte fetal pero no para la maniobra abortiva y se relaciona con la salud de la madre que tampoco se acepta. Perspectivas médicas: alude a interrupciones de embarazo por forma natural o por indicación médica, pero con la intención de salvar ambas vidas por ejemplo en casos de síndrome hipertensivo. El médico tiene que aplicar u juicio de proporcionalidad de todos los efectos previsibles para la madre o el o los fetos. Desde el punto de vista ético la única terapia lícita es la que busca la salud de la madre y el feto. La figura del aborto terapéutico se ha ido convirtiendo en una verdadera epidemia mundial para dar razón a su práctica y a su despenalización. Consideraciones ético-antropológicas: se parte del hecho que el feto es una persona. Por tanto el médico ante una mujer embarazada debe considerar a dos pacientes o más si el embarazo el múltiple. En el momento de actuar el médico debe basarse en juicio prudencial, con la competencia que le es propia como médico. Este fundamento racional es iluminado y enriquecido por el reconocimiento de la esencia dignidad que posee el hombre en cuanto creado a imagen y semejanza de Dios. Aspectos jurídicos: se analiza el aborto terapéutico y el código sanitario, consagración del derecho a la vida, tipificación del aborto como delito, función del derecho. Magisterio de la Iglesia Católica: La Iglesia realiza esta defensa no solo a la luz de la fe que profesa, sino que también a la luz de la razón, movida por el convencimiento de que el derecho a la vida es el fundamento de los derechos del hombre y de la convivencia social. Se presentan los antecedentes históricos, el contexto del aborto “terapéutico”, aborto indirecto, Desde el punto de vista médico, todos los autores consultados coinciden en señalar que “las indicaciones médicas para la realización del llamado ‘aborto terapéutico’ son prácticamente nulas”, y aunque, por efecto de las limitaciones de la asistencia médica, no lo fueran, son extraordinariamente escasas en un país como el nuestro. Jurídicamente, dentro del conjunto de ilícitos atentatorios contra la vida de una persona, se comprende el aborto. Sin embargo, tanto en el derecho comparado como en nuestro ordenamiento jurídico, se ha considerado una especie de excepción al llamado “aborto terapéutico”, figura cuyo nombre induce a graves confusiones conceptuales, pues parece estimar posible que pueda existir una


terapia consistente en dar muerte a una criatura humana, aparentemente justificada por querer salvar la vida de su madre o preservar su salud. Es por ello que hemos considerado necesario distinguir entre “aborto terapéutico”, que en realidad es propiamente un aborto procurado, y “terapia a la madre con resultado de muerte fetal”, que sería propiamente lo que denominamos un “aborto indirecto”, que implica la aplicación justificada de una medida terapéutica en caso de riesgo vital para la madre, la cual puede provocar un resultado no querido ni buscado y que se hubiese evitado de haber sido ello posible, como es la muerte de la criatura en gestación, situación que se encuadra en la doctrina del principio del doble efecto que ya explicamos. La figura del “aborto terapéutico” no puede bajo ninguna circunstancia ser validada por el derecho, ya que constituye efectivamente una conducta delictiva y dolosa en contra de la vida de un niño en gestación, y que pretende camuflarse en la idea de que el atentado se efectúa para resguardar la vida o la salud de la madre. En atención a que este tipo de aborto niega la condición de persona del niño por nacer y, en consecuencia, subordina su derecho a la vida y su integridad física a los de su madre, no solo no tiene cabida en la legislación penal como excepción, sino que resulta absolutamente incompatible con los principios de nuestra actual Carta Fundamental. Este no es el caso del aborto indirecto que explicamos antes, por cuanto este carece del elemento doloso, y también de antijuridicidad, ya que la conducta queda justificada, pues se está obrando en cumplimiento de un deber ineludible (a menos que la madre decida lo contrario), o en el ejercicio legítimo de una profesión. El aborto no es una conquista social, sino más bien una plaga que mina las raíces mismas de la convivencia social. Para combatirlo adecuadamente, el camino a seguir es el de la prevención. Para ello es fundamental el trabajo con los jóvenes dirigido a que comprendan adecuadamente el valor y el significado de la sexualidad humana, y valoren la vida como un inmenso don, desde el momento de la fecundación. También es fundamental el trabajo con las familias y la sociedad toda. Favorecer la vida implica también trabajar para superar las causas sociales que inducen a mucha gente a abortar, como la pobreza, la ignorancia, la soledad, la falta de sentido de la vida. De hecho, el documento de la Iglesia acerca del aborto procurado, que ya hemos mencionado, dice lo siguiente: “A la ley le incumbe procurar una reforma de la sociedad de las condiciones de vida en todos los ambientes, comenzando por los menos favorecidos, para que siempre y en todas partes sea posible una acogida digna del hombre a toda criatura humana que viene a este mundo”.


Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Conclusión principal

Ensayo 17 Centro de Ética Universidad Alberto Hurtado Humane Vitae: Cuarenta años después. 2008 Santiago, Chile Informe Ethos Nº 62, Primera Parte. Universidad Alberto Hurtado. http://etica.uahurtado.cl/html/informe_ethos_62.html Doctrina de la Iglesia Católica La regulación de la natalidad bajo el prisma de la Iglesia Católica. Se enfatiza en la paternidad/maternidad responsable. Dos cosas centrales: por una parte el reconocimiento de las relaciones sexuales dentro del matrimonio como una expresión de mutua entrega y por otra, a pesar de esto, las relaciones sexuales como necesariamente vinculadas a la procreación. El acto sexual debe estar siempre abierto a la vida.


Autor Título Año Ciudad, País Indicaciones bibliográficas Ubicación Disciplina principal Tema principal Resumen

Ensayo 18 Centro de Ética Universidad Alberto Hurtado Humane Vitae: Cuarenta años después. Informe Ethos Nº 63, Segunda Parte. Universidad Alberto Hurtado. 2008 Santiago, Chile http://etica.uahurtado.cl/html/informe_ethos_63.html Doctrina de la Iglesia Católica La paternidad/maternidad responsable, la moral del matrimonio. La paternidad/maternidad responsables se basna en un discernimiento sobre el número de hijos. Para la regulación de la natalidad se propone el ideal de métodos no interventivos como prioridad axiológica, especialmente en consideración a una concepción de las relaciones humanas basadas en el diálogo y el respeto mutuo.


V.

Investigaciones en el área de Religión- Pro vida

N° 1

Año 1998

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2001 2001

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2002 2005 2006 2006 2006 2007 2007

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2008 2008

Investigaciones en el área de Religión- Pro vida Maguire, Daniel. (1998) El pluralismo católico. En Opciones católicas. Para el debate sobre el aborto. Catholics for free Choice. Cardenal Francisco Javier Errázuriz Ossa (2001) El derecho a la vida; también hoy. Vial Correa, Juan de Dios (s/f) El embrión, el aborto y la contracepción de emergencia. En: Humanitas Nº 23 Mons. Javier Prado Aránguiz (2002) La Iglesia y el protocolo facultativo Fundación Chile Unido (2005) Estudio Acoge una Vida. Ppt. Mons. Antonio Moreno Casamitjana (2006) La Píldora de nuevo. Mons. Cristián Contreras Villarroel (2006) La vida humana. Proyecto Esperanza (2006) ¿Señor dónde está mi hijo? Santelices, Lucia (2007) Invierno Demográfico. Chomalí, Fernando (2007) Derecho a la vida, derecho fundamental. Teológia y Vida. Vol. XLVIII, 413-4123 Comité Permanente de la Conferencia Episcopal de Chile (2007) Acoger y promover la vida. Ezzati, Ricardo (2008) Doctrina Social de la Iglesia: Compromiso y opciones políticas. Vigil, Pilar (2008) Estudio sobre aborto: una Realidad Oculta. En Fundación Chile Unido.


Ficha 1 Autor/es Título

Maguire, Daniel ARTICULO, Opciones católicas para el debate sobre el aborto: “El Probabilismo en una sociedad plural” Indicaciones En, Opciones católicas para el debate sobre el aborto, Red Latinoamericana de Bibliográficas Católicas por el derecho a decidir. Año 1998 Ciudad y País Valparaíso, Chile Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile. Disciplina o Ensayo. Ciencias Sociales. Disciplinas Principales Tema Aborto e iglesia católica. principal Resumen El artículo pretende demostrar que no existe una posición única y exclusiva de la Iglesia Católica, frente a un debate de índole moral como el Aborto. Tal argumento es defendido en base a la existencia de dos conceptos: 1) Probabilismo. Tal observación da cuenta de que “una obligación moral sobre la cual hay dudas, no puede imponerse como si fuera cierta” (Manguire, 1998: 1). Por tanto, allí donde haya dudas, automáticamente hay libertad –entendida como libertad de elección- Este concepto aplica de manera implícita la debate sobre el aborto, sin embargo, ni este tema, ni cualquier debate moral, está más allá de una


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

4

solución probabilística. De lo anterior se desprende la idea que: “el mérito del probabilismo el tener aplicabilidad sin excepciones; dada una auténtica acción probable de legitimidad de una acción en un caso particular, aunque las razones contrarias puedan ser más fuertes, no hay oportunidad alguna en la que no pueda actuar con la razón probable que hallé” (Manguire, 1998: 3). 2) Debate Honorable: Referido a que algunas cuestiones morales no están dentro de los límites de la “honorabilidad” y por tanto, se debe usar la coerción para prohibirlos. Así, una opción moral forma parte de un debate honorable si se apoya en razones serias que son valiosas por si mismas y para muchas personas. Del mimo modo, si las “si las suscriben religiosos y religiosas de reputación o corporaciones humanitarias” (Manguire, 1998:4). La autora advierte que en la actualidad, el considerar lícitos ciertos abortos es una posición católica entre otras dentro de la iglesia. Por tanto, el concepto del probabilismo tendería a reconocer que, en una sociedad, algunos debates son “honorables4 y legítimos”, y que debe reinar la libertad. El principio de debate honorable, con el principio de gobierno democrático debiesen tender a fusionarse pues, es preferible la libertad con algunos errores, que la clausura prematura de cualquier debate por fuerza del gobierno. De esta manera, la autora concluye que: “el ideal de gobierno no es transformar los principios morales privados en ley sino preservar una sociedad en la cual los desacuerdos legítimos puedan ventilarse libremente en un contexto de respeto mutuo” (Manguire, 1998: 5)

Ficha 2 Errázuriz, Francisco Javier, Cardenal El derecho a la vida; también hoy http://www.iglesia.cl/ 2001 Santiago, Chile Documentos Moral fundamental Católica. Derecho a la vida y Anticoncepción de Emergencia. Plantea que una de las tareas más importantes es construir una sociedad que valora y respeta el derecho a la vida, en tanto es la piedra angular de todos los derechos humanos. A propósito de las violaciones a los DDHH acometidas en Chile en décadas atrás, este valor representa el futuro, ya que da clara conciencia de aquellas situaciones del pasado que no pueden volver a darse. Es por ello, que Chile debe ser un espacio propicio a la vida, en el cual las instituciones, las comunidades, las leyes y las familias apoyan a la vida. Este hecho, no admite discriminaciones de ningún tipo, pues los hechos del pasado confirman cuán dolorosa es esa experiencia de intolerancia. Toda vida es don de Dios. La Iglesia

Concepto exacto utilizado por la autora, Pp 4


Conclusión principal

promueve una auténtica "ecología humana” que implica la abolición de la pena de muerte y el respeto irrestricto a la vida de quienes aún no han nacido, pero ya gozan de la existencia. Es por esta razón que el derecho al ejercicio de la propia libertad tiene un límite infranqueable: el derecho a la vida de los demás. “Vulnera este principio esa corriente impulsada por una de las ramas del feminismo, que pretende justificar el aborto como un derecho de la mujer a tomar decisiones sobre su propio cuerpo”. El ser que viene en camino ya no es "su cuerpo", es una vida humana distinta a la suya. Ni siquiera en el caso estremecedor de la violación, justifica la eliminación de dicha vida. Chile con la PDD debe enfrentar la pregunta ¿elimina o no elimina una vida humana? Si la elimina, poco importa el progreso y las oportunidades que ésta brinda. Denuncia los intereses económicos y políticos detrás de este fármaco, que ha llegado incluso a materializar una distorsión en el lenguaje que entiende que el embarazo comienza con la anidación del óvulo fecundado o incluso no respetan los derechos a la vida al niño en gestación, mientras no haya nacido, para sólo permitir abrir una puerta a la cultura del aborto. Falta también prudencia en el manejo de decisiones frente a una falta de evidencia desde el mundo científico respecto a la PDD. La Iglesia católica no tiene sobre estas materias una doctrina arbitraria. Las investigaciones científicas más serias, también la indicación del protocolo del mismo fármaco conocido como la "píldora del día después" (Levonorgestrel), concluyen que uno de los mecanismos por los cuales actúa esta píldora es impidiendo la anidación del óvulo ya fecundado, produciendo la pérdida de una vida humana ya iniciada, por lo tanto provocan un aborto. Plantea también que a partir de la globalización las amenazas contra la vida no disminuyen. Estamos en realidad ante una objetiva 'conjura contra la vida’, en la que se ve implicadas a Instituciones internacionales, dedicadas a alentar y programar auténticas campañas de difusión de la anticoncepción, la esterilización y el aborto. El aspecto más subversivo e inquietante en la tendencia, es el que intenta interpretar estos delitos contra la vida como legítimas expresiones de la libertad individual, que deben reconocerse y ser protegidos como verdaderos y propios derechos. El camino para torcer dicha tendencia es para el autor, el de la educación al amor, a la sexualidad, a la familia, a la paternidad y maternidad responsables, a la cultura de la vida, en la que no hay disociación entre la sexualidad y la apertura a la vida.


Ficha 3 Autor/es Prado, Aránguiz, Javier; Monseñor Título La Iglesia y el protocolo facultativo Año 2002 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación www.iglesia.cl Disciplina o Moral fundamental Católica Disciplinas Principales Tema principal Documento que contiene las declaraciones del Vicepresidente de la Conferencia Episcopal de Chile o Obispo de Rancagua, monseñor Javier Prado Aránguiz, a propósito de las “descalificaciones” y para precisar el debate público sobre el Protocolo Facultativo de la “Convención sobre la Eliminación de todas las formas de Discriminación contra la Mujer” (CEDAW). Resumen Plantea que no es efectivo que la Iglesia esté contra la mujer, al plantear un total rechazo respecto a que el Estado de Chile ratifique el Protocolo Facultativo. Plantea que la aplicación de dicho protocolo tendría nefastas repercusiones para Chile, al ampliar las atribuciones del Comité encargado de examinar los progresos realizados en la aplicación de la CEDAW, en la que se reconocería como una instancia válida para recibir reclamos contra el Estado por la violación de cualquiera de los derechos a los que suscribe tal Convención. De este modo, sería una instancia internacional superior capaz de intervenir en


Conclusión principal

Autor/es Título Año Ciudad y País Tema principal

Población objetivo Metodología empleada

asuntos internos, tales como la legislación vigente respecto al aborto en Chile. El sacerdote concluye que ampliar las atribuciones de dicho Comité supondría la ratificación de ciertos derechos a los que suscribe la Convención, entre los cuales cuentan el reconocimiento y la protección de los derechos reproductivos, cuyo objeto no es mas que “proporcionar abortos en condiciones de seguridad y permitir las razones terapéuticas incluida la salud mental”. Tal recomendación del aborto no sólo representa una acción contraria a derechos garantizados por la Constitución, contraria a la voluntad del pueblo chileno y del gobierno de Chile, sino que el Estado de Chile pasaría a ser víctima de presiones foráneas en materias tan centrales y delicadas de la cultura y ética chilena. (sic)

Ficha 4 Fundación Chile Unido con la colaboración de ADIMARK. 1. Acoge una Vida: Evaluación 1999-2004 2. Percepción sobre el Aborto en Jóvenes de 2º Medio de los Liceos de la comuna de Santiago 2004 Santiago, Chile 1. Evaluación del Programa de Intervención de la Fundación Chile Unido, “Acoge una Vida”, cuyo objetivo central es atender a las madres ofreciéndoles alternativas para que no aborten, brindar información sobre el aborto en nuestra sociedad, promover la toma de conciencia acerca de la importancia de la vida, ofreciendo alternativas distintas al aborto en caso de embarazo no deseado y atender y acompañar a mujeres que sufren el síndrome post-aborto. 2. Encuesta aplicada a alumnos de 2º Medio de 6 liceos de la comuna de Santiago luego de una charla de presentación del programa “Acoge una Vida” 1. Personas atendidas a través del fono-ayuda dispuesto por la Fundación para dicho programa. 2. Alumnos de 2° medio pertenecientes a 6 liceos de la comuna de Santiago.de 6 liceos 1. Estudio cuantitativo de naturaleza catastral que utiliza los datos que se registran en cada atención telefónica. 2. Estudio cuantitativo, con encuestas auto administradas. El tamaño de la muestra


Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades Conclusión principal

fue de 1.274 casos. Fuente primaria 1. Brinda un panorama general respecto a las 3.959 llamadas en que se ha solicitado atención del Programa entre 1999 y 2004. Realiza una caracterización del tipo de situación que incita cada llamado; caracterización por rango etáreo del solicitante; cantidad de llamadas por riesgo de aborto por año; cantidad total de embarazos según método de prevención; catastro sobre los motivos de la llamada; identifica las comunas con mayor número de llamados aparejada de una caracterización socioeconómica de los solicitantes por el tipo de composición social de cada comuna. 2. El estudio brinda un panorama global respecto de las percepciones generales de los jóvenes encuestados sobre el aborto y el Programa Acoge una Vida tras una charla sobre el Programa en cuestión y el aborto. También aborda temáticas vinculadas a salud sexual y reproductiva, a saber, iniciación y comportamiento sexual de grupo de pares, incorporación de prácticas anticonceptivas en los mismos, proyección personal frente a una situación de embarazo no deseado, así como también evaluación general sobre el programa “Acoge una Vida”. 1. No se explicita en forma sistemática la metodología empleada. 2. La encuesta fue aplicada después de una charla (in)formativa respecto al programa, lo que puede sesgar los resultados. No se especifican los contenidos de la charla. A partir de los resultados de la experiencia emanada del programa, implementado durante 6 años, han podido constatar que “cuando a la mujer con un embarazo no deseado, se le ofrece apoyo, acogida y alternativas concretas diferentes al aborto, OPTA POR LA VIDA, lo que la dignifica. Las cifras de más de 2000 niños nacidos demuestran que “Si se puede”.


Ficha 5 Autor/es Moreno C, Antonio; Monseñor Título ¿La píldora de nuevo? Año 2006 Ciudad y País Concepción, Chile Ubicación www.iglesia.cl Disciplina o Moral fundamental católica Disciplinas Principales Tema principal Discusión desde la perspectiva de la Moral Católica respecto a la ilusión de equidad y libertad que está a la base de la universalización de acceso a la PAE, la cual, por el contrario, atenta contra la vida misma. Resumen El autor plantea su preocupación por la medida implementada por la Ministra de salud que universaliza la distribución y la venta de píldora del día después en tanto es una acción que intenta abrir camino hacia la despenalización del aborto, además de concebirlo como un proyecto concertado con raíces ideológicas que busca un “cambio cultural” que va apareado a la renuncia de los valores cristianos. Conclusión Concluye que tanto los cristianos como los políticos deben asumir posturas principal claras en materias como la promoción del cambio cultural que van acompañadas en leyes como la del divorcio y la PAE, las cuales tienen graves consecuencias para las personas y para la sociedad.


Ficha 6 Autor/es Contreras Villarroel, Cristián Obispo auxiliar de Santiago Título La Vida Humana Año 2006 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación www.iglesia.cl Disciplina o Doctrina Iglesia católica Disciplinas Principales Tema principal Declaración de la Iglesia católica respecto a su oposición a la distribución y comercialización de la PAE por su carácter abortivo. Resumen La PAE es considerada desde la evidencia científica como un método abortivo, por lo tanto su uso siempre conlleva el riesgo grave de atentar contra la vida de los más indefensos. La declaración del obispo por tanto es de rechazo a este fármaco que durante ese año su distribución se universaliza y es gratuita en los consultorios de salud públicos con fondos de todos los chilenos. Conclusión La iglesia no defiende eufemismos tales como “interrupción del embarazo” y principal “anticoncepción de emergencia” para encubrir al aborto, hay que su defensa por la vida está por delante de todo, como lo estuvo cuando décadas atrás denunció activamente la violación de los DDHH en Chile.


Ficha 7 Autor/es PROYECTO FUNDACIÓN ESPERANZA Título Señor… ¿Dónde está mi hijo? Las otras víctimas del aborto. Indicaciones PROYECTO FUNDACIÓN ESPERANZA, (2007), Señor… ¿Dónde está mi hijo? Las Bibliográficas otras víctimas del aborto, Santiago, Proyecto Fundación Esperanza. Año 2007 Ciudad y País Santiago, Chile. Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile Disciplina o Teología. Disciplinas Principales Tema Doctrina de la Iglesia Católica. principal Resumen El libro señala que el ser humano vive su vocación sumergido en la inmensidad del misterio de la vida y que, inexorablemente debe enfrentarse con el misterio de la muerte. El aborto, según lo señala el libro, es una de las páginas más oscuras que escribe el hombre en el libro de la humanidad pues es una muerte provocada, decidida. Es la decisión que se tomó por otro al que no se le dio oportunidad de “ver la luz del mundo”. Por lo tanto, es necesario hacer todo cuanto sea posible para evitar el aborto y, si esto no se puede, nuestra obligación es rezar por esos bebés no nacidos, pero también por aquellos padres que han cometido este gran error y


Conclusión principal

que, indudablemente, son otras víctimas de esta situación tan dolorosa. “No obstante nuestra contundente legislación Pro Vida, en muchas ocasiones la maldad del aborto ya ha causado un daño irreparable a sus primeras víctimas: el hijo y la madre. Consciente de ello, el Proyecto Esperanza surge como un real camino de sanación a la herida abierta al interior del vínculo sagrado entre estos primeros afectados. La pregunta que se hace la mujer que comienza a dimensionar la monstruosidad del acto cometido está resumida en el título del libro “Señor… ¿dónde está mi hijo? Creemos fielmente que la única respuesta satisfactoria la encuentra luego que recorre el duro, pero liberador camino hacia el reencuentro con su hijo en los brazos de nuestro Señor. Sólo Él es capaz de recoger y reconstituir los pedazos del hijo abortado; sólo en Él, la madre encuentra el perdón que la libera de la culpa que la persigue y tortura; sólo Él le permite recobrar su condición de madre y comenzar la relación con su hijo en una dimensión extraordinaria y fecunda, la espiritual.” (2007)

Ficha 8 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Santelices, Lucía. Invierno Demográfico. Santelices, Lucía, (2007), Invierno Demográfico, En Línea, disponible en: http://www.isfem.cl/index.php?option=comcontent&task=view&id=14&itemid= 27. 2007 Santiago, Chile. En Línea, disponible en: http://www.isfem.cl/index.php?option=com content&task=view&id=14&itemid=27. Doctrina Católica. Aborto, Religión pro-vida “Se observa una falta de compresión de los atributos personales relacionados con el ser de la mujer y del varón, criaturas de Dios, que sumado a una actitud rebelde lleva hoy a muchos jóvenes a vivir su libertad equívocamente sin capacidad de asociarla al bien y a la verdad” (Santelices, 2007). El estudio señala que las causas anteriores pueden deberse a que las madres y los padres no conocen cuál es su papel educativo específico, lo que debilita el impacto educativo que con sus conductas y comportamientos podrían potenciar en sus


Conclusión principal

relaciones con sus hijas e hijos respecto al conocimiento y autovaloración que ellos requieren consolidar. Así, las modificaciones en la distribución de los nacidos vivos hace perentorio atender el desarrollo psico social, emocional y espiritual de las niñas y generar conciencia en los adultos dirigentes de la sociedad sobre la urgencia de plantear políticas que a la vez que estimulen la maternidad en los períodos de vida en que existe menor riesgo biológico para la madre y el niño/a protejan la maternidad precoz por dos razones: por una parte, porque la reducción de la mortalidad materna se relaciona fuertemente con este aspecto; y por otro lado, porque ello disminuye el riesgo para el desarrollo psico-emocional y espiritual de los niños y las niñas pequeños en que sus primeros años consolidan sus posibilidades de un apego seguro. La autora concluye que en nuestra sociedad es necesario alcanzar una mejor comprensión acerca de lo que significa para cada persona tener un yo yo de naturaleza espiritual. Así, desde la vivencia personal una persona es un conjunto de realidades que están presididas por una conciencia que las integra. De la misma manera, cada persona tiene una constitución física propia, determinada genéticamente, pero también posee una estructura temperamental y una capacidad intelectiva que le permite tomar conciencia acerca de sí y reconocer en ella un ámbito interior que “comanda todas sus opciones y realizaciones .Dicho centro de integración superior que unifica todos los niveles de ese ser personal múltiple pero a la vez sencillo, genéricamente se ha llamado espíritu” (2007).

Ficha 9 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Tema principal

Resumen

Chomali Fernando Derecho a la vida, derecho fundamental Revista Teología y Vida v.48 n.4 2007 Santiago, Chile Disponible en: < http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S004934492007000300005&lng=es&nrm=iso >. ISSN 0049-3449. Muestra a la luz de los importantes aportes que entrega las ciencias biológicas que la vida humana comienza desde el momento de la fecundación. Esta nueva realidad en virtud de su condición de ser humano tiene el derecho a que se le respete su vida y ninguna consideración de orden utilitarista o social puede justificar su eliminación. La razón de este respeto hunde sus raíces en que no hay bien superior que la vida, fundamento de todos los demás derechos y en que nadie puede atribuirse el derecho para determinar qué vida merece ser vivida o su valor. Dado que el desarrollo de un ser humano es un proceso continuo y gradual, la dimensión cuantitativa del ser ha de estar subordinada a la dimensión cualitativa u óntica que lleva grabada en virtud de su condición. • Se exponen consideraciones en torno a la vida, y específicamente en torno a la vida humana. • Se presentan consideraciones relativas al derecho.


• •

Se pregunta si existe el derecho a la vida y cómo se entiende. Analiza las opiniones más significativas que cuestionan el derecho absoluto a la vida, señalando de paso la posición del magisterio de la Iglesia, demostrando que el respeto de todo ser humano a la vida es un imperativo moral y haremos referencia al principio del privilegio de la duda. Lo que caracteriza al ser vivo en general es que es capaz de una actividad que surge del interior del propio sujeto y que tiende a su plena realización como tal sujeto. Nos referiremos a un modo especial de manifestarse la vida, cual es la vida del ser humano, que no solo se nutre, crece y se reproduce, tal como ocurre en la vida vegetal y animal, sino que, además, tiene la característica absolutamente propia y originaria de elegir su actuar y la finalidad por la cual actúa. Cuando nos referimos a la cuestión del derecho a la vida, tema que nos ocupa, estamos hablando de la vida de un ser de la especie humana. A la luz de los datos que aporta la ciencia, se percibe que no estamos en presencia de un ser humano potencial en proceso de humanización, sino de un ser humano, que si no lo ha sido desde el momento de la fecundación, no lo será nunca. Ello, en virtud de que la vida humana no va precedida de vida vegetal o de algún ser indiferenciado de otra especie. Aristóteles pensaba, equivocadamente, que el alma provenía del semen y el cuerpo, de la materia materna. Según el filósofo griego, esta alma era primero vegetativa, después sensitiva y luego racional. Sostenía, también, que esta sucesión marcaba la expresión del alma humana de acuerdo al desarrollo y la organización del embrión. Según Aristóteles, en quien se inspira Tomás de Aquino, se trata de la misma alma, pero que se despliega de las tres maneras señaladas. Estamos, por tanto, según el aquinate en presencia de una gradualidad de "potencias del alma", realidad que funda el término de "ser humano potencial". Desde un punto de vista filosófico, también es falso afirmar que el embrión es un ser humano potencial. Si no ha sido plenamente humano desde el primer momento, no lo será nunca. Lo que sí es potencial es su desarrollo: se es neonato en potencia, niño en potencia, adolescente en potencia, estudiante en potencia. Y esto es así porque se es un ser humano en acto. Por lo tanto, no estamos frente a un ser humano potencial, sino en presencia de un ser humano dotado de múltiples potencialidades. El derecho es la parte del orden moral que se refiere a la justicia, la que según la clásica definición de Ulpiano, es la constante y perpetua voluntad de dar a cada uno su derecho. Considerando el derecho desde un punto de vista objetivo, podemos afirmar que este es un determinado orden que garantiza que cada cual tenga lo suyo, o sea, aquello a lo cual tiene derecho. Lo suyo de cada uno es aquello que puede ser exigido como propio, porque le ha sido asignado como necesario para la obtención de su fin último, sea en virtud de la ley natural y de la ley positiva. Según Santo Tomás, lo suyo de alguien es aquello a lo que ese alguien se ordena, lo que supone un cierto orden de exigencia o necesidad y corresponde al concepto de lo debido La razón que funda el reconocimiento del valor de la fecundación y del merecido respeto que se le debe radica en que el hecho de que el óvulo fecundado posee un fin en sí mismo, una teleología que le es propia, un desarrollo que se da por sí mismo en el espacio y en el tiempo, independientemente del padre y de la madre.


Conclusión principal

A partir de la realidad biológica, tanto el desarrollo cerebral como el surgir del mundo sensorial comienzan a constituirse en el marco de una progresión ininterrumpida de eventos, que se inicia cuando se constituye el cigoto, primera célula conformada por el óvulo penetrado por el espermio. Se trata siempre del mismo individuo biológico humano que llega, con el tiempo, a completar su ciclo vital. Frente a la discusión de si el embrión es o no un ser humano que debe ser respetado en cuanto persona, lo que corresponde es otorgarle siempre el privilegio de la duda y, consiguientemente, abstenerse de realizar cualquier acto que pudiere atentar en contra de su vida. La sola posibilidad de que el embrión sea persona hace que sea razonable y de alto valor ético cuidar la vida desde su inicio, sobre todo si reconocemos que lo que se pone en duda son seres humanos como cada uno de nosotros. Hoy estamos en presencia de la era de los derechos. Por ejemplo, el Concilio Vaticano II se refiere a varios derechos que la Iglesia Católica defiende explícitamente. Por ejemplo, el derecho a la información (IM 5), el derecho a la legítima defensa (GS 79), el derecho a la libertad religiosa (GS 73; DH lss.), el derecho de los trabajadores a asociarse (GS 86), el derecho al trabajo (GS 67), al voto (GS 75), a la educación (GE 1.6; DH 5; GS 26). Por su parte, Juan Pablo II hace ver que una multitud de seres humanos débiles e indefensos, como lo son en concreto los niños aún no nacidos, está siendo aplastada en su derecho fundamental a la vida. Es evidente que un derecho como este, de ver respetada la vida del embrión, es el que asegura y posibilita que la vida de los demás sea respetada. Este derecho a exigir que la vida humana, en cualquiera de sus formas, sea respetada es el mayor de los bienes de los cuales dispone el hombre. El mencionado derecho se expresa en el principio básico de convivencia entre los hombres de no matar, precepto que rige tanto para el sujeto en su relación con los demás como para estos últimos en relación con el sujeto. La vida es un bien en sí mismo, que surge independientemente de uno, y es un don que hay que cuidar en grado extremo.


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Ficha 10 Comité permanente de la Conferencia Episcopal de Chile Acoger y promover la vida www.iglesia.cl 2007 Santiago, Chile Moral fundamental Católica El Comité permanente de la Conferencia Episcopal quiere llamar la atención respecto a los peligros contra la vida que, a su juicio, revestirían las políticas emanadas desde el Ministerio de salud a partir de la implementación de las “Normas Nacionales sobre Regulación de la Fertilidad”. Documento que plasma las reflexiones del Comité sobre la implementación de dichas Normas, siendo que algunas de éstas atentan claramente tanto contra bienes sociales tan fundamentales como la libertad de los padres sobre la educación de sus hijos (por el reconocimiento al derecho a la intimidad y el ejercicio a la autonomía individual en los adolescentes) como contra el derecho humano a la vida del que está por nacer (por el uso y distribución de la PAE como método anticonceptivo sin atender a sus posibles efectos abortivos). También critican el ofrecimiento de técnicas de esterilización quirúrgica, cuya petición de


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intervención médica no está supeditada ni al conocimiento ni al consentimiento del otro cónyuge. Proporcionan un análisis crítico, elaborado conjuntamente con académicos de la Pontificia Universidad Católica de Chile respecto a las consecuencias que tendrían la implementación de estas Normas -con claro sesgo ideológico a juicio de los autores- al mismo tiempo que procuran aportar a través de una cosmovisión cristiana respecto a ciertos temas que aparecerían relativizados en dichas normativas tales como el concepto de familia, persona, ética, respeto por la vida, etc. Los autores concluyen que las Normas promueven medidas unilaterales que impiden el desarrollo humano integral basado en los valores. Asimismo, asumen que el respecto por la vida no es un ámbito debatible ni transable bajo ningún punto de vista, lo que por el contrario constituiría un ataque a los cimientos de la sociedad. Afirman que es preciso tener en cuenta para el Estado chileno aquello que el papa Juan Pablo II advirtió en reiteradas ocasiones respecto al “camino del totalitarismo fundamental” por el que algunas democracias transitan al imponer ciertas reglas e ideales democráticos escondidos bajo la “trágica apariencia de legalidad”.

Ficha 11 Ezzati, Ricardo Monseñor Doctrina social de la Iglesia: Compromiso y opciones políticas. 2008 Concepción, Chile www.iglesia.cl Religión y política Principales ejes del pensamiento cristiano acerca de la política. Se presentan algunos puntos del pensamiento cristiano sobre la política y el compromiso político. Se plantea que el respeto por una sana laicidad, incluso con la pluralidad de las posiciones políticas, es esencial a la doctrina cristiana. La laicidad y el pluralismo son distintos del secularismo el cual comporta una falta de pluralismo, al quedar visiones válidas excluidas por el mero hecho que su origen sea religioso. La discusión sobre aborto surge a partir de dos ejes: “política y persona” y “política y moral”. En el primero, se establece que la persona humana es el eje central del quehacer político, y por lo tanto, la política debe promulgar leyes justas, que se correspondan con la dignidad de las personas humana y las


exigencias de la recta razón, lo cual se hace especialmente relevante en la promoción del primer derecho básico: el derecho a la vida desde la concepción al término natural de la vida. En el segundo eje, se discute acerca de la moral pública en la que debiese basarse un Estado democrático y pluralista. El tema ético pareciera ser uno de los grandes desafíos de nuestra sociedad actual, ya que vivimos en una cultura dominada por el relativismo moral, que tiene por consecuencia una enorme intolerancia hacia aquellos que fundamentan sus opciones en principios morales anclados en valores absolutos. En este contexto, la democracia auténtica, es el fruto de la aceptación convencida de valores que inspiran los procedimientos democráticos. Al contrario, una democracia sin valores se convierte fácilmente en un totalitarismo abierto o enmascarado. El relativismo cultural se hace evidente en la teorización y defensa del pluralismo ético el cual representa la decadencia y disolución de la ley moral natural. Como consecuencia los ciudadanos reivindican la más completa autonomía para sus propias preferencias morales y también los legisladores creen respectar esa libertad formulando leyes que prescinden de los principios de la ética natural. Este es el caso de las leyes civiles en materia de aborto o eutanasia. Estos valores son irrenunciables por lo que no se produce consenso sobre ellos.

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Metodología empleada Fuente de información Principales aportes Principales dificultades

Ficha 12 Vigil, Pilar. “Aborto: la realidad oculta en Chile” Adimark GFK, Fundación Chile Unido, International Teen STAR. Pontificia Universidad Católica de Chile. 2008 Santiago, Chile Inicio de la Vida. Aborto como problema valórico. No hay datos al respecto. Encuesta opinión pública. No revela datos sobre la metodología utilizada para el estudio. La encuesta es un aporte por cuando pretende averiguar cuán de acuerdo están los ciudadanos respecto de la incursión en las prácticas de aborto. La idea es, no separar el aborto en distintas vertientes pues, se habla de un sólo tema, y por tanto, las conclusiones que se pueden extraer son universales. La encuesta no otorga datos de cómo recopiló la información obtenida ni la metodología empleada para realizar el estudio. Por ende, todos los porcentajes que muestra pierden fuerza empírica. Por ejemplo: El estudio comienza afirmando que el 93% de las personas encuestadas acoge la vida. Afirmación que no sólo


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Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

carece de un fundamento metodológico sino que puede transformarse en un argumento tautológico al intuirse, que existe un 7% de personas que no acoge la vida. Es decir, que acogen la muerte. Luego: La encuesta muestra datos que son contradictorios, por ejemplo: En relación al nivel de acuerdo que las personas tienen con diferentes frases. La encuesta demuestra que un 60,4% de los encuestados señala estar de acuerdo con que el aborto es matar a un hijo. Sin embargo, en la misma línea de preguntas, el 51,2% de los encuestados señala no creer que el aborto sea un delito. La relación que se establece entre el problema del aborto terapéutico y el inicio de la vida y la educación carece de relación empírica y, por tanto, se transforma sólo en una opinión que sesga el estudio. La encuesta muestra cómo el valor que las personas le otorgan a la “vida” induce a que tengan una actitud reticente respecto al aborto. Sin embargo, el estudio da a conocer que, la mayoría de las personas encuestadas sólo aprueba las prácticas abortivas cuando el embarazo fue producto de una violación. Así, se observa que al momento de enfrentar el problema del embarazo no deseado, el mayor apoyo se recibe por parte de la familia más cercana (padres y la pareja). Entonces, la solución para este problema se encontraría en el tratamiento que la familia puede darle y en la manera cómo se educa. El estudio apunta a que debiese existir una nueva manera de educar en donde se enseñara el significado de lo plenamente humano porque, en la actualidad, los criterios que dicho concepto sostiene, son diferentes a los de antes.

Ficha 13 Vial, Juan de Dios El embrión, el aborto y la contraconcepción de emergencia El embrión, el aborto y la contraconcepción de emergencia. Vial, Juan de Dios, Santiago 2001, Revista Humanitas, Nº 23. En línea, disponible en http://www.humanitas.cl 2001 Santiago, Chile. En línea, disponible en http://www.humanitas.cl Bioética. Aborto e inicio de la vida desde una perspectiva teológica “El embrión humano es un organismo perteneciente a la especie humana” (1998). El artículo pone de manifiesto la idea de que la vida comienza mucho antes de la anidación del huevo en la mucosa uterina. Así, la promoción de un sistema muy eficaz para prevenir el embarazo, induce primero a negar que él interfiera con la vida del embrión y luego “reiterar que esta vida merece ningún respeto real” (1998). El autor argumenta que no tiene ningún sentido decir que el embarazo empieza


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solo con la anidación del embrión pues, cada uno de los seres humanos que hoy día viven, pasaron individualmente un período decisivo de sus propias vidas desarrollándose y emigrando desde el pabellón de la trompa hasta el útero. Entonces, da la impresión de que lo que realmente está ocurriendo es que se quiere definir el embarazo desde el punto de vista del aborto, así, se ignora y desvaloriza hasta el extremo al fruto de la concepción. De esta manera, el texto pretende mostrar que el organismo de la especie Huacana existe desde el momento de la fecundación, y además, que él es digno de respeto desde su constitución. En esta última afirmación se encuentran enseñanzas católicas sobre la vida humana. El autor descarta que las personas tengan una “vida animal” y que a ella se le sobreponga un “alma humana”. Así, el alma vendría a ser la vida del hombre, del organismo humano, y que esa vida es inmortal así como ese organismo está destinado a la resurrección. “parece entonces claro que, siendo yo un organismo de la especie humana, mi desarrollo individual se inició en el momento de la fecundación, en forma de una trayectoria continua. Si eso es así, yo empecé entonces a ser un organismo, y no podría haber pertenecido a otra especie que la especie humana. Eso es otra manera de decir que un embrión tiene vida humana, y que es una parte mínima, pero real, de la humanidad. Eso es lo que lo hace acreedor a una actitud especial que se merece el ser humano, que es el respeto, y por cierto que el mínimo respeto es la obligación de todos de no atentar contra su vida, ni siquiera poniéndola en riesgo con una especie de tiro a la bandada” (1998).

Artículos y Ensayos Disciplinares Artículos y Ensayos Disciplinares Libertad y Desarrollo (2000) Conferencia de la mujer Beijing + 5: implicancias para nuestro país. En: Temas Públicos Nº 484 Libertad y Desarrollo (2001) La píldora del día después y sus efectos. En: Temas Públicos Nº 521 Matamala, Maria Isabel (2001) Género, Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos de las mujeres en el contexto de la reforma. Palma, Irma (2001) Salud y derechos sexuales y reproductivos de adolescentes y jóvenes en el contexto de la reforma de salud en Chile Durán C., Carmen, Echeverría C, Fabiola (2003) Aborto y Ética: Feminaria reimaginada. Revista : Serias para el Debate. Descripción : Núm. 2, Diciembre, 2003, pp. 73-91 Lugar Lima, Perú. Editorial Campaña por la Convención de los Derechos Sexuales y los Derechos Reproductivos En: Faundes A, Barzelatto, (2005) ¿Es posible un consenso social sobre el aborto? Revista Chilena de Salud Pública, VOL 9 (3): 175-176. Asociación Chilena para la Protección de la Familia, APROFA; Red de salud de las Mujeres de América Latina y El Caribe, RSMALC (2008). Despenalización del aborto en situaciones biopsicosociales calificada en que se vulneran gravemente los derechos de las mujeres. Documento de consenso.


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Casas, Lidia (2008) La saga de la anticoncepción de emergencia. Documentos Electrónicos, Programa Género y Equidad, FLACSO-Chile Gómez, A., (2008), Aborto libre y seguro: Un desafío para las democracias, En Revista Mujer Salud, RSMLAC No 2-3, Santiago, Chile. RSMLAC Tema Principal Orellana, Z., (2008), Derecho a no ser madre: maternidad voluntaria, EN Revista Mujer Salud. No.1, Santiago, Chile Ramis, Álvaro (2008) Aportes al debate teológico sobre el aborto terapéutico en Chile. En: Crónica Digital Salazar, Gloria (2008) Aborto en Chile. Documento elaborado para el observatorio de Género y Equidad. Santiago, Chile. Vidal, Paulina et. Al. (2008) Construcción de argumentos para la restitución en Chile del aborto por razones de salud. Universidad Academia de Humanismo Cristiano, Programa de Estudios de Género y Sociedad-PROGENERO.

Ficha 1 Libertad y Desarrollo Conferencia de la Mujer Beijing+5: Implicancias para Nuestro País En Boletín nº 484, Temas Públicos, 16 de Junio de 2000. 2000 Santiago, Chile www.lyd.com Políticas Públicas Advierte las implicancias sociales de los acuerdos internacionales a los que ha suscrito Chile bajo el mandato de los gobiernos de la Concertación, especialmente en la Conferencia de Beijing de 1995 y la de NY del 2000. La Conferencia de Beijing + 5 tuvo por objeto evaluar y avanzar en los acuerdos adoptados anteriormente en relación a políticas de la mujer. En ellas se intenta unificar posturas heterogéneas en virtud de la diversidad sociocultural de los países participantes. Sin embargo, estas conferencias se encuentran sometidas a los grupos de presión, principalmente ONG feministas que intentan imponer la igualdad absoluta entre hombre y mujer así como reivindicar posturas pro-choice en relación a la promoción del aborto como derecho humano nunca antes codificado, bajo la rúbrica de los derechos sexuales y reproductivos. Los


Conclusión principal

documentos emanados de dichas conferencias son ambiguos y utilizan términos imprecisos que tienden a confundir. En Chile, los programas que han emergido a partir de dichas conferencias no han sido debatidos por sectores amplios de la sociedad, lo que deviene en una falta claridad de los alcances éticos y valóricos que conllevan. Afortunadamente, en Beijing + 5 estos grupos han perdido poder, aun cuando se consolidó el término género. La mayor prevalencia de posturas pro-life da cuenta que se han constatado los perniciosos efectos de políticas públicas antinatalistas y egocentristas, que han interferido en la familia, teniendo efectos también a nivel social y poblacional, este último porque la intervención pública a través de MAC y aborto legal ha tenido como efecto un serio problema demográfico. En EE.UU las cifras son elocuentes: aumento de la pobreza, del embarazo adolescente y de las tasas de aborto, con dichas políticas. Los acuerdos suscritos por Chile en la Conferencia de Beijing + 5 debiesen ser ampliamente evaluados y discutidos dada las consecuencias serias que pueden tener para el futuro de las políticas públicas y los efectos más allá de este ámbito, como los cambios en la conformación familiar o los efectos poblacionales. Se concluye que en Chile el aborto no debiese ser considerado un derecho reproductivo de la mujer al contraponerse al principal de derecho, el de la vida. También las políticas de planificación familiar no debieran enfocarse en la anticoncepción ya que se necesita que nazcan más niños. Las políticas de educación sexual deben promover la paternidad y maternidad responsable involucrando a ambos padres. Finalmente, las políticas deben estar centrada en el fortalecimiento de la familia.

Ficha 2 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Libertad y Desarrollo La Píldora del Día Después y sus efectos En Boletín nº 521, Temas Públicos, 23 de Marzo de 2001. 2001 Santiago, Chile www.lyd.com Políticas Públicas y salud Analiza las consecuencias negativas de la distribución de la PDD como política pública de salud sexual. El debate generado por la distribución de la PDD pone de manifiesto la forma unilateral en que el Estado aborda decisiones de índole privada y familiar. También este debate releva el aspecto valórico y moral de los efectos de dicha política. En primer lugar, la discusión sobre el inicio de la vida y el carácter abortivo del medicamento, discusión que al no estar zanjada resultaría cuestionable la opción política que se ha tomado en esta materia, atentando contra los principios de la ética pública y el principio del respecto por la vida de parte del Estado. En segundo lugar, los efectos a nivel del comportamiento de las personas que afectan gravemente sus vidas. De este modo, la aprobación pública de la píldora induciría a


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

su uso indiscriminado. La evidencia en países en que se ha legalizado el aborto y en aquellos cuya política de salud sexual va orientada al uso masivo de AC, como lo es actualmente en el caso de Chile, demuestra que esta permisividad produce el efecto paradójico de aumentar aquello que busca atajar: aumento exponencial de la tasa de abortos y aumento de los embarazos adolescentes correspondientemente. Se pregunta entonces, si acaso esta política no estaría induciendo a comportamientos para que ocurran más abortos. En la actualidad, las políticas y programas sobre sexualidad ha predominado un enfoque relacionado con la AC y los aspectos biológicos del tema. El resultado no ha sido sino un aumento del problema de los embarazos en edades cada vez mas precoces, lo que demuestra una tendencia hacia una mayor actividad sexual precoz. Se hace, por tanto, urgente que los programas aborden el tema de la sexualidad con un contenido educativo que se oriente a retardar el inicio de la sexualidad y no a facilitarlo. La decisión del Estado en materia de política sobre reproducción y sexualidad no debiese contribuir e incitar cambios en los comportamientos sexuales que carecen de responsabilidad– como lo hace con medidas como la PDD –y que finalmente redundan en la generación de pobreza, al incremento de la delincuencia y el uso de drogas entre otros.

Ficha 3 Matamala Vivaldi, María Isabel Género, Salud y Derechos sexuales y reproductivos de las Mujeres en el contexto de la reforma. Documento OPS/OMS, representación Chile. 2001 Santiago, Chile http://www.paho.org/English/HDP/HDW/sexualreproductiverights.pdf Políticas Públicas en Salud Caracterización y problematización desde un enfoque de género de los principales temas sobre salud y derechos sexuales y reproductivos para incorporar en la Reforma de Salud A propósito del abordaje sobre mortalidad materna se realiza diagnóstico situacional del aborto en Chile como factor causal de aproximadamente el 10% del total de las muertes. De este modo, plantea que “detrás de la mortalidad por aborto está el ambiente de clandestinidad e inseguridad en que éste se realiza”. Lo que al mismo tiempo condiciona una dificultad para precisar la magnitud del problema de salud pública, unido a la extrema penalización que sufre, dificultando a su vez su intervención efectiva desde el sector salud. Asimismo, considera los


Conclusión principal

enormes costos económicos tanto para las mujeres como para el presupuesto en salud que conllevan las complicaciones y secuelas evidenciables desde los 36.709 egresos hospitalarios por aborto. Se hace evidente también que tras el considerable aumento de egresos hospitalarios en el tramo etáreo entre los 10 y 14 años, habría violencia sexual involucrada- otro de los grandes problemas que enfrenta Chile en materia de salud sexual y reproductiva, según lo que el artículo releva. En resumen, en Chile existen algunos sesgos de género que se vinculan con la mortalidad materna y el aborto. Entre éstos la carencia en programas de educación y de provisión sistemática de información sobre sexualidad y reproducción; se invisibiliza el rol de la violencia tras la procreación, al mismo tiempo que no se fomenta el empoderamiento de las mujeres respecto a sus decisiones reproductivas, como tampoco hay una oferta amplia y una cobertura efectiva de AC, lo que enfrenta a muchas mujeres a embarazos no planificados y como corolario a utilizar el aborto como barrera de fecundidad. La autora plantea la necesidad de integrar la mirada de género a las políticas de Reforma de salud. Entre ellas, una reforma al contexto jurídico legal para asegurar el proceso de reforma: impulsar aprobación del proyecto de Ley Marco sobre DDSSRR, con el debido reconocimiento de su importancia en el contexto global; que las disposiciones jurídicas estén en coherencia con Ley Marco; y contar con las defensorías pertinentes para resguardar los derechos enunciados en la Ley Marco. En lo Político y programático respecto al plan de igualdad de oportunidades en las políticas de Reforma de la Salud cabe mencionar algunos vinculados directa o indirectamente al aborto: asegurar las participación ciudadana de la sociedad civil para incidir en las políticas, programas y planes sobre sexualidad y reproducción, como también crear instancias participativas para auditar la MM; impulsar y mantener una amplia política comunicacional de difusión sobre DDSSRR; programas y servicios integrales para adolescentes; programas de prevención del aborto inseguro en los cuales se privilegie también los acuerdos internacionales: privilegiar intervenciones menos agresivas, atención humanizada del aborto, eliminar rol policial de los hospitales.


Ficha 4 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Palma, Irma Salud y derechos sexuales y reproductivos de adolescentes y de jóvenes en el contexto de la reforma de salud en Chile. http://www.paho.org/English/DPM/GPP/GH/adolescents.pdf 2001 Santiago, Chile Documento OPS/OMS, Proyecto Equidad, Género y Reforma de la salud en Chile. Políticas públicas en salud. Salud y derechos sexuales y reproductivos en la adolescencia contextualizados desde las principales problemáticas que afectan a los adolescentes y jóvenes de Chile. Pone en evidencia cómo la ausencia de la dimensión de género en reforma de la salud puesta en marcha en Chile conlleva importantes riesgos en el aseguramiento de ciertos objetivos de salud sexual y reproductiva, especialmente en al ámbito de la prevención del embarazo adolescente. De este modo, entrega datos robustos que permiten dimensionar el problema del embarazo adolescente en Chile, su vinculación directa con la perpetuación de la pobreza y la profundización de las brechas de género. También, devela las dificultades para visibilizar en forma seria


Conclusión principal

dos grandes conflictos asociados a los embarazos adolescentes dado el contexto cultural chileno: el aborto inducido y los embarazos no planificados. Plantea la necesidad de fundar una política pública integral de salud para jóvenes y adolescentes con los conceptos de derechos sexuales y reproductivos, integrando las dimensiones de autonomía, equidad de género, respecto por la confidencialidad, educación y acceso a la información, empoderamiento y libertad que conlleva el ejercicio de estos derechos fundamentales de todas las personas sin discriminación alguna. Desde la mirada del diagnóstico que realiza el texto sobre salud sexual y reproductiva en los adolescentes y jóvenes, sitúa la discusión sobre aborto al dimensionar el problema del embarazo adolescente asociado al índice de fecundidad adolescente, en el cual aparece como un fenómeno invisibilizado al igual que el embarazo no planificado/no deseado. Vincula el embarazo no planificado/ no deseado como la principal causa de aborto en Chile, y este último como la principal causa de mortalidad materna, trinomio que constituye un asunto de derechos humanos. Desde la mirada sobre derechos, pone al aborto como una de las situaciones en que más se vulnera el secreto profesional y la confidencialidad de los adolescentes y jóvenes en Chile, dadas las normativas vigentes que penalizan totalmente el aborto y consecuentemente obligan a los médicos y profesionales de la salud a ser denunciantes, implicando gravemente la dignidad de las pacientes. Esta situación, desde el marco de los derechos sexuales y reproductivos sería inaceptable, ya que vulnera un derecho fundamental. Finalmente, y a modo de conclusión general, la autora plantea que “la formulación de objetivos sanitarios se debe expresar la orientación a actuar para reducir los embarazos no planificado o no deseado, salvaguardando de este modo las elecciones reproductivas de las personas” (pg. 12). Así, a través de un enfoque de derechos sexuales y reproductivos en salud se estaría interviniendo en las causas directas del problema del aborto en Chile.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ficha 5 Durán, Carmen y Echevarría, Fabiola Aborto y ética. Feminaria re-imaginada Durán, Carmen y Echevarría, Fabiola. “Aborto y ética. Feminaria re-imaginada” s/f Región del Bío Bío, Chile http://www.convencion.org.uy/08Debates/Serias2/Dur%E1n_Echevarria.pdf Ensayo Aborto, Derechos Humanos Se vincula la prohibición y penalización del aborto y su consiguiente clandestinidad con la represión de la dictadura. El aborto forma parte de derechos humanos ya reconocidos y todos los derechos humanos tienen la misma importancia y fuerza moral; todos deben ser reconocidos. El embarazo forzado representa una violación a los derechos de: decidir; elegir; a la autodeterminación, a la gestión autónoma del cuerpo; a la ciudadanía, a definirse a sí mismota; a la seguridad y control sobre el propio cuerpo; a la privacidad; a la libertad de conciencia; a la libertad de pensamiento y de culto; a la salud integral; a la dignidad y a la paz; a la salud pública y a la justicia social y de género.


Conclusión principal

Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Se hace también alusión al papel de los fundamentalismos religiosos y su afán de control sobre el cuerpo, la sexualidad y la capacidad reproductiva de las mujeres. En la discusión ética del aborto se debe pasar del concepto de la vida al de persona humana. El producto de un embarazo es una “entidad” con distintos significados, según la perspectiva ética que se mire. La penalización del aborto es una imposición a toda la sociedad de una posición moral particular y concreta.

Ficha 6 Faúndes, Aníbal; Barzelato, José ¿Es posible un consenso social sobre el aborto? Rev. Chilena de Salud Pública 2005: Vol 9 (3): 175-176 2005 Santiago, Chile http://www4.saludpublica.uchile.cl/esp/index.jsp Salud Pública La posibilidad de generar un consenso entrecruzado en la discusión sobre el aborto en Chile. Se realiza una breve contextualización de la problemática del aborto a nivel mundial, en la que el 26% de los embarazos terminan en un aborto y entre los cuales del 80 al 90% se realizan bajo condiciones de riesgo para la vida y la salud de las mujeres. Mientras hay quienes consideran que la solución del problema es declararlo ilegal y penalizar, otros creen que dichas restricciones no sólo no reducen los abortos sino que también es injusto y daña a las mujeres y a la sociedad. Hoy en día se conocen las intervenciones eficientes para reducir el número de abortos, entre las cuales además que el aborto sea legal y de fácil acceso existen condicionantes que favorecen la reducción de los embarazos no


Conclusión principal

deseados -temprana educación sexual, igualdad de poder entre mujeres y hombres, amplio accesos a todos los métodos anticoncepcionales y finalmente protección social y económica a las mujeres que desean tener un hijo. Todo lo contrario ocurre en América Latina y en Chile especialmente, lo que decanta en embarazos no deseados y consecuentemente en el aborto. En el caso del aborto, hay mujeres que inclusive desean ser madres, sin embargo abortan como forma de adaptarse a la sociedad en que viven. Con todo, se mantiene en Chile un debate simplista sobre el aborto. Por ello, los autores creen necesario favorecer la aceptación de un “pluralismo razonable”, requisito fundamental de una sociedad democrática, y el cual deriva en la construcción de un “consenso entrecruzado” (Rawls). De este modo, la construcción del consenso entrecruzado con propósitos sociales no choca con la libertad de los individuos a adherir a sus propias concepciones generales de la moralidad en sus actos personales, al mismo tiempo que permite aceptar que dentro de límites razonables, otras personas puedan actuar de diferente manera y persistir en sus propias ideas éticas. En la discusión del aborto, eventualmente el consenso entrecruzado sería una alternativa plausible, ya que tendría como fundamento el respeto por la diversidad que supone que en todas las personas existe la capacidad de actuar como plenos agentes morales. Ya existe un restringido pero significativo consenso entrecruzado respecto al aborto, consistente en: 1. a nadie le gusta abortar ni le gusta que otros aborten, no obstante hay situaciones en que el aborto está moralmente justificado. 2. hay demasiados abortos evitables. 3. el aborto inseguro, es un problema de salud pública. En conclusión, el debate público debe concentrarse en la forma de prevenir abortos y en definir cuándo tienen una justificación moral, en la identificación de la profundidad y extensión del problema, sus causas y consecuencias y las intervenciones más eficaces para reducir su impacto. Deben tomar parte en este debate público los gobiernos, las religiones y la sociedad civil en general.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal

Ficha 7 Asociación Chilena para la protección de la familia APROFA. Red de salud de las Mujeres de América Latina y el Caribe, RSMLAC Documento de consenso, Despenalización del aborto en situaciones biopsicosociales calificadas en que se vulneran gravemente los derechos de las mujeres. Asociación Chilena para la protección de la familia APROFA. Red de Salud de las mujeres latinoamericanas y del caribe RSMLAC 2008 Santiago, Chile Embarazo no deseado y aborto inducido, consecuencias del fracaso de la sociedad en proteger sus derechos. Generación de una Agenda Pública para la despenalización del aborto por indicación médica en Chile. Formación de capacidades para la acción sostenible de instituciones privadas de interés público en aborto terapéutico. Conferencias, documento de consenso.

Metodología empleada Fuente de Conferencias, documento de consenso. información Principales Este consenso es un acuerdo entre todos los participantes respecto de la aportes convicción compartida de legislar el aborto terapéutico reconociendo el derecho de las mujeres a decidir sobre la continuidad de embarazos riesgosos tales como


situaciones en que peligra su salud y su vida, cuando el embarazo es producto de la violencia sexual o en casos de malformaciones fetales incompatibles con la vida extrauterina. Este consenso además, reconoce al aborto clandestino es un problema de salud pública, de justicia social y de derechos humanos. Así, el parlamento chileno debe legislar en función de garantizar el derecho de las personas a tomar decisiones en materia reproductiva, de manera que para hombres y mujeres la reproducción sea una decisión consciente, deseada y acogida en condiciones de justicia social. Conclusión principal

El documento se divide en 5 puntos clave para la generación del consenso: 1) El impacto en la vida de las mujeres: el documento realiza una distinción en lo que es deseo de embarazo y deseo de maternidad, argumentando que el primero se relaciona con el hábito de gestar, mientras que el segundo está referido al deseo de cuidar a otro y no requiere – necesariamente- la gestación en el propio cuerpo. Ambos conceptos valen a la hora de tomar una decisión respecto del término del embarazo, que puede deberse a causas culturales, sociales, psicosociales, económicas, de salud, entre otras. 2) Tratamiento legal del aborto terapéutico en Chile: Artículo 119 del Código Sanitario regula el aborto terapéutico en los siguientes términos: “Sólo con fines terapéuticos se podrá interrumpir el embarazo. Para proceder a estas intervenciones se requiere la opinión documentada de dos médicos-cirujanos. No obstante, existe una modificación a la tradición médico-sanitaria de 2007: actualmente dicha legislación difiere completamente de la que rigió en Chile durante gran parte del siglo XX. Así, el Código Sanitario regula el aborto en los siguientes términos: no podrá ejecutarse ninguna acción destinada a provocar el aborto. 3) Consideraciones de derechos humanos: según el Comité de Derechos Humanos de las Naciones Unidas, será arbitraria cualquier injerencia prevista en la ley que no esté en consonancia con las disposiciones, propósitos y objetivos del pacto, además de no ser razonable en el caso concreto. Así, el documentó se pregunta La injerencia del Estado en la continuación del embarazo de una mujer a través de la penalización del aborto ¿es una medida autorizada por la Convención Americana de Derechos Humanos? La respuesta a esta pregunta es que, efectivamente ésta decisión no se vincula con el artículo 4º de la convención, que establece un margen amplio de acción para los Estados en aras de proteger la vida en gestación. 4) Consideraciones Bioéticas: “el discurso biopolítico sustituye la pluralidad por la identidad y, a la opinión, por la verdad y la existencia de una única opinión “políticamente correcta”. La reducción biológica de la pluralidad a la identidad homogeniza las diferencias buscando unidad y cohesión en el grupo” (2008). 5) Visión desde la religión: las iglesias tienen derecho a hacer públicas sus enseñanzas sobre todos los aspectos de la vida, y a procurar persuadir al conjunto de la sociedad acerca de la bondad de tales enseñanzas. Al mismo tiempo, tienen la obligación de respetar la libertad y el derecho de la ciudadanía de decidir democráticamente, mediante leyes y políticas


públicas, cómo abordar los problemas que le afectan.

Ficha 8 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas

Casas, Lidia. La saga de la anticoncepción de emergencia en Chile: avances y desafíos. DOCUMENTO Casas, Lidia, (2008), La saga de la anticoncepción de emergencia en Chile: avances y desafíos, Documento electrónico Nº 2, Programa de Género y Equidad, Santiago, FLACSO-Chile. Año 2008 Ciudad y País Santiago, Chile Ubicación Biblioteca FLACSO-Chile. Disciplina o Salud Pública Disciplinas Principales Tema Anticoncepción de emergencia. principal Resumen El documento analiza el debate sobre la anticoncepción de emergencia en Chile, con información que data hasta el año 2007. Así, el documento describe lo acontecido con posterioridad a la decisión de la Corte Suprema detallándose las estrategias de los oponentes de la Anticoncepción de Emergencia. Estas decisiones mezclan estrategias judiciales como campañas de disuasión destinadas a los proveedores del fármaco. El objeto es de boicot tienen el objeto de bloquear la comercialización de productos que se encuentran legalmente autorizados.


Conclusión principal

El debate sobre al anticoncepción en Chile ha tenido su génesis en el derecho administrativo. Así, las facultades del Ministerio han quedado claramente refrendadas en cada una de las instancias judiciales y administrativas que conoció alguna de las aristas de dicho debate. In embargo, la competencia y la obligatoriedad de las normas sanitarias es una cuestión accesoria sobre las formas que toma la resistencia de parte de los jefes comunales que no están dispuestos a cumplir con ella, lo que se refleja en la conducta de una de las opositoras “duras” en contra de la píldora.

Ficha 9 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Gómez, Adriana. Aborto Libre y Seguro. Un desafío para las democracias. ARTICULO, Aborto Libre y Seguro. Un desafío para las democracias, Santiago 2008, Gómez, Adriana, Revista Mujer Salud, vol 2, Aborto libre y seguro. Una exigencia para las democracias. 2008 Santiago, Chile Biblioteca FLACSO-Chile. Mujer, derechos sexuales y reproductivos Aborto como problema de salud pública. El artículo señala que a nivel latinoamericano se registra una tendencia consolidada hacia diferentes niveles de despenalización del aborto. “No ha sido suficientemente enfatizada, sin embargo, la terrible indignidad del aborto clandestino, incluso en aquellos procedimientos que tienen lugar en clínicas privadas y de lujo, por cuanto su clandestinidad pone en evidencia hasta qué medida las mujeres están atrapadas por un discurso moral religioso a partir del cual todo aborto es un crimen y toda mujer que aborta será siempre una criminal, lo que implica sentir el peso de la culpa y la condena social.


Conclusión principal

Sin embargo, un aborto voluntario y decidido en plena conciencia es un acto que, en si mismo, puede ser tremendamente liberador y producir alivio” (Gómez, 2008: 44). Se advierte entonces que la vivencia del aborto inseguro va paralela a muchas otras exclusiones y carencias que caracterizan la vida de las personas pobres. La idea es, tener la posibilidad de generar, desde la sociedad civil, acciones con impacto a nivel de políticas públicas y legislaciones, que depende mucho de la capacidad de las organizaciones para identificar los problemas en los cuales se quiere incidir. Se debe incluir entonces, la reflexión política; definición de discurso; estructuración de alianzas significativas; generación de agendas de trabajo compartidas y desafíos propios del tema del aborto cuyas características ya han sido enunciadas. “Chile sigue siendo un país amenazado por leyes muy restrictivas en relación al aborto y por la influencia de una jerarquía eclesiástica poderosa y conservadora. Una toma de conciencia social cada vez mayor a cerca de la necesidad de actuar para que las mujeres se transformen en sujetas de derechos. Para que s apropien de sus cuerpos, de su sexualidad y reproducción. Para que puedan abortar cuando lo decidan, o puedan ser madres si lo desean, y lo hagan siempre en las mejores condiciones. Se trata por lo tanto, de un tema de ciudadanía y democracia, ya que alude a la libertad de elección” (Gómez, 2008: 50).

Ficha 10 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas

Orellana Rojas, Zicki Derecho a no ser madre: maternidad voluntaria Derecho a no ser madre: maternidad voluntaria, EN Revista Mujer Salud. No.1, Santiago, Chile.

Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

2008 Santiago, Chile http://www.reddesalud.org/espanol/datos/ftp/Act108.pdf Derechos, salud sexual y reproductiva Crítica a la postura del Estado chileno en relación a considerar la interrupción desembarazo como un derecho de las mujeres. Se revisa el Plan de Igualdad de Oportunidades 2000-2010 y la Propuesta de Ley Marco de Derechos Sexuales y Reproductivos. Se critica la no inclusión en el Plan de Igualdad la postura de las organizaciones de mujeres que demandad el derecho a la interrupción voluntaria del embarazo. El Estado no se estaría haciendo cargo del derecho a la vida, ya que miles de mujeres ponen en riesgo sus vidas al abortar en condiciones de clandestinidad. Detrás de esto está la predominancia de un conservadurismo que pone en le centro los derechos de la familia en detrimento de los derechos de las mujeres.


Conclusión principal

Esto se evidencia en los temas de violencia hacia la mujer. Se lo considera un problema de la familia y no se enfoca en la discriminación hacia las mujeres que hay a la base La prohibición del aborto es también una discriminación hacia las mujeres, ya que se está anteponiendo el derecho a la vida del feto por sobre el derecho a la vida de la mujer. El Plan de Igualdad considera los derechos sexuales y reproductivos de manera insuficiente: solamente se ocupa de difundir los acuerdos de los tratados internacionales sobre el tema y de la regulación de la fecundidad. No considera la interrupción del embarazo como un derecho fundamental, no respetando acuerdos internacionales, cuestión que constituye una falta grave a los derechos de las mujeres. La irresponsabilidad del Estado lleva a una serie de consecuencias para la salud de las mujeres. La equidad en este ámbito no es resguardada por el Plan de Igualdad y no cumple con sus propios objetivos (“asegurar que las mujeres y las parejas cuenten con información necesaria para ejercer su derecho a una salud sexual y reproductiva” y “Propiciar instancias y mecanismos que aseguren a todas las mujeres el derecho a decidir libremente el número y el espaciamiento de los hijos “). El Plan no cuenta con una definición de derechos sexuales y reproductivos, lo que sí está en el Proyecto de Ley Marco. Las condiciones para que el derecho a la ciudadanía de las mujeres sea pleno en su ejercicio (y que incluye el decidir sobre su cuerpo) las debe brindar el Estado, independiente de las creencias que profesen las autoridades. Las causas para abortar no deben mediar sobre el ejercicio de los derechos. El derecho a decidir trasciende las causas del embarazo; la maternidad des un asunto personal y particular que se convierte en político cuando se lo lleva a la esfera del derecho.


Ficha 11 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ramis, Álvaro. Aportes al debate teológico sobre el Aborto Terapéutico en Chile Ramis, Álvaro (2008), Aportes al debate teológico sobre el Aborto Terapéutico en Chile, Santiago, En línea, disponible en: http://cronicadigital.cl 2008 Santiago, Chile En línea, disponible en: http://cronicadigital.cl Humanidades. Aborto como delito contra la familia y la moralidad pública. El artículo observa que desde la derogación del artículo 119 del Código Sanitario, se ha entendido al aborto como un delito que atenta contra los principios de la familia y de la moralidad pública. La disyuntiva ético/legal es lo que ha marcado la pauta dentro del debate sobre el aborto terapéutico. Así, la relevancia de las opiniones religiosas radica en el hecho a sido la fuerte oposición que ha presentado la Iglesia Católica al debate. Así se señala que el único caso que entraría en cierto sentido en la aprobación propiamente terapéutica, pero que no se aplica en relación con una maniobra abortiva, es aquella muerte fetal que resulta de la realización de una acción impostergable de carácter estrictamente


Conclusión principal

médico en la madre, orientada a salvar su salud, que trae como consecuencia –no deseada- la muerte del feto. El análisis teórico del debate sobre el aborto nos muestra que la doctrina católica al respecto radica en la normatividad canónica referida a la penitencia. Por este motivo se ha definido como causa de excomunión. “naturalmente yo no pretendo incluir en éste juicio las situaciones límite, muy doloroso y quizás también raro, que se puede presentar de hecho, en las que un feto amenaza gravemente la vida de la madre. En estos y en otros casos semejantes, me parece que la teología moral desde siempre ha apoyado el principio de la legítima defensa y del mal menor, aunque se trate de una realidad que demuestra la naturaleza dramática y frágil de la condición humana. por esto la Iglesia ha proclamado también como heroica y ejemplarmente evangélica la conducta de algunas mujeres que han escogido evitar cualquier daño a la nueva vida que llevaban en sus vientres, aún a costa de pagarlo con su propia vida” (Ramis, 2008:9).

Ficha 12 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad y País Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Salazar, Gloria ARTICULO, “Aborto en Chile” En, Observatorio de género y equidad. En línea, www.observatoriogeneroyequidad.cl 2007 Santiago, Chile En línea, disponible en: www.observatoriogeneroyequidad.cl Ciencias Sociales.

disponible

en:

Aborto y Opinión Pública El artículo pretende mostrar cómo el tema del aborto ha quedado postergado a un segundo plano dentro de la esfera pública y las discusiones de la clase política. Su estructura consta de tres partes: 1) Contexto histórico: lo relevante de este punto es que da cuenta de la discusión que los clivajes Derecha-Concertación, has sostenido desde el retorno de la democracia. Señala el autor que -por ejemplo- los tres principales proyectos que la derecha ha presentado pretenden aumentar las penas, homologando el aborto al homicidio. El punto de conflicto en los sectores más progresistas es el peso gravitante que


Conclusión principal

tiene la Democracia Cristiana dentro de la concertación por los Partidos por la Democracia. Ello, impide que se ponga el tema en el debate público. 2) Contexto de Opinión Pública: Durante los primeros años del retorno a la democracia, se contaba con estudios en donde las personal señalaban la creencia de que los abortos se realizaban en los grupos sociales más opuestos a su propio grupo de pertenencia. Ello, no ha tenido mayores modificaciones –según lo expuesto por el autor3) Estado de los compromisos en cuanto al aborto: Desde el retorno de la democracia, el gobierno de Chile no ha planteado considerar en su mandato la despenalización del aborto pues no existen condiciones que permitan abordar este tema en el debate público, ni siquiera para el aborto terapéutico. El estudio enumera propuestas sobre las cuales se debe trabajar para poder insertar el debate sobre el aborto dentro de la esfera pública

Ficha 13 Autor/es Vidal, Paulina; Salazar, Gloria; Tijero, Marcia; Morenos, Claudia. Título Construcción de argumentos para la restitución en Chile del aborto por razones de salud. Editorial PROGENERO, Universidad Academia de Humanismo Cristiano. Año 2008 Ciudad y País Santiago, Chile Tema Estudio que integra las perspectivas médicas, legales y sociales que fundamentan principal la necesidad de legislar sobre el aborto por razones de salud. Población 7 médicos (as), 3 matronas; abogados (as) con experiencia en la problemática del objetivo aborto; 6 mujeres que tuvieron en algún momento de su vida, necesidad de aborto por razones de salud. Se explicita el perfil de cada uno de los participantes en la investigación. Metodología Mixta: Contempla: Revisión documental de fuentes secundarias e historiográficas, empleada revisión de artículos de prensa y de libros y Metodología Cualitativas: entrevistas en profundidad, semi estructuradas y entrevistas biográficas. Muestreo intencionado con técnica de bola de nieve; objetivo: entrevistar a personas que posibiliten la construcción de argumentos tendientes a promover una legislación sobre aborto por razones de salud. Fuente de Fuente Primaria: 19 entrevistas en profundidad: 16 entrevistas semiestructuradas información y 3 entrevistas biográficas. Principales Investigación aplicada cuyo fin es generar argumentos sustantivos para influir en el


aportes

Principales dificultades Conclusión principal

marco legal vigente respecto al aborto en Chile. Aborda multidisciplinariamente la cuestión del aborto en Chile desde la definición de salud de la OMS, lo que otorga legitimidad a legislar en torno al aborto por razones de salud física y psicológica incorporando casos de inviabilidad fetal y por violación. Analiza cómo la configuración actual del marco legal del aborto tiene una multiplicidad de consecuencias. En el plano de los derechos fundamentales y los derechos humanos de las mujeres: el derecho a la salud (quedando a merced de criterios éticos y valóricos subjetivos para recibir el tratamiento adecuado), los principios básicos constitucionales de la igualdad ante la ley y de la autonomía (derechos a decidir), en la definición de persona (reduciéndolas a un medio para dar vida a ser humano). En el plano social también deriva en un asunto de desigualdad y discriminación social en la vida de las mujeres más pobres. Consecuencias también para la práctica médica, especialmente frente a las situaciones en las que ameritan practicar un aborto, los profesionales quedan a merced del desamparo de un marco legal apropiado para enfrentar la situación a la altura de lo que impone la ética médica, lo que pone de manifiesto un conflicto entre la ética y la legalidad. Legislar para reponer el aborto por razones de salud sería entonces transformar una cuestión de salud a una cuestión política, puesto que finalmente las barreras para hacerlo son ideológicas y políticas. A nivel metodológico se explicita la dificultad para recoger los testimonios de mujeres dispuestas a abrir, recapitular y compartir una experiencia con visos traumáticos, lo que da cuenta de lo doloroso de la realidad de mujeres que requirieron un aborto terapéutico. El estudio concluye en dos niveles: 1. Argumentos que fundamentan la necesidad de legislar: -El fin del mito de los casos excepcionales: los casos por los que amerita legislar siempre van a existir, pues no dependen del avance tecno-científico de la medicina; -El derecho de las mujeres a decidir informadamente sobre su salud: el Estado debe velar por el derecho a la salud de las personas, que las mujeres reciban información suficiente para decidir, así como existe la capacidad de diagnóstico precoz de las condiciones de salud tanto de ella como del feto, es imperativo que se le provea de alternativas posibles de acuerdo a éstas, lo que equivale a ejercicio de derecho: a decidir y ser autónoma respecto a su propia vida; -la ética médica: la total penalización del aborto atenta contra los principios éticos de defensa de la vida y la salud de las personas que impone la ética médica; -el imperativo de equidad social: los embarazos con las características que amerita un aborto por razones de salud se enfrentan en la mayoría de los casos en forma más adecuada en los centros de salud privados; -el argumento de derechos humanos: el derecho a la vida y el derecho a la salud de la mujer, hacen sumamente defendible el aborto por razones de salud. Constitucionalmente, los derechos del feto pueden verse limitados si éstos afectan a los derechos humanos de la mujer. 2. Estrategias de intervención para la legislación sobre aborto por razones de salud: - Construcción de alianzas con los sectores de salud: que se promueva un debate técnico; que se facilite el encuentro con mujeres para la construcción de casos


emblemáticos; aprovecha el prestigio social que gozan los profesionales de salud; actuales directivas del Colegio Médico y de Matronas, se ha mostrado sensible al tema a pesar que actúen en función del consenso al representar a una heterogeneidad de adherentes; -Difusión de casos emblemáticos: para sensibilizar a la opinión pública en la perspectiva de crear masa crítica que logre forzar a los sectores políticos a tener posición frente al aborto por razones de salud; -Construcción de un discurso laico, humanista y basado en los principios de derechos humanos: necesario articular discurso laico fundamentado con argumentos médicos, legales y testimoniales, que dé cuenta de los cambios culturales experimentados en el país y que reúna los discursos fragmentarios de la sociedad; -Apertura del movimiento de mujeres: recoger experiencias de exitosas internacionales y elaborar las enseñanzas adecuadas para la realidad chilena y que se traduzcan en estrategias determinadas. Elaborar y ejecutar visión política. Movimiento de mujeres debe abrirse al diálogo con sectores profesionales de la salud, sociales y políticos con posturas ambiguas, como potenciales aliados. Construir consenso viable y una hoja de ruta correspondiente a la situación del país. Construcción de un discurso más inclusivo, con mayor sustento académico, convocante a nivel social y de liderazgos que lo difundan y promuevan

Estado de Arte sobre Aborto en México


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Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales

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Investigaciones en el área de las Ciencias Sociales Blanco-Muñoz, J., & Castañeda-Camey, X. (1999). Tolerancias y resistencias: El aborto desde la perspectiva de las parteras tradicionales de un área rural de México. Revista de Saúde Pública, 33, 334-341. Cohen, J.L. (1999). Para pensar de nuevo la privacidad: La autonomía, la identidad y la controversia sobre el aborto. Debate Feminista, 19(10), 9-53. Ehrenfeld, N. (1999). Female adolescents at the crossroads: Sexuality, contraception and abortion in Mexico. En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 368–386). London, Zed Books. Elu, M.C. (1999). Between political debate and women suffering: abortion in Mexico. En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 368–386). Londres, Zed Books. Kulczycki, A. (1999). Abortion in Mexico – negotiating a hidden reality. En Kulczycki, A. (Ed.), The abortion debate in the world arena (pp. 76-109). New York: Routledge. Pick, S., Givaudan, M., Cohen, S., Álvarez, M., & Collado, M. E. (1999). Pharmacists and market herb vendors: abortifacient providers in Mexico City. En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 293-310), Londres: Zed Books. Figueroa Perea, J. & Sánchez Olguin, V. (2000). La presencia de los varones en el discurso y en la práctica del aborto. Papeles de Población, 25 (Julio-septiembre), 5982. García Romero, H., Gonzalez Gonzalez, A., Garcia Barrios, C., & Galicia, J. (2000).


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and Mexico. Conscience, 25(2), 39-40. Garcia, S.G., Tatum, C., Becker, D., Swanson, K.A., Lockwood, K., Ellertson, C. (2004). Policy implications of a national public opinion survey on abortion in Mexico. Reproductive Health Matters, 12(24), 65-74. Lara, D., Goldman, L., & Firestone, M. (2004). Opiniones y respuestas: Resultados de una encuesta de opinión a médicos mexicanos sobre el aborto. México, D. F.: Population Council. Lara, D., Strickler, J., Díaz Olavarrieta, C., & Ellertson, C. (2004). Measuring induced abortion in Mexico - a comparison of four methodologies. Sociological Methods & Research, 32(4), 529-558. Walker, D., Campero, L., Espinoza, H., Hernandez, B., Anaya, L., Reynoso, S., & Langer, A. (2004). Deaths from complications of unsafe abortion: Misclassified second trimester deaths. Reproductive Health Matters, 12(24), 27-38. Borjón López-Coterilla, I. (2005). Derechos humanos y la perspectiva de género sobre el aborto. En Torres Falcón, M. (Eds.), Nuevas maternidades y derechos reproductivos (pp. 203-238). México, D. F.: El Colegio de México, PIEM. Erviti, J. (2005). El aborto entre mujeres pobres: Sociología de la experiencia. Cuernavaca: Universidad Nacional Autónoma de México, Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias. Ortiz-Ortega, A. (2005). The Politics of abortion in Mexico: the paradox of doble discurso. En Chakvin, W. & Chesler, E. (Eds), Where human rights begin: health, sexuality and women in the new millenium (pp. 154-179), Nueva York: Rutgers University Press. Padrón Arredondo, G. (2005). Abortos en un hospital comunitario. Análisis de cinco ańos. Rev Fac Med UNAM 48(5), 178-182. Padrón Arredondo, G. (2005). Embarazo en adolescentes. Estudio sociodemográfico de 218 pacientes. Rev Med Hosp Gen Mex, 68(1), 13-19. Taracena, R. (2005). El aborto a debate: Análisis de los argumentos de liberales y conservadores. Desacatos (17), 15-32. Torres Falcón, M. (2005). Nuevas maternidades y derechos reproductivos, México, D.F.: El Colegio de México, Programa Interdisciplinario de Estudios de la Mujer. Villa Torres, L. (2005). El aborto en mujeres jóvenes de áreas urbanas: La movilización de las redes sociales. II Reunión de investigación sobre embarazo no deseado y aborto inseguro: Desafíos de salud pública en América Latina y el Caribe, 17-19 de agosto, México, D.F.: El Colegio de México/Population Council. Colín Paz, Y.A. (2006). El aborto, ¿un duelo para los varones? Un estudio de casos. Tesis Maestría en Demografía. México, D. F.: El Colegio de México. CONAPO (2006). Planificación familiar: logros en la última década y retos futuros. En CONAPO (Ed.), Situación demográfica de México 2006 (pp. 49-63). México, D. F.: Consejo Nacional de Población. Cortés, A. (2006). Persecución legal del aborto en la Ciudad de México: Un atentado al derecho a decidir. México, D. F.: GIRE. Gasman, N., Blandon, M.M., Crane, B.B. (2006). Abortion, social inequity, and women's health: Obstetrician-gynecologists as agents of change. Int J Gynaecol Obstet, 94(3), 310-316. Herrera Torres, M.C., Cruz Burguete, J.L., Robledo Hernández, G.P., & Montoya Gómez, G. (2006). La economía del grupo doméstico: Determinante de muerte


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materna entre mujeres indígenas de Chiapas, México. Rev Panam Salud Pública, 19(2), 69. Juarez, F. (2006). Certificación del proceso de generación de estadísticas sobre mortalidad materna. En Zúñiga, E. (Ed.), Certificación Internacional del Programa Arranque Parejo en la Vida y Certificación del Proceso de Generación de Estadísticas Sobre Mortalidad Materna. Mexico, D. F.: Centro Nacional de Equidad de Género y Salud Reproductiva, Secretaría de Salud. Lara, D., Garcia, S.G., Ellertson, C., Camlin, C., & Suarez, J. (2006). The measure of induced abortion levels in Mexico using random response technique. Sociological Methods & Research, 35(2), 279-301. Álvarez-Díaz, J.A. (2007). Comentarios sobre causales de despenalización entre estudiantes de pregrado de la facultad de medicina de la Universidad Autónoma de Ciudad Juárez (UACJ) ante la interrupción voluntaria del embarazo (IVE). Rev Invest Clin, 59(5), 348-355. Amuchástegui, A. (2007). Subjective processes of sexuality and citizenship in Mexico: Gender and the authorization of desire. Sexuality Research and Social Policy: Journal of NSRC, 4(3), 6-18. González Galbán, H.G., Palma, Y., Montes, M.D.L. (2007). Análisis regional de los determinantes próximos de la fecundidad en México. Papeles de Población, 13(51), 213-245. Granados-Cosme, J.A., Nasaiya, K., & Brambila, A.T. (2007). Actores sociales en la prevención del VIH/SIDA: Oposiciones e intereses en la política educativa en México, 1994-2000. Cadernos de Saúde Pública, 23, 535-544. Guillaume, A., & Lerner, S. (2007). El aborto en América Latina y el Caribe: Una revisión de la literatura de los años 1990-2005. México, D. F.: CEPED - El Colegio de México. Levin, C., Grossman, D. & Garcia, S.G. (2007, agosto). Unsafe abortion costs in Mexico City. ID21 Health Focus, 2. Schiavon, R., Troncoso, E., Billings, D., & Polo, G. (2007, noviembre). Abortionrelated morbidity in public sector hospitals in Mexico, 2000-2005. Ponencia presentada en Seminario Internacional sobre Medición de Incidencia del Aborto, 7-9 noviembre 2007. Paris: Scientific Committee on Abortion de la International Union for the Scientific Study of Population (IUSSP). Van Dijk, M.G., Lara, D., & García, S.G. (2007). Opinions of decision-makers on the liberalization of abortion laws in Mexico. Salud Pública de México, 49, 394-400. Collado, M., Alva, R., Villa, L., Schiavon, R., Lopez, E., & Troncoso, E. (2008, octubre). Abortion care for adolescents in Mexico: Which are their needs? Presentado en el Congreso de la American Public Health Association, 25-29 de octubre de 2008, San Diego: APHA. CONAPO (2008). La situación demográfica de México, México, D. F.: Consejo Nacional de Población. Contraception and abortion study team (2008, diciembre). Managing unplanned pregnancies in five countries: Perspectives on contraception and abortion decisions. Ponencia presentada en International Seminar Interrelationships between contraception, unintended pregnancy and induced abortion, 1-3 December 2008. Addis Ababa: IUSSP. Guillaume, A., Lerner, S., & García, S. (2008, diciembre). The complex relationships


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between contraception and abortion barriers and challenges in Latin America and the Caribbean. Presentado en International Seminar Interrelationships between contraception, unintended pregnancy and induced abortion, 1-3 de diciembre de 2008. Addis Ababa: IUSSP. Juárez, F. (2008). La relación anticoncepción, morbilidad y mortalidad materna y el aborto inducido: evidencia científica. En Enriquez, L. & de Anda, C. (Eds.), Despenalización del aborto en el D. F. Argumentos para la reflexión (pp. 39-47). México, D. F.:PUEG-UNAM/IPAS/GIRE. Juárez, F., Singh, S., Garcia, S. & Diaz-Olavarrietta, C. (2008). Estimates of Induced Abortion in Mexico: What’s Changed Between 1990 and 2006?. International Family Planning Perspectives, 34 (4), 2-12.

Ficha 1 Blanco-Muñoz, J., & Castañeda-Camey, X. Tolerancias y resistencias: el aborto desde la perspectiva de las parteras tradicionales de un área rural de México Revista de Saúde Pública 33(4), 334-341 1999 San Paulo Actitudes frente al aborto / Parteras Parteras de un área rural del estado de Morelos Cualitativa –l – análisis cualitativo constructivista Entrevistas a profundidad y un grupo foca Las parteras tienen una actitud de suma hostilidad hacia el aborto y las mujeres que lo experimentan, tanto espontánea como voluntariamente. Las parteras opinan que las mujeres abortan espontáneamente por muchos motivos, desde la insatisfacción de antojos hasta el trabajo en exceso. En cuanto al aborto inducido, lo relacionan principalmente con la falta de una pareja o del apoyo de ésta para tener un hijo, o bien por no llevarse bien con la pareja. Sin embargo, en todos los casos anteriores rechazan la práctica. Afirman nunca ayudar a abortar a las mujeres y sólo referirlas a centros de salud


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cuando se presentan con un aborto incompleto (para evitar ser estigmatizadas como ‘aborteras’). No obstante, practican la ‘regulación de la regla’ cuando existen retrasos de hasta un mes en la menstruación y la mujer “no sabe si está o no embarazada”. Recurren principalmente a técnicas herbolarias (zoapatle con chocolate caliente o epazote o zábila, té de canela con orégano, té de yerbadulce y de manzanilla, aparte de inyecciones de hormonas y ácido acetil salicílico con jugo de limón. Las parteras no asocian la ‘regulación de la regla’ con aborto y por lo tanto la consideran aconsejable. En cambio, consideran que el carácter humano se adquiere con la formación de los huesos, aproximadamente a los 4 meses en el caso de los varones (las mujeres se considera que no forman huesos y se mantienen como una ‘bola de sangre’. Aparte de la restricción geográfica y específica de los datos obtenidos, no queda claro en el análisis cuáles datos fueron recabados de las entrevistas o del grupo focal. El análisis de la práctica de ‘regulación de la regla’ requeriría mayor profundidad. Ellas consideran que el aborto se inserta en significados determinados culturalmente. Para lograr que las parteras brinden servicios para prevenir complicaciones de abortos incompletos, habría que capacitarlas y reforzar los vínculos de referencia y contrarreferencia.

Ficha 2 Cohen, J.L. Para pensar de nuevo la privacidad: La autonomía, la identidad y la controversia sobre el aborto Debate Feminista, 19(10), 9-53 1999 EBSCO Host Sociología jurídica Los fundamentos de la teoría de la intimidad en el tratamiento jurídico del aborto en EEUU Aborda el problema conceptual entre “lo público” y “lo privado” como eje del debate teórico y feminista a través del caso del tratamiento del aborto en Estados Unidos. Utiliza este tema para elaborar sus argumentos debido a que la Suprema Corte (SC) de ese país fundamentó la histórica decisión de Roe vs. Wade en el “derecho fundamental a la privacidad”. En primera instancia, examina las críticas a la privacidad como base del derecho al aborto. En segundo lugar proporciona una definición de “privacidad personal” conforme a la SC de EEUU donde se reconoce el “derecho a no ser molestado” y “la privacidad de las decisiones”. Esto último el énfasis principal de la autora que aborda tanto las críticas feministas como las comunitaristas para argumentar de la pertinencia del derecho a la intimidad/privacidad en el tratamiento jurídico del


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aborto. La autora concluye que “definir el derecho al aborto como un derecho a la privacidad es reconocer la ‘diferencia’ de las mujeres y, simultáneamente, conferir a cada una de ellas la posibilidad de definir esa diferencia”.

Ficha 3 Ehrenfeld, N. Female adolescents at the crossroads: Sexuality, contraception and abortion in Mexico En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 368– 386). London, Zed Books. 1999 Londres Experiencias de embarazo y aborto en adolescentes 72 Mujeres de 12-19 años atendidas en un hospital público por embarazo (n=36) o complicaciones de aborto (n=36). Todas de escasos recursos. Cualitativa Grupos focales con adolescentes embarazadas y con aborto seguidas de entrevistas individuales a profundidad El capítulo brinda información sobre las secuelas médicas y psicológicas del aborto en adolescentes. Se brinda información detallada sobre la obtención de la muestra. Las embarazadas fueron reclutadas al acudir a consultas de seguimiento obstétrico. Las que tuvieron aborto fueron reclutadas entre adolescentes admitidas por complicaciones y entrevistadas 2 semansa más tarde. En cuanto al perfil de las participantes destaca que las embarazadas tendieron a ser


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más jóvenes que las que presentaron abortos. Por el contrario, tenían mayor probabilidad de ser casadas y de iniciar su vida sexual más jóvenes (15 vs. 16 años). Respecto a los resultados cabe enfatizar que las participantes tenían conocimientos muy deficientes de fisiología y anatomía reproductiva (algunas ni siquiera señalaban la vagina). La palabra aborto era evitada, usándose con mayor confianza la palabra “legrado” que era el método ofrecido en la clínica en el momento del estudio. En todos los grupos resultó importante el tema de la culpa. Un punto interesante que se menciona es que más de 70% de las chicas embarazadas intentaron abortar, relatando un promedio de 2.3 intentos de aborto. Correspondientemente, las que se presentaron con aborto, lo intentaron entre 1 y 4 veces (algunas con asistencia médica o de otros proveedores de abortivos otras “auto-provocando” los abortos con golpes, caídas y otras estrategias de alto riesgo. Las personas con mayor influencia en las “decisiones” de abortar o seguir los embarazos eran las madres y los novios; su influencia variaba entre el apoyo y la coerción. Las autoras señalan varias dificultades en la obtención de la muestra. Las participantes embarazadas no constituyen un grupo de control confiable, pues dados los intentos relatados, la mayoría hubieran abortado si hubieran tenido acceso a servicios seguros para hacerlo. Varias participantes no resultaron elegibles para continuar en el estudio después de los grupos focales porque más tarde se estableció que no cumplían el criterio de selección de estar en el 1er trimestre (y ellas no sabían o no decían la etapa de su gestación). Por otro lado, una de las participantes con aborto lo había obtenido como consecuencia de violación, punto que no se había anticipado en el diseño de la investigación. Las autoras sugieren cambiar la legislación de aborto a una norma sanitaria y sacarla del código penal. Adicionalmente claman por mejorar la educación sexual en el nivel primaria, pues muchas de las participantes no tenía estudios de secundaria.


Ficha 4 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo

Elu, M. C. Between political debate and women suffering: abortion in Mexico En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 368– 386). Londres, Zed Books. 1999 Londres aborto y políticas de salud, aborto y pobreza

300 mujeres admitidas por complicaciones de aborto, 134 de ellas clasificadas como abortos inducidos; 142 empleados de hospital (48 médicos, 65 enfermeras y 29 trabajadoras sociales). Adicionalmente 10 proveedoras de aborto. Metodología Cualitativa-cuantitativa empleada Fuente de Entrevistas estructuradas con mujeres admitidas por aborto y no estructuradas con información “proveedoras de aborto” Principales El capítulo estudia los factores asociados a la decisión de abortar, el conocimiento y aportes actitudes del personal hospitalario al respecto y la calidad de atención que obtienen las mujeres que abortan. En su relación con el aborto inducido se abordan los temas de la pobreza, las relaciones de género, el matrimonio, las adolescentes, las prácticas anticonceptivas y la calidad de los servicios. En cuanto a la calidad de los servicios destaca que una mayor compasión y una


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mejor capacitación podrían mejorar significativamente la calidad de la atención. Entre los comentarios presenta un abordaje sumamente interesante sobre el concepto de “embarazo no deseado”. Explica el impacto de la inestabilidad del “deseo” de embarazarse según diversas condiciones y circunstancias que cambian antes y después de la realidad de un embarazo. Otro punto ilustrativo en el comentario es el concepto de acceso a la anticoncepción. La autora señala que pese a tener servicios disponibles, gratuitos y cercanos a su domicilio, la mayoría de las mujeres entrevistadas no usan ni los servicios de SSR ni los métodos de PF que ahí se ofrecen. De este modo, pese a tener “acceso a servicios” cumplen también la definición de “necesidad no satisfecha”, puesto que declaran no desear más hijos y no usan anticoncepción. En el estudio esto se relaciona con la elevada incidencia de abortos repetidos. No se define qué tipo de proveedoras son las llamadas “proveedoras de aborto”. La presentación de la evidencia es confusa pues no se sabe de qué brazo del estudio proviene el testimonio. Todos los testimonios presentados hablan de la experiencia en tercera persona, pero no se entiende si la información proviene de las notas de la autora tomadas de las entrevistas con las mujeres del estudio o de los proveedores, ya sea del hospital o las “proveedoras de aborto”. Las conclusiones no se relacionan directamente con los resultados del estudio. La autora concluye que la controversia sobre la legalización del aborto se debe evitar la polarización de opiniones y fuerzas políticas en torno al tema. Señala las resistencias de los médicos y el papel de la religión y su relación con el PAN. También menciona avances y reveses en el tránsito a una legislación menos restrictiva. (concretamente el caso de Chiapas donde estuvo cercana a concretarse una liberalización significativa)


Ficha 5 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Ciudad Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Kulczycki, A. Abortion in Mexico: negotiating a hidden reality Kulczycki, A. (1999). Abortion in Mexico – negotiating a hidden reality. En Kulczycki, A. (Ed.), The abortion debate in the world arena (pp. 76-109). New York: Routledge. Nueva York 1999 UCSD Sociología política del aborto Política en torno al aborto en México El capítulo ofrece una introducción descriptiva para un público sin conocimientos expertos sobre México. Se brinda un contexto general y trata ambos lados del debate, señalando la forma en que cada grupo de actores construye, actúa y promueve su causa en la arena social y política. Respecto a cómo construyen su causa, destaca que los grupos que buscan eliminar restricciones prefieren hablar de descriminalización que de liberalización y basan su discurso en derechos reproductivos. Por el contrario, la iglesia católica hace lo posible por mantener el debate concentrado en el feto y su estatus ontológico. El capítulo ese especialmente instructivo respecto a las estrategias de la iglesia católica. Para abordar su papel se explica primero la relación entre ésta y el Estado


Conclusión principal

desde el siglo XIX, pasando por el cambio de status legal en 1992 y su desarrollo a lo largo del período de democratización a lado del PAN. El autor hace especial énfasis en Pro-Vida y su relación con el Consejo Pontificio para la Familia así como la Conferencia Episcopal Latinoamericana (CELAM). En tercera instancia, el Estado no ha articulado un discurso coherente en torno al tema. Finalmente el autor analiza los grupos que forman al movimiento feminista. Argumenta que en parte no han logrado suficiente inserción política para generar cambios en la política pública inicialmente por su posición ante el PRI (de no dejarse cooptar) y en parte porque el movimiento es elitista y dividido. Adicionalmente argumenta que hasta ese momento no habían logrado establecer lazos fuertes con la Secretaría de Salud. El autor argumenta que falta investigación al respecto por falta de apoyo institucional dentro de México y menciona que las organizaciones internacionales (Population Council, Fundación Ford, Fundación McArthur, Ipas, etc) han sido las principales promotoras del estudio científico del tema. El autor concluye que los cambios no llegan principalmente por tres razones por la marginación política de las mujeres, porque la salud no se entiende como un tema tan importante desde la política y porque el impulso a la salud reproductiva ha sido más desde una perspectiva de control poblacional que realmente de derechos (excepto en el discurso). Adicionalmente concluye que las autoridades tienden a sobrestimar la importancia de la oposición de la iglesia, en parte como excusa para ignorar las consecuencias de los abortos inseguros.


Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Ficha 6 Pick, S., Givaudan, M., Cohen, S., Álvarez, M., & Collado, M. E. Pharmacists and market herb vendors: abortifacient providers in Mexico City En Mundigo, A. & Indiriso, C. (Eds.), Abortion in the developing world (pp. 293-310), Londres: Zed Books. 1999 Londres Venta de abortivos / proveedores no médicos de sustancias abortivas Empleados de farmacias y vendedores de hierbas medicinales en mercados Encuesta con muestra aleatoria y personificación de clientes Encuesta en la Ciudad de México Se reporta un estudio realizado en la Ciudad de México con una muestra aleatoria de empleados de farmacia y vendedores de hierbas en mercados en la que se pregunta sobre conocimientos, actitudes y recomendación de sustancias para inducir abortos. La mayoría de los farmaceutas recomiendan inyecciones de hormona que no son eficaces causando abortos o quinina que sí es abortiva pero tiene un grado de toxicidad peligroso en las dosis eficaces para abortar. Un dato interesante es que


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ningún empleado de farmacia dijo recomendar Cytotec, la marca comercial de misoprostol a la venta en México. Por su parte, los vendedores de hierbas recomiendan mayoritariamente zoapatle o ruda, ambas con eficacia probada, entre otras preparaciones aromáticas de eficacia dudosa. En cuanto a las actitudes y la calidad con la que atienden a las clientes que preguntan por un método abortivo, los empleados de farmacia son más comprensivos, pero sus conocimientos son insuficientes. En cambio los hierberos parecen conocer mejor el uso de las sustancias que venden (pese a tener menos instrucción formal que los otros). Los costos resultan mucho mayores con las infusiones de hierbas, llegando a $1,300 pesos. Sería útil una descripción más completa de los efectos secundarios reales de las sustancias en las dosis recomendadas para compararlos con las mujeres hospitalizadas por abortos incompletos y estimar la contribución de estos métodos a morbidez por aborto. Pese a que la muestra de establecimientos es aleatoria, no queda clara qué tan sistemática fue la selección al interior de cada establecimiento. Las autoras concluyen que es necesaria mayor capacitación a los empleados de farmacia para evitar que recomienden sustancias ineficaces y peligrosas. Hacen un llamado a incrementar el debate para influir en la formulación de políticas sobre el aborto y mejorar la educación sexual para reducir la necesidad de estos servicios.

Ficha 7 Figueroa Perea, J. & Sánchez Olguin, V. La presencia de los varones en el discurso y en la práctica del aborto Papeles de Población, 25 (Julio-septiembre), 59-82.

2000 RedALyC Sociología – Demografía Varones, aborto El trabajo expone formas en los que los varones se hacen presentes en la práctica de los abortos y participan en la definición de los criterios normativos al respecto. El argumento principal es que los varones resultan actores secundarios en los modelos interpretativos de la reproducción, pero que son actores principales en la definición del discurso moral que pretende regular estas prácticas. De este modo, argumentan que los varones tienen un papel fundamental en lo que los autores llaman ‘las lagunas conceptuales’, en las ambivalencias prácticas y en las confusiones prevalentes en la definición de sus propios derechos y responsabilidades reproductivos, así como en los de las mujeres. Adoptan una perspectiva desde el pensamiento feminista complementado por la de los estudios de la masculinidad para analizar la doble moral que se utiliza como


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Autor/es Título Editorial Año Ciudad Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

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referencia para las vivencias sexuales y reproductivas tanto de los varones como de las mujeres. Los autores presentan varias reflexiones a modo de conclusión. En primer lugar señalan que las mujeres deciden abortar pese a las leyes punitivas existentes, siendo sus acciones verdaderos actos de “resistencia y protagonismo” contra las figuras masculinas de poder y los códigos morales que éstas pretenden imponerles. Sin embargo, apuntan que la experiencia de los varones en esta disidencia no está bien documentada. La primera reflexión es sobre que existe una clara falta de sensibilidad de parte de los varones pues ellos resultan sujetos directos en los códigos morales que regulan el aborto porque no se embarazan ni están encargados culturalmente de la crianza. Concluyen esta primera reflexión convencidos de que la normatividad sería radicalmente distinta si los varones vivieran los problemas de los embarazos no deseados. La segunda reflexión es sobre la forma en la que los varones viven la relación con su propio cuerpo y con los cuerpos con los que se relacionan (de mujeres y varones). En tercer lugar apuntan que desde la demografía valdría la pena revisar el papel que las omisiones y los sexismos de los varones legitiman intervenciones en las normas y la definición de políticas.

Ficha 8 Camacho Huber, Alma Virginia, MD, MPH Perfil de salud sexual y reproducción de los y las adolescentes y jóvenes de A.Latina y el Caribe: revisión bibliográfica 1988-1998 OPS/FNUAP (Serie POS-FNUAP No. 1) 2000 Whashington, D.C. Salud sexual en jóvenes y adolescentes de América Latina y el Caribe Jóvenes y Adolescentes latinoamericanos y caribeños Metodología cuantitativa- Estadística descriptiva Encuestas demográficas de salud, educación, laboral, estado civil, inicio de la actividad sexual, realizadas en diversos países latinoamericanos Evaluar el plan de acción de salud de los y las adolescentes con énfasis en salud sexual y reproductiva Adaptar y probar los lineamientos de evaluación en los Ministerios de Salud de la Región Diseñar, validar y publicar un marco conceptual de salud sexual para la población objetivo Falta de información sobre la salud de los adolescentes y jóvenes ha dificultado la inversión de los gobiernos en este grupo etáreo La información indica que las complicaciones derivadas del aborto inducido han


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Autor/es Título Editorial Año Ciudad Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades Conclusión

sido consideradas la principal causa de muerte en mujeres entre 15 y 39 años. En Chile y Argentina mas de un tercio de las muertes maternas de adolescentes son el resultado directo del aborto inseguro. La experiencia en otras regiones del mundo evidencia que con una atención oportuna de las complicaciones del aborto, y la provisión de servicios y anticoncepción de calidad, incluyendo la consejería, la mortalidad por complicaciones del aborto inducido pueden disminuir significativamente.

Ficha 9 Camacho Huber, Alma Virginia, MD, MPH Perfil de salud sexual y reproducción de los y las adolescentes y jóvenes de A.Latina y el Caribe: revisión bibliográfica 1988-1998 OPS/FNUAP (Serie POS-FNUAP No. 1) 2000 Whashington, D.C. Salud sexual en jóvenes y adolescentes de América Latina y el Caribe Jóvenes y Adolescentes latinoamericanos y caribeños Metodología cuantitativa- Estadística descriptiva Encuestas demográficas de salud, educación, laboral, estado civil, inicio de la actividad sexual, realizadas en diversos países latinoamericanos Evaluar el plan de acción de salud de los y las adolescentes con énfasis en salud sexual y reproductiva Adaptar y probar los lineamientos de evaluación en los Ministerios de Salud de la Región Diseñar, validar y publicar un marco conceptual de salud sexual para la población objetivo Falta de información sobre la salud de los adolescentes y jóvenes ha dificultado la inversión de los gobiernos en este grupo etáreo La información indica que las complicaciones derivadas del aborto inducido han


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Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

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sido consideradas la principal causa de muerte en mujeres entre 15 y 39 años. En Chile y Argentina mas de un tercio de las muertes maternas de adolescentes son el resultado directo del aborto inseguro. La experiencia en otras regiones del mundo evidencia que con una atención oportuna de las complicaciones del aborto, y la provisión de servicios y anticoncepción de calidad, incluyendo la consejería, la mortalidad por complicaciones del aborto inducido pueden disminuir significativamente.

Ficha 10 LaFranchi, H. Abortion debate divides Mexico Christian Science Monitor, 92(184), 6. 2000 UCSD Libraries Periodismo Aborto – leyes y legislación – Política y gobierno Se trata de un reportaje sobre el debate en torno al aborto en México incluyendo la controversia sobre la ley en Guanajuato que prohibió el aborto en todas las circunstancias. Sitúa el debate en el momento político tras la elección de Vicente Fox argumentando que con él se podría dar impulso a políticas más conservadoras sobre el tema. Aborda el impacto de la cobertura mediática del caso de Paulina El autor concluye resalta el impacto en la opinión pública de ambas noticias, el caso de Paulina y la decisión legislativa de Guanajuato. Menciona que éstos casos han aumentado la conciencia nacional sobre el número de abortos clandestinos practicados y los riesgos que conllevan.


Ficha 11 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Langer, A., & Nigenda, G. Salud sexual y reproductiva y reforma del sector salud en América Latina y el Caribe: Desafíos y oportunidades Population Council / Banco Interamericano de Desarrollo 2000 México, D.F. Salud Reproductiva y sector salud Mujeres en edad reproductiva Estadística descriptiva, análisis de costo-efectividad, análisis de marco regulatorio Presentaciones en las reuniones referidas El documento incorpora los resultados de tres encuentros sub-regionales realizados en los meses de junio y julio de 1999 que patrocinó el BID y organizó el Population Council sobre la SSR y la reforma en el sector salud, así como el papel que el BID puede jugar en este tema dentro de la región. Aborda el aborto en lo siguientes temas: • como causa de mortalidad materna (relacionado al menos con un 13% de éstas en la región); • en su relación con la violencia doméstica; la desigualdad social;


Principales dificultades

Conclusión principal

como prioridad en la revisión de las leyes, la adopción de políticas, la instrumentación programas y servicios para reducir embarazos no deseados y abortos inseguros; • como tema prioritario la revisión necesaria de la legislación en materia de SSR; • como demanda de los grupos que abogan por los derechos de las mujeres en los diversos países de la región; • y por los recursos destinados a programas relacionados en el financiamiento internacional para la salud sexual y reproductiva. El documento no constituye un informe sobre una investigación específica sobre el tema sino una revisión general de las necesidades de SSR en la región y los puntos en los que éstas deben abordarse en el marco de la reforma al sector salud en cada país. El aborto se aborda desde varias áreas temáticas y resalta como una preocupación transversal a la reforma requerida. Las conclusiones presentadas se refieren en general al tema de la salud reproductiva y las propuestas de reforma del sector en el sentido más amplio. Resalta la importancia de transitar de un enfoque demográfico a uno de derechos reproductivos y bienestar de las usuarias de servicios de SSR. Explicados los principios que rigen los programas de reforma, enfatizan los temas prioritarios y la utilización de intervenciones costo-efectivas para ampliar la cobertura a grupos marginados. Se propone que la mayor integración de los problemas de SSR en las reformas del sector debe plantearse en el contexto de cada país y por lo tanto hace falta el involucramiento de actores públicos de mayor nivel al que participó en los encuentros sobre los que este informe trata.


Ficha 12 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Ciudad Año Ubicación Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ortiz Ortega, A. Si los hombres se embarazaran: ¿el aborto sería legal? EDAMEX/Population Council México D. F. 2001 COLMEX Ciencias sociales (historia, sociología, ciencia política) Historia del movimiento feminista en relación con las demandas por la legalización del aborto El libro aborda el desarrollo del papel de los grupos feministas en torno a la legislación respecto al aborto desde las Leyes de Reforma en el siglo XIX hasta el año 2000. El libro está dividido en una introducción, 7 capítulos que relatan la dinámica de la relación entre la Iglesia Católica, el Estado y los grupos que han conformado el movimiento feminista. El libro se cierra con un capítulo de conclusiones. El capítulo 1 presenta un panorama general de cómo se han hecho compatibles desde el estado las políticas contradictorias de anticlericalismo y aborto ilegal. Se aborda igualmente el estatus legal del aborto en la constitución nacional y se argumenta que el único camino para la legalización es el cambio político. Este último punto, sin embargo, es cuestionado por el ascenso del PAN a la presidencia en el 2000.


Conclusión principal

El capítulo 2 está dedicado al tratamiento del aborto en la transición del liberalismo radical representado por Benito Juárez al liberalismo moderado del porfiriato que adoptó una filosofía política positivista. El capítulo 3 se inicia con la discusión pública sobre sexualidad entre 1910 y 1924 en el marco del conflicto revolucionario y la Cristiada. En esta época empieza una discusión sobre la educación sexual y se ve en ésta una herramienta para disminuir los abortos. Durante la reconstrucción del Estado, entre 1924-1934 como una época de marcado anticlericalismo se adopta una posición “severa y tolerante” penalizando el aborto con penas mayores pero manteniendo algunas causales exculpatorias o atenuantes como la violación y el argumento honoris causa. Aquí la autora señala diferencias con la legislación de 1871 que calificó al aborto como un “crimen voluntario” y menciona la influencia de grupos de mujeres como promotoras de posturas más liberales. En el período de Cárdenas, al consolidarse el “nacionalismo revolucionario” y estabilizarse el partido oficial se estabiliza la relación con la iglesia. Señala que la negativa a otorgar el voto a las mujeres se da en buena medida porque se creía que ellas apoyarían posturas más cercanas a la iglesia. El estado adopta una postura anti-comunista y pro-católica que excluye tanto a las mujeres como a los incipientes grupos feministas organizados. En este contexto relata la participación de grupos de izquierda y la publicación de posturas en revistas como “Futuro” dirigida por Lombardo Toledano. Después, entre 19461960 la consolidación del sistema político y el crecimiento económico relegan las demandas de las mujeres a un plano secundario. En este período se adopta además una postura abiertamente pro-natalista que consagra a la mujer como “madre trabajadora” desde la postura oficial, no oponiéndose a la concepción de la “madre abnegada” de la postura religiosa. Con ello Ortiz-Ortega argumenta que se restableció el “modus vivendi” del “Pacto de Caballeros” instituido desde el siglo XIX. El capítulo 4 aborda la crisis económica y política que precipitó la construcción de nuevos actores políticos y las rupturas al interior de la iglesia católica. El capítulo 5 examina las implicaciones de la liberalización de la arena electoral para el feminismo. Ilustra las principales fuerzas que influyeron sobre el debate del aborto como resultado de la reforma política iniciada en 1977. El capítulo 6 estudia la consolidación del neoliberalismo y cómo ésta ha permitido ampliar la liberalización de las leyes del aborto. Relata cómo en esta década se incrementa el alcance del feminismo al ámbito local. El capítulo 7 habla de la consolidación del feminismo como fuerza política, evaluando los vínculos regionales, nacionales e internacionales. La conclusión es básicamente un epílogo sobre los escenarios posibles para los años por venir.


Autor/es Título Editorial Año Tema principal Población objetivo

Ficha 13 Angulo, V., & Guendelman, S. Crossing the border for abortion services: the Tijuana-San Diego connection Health Care Women Int, 23(6-7), 642-653. 2002 Aborto en la frontera de México con EE. UU.

Mujeres en edad reproductiva que obtuvieron un aborto en 1996 en una clínica en San Diego, Ca. N=1558 (307 Residentes en México; 290 residentes en EE.UU. de habla hispana; 203 residentes latinas de EE.UU. de habla inglesa; 758 estadounidenses no latinas). Adicionalmente se entrevistaron expertos Metodología Cuantitativa y cualitativa empleada Fuente de Registros médicos de clientes de la clínica para el año 1996 y entrevistas con información expertos en el campo Principales Resultó menos probable que las mexicanas que cruzaron la frontera fueran aportes adolescentes, consumieran tobaco o drogas ilegales. También fue menos probable que autorizaran el envío de resultados a su domicilio, por lo que se asume que buscaron el servicio en secreto. En todos los grupos, la mayoría de las mujeres eran nulíparas y las residentes en México reportaron el menor número de hijos en promedio. Las “latinas” de ambos lados de la frontera diferían significativamente en varios aspectos. Las residentes


Principales dificultades Conclusión principal

en EE.UU. tenían la mayor probabilidad de declarar su primer embarazo antes de los 18 años, mientras que las provenientes de México la mínima de todos los grupos. No se encontraron diferencias en los patrones de uso de anticonceptivos, excepto para los métodos de barrera. En los extremos, las no-latinas declararon usarlo en un 37% de los casos, mientras que las residentes en México en menos de 14%. Las razones de momios para las mujeres de habla hispana de ambos lados de la frontera demostraron probabilidades varias veces menores de presentarse para un aborto de segundo trimestre. En la opinión de los expertos, las mujeres que cruzan la frontera para obtener un aborto llegan empoderadas y con los recursos necesarios para el procedimiento. Sin embargo, con frecuencia no parecen tener mucho apoyo social y preferir no comunicar la experiencia a sus parejas y familiares. Los registros indican que aparentemente se trata de mujeres mayores que las no-latinas y con proyectos de vida más articulados además de ser de un estrato socioeconómico medio cuando menos. Los datos se limitan a los registros de una clínica y opiniones de expertos. Las autoras señalan esta limitación y la necesidad de emprender estudios con sitios múltiples y con encuestas para obtener información adicional sobre los perfiles de estas mujeres. Las autoras concluyen que las diferencias destacan características especiales de las mujeres que cruzan la frontera. Ellas parecen ser un grupo “selecto y con recursos para solucionar problemas” que toma con decisiones claras y oportunas. También enfatizan que el hecho de existir mujeres que cruzan la frontera para obtener estos servicios señala claramente una necesidad insatisfecha para obtenerlos en México.


Autor/es Título Editorial Año Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Ficha 14 Castañeda, X., Billings, D.L., & Blanco, J. Abortion beliefs and practices among midwives (parteras) in a rural Mexican township Women & Health, 37(2), 73-87. 2003 Aborto / actitudes de las parteras rurales Parteras rurales Estudio etnográfico – 9 entrevistas a profundidad Investigación de campo emprendida como parte de un proyecto mayor para mejorar el acceso a servicios de emergencia para mujeres con complicaciones de aborto. Entre los resultados destaca que las parteras establecían una clara diferencia entre el aborto inducido y el espontáneo. Respecto al espontáneo, lo consideran un fracaso de la mujer para cumplir su papel de madre. Lo asocian con causas relacionadas con la vida diaria como cargar cosas pesadas o moverse demasiado que causan que se “abra la cintura o se caigan los ovarios”. Las parteras usan remedios herbales y sobadas para prevenir abortos espontáneos. Igualmente consideran que éstos pueden generarse por sustos o antojos no cumplidos (que en caso de necesidad pueden subsanarse con alimentos


Principales dificultades

Conclusión principal

o tés comunes. Las parteras entrevistadas consideran que el aborto inducido es “asesinato” o un “grave pecado” y en la comunidad se utilizan palabras peyorativas para referirse a las mujeres que abortan. Las mismas etiquetas se usan para mujeres con abortos espontáneos recurrentes pues en la comunidad se sospecha que hacen algo para causarlos. Esta visión la comparten incluso algunas mujeres entrevistadas que han tenido abortos inducidos, mismos que justifican como situaciones excepcionales, lo que les permite asumir actitudes de condena frente a otras mujeres que abortan. Las circunstancias especiales en las que se justificó el aborto incluyeron violación, malformaciones del feto y embarazos que ponen en peligro la vida de la mujer. Sin embargo, algunas de las parteras no lo justifican bajo ninguna circunstancia. Algunas parteras también se muestran más comprensivas en el caso de mujeres solteras, por la dificultad de conseguir pareja con un hijo o por problemas económicos. Sin embargo, en el caso de las mujeres casadas lo reprueban diciendo que seguramente se trataba de un hijo de otro hombre. En general lo justificaban tampoco en casos de violencia en la pareja, aunque había quienes lo justificaban en casos de mujeres muy pobres si su marido la golpeara o fuera alcohólico e infiel. Ninguna partera admitió inducir abortos y la mayoría negó conocer métodos para hacerlo. Respecto a la experiencia se menciona que las mujeres que planean abortar no se dirigen a la familia y generalmente tampoco involucran a la pareja. En cambio, las parteras no relacionan la práctica de “regularizar” o “bajar la regla” con inducir abortos, pese a que utilizan varias de las mismas preparaciones herbales que mencionaron las que dijeron conocer algún método para inducir abortos. Si la preparación causa sangrado se asume que “no estaba embarazada”. Cuando las mujeres sufren complicaciones de abortos (inducidos o espontáneos) las parteras generalmente las refieren al centro de salud y evitan tratarlas para no ser catalogadas como “abortistas”. Aunque a veces acompañan a las mujeres al centro de salud, ahí se sienten tratadas como si no estuvieran calificadas para prestar servicio alguno a las mujeres. Se relata también la experiencia de una partera que aceptó haber terminado dos abortos a mujeres que estaban en proceso de expulsión después de haber sido golpeadas. La partera relata que tuvo problemas con la policía y salió en los diarios aunque finalmente “la dejaron en paz”. Entre las dificultades mencionadas por las autoras destaca la imposibilidad de realizar grupos de discusión exitosos debido a la renuencia de las parteras de tratar el tema de aborto frente a sus pares. Los métodos de recolección de datos no son descritos claramente. Se reportan entrevistas con parteras y se relatan testimonios de mujeres que abortaron. Las conclusiones sólo se relacionan con parte de los resultados presentados. Las autoras concluyen que es de suma importancia reconocer los papeles que pueden jugar las parteras en la prevención de la mortalidad relacionada con el aborto para que éstas puedan colaborar con el sistema formal de salud.


Ficha 15 Autor/es Título Editorial Año Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Castro, R., Erviti, J. Las redes sociales en la experiencia del aborto: Un estudio de caso con mujeres de Cuernavaca, México. Estudios sociológicos, 21(63), 585-611 2003 Aborto y redes sociales Mujeres hospitalizadas por aborto en un hospital Cualitativa Cuestionario aplicado y entrevistas en profundidad a 34 mujeres pobres hospitalizadas por aborto. Adicionalmente se realizaron 6 entrevistas familiares en el domicilio de las mujeres que aceptaron. El estudio se propuso evaluar el efecto de las características estructurales y funcionales de las redes sociales de las mujeres que presentan un aborto en la trayectoria de resolución del mismo y en el manejo de la situación. La hipótesis central es que las redes sociales se asocian directamente con el tipo de manejo que hacen las mujeres sobre sus propios procesos de aborto. Las áreas investigadas fueron el ámbito familiar, las amistades, las relaciones comunitarias y las relaciones de trabajo y estudios.


Principales dificultades

Conclusión principal

Se presentan esquemas en forma de círculos concéntricos que describen la amplitud de las redes sociales a las que las entrevistadas acceden. Para este objetivo se abordan el ámbito de manejo, que se refiere el contexto social dentro del cual se busca y obtiene el apoyo necesario para resolver el problema de salud; el tipo de manejo que se refiere a la forma en la que se resuelve el problema y la experiencia subjetiva. Por otro lado se clasifican como manejo pasivo los casos de mujeres que presentan diversas con dificultades para asumir activamente su estrategia. Por manejo activo se entiende entonces aquellas que lo asumen como un proceso en el que pueden ejercer algún tipo de control. Los autores presentan casos contrastantes de manejo en los ámbitos familiar, de otras redes sociales. El artículo presenta un análisis muy sólido y un diseño de investigación claro y estructurado teóricamente. La principal limitación, como en toda investigación cualitativa, es la posibilidad de generalización de las experiencias vertidas por el grupo de participantes. Sin embargo, el tratamiento teórico hace que los testimonios resulten ilustrativos de casos típicos claramente demarcados conceptualmente. Los autores concluyen que la investigación confirma su propuesta de que la capacidad de manejo de situaciones adversas está asociada con la estructuración del self y ésta a su vez es función del tipo de inserción social de los actores en redes sociales funcionales. Los autores argumentan que el hallazgo más importante se refiere a que la capacidad de activación de los contactos sociales depende de la estructuración del self de los propios actores. Añaden que las experiencias son sumamente heterogéneas y son manejadas de formas diversas dependiendo de lo anterior, lo cual se asocia al grado de riesgo y sufrimiento de cada participante.


Autor/es Título Editorial Año Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Principales dificultades

Ficha 16 Díaz, S., Hardy, E., Alvarado, G., & Ezcurra, E. Acceptability of emergency contraception in Brazil, Chile, and Mexico. 2 facilitating factors versus obstacles. Cadernos de Saúde Publica 2003, 19(6), 1729-1737. 2003 Anticoncepción de emergencia (PAE) / percepciones erróneas como abortiva Mujeres en edad reproductiva Cualitativa – grupos de discusión y entrevistas a personajes clave 35 grupos de usuarias y proveedores (3 sesiones c/u). Entrevistas semi estructuradas con autoridades y personajes influyentes incluyendo curas. Respecto al área temática del aborto resaltan los obstáculos encontrados en el contexto de la introducción de la anticoncepción de emergencia, principalmente porque ésta enfrentó la oposición de grupos religiosos que la consideran abortiva. En los tres países se encontraron obstáculos similares a la introducción de las PAE aunque éstos fueron menores en Brasil y mayores en Chile, mientras que México se encontró en una situación intermedia. El artículo es muy ilustrativo para su tema específico. Sin embargo, en el marco de a la investigación de las posturas políticas sobre el aborto, éstas se abordan


Conclusión principal

marginalmente. La percepción de las PAE como abortivas se anticipó como el mayor obstáculo para su introducción en los tres países analizados. Se estimó que esto representaría una barrera más significativa en México que en Brasil, pero Chile se identifica como el contexto más problemático para este método.

Ficha 17 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Kulczycki, A. De eso no se habla. Aceptando el aborto en México Estudios Demográficos y Urbanos, 18(2), 353-386. 2003 Pub Med Demografía política Situación y contexto político del aborto en México El artículo argumenta que con base en la contribución a la mortalidad femenina que implican los abortos realizados en condiciones inadecuadas el tema se ha estudiado minuciosamente, cuando menos desde la década de 1970. Sin embargo, desde entonces ha sido un tema políticamente delicado tanto para la sociedad como para el Estado y el debate se ha interrumpido periódicamente. Expone que la polémica sobre el aborto entró a la agenda nacional después de presentarse iniciativas legales contrastantes en la década de 1990 (Chiapas en el extremo de liberalización) y por casos notorios de violación a adolescentes (Paulina). Aborda el tema tomando en cuenta el cambio sistémico del derrocamiento del PRI en 2000. El artículo evalúa la accesibilidad de los servicios de aborto, su demografía médica,


Conclusión principal

la dinámica de la construcción social del debate y las estrategias de los principales actores implicados. Asimismo, el autor sitúa el debate en su contexto internacional y argumenta que pese al creciente pluralismo político no se ha evaluado suficientemente la cuestión. Sin embargo, resalta acciones emprendidas respecto a la atención post-aborto que contribuyen a afianzar el tema en la agenda política y de políticas de salud del país. El artículo presenta un resumen claro y bien informado de la situación del aborto y su evolución desde la década de 1970 dividiéndola en seis épocas según el tipo y el volumen del debate. Respecto a la construcción social del aborto destaca la falta de consenso social en el tema y las definiciones contrastantes desde los diferentes actores, desde la política como un tema de salud y en ocasiones demográfico; desde los grupos de mujeres como un tema de derechos y de salud; desde los grupos conservadores encabezados por la iglesia desde los derechos del cigoto/embrión/feto. El artículo brinda un análisis muy ilustrativo de las posiciones de todos los actores, tanto liberales como conservadores. El abordaje de la postura, las estrategias y la fuerza política de la iglesia es un excelente resumen. Finalmente, señala cinco principales obstáculos estructurales para liberalizar la legislación sobre el aborto: la marginación de las mujeres en las políticas y el presupuesto públicos la baja prioridad concedida a los asuntos de salud como temas políticos, especialmente de salud reproductiva de las mujeres; las “racionalizaciones culturales” de los dilemas personales planteados por el aborto, específicamente la provisión de abortivos como métodos tradicionales o fármacos para la “regulación menstrual” (pese a su contribución a los costos de tratar abortos incompletos en las instituciones públicas de salud) la limitada cantidad y escasa difusión de las investigaciones relacionadas; una serie de obstáculos políticos, en particular relativos a la falta de incentivos políticos para llevar a cabo reformas por miedo a las reacciones de la oposición conservadora. El autor concluye que la situación del aborto se sumió durante décadas en la simulación de que el problema no existía por ser ilegal y que esa postura se mantuvo en parte por los sentimientos mezclados y confusos de la sociedad, y la falta de incentivos políticos para llevar a cabo cambios en un contexto de cambio político sistémico. Asimismo señala que el tema se restringió a un debate de élites hasta el intento por reformar la ley en Chiapas que desmitificó el asunto y con la luz pública que logró a partir del 2000 por los múltiples eventos contrastantes (Paulina, Guanajuato, Ley Robles, etc.). Finalmente presenta una nota relativamente optimista hacia el futuro. Para ello se basa en que el tema se sitúa ahora dentro los nuevos discursos basados en los derechos reproductivos que tienen mayor potencial para retar el statu quo. Además prevé que podrían influir la mayor apertura política, la creciente capacidad de influencia de las mujeres, así como la institucionalización de servicios post-aborto en hospitales públicos.


Ficha 18 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Ciudad Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Lamas, M. La lucha por modificar las leyes de aborto en México En: La interrupción voluntaria del embarazo: Reflexiones teóricas, filosóficas y políticas (PP. 83-105). México, D. F.: Centro de Investigaciones interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades de la UNAM; México, D. F. 2003 UNAM SOCIOLOGÍA Política y aborto, legislación y aborto El capítulo ofrece un recorrido por la lucha por cambiar las leyes sobre aborto en México. Señala acontecimientos clave que marcaron el proceso. El ensayo se inicia con una reflexión sobre la vigencia de los argumentos esgrimidos por el movimiento feminista de los años treinta a modo de antecedente de la lucha de las feministas actuales. A continuación detalla cómo el segundo movimiento feminista mexicano, iniciado en los años setenta, se apropia del tema haciéndolo cobrar una mayor presencia


Conclusión principal

pública. Explica por qué se retomó la expresión maternidad voluntaria planteando cuatro requisitos para alcanzarla: educación sexual universal, acceso universal a los anticonceptivos, aborto legal visto como último recurso y que no se esterilizara a las mujeres sin su consentimiento. El último punto, señala, se incluyó por ser un importante tema de coyuntura en ese momento histórico. Los párrafos siguientes explican la política al interior del movimiento feminista incluyendo las relaciones entre distintos grupos del mismo. Luego discute el papel del movimiento en iniciativas presentadas en distintas legislaturas en la década de los setenta y las razones políticas por las que no progresaron. Como una de las explicaciones cita la desconfianza que la mayoría de las organizaciones feministas le tenían al régimen priísta. Sigue con una descripción del debate retomado años más tarde en 1989. En esa ocasión la coyuntura fue una muy publicitada redada a una clínica que realizaba abortos clandestinos en la que se detuvo sin el debido proceso legal a varias personas. Esto dio pie a una influyente carta abierta firmada por un amplio grupo multisectorial y multipartidista de mujeres entre las que se contaron conocidas personalidades de los ámbitos académico, social, político y artístico. La reacción a este desplegado fue una reunión con el entonces secretario de salud, Jesús Kumate, que les explicó que no era momento para iniciar un debate sobre el tema. Sólo más tarde averiguarían que tenía una filiación conservadora prominente. A continuación se cubren los eventos de Chiapas donde se aprobó una iniciativa de despenalización de la que no se apropiaron los grupos feministas y que finalmente no progresó por presiones políticas de la derecha. Sin embargo, estos sucesos avivaron el debate y lo abrieron a la participación de organizaciones internacionales de ambas posturas. Es en este contexto también que describe la creación de el Grupo de Información en Reproducción Elegida (GIRE) como una institución para fundamentar las posiciones de debate a favor de los derechos reproductivos con una clara postura pro-elección en temas de aborto. Para los años noventa describe una transformación en el discurso feminista frente al aborto. En esta fase se evita entrar en discusiones teológicas sobre la vida humana, ubicando el tema como un derecho civil dentro del proceso de construcción de una democracia respetuosa tanto de las diversas creencias religiosas, como de los sectores laicos, agnósticos o ateos de la sociedad. Los párrafos siguientes explican la estrategia de la posición contraria que se basó en propugnar por modificar las constituciones estatales para que éstas incluyan jurídicamente el derecho a la vida desde la concepción. La última parte del artículo se dedica a describir los acontecimientos políticos que han marcado el tema en los últimos años anteriores a la publicación y las reacciones suscitadas. Se destacan los ejemplos de Nuevo León, Guanajuato y la Ciudad de México.El capítulo se cierra con una reflección sobre el derecho al aborto ubicándolo como una aspiración relativa a la libertad y la autonomía de las mujeres frente a una cultura machista y un contexto político autoritario. Concluye señalando la importancia del respeto a la libertad individual como sine qua non para la promoción de la libertad social democrática, y el papel de los derechos reproductivos en este proceso.


Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ficha 19 Langer, A. Embarazo no deseado y el aborto inseguro: su impacto sobre la salud en México Gaceta Médica de México, Vol. 139 Supl. 1, S3-S7. 2003 Scielo sp Salud Pública Consecuencias del aborto inseguro Se trata de un editorial estructurado como documento de abogacía para resaltar la relevancia del tema respecto a su impacto en la salud en México. Se resaltan los siguientes temas: El aborto inseguro es una de las principales causas de enfermedad y muerte de mujeres La atención de sus complicaciones consume muchos recursos en el sector salud El fenómeno es frecuente El nivel socioeconómico de la mujer determina los riesgos a los que se enfrenta en


Conclusión principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales dificultades Conclusión

caso de un aborto inducido La atención post-aborto aún tiene problemas de calidad Para mitigar las consecuencias de este problema es fundamental asegurar el derecho y el acceso de las mujeres a los abortos legales y el acceso universal a atención del aborto incompleto o complicado. Adicionalmente, hace un llamado a buscar soluciones para niños y jóvenes abandonados como consecuencia adicional de los embarazos no deseados.

Ficha 20 Lara, Diana.; Strickler, Jennifer.; Martínez, Hugo.; y Villanueva, Luis. El acceso al aborto legal de las mujeres embarazadas por violación en la Ciudad de México Gaceta Médica de México; No. 139; (Supl. 1) , 13; pp. 77-90 2003 México D.F. Descripción del procedimiento para obtener aborto legal por violación, características de las mujeres y acceso a servicios. Personal de salud y revisión a expedientes clínicos de un hospital de Ciudad de México entre 1991 y 2001 Metodología cualitativa Se realizaron 6 entrevistas a personal que atiende a víctimas de violación y una revisión a 231 expedientes clínicos de un hospital de la Ciudad de México entre 1991 y 2001 Burocracia en el mecanismo para obtener la autorización para un aborto a causa de violación En la muestra la tasa de embarazo a causa de violación es de 13%. El 66% de las


principal

Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

mujeres tenía menos de 20 años. Al 22% de las mujeres se les practicó aborto legal. La variable que mas influyó en el acceso al aborto legal fue la duración del embarazo en la primera cita al hospital. El acceso al aborto legal es limitado. Cuando las mujeres logran la autorización ya tienen mas de tres meses de embarazo por lo que los médicos se niegan a realizan el procedimiento

Ficha 21 Ojeda, N., Gavilanes, M. C., & González, E. El aborto inducido de las mexicanas en el contexto transfronterizo México-Estados Unidos Papeles de Población 38, 213-251. 2003 Toluca, México Estrategias para obtener abortos / cruces transfronterizo para solicitar abortos seguros Mujeres residentes en México que cruzan la frontera a EE.UU. para solicitar abortos Cuantitativa – Estadística descriptiva y asociaciones bivariadas Estudio secundario de una encuesta realizada con derechohabientes del IMSS hospitalizadas por razones relacionadas con el embarazo en un hospital público (entre ellas las que 399 cuyos embarazos terminaron en abortos) y registros clínicos de una clínica de Planned Parenthood en San Diego, ambas para períodos de 1993. Su principal objetivo es contribuir al conocimiento sociodemográfico de la práctica del aborto inducido entre mexicanas fronterizas. El estudio compara dos fuentes,


Principales dificultades Conclusión principal

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una referente a las mexicanas que obtuvieron abortos seguros en EEUU con las hospitalizadas en Tijuana. Destaca que en Tijuana, el 14% de los embarazos atendidos en esa clínica terminaron en abortos, presentándose las más altas tasas específicas entre las mujeres de 40-44 años, con 0.7 abortos por mujer. Es interesante el paralelo pero, como aclaran las autoras, las bases no son comparables por ser diferentes las metodologías de muestreo y por el hecho. La comparación sería mucho más fuerte si las bases tuvieran el mismo diseño y se pudieran correr análisis conjuntos, que no es el caso. Concluye que su estudio refuta la preconcepción de que los abortos en mexicanas se dan más hacia el final de la vida reproductiva, pues las mujeres fronterizas jóvenes (que tienen los recursos para hacerlo) cruzan para abortar en EE.UU. al no tener acceso en el lado mexicano.

Ficha 23 Santos-Preciado, José Ignacio&Villa-Barragán, J.P.& García-Avilés, M.A.&LeónAlvarez, G.L.&Quezada-Bolaños, S.&Tapia-Conyer, R. La transición epidemiológica de las y los adolescentes en México Salud Pública, No. 45; Suppl. 1; pp. 140-152 2003 México, D.F. Identificar los niveles de salud de la adolescencia en México y su demografía, contexto social y económico Adolescentes mexicanos Estadísticas vitales, se utilizó el modelo de OMRAN Encuestas de Opinión Se efectuó una revisión de la literatura y estadísticas vitales así como Encuestas de Opinión con el fin de evaluar el impacto de la transición epidemiológica frente a la disponibilidad y prioridades de los servicios de salud para adolescentes. Se utilizó el modelo de OMRAN para clasificar las características demográficas, sociales y económicas de adolescentes mexicanos como un esfuerzo para definir su impacto en la transición epidemiológica de este grupo.


Principales dificultades

Conclusión principal

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Ante la disminución drástica de la mortalidad en el transcurso de 50 años existe un tránsito por una fase de alta polaridad entre las diferentes entidades del país y grupos sociales, el acceso a los servicios y el gasto en salud es diverso: Existe una gran necesidad de incorporar modelos de atención integral con alta asociación entre los factores económicos y los efectos en salud. Los hallazgos presentados revelan que la secuencia tradicional de variables en la explicación de la transición epidemiológica no puede seguir manejándose como hasta ahora y sugiere de manera imperativa la necesidad de perfilar las necesidades de salud de la adolescencia desde un enfoque holístico con énfasis en la promoción de estilos de vida sana que favorezcan un desarrollo justo y equitativo y que además ayude a enfocar la respuesta social organizada Los datos demográficos se presentan en una perspectiva de la transición epidemiológica la cuál permite realizar inferencias de las condiciones sociales, patrones de desarrollo y de necesidades en salud de este grupo poblacional en México. Los datos se presentan atendiendo a la demanda y disponibilidad de los servicios de salud, el impacto de la educación, las oportunidades de empleo, el rol en la familia y el bienestar.

Ficha 24 Catholics for Choice A long way from the Vatican: Catholic attitudes towards reproductive rights, church-state and related issues in Bolivia, Colombia and Mexico Conscience, XXV(2):39 (Verano 2004) Actitudes y opiniones sobre aborto Población general Resumen de encuesta Encuesta El artículo resume los hallazgos de una encuesta realizada a petición de la organización en los tres países del título para conocer el grado de acuerdo de los católicos de esos países con las normas de la Iglesia Católica respecto a los derechos reproductivos. Entre los hallazgos para México relacionados con el aborto destacan los siguientes: 91% de los católicos creen que los adultos


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96% opinan que deben proveerse gratis en instituciones públicas. 60% que el aborto debería permitrse en algunas o cualquier circunstancia y 55% que la decisión es de la pareja, no de la iglesia. 81% se opone a que la iglesia expulse a las mujeres que han abortado. 33% opina abortar es una decisión que principalmente compete a la mujer, 5% que corresponde a su pareja y 55% que deben decidirlo ambos conjuntamente. Sólo 4% creen que deba decidir el médico y 2% la iglesia y 1% que nadie tiene derecho a tomarla. En la nota de referencia no se detalla la metodología de la encuesta (existe una publicación interna que sí la contiene). La nota concluye que la visión de los católicos de estos tres países sobre los derechos reproductivos y el aborto concretamente difiere claramente de la postura de la Iglesia Católica.

Ficha 25 Garcia, S.G., Tatum, C., Becker, D., Swanson, K.A., Lockwood, K., Ellertson, C. Policy implications of a national public opinion survey on abortion in Mexico Reproductive Health Matters, 12(24 Supplement), 65-74 2004

Implicaciones de los resultados de una encuesta nacional sobre aborto en México Muestra representativa a nivel nacional y regional de mexicanos de 15-65 años (N=3000) Cuantitativa Encuesta nacional sobre aborto realizada por el Population Council Casi 80% de los mexicanos opinan que el aborto debe ser legal en algunos casos, pero sólo 45% sabe que así es en su estado. Dependiendo de la causal de no punibilidad la mayoría están de acuerdo con que el aborto sea legal en los casos previstos por las leyes de la mayoría de los estados. La menor tasa de acuerdo (53%) es cuando el feto tiene defectos y la mayor (82%) cuando corre peligro la vida de la mujer. Una observación muy importante es que los entrevistados apoyan


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el aborto con mayor frecuencia cuando el embarazo se da en circunstancias que están “fuera del control de la mujer”. En cambio, entre varias razones propuestas como razón para buscar un aborto, la mayor proporción responde que se debe a la “irresponsabilidad” de la mujer, lo que señala un alto grado de estigma. Esto contribuye tanto a las consecuencias psicológicas del aborto para las mujeres que lo tienen, como a que se mantenga la punibilidad en la legislación. Sin embargo, pese a la actitud de condena, la opinión favorece que se presten servicios de aborto en el sistema público de salud. Pese a que sólo un 10% declara una posición definitiva a favor del derecho a decidir, la gran mayoría opina que la iglesia y las creencias religiosas de los legisladores no deberían influir en la legislación al respecto. Los datos provienen de una encuesta transversal, y puede que algunas de las preguntas induzcan algún sesgo, aunque las precauciones descritas con el cuestionario son excepcionales. Se recomienda centrar esfuerzos en crear conciencia sobre las condiciones en que el aborto es legal y capacitar a los prestadores de servicios para reducir el estigma asociado y la morbidez por abortos inseguros.

Ficha 26 Lara, D., Goldman, L., & Firestone, M. Opiniones y respuestas: Resultados de una encuesta de opinión a médicos mexicanos sobre el aborto Population Council 2004 México, D.F. Actitudes frente al aborto Médicos ginecobstetras, familiares y generales en instituciones públicas y privadas, en contexto urbano Cuantitativa Encuesta nacional representativa con cuestionario auto-administrado El cuestionario cubría conocimientos y actitudes respecto al aborto. Los principales resultados reportados son los siguientes: Los médicos están interesados principalmente en capacitación sobre aspectos legales del aborto (81%) y cerca de la mitad se interesa por capacitación en temas como aspectos éticos, medicamentos para aborto, técnicas quirúrgicas y


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Autor/es Título Editorial Año Tema principal Población objetivo

farmacológicas, AMEU y legrado. Otros temas suscitaron menor interés. La mayoría de los médicos (83%) sabía que el aborto es legal en algunas circunstancias. Casi todos (91%) tenía conocimiento de la técnica del legrado uterino instrumental, pero muchos menos sabían sobre la AMEU (49%). Más de la mitad conocían el uso del misoprostol (61%) pero muchos menos conocían los regímenes combinados. Respecto a las opiniones, entre 8 y 9 de cada 10 están de acuerdo con que el aborto sea legal en las circunstancias previstas por la ley. Por su parte, entre 7 y 8 de cada 10 estarían dispuestos a practicarlo en esas circunstancias. Igualmente, más del 80% opina que los hospitales públicos deben proveer abortos legales, más de la mitad estaría dispuesto a hacerlo en ese contexto, pero menos del 15% los ha provisto en el pasado. La encuesta sólo es representativa de médicos en contextos urbanos. Se trata de un informe que presenta información descriptiva de los resultados de la encuesta pero no brinda mayor análisis al respecto. Desde el año 2000 se han incrementado los esfuerzos inter-institucionales por incrementar el acceso al aborto legal en hospitales públicos. Las acciones del DF en este sentido constituyen experiencias positivas que deben promoverse en otros estados del país.

Ficha 27 Lara, D., Strickler, J., Díaz Olavarrieta, C., & Ellertson, C. Measuring Induced Abortion in Mexico A Comparison of Four Methodologies Sociological Methods & Research, 32(4), 529-560 2004 Medición de la incidencia y factores relacionados con el aborto inducido

Mujeres en edad reproductiva (15-55): tres muestras, una hospitalaria en la Ciudad de México, una de mujeres rurales en Chiapas y una en hogares de la Ciudad de México Metodología Cuantitativa - Comparación de cuatro metodologías empleada Fuente de 3 Encuestas información Principales El estudio compara los resultados obtenidos en encuestas sobre aborto inducido aportes con cuatro metodologías distintas: la técnica de respuesta aleatoria (TRA); los cuestionarios confidenciales auto-aplicados (CCA) depositados en una urna; la aplicación con ACASI; y la entrevista cara a cara (CaC).


Principales dificultades

Conclusión principal

Aparte de comparar los resultados de cada metodología se calculan los múltiplos necesarios para métodos diferentes a la encuesta para estimar la incidencia de abortos inducidos. Los múltiplos resultan diferentes según cada metodología empleada y dependiendo de la muestra de la que se derivan. Inicialmente, las autoras presentan una descripción detallada de cada método de recolección de datos. Se presentan los resultados comparando las frecuencias obtenidas con cada método enfocándose en las variables de incidencia de embarazos no deseados, intentos de interrumpir un embarazo, abortos inducidos exitosos. La incidencia varía en las tres variables según la técnica de recolección de datos empleada y el lugar de la encuesta, especialmente en la pregunta de abortos logrados: embarazos no deseados: en el hospital del DF la tasa es de 34% en CCA, ACASI y CaC y 38% con TRA; en Chiapas ésta va de 21% con ACAS I, 27% con CCA, 31% con CaC y 33% con TRA; en hogares del DF 27% con TRA y CCA, 26% con ACASI y CaC. Intentos de aborto: en el hospital del DF la tasa es de 12% en CaC, 13% en ACASI, 19% en CCA y 22% con TRA; en Chiapas ésta es de 10% con ACASI, 10% con CCA, 11% con CaC y 36% con TRA; en hogares del DF es 7% con CaC, 9% con ACASI, 11% con CCA y 18% con TRA. Abortos logrados (entre las que lo intentaron): en el hospital del DF la tasa es 55% en ACASI, 48% en CaC; en Chiapas ésta es de 45% con ACASI, 44% con CCA, 20% con CaC; en hogares del DF es 20% con CaC, 59% con ACASI, 65% con CaC. A continuación se calculan los múltiplos con base en una pregunta incluida en tres de los instrumentos (CaC, ACASI y CCA), mismos que varían entre 2 y 6 dependiendo del método utilizado y la muestra de la que se derivan. Los múltiplos reflejan claramente que en Chiapas se requiere atención hospitalaria con mayor frecuencia después de un aborto inducido, lo que seguramente se relaciona con el grado de riesgo de los métodos utilizados para abortar. La principal dificultad en el estudio podría ser la diferencia en las técnicas de muestreo de las tres encuestas, pues dos usan muestras de conveniencia y una usa una muestra aleatoria. Pese a la asignación de métodos, según mencionan las autoras, el tipo de cuestionario resultó asociado con diversas características sociodemográficas de las mujeres, lo cual las obliga a controlar los análisis usando las variables asociadas a cada metodología. Ninguno de los métodos comparados resulta superior para todas las variables estudiadas. El método de respuesta aleatoria encuentra declaración significativamente mayor de intentos de aborto pero, por la necesidad de agregar los datos, no puede realizarse un análisis más detallado de las respuestas. Además, este método requiere el doble de participantes para alcanzar el mismo poder estadístico, pues sólo la mitad responden a la pregunta relevante. Aunado a esto, los resultados son confusos pues se obtiene una tasa mayor de intentos de aborto que de embarazos no deseados en Chiapas. Con los cuestionarios autoaplicados se obtuvo la segunda tasa más alta de intentos de aborto, embarazos no deseados y abortos logrados. Pese a que con los cuestionarios autoaplicados se obtiene una tasa de no respuesta elevada pregunta por pregunta, este resulta el método más ventajoso comparado con los otros tres pues se obtienen tasas altas de intentos de aborto manteniendo la posibilidad de reunir información detallada al respecto. ACASI tiene la ventaja de que se obtiene la información más detallada al no


permitir la no respuesta en cada pregunta, sin embargo en ámbitos rurales presenta dificultades porque las participantes no están familiarizadas con el uso de la computadora. Las entrevistas cara a cara resultan costosas y menos privadas. Algunas mujeres prefirieron omitir respuestas a las preguntas más sensibles, pero para quienes declararon haber vivido un aborto se obtuvo información detallada.

Autor/es Título

Ficha 28 Walker, D., Campero, L., Espinoza, H., Hernandez, B., Anaya, L., Reynoso, S., & Langer, A. Deaths from complications of unsafe abortion: Misclassified second trimester deaths Reproductive Health Matters, 12(24), 27-38. 2004 Mortalidad materna / muertes relacionadas con aborto

Editorial Año Tema principal Metodología Cuantitativa – autopsia verbal e historias clínicas empleada Fuente de 807 certificados de defunción del estado de Morelos y el municipio de información Nezahualcóyotl; expedientes clínicos en algunos casos y autopsias verbales con familiares de mujeres con muerte materna (definitiva o probable). Principales Entre los certificados estudiados se encontraron 326 posibles muertes maternas, aportes de las cuales 32 fueron confirmadas como tales y 5 como muertes relacionadas con aborto. Con base en lo anterior declaran un 100% de subestimación en las muertes por aborto, pues ninguna se consignaba en los expedientes. En el estudio, 13.5% de las muertes maternas confirmadas en entrevistas y revisión de expediente (21.7% en Morelos) en realidad fueron muertes por complicaciones de aborto.


Conclusión principal

Los autores mencionan que las parientes mujeres y las amigas eran mejores informantes que los hombres en la recolección de datos para la autopsia verbal. Además de comentar sobre otros casos de importancia encontrados (como suicidios por embarazo) los autores calculan que la tasa declarada de que el aborto contribuye en 5-8% de la mortalidad materna está subestimado. Oficialmente no se registran las muertes como relacionadas con aborto, pese a que en este estudio la proporción encontrada fue alta. Mientras no se acepten las muertes relacionadas con aborto como tales, las autoridades no podrán reducir más la tasa de mortalidad materna, pues no tendrán datos confiables para decidir en a qué destinar los recursos y en qué temas dar capacitación.

Ficha 29 Autor/es Título

Borjón López-Coterilla, I. Derechos humanos y la perspectiva de género sobre el aborto en México (19751994) Indicaciones Borjón López-Coterilla, I. (2005). Derechos humanos y la perspectiva de género Bibliográficas sobre el aborto. En Torres Falcón, M. (Eds.), Nuevas maternidades y derechos reproductivos (pp. 203-238). México, D. F.: El Colegio de México, PIEM. Año 2005 Ubicación Biblioteca de El Colegio de México Disciplina o Jurídicas - Derechos humanos Disciplinas Principales Tema Inserción de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres en los derechos principal humanos. Resumen El ensayo revisa el desarrollo histórico del derecho internacional y mexicano en materia de derechos humanos para la incorporación de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres, en particular las demandas feministas sobre el aborto. Se centra en el período comprendido entre la I Conferencia Mundial de la Mujer de la Mujer (México, 1975) y la IV Conferencia Mundial (Beijing, 1995). Cubre apartados sobre los temas de: derecho feminista; derecho, sexualidad y


Conclusión principal

cuerpo de las mujeres; la internacionalización de los derechos de las mujeres; los derechos sexuales y reproductivos como derechos humanos; y la trayectoria política de las mujeres mexicanas por sus derechos. Desarrolla la hipótesis de que las mujeres han jugado un papel secundario para el derecho tradicional, y que por ello éste limita la comprensión del derecho de las mujeres a decidir sobre su propio cuerpo y por lo tanto al aborto. Concluye que la legislación mexicana no ha incorporado puntualmente las recomendaciones hechas en el ámbito internacional sobre el derecho al aborto. Esto ocurre pese a que otros derechos reproductivos—en especial relacionados con la violencia—han cobrado mayor importancia a lo largo de este período.

Ficha 30 Autor/es Título Editorial Año Ciudad y País Tema principal Población objetivo Metodología empleada Fuente de información Principales aportes

Erviti, J. El aborto entre mujeres pobres: sociología de la experiencia UNAM, Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias. 2005 Cuernavaca La experiencia del aborto en mujeres atendidas por complicaciones de aborto y su acceso a recursos de apoyo social. 36 mujeres atendidas por complicaciones de aborto en un hospital público de Cuernavaca, Morelos y 4 mujeres atendidas por aborto en clínicas privadas. Análisis cualitativo Entrevistas a profundidad Cubre historias de vida y relaciones sociales; historias de vida sexual y reproductiva; significados del embarazo y el aborto; apoyo social ante el aborto; abortos inducidos en condiciones seguras. Explora las estrategias de las mujeres atendidas por complicaciones de aborto para evitar el estigma ante el trato discriminatorio de los proveedores de salud, principalmente argumentar desconocimiento del


Principales dificultades Conclusión principal

embarazo cuando éste es no planeado o no deseado. La comparación entre las mujeres atendidas por complicaciones de abortos inseguros y aquellas atendidas en condiciones seguras es débil debido a la reducida muestra de las últimas. Éstas además son poco comparables con las primeras. Las mujeres pobres y marginadas prescinden de un discurso reivindicativo y elaboran estrategias encaminadas hacia la invisibilidad del aborto para no infringir normas sociales. En cambio las que acceden a servicios seguros se identifican como feministas y exigen un papel activo en la decisión de ser madres. Concluye que es necesario emprender acciones de difusión para reducir el estigma y las imágenes estereotipadas de “las mujeres que abortan”.

Ficha 31 Autor/es Título Indicaciones Bibliográficas Año Ciudad Ubicación Disciplina o Disciplinas Principales Tema principal Resumen

Ortiz-Ortega, A. The politics of abortion in Mexico: the paradox of doble discurso Ortiz-Ortega, A. (2005). The Politics of abortion in Mexico: the paradox of doble discurso. En Chakvin, W. & Chesler, E. (Eds), Where human rights begin: health, sexuality and women in the new millenium (pp. 154-179), Nueva York: Rutgers University Press. 2005 México Google books (capítulo disponible) Sociología Discurso sobre el aborto El capítulo empieza resumiendo el caso de Paulina. Lo usa como caso ejemplar de lo que llama una “larga tradición de doble discurso” en la que las leyes y las prácticas en torno al aborto “se contradicen de muchas formas complejas” (p. 157). Argumenta que el Estado mexicano mantuvo desde la década de 1970 una política subrepticia de despenalización gradual del aborto. Ésta, sin embargo, se


desestabilizó a partir de dos factores: con el crecimiento del movimiento feminista en México que posicionó al aborto como un derecho en el marco de la lucha por la equidad de género. Por la creciente influencia del discurso global que equipara a los derechos de las mujeres con los derechos humanos, especialmente desde las conferencias de El Cairo y Beijing. Argumenta que estos factores volvieron a abrir el debate que se había silenciado como resultado de lo que llama un “pacto de caballeros” entre la iglesia y el Estado. El debate, argumenta, se ha mantenido vigente gracias a la cobertura mediática de casos como el de Paulina y es un recordatorio de las disparidades existentes entre la ley y las prácticas. El capítulo repasa la larga historia del “doble discurso” en cuestiones de sexualidad y reproducción en México para demostrar lo difícil que puede ser la aplicación de normas internacionales y como un contexto para entender las barreras de política pública contemporáneas y para ajustar las estrategias de abogacía hacia el futuro. La siguiente sección, titulada “La iglesia, el Estado y el doble discurso en México” aborda primero el estatus legal del aborto en México”. En la opinión de la autora, el acceso al aborto se ha incrementado a través de una liberalización gradual debida a la tensión inherente al deseo del Estado de mantener autonomía frente a la iglesia católica a la vez que reconoce la importancia de mantener su apoyo político para seguir en el poder. En esta sección se clasifican las leyes estatales respecto al aborto (dependiendo de cuántas causales de no punibilidad contienen) en tres categorías: moderada o conservadora, intermedia y progresista. Explica como estas legislaciones no evitan que las mujeres pobres y marginadas sean las que menos acceso tienen a servicios de aborto sin riesgo. De este modo introduce la importancia que algunos grupos feministas otorgan a denunciar los costos sociales y de salud que tiene el doble discurso. Sin embargo, explica que generalmente tanto los promotores del derecho al aborto como sus detractores han trabajado dentro del marco del doble discurso. La tercera sección constituye un resumen histórico del desarrollo de los derechos reproductivos en México. La sección se inicia describiendo el “primer pacto de caballeros” desde los siglos XVI-XIX. En este apartado se argumenta que es necesario entender las paradojas actuales en su más amplio contexto histórico. Explica que no fue sino hasta las leyes anticlericales declaradas en 1857 que se eliminó la pena de muerte para las mujeres acusadas de abortar. A esto siguieron leyes referentes a la reproducción, empezando por el código penal de 1871 que cambió la pena del aborto por encarcelamiento y lo permitió cuando corría riesgo la vida de la mujer. Por primera vez se distinguió el aborto del infanticidio y se establecieron penas menores para el primero. Sin embargo, que se mantuviera la criminalización del aborto en un código con ideas más seculares denota, por un lado, que el Estado compartía este valor con la iglesia. La autora lo considera el primero de los “pactos de caballeros” entre la iglesia y el Estado en México. El siguiente apartado se dedica al México post-revolucionario, en las décadas de 1910 y 1920. Primero explica los avances que la constitución de 1917 introdujo en materia de derecho familiar y una incipiente equidad de género. Por primera vez se otorgan varios derechos legales a las mujeres, se legaliza el divorcio y las segundas nupcias, se elimina la categoría de hijos ilegítimos, entre otras. Además


Conclusión principal

por un período se permitió la circulación de folletos con información sobre anticoncepción de Margaret Sanger. Esto se enmarca en el contexto del liberalismo mexicano que era secularista y peleó intensamente por restringir el poder de la iglesia católica. La confrontación entre la iglesia y el estado en este período culminó en la Cristiada, una violenta guerra fratricida. Aunque ésta no logró revertir las normas constitucionales que limitaban la influencia religiosa en asuntos del Estado, sí demostró el poder social de la iglesia católica y cimentó su poder de negociación, llegando a un nuevo “pacto de caballeros”. En las siguientes décadas (hasta 1960) la iglesia y el estado establecieron una alianza informal con matices anti-comunistas que exaltaba la maternidad. La autora argumenta que México pudo haber legalizado el aborto en las décadas de 1930 o 1940 como lo hicieron muchos países europeos. Sin embargo, el Estado optó por aplacar a la iglesia manteniendo la ilegalidad del aborto, mientras, en apariencia, conducía una visión anticlerical de la política. En estos años se sitúa la aparición del PAN como una fuerza política marginal pero tolerada en el sistema monopartidista y que empezó a fortalecerse en la última década del siglo XX. Las últimas secciones explican cómo este estira y afloja se ha mantenido hasta la actualidad, cómo a partir de Echeverría (1976-1982) se introdujeron silenciosamente leyes que liberalizaban las prácticas y qué papel ha jugado el movimiento feminista tuvo en el desarrollo de la liberalización del aborto desde los años setenta. Finalmente se abordan la reacción de la iglesia en los años ochenta, las leyes de 1994 que cambiaron el estatus legal de la iglesia y los cambios ocurridos desde que el PAN asumió el poder en 2000. La autora reconoce que, pese a que algunas facciones ultraderechistas del PAN han intentado prohibir el aborto en toda circunstancia, Fox tuvo que asumir una posición moderada. A modo de conclusión la autora explica que en México ha habido una tendencia a liberalizar el aborto desde el código penal de 1871 y señala estrategias posibles para continuar la lucha por la liberalización. Explica que dadas las circunstancias históricas, las activistas deben tanto tolerar una liberalización gradual y silenciosa como abogar por la aplicación de las reformas existentes y la eliminación absoluta de toda pena criminal por el aborto.



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